Se a rua Beale falasse

Se a rua Beale falasse James Baldwin




Resenhas - Se a rua Beale Falasse


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Isabela 08/05/2023

"As pessoas responsáveis por essas prisões é que deviam sentir vergonha."
Se a Rua Bealle falasse é o quinto romance do escritor James Baldwin e foi escrito em 1974 e adaptado para o cinema em 2019.
O livro narra a história de um jovem casal negro apaixonado tendo como pano de fundo a relação entre racismo e sistema de justiça criminal. Tish tem 19 anos e acaba de descobrir que está grávida de seu companheiro, Fonny, um rapaz de 22 anos que está preso acusado falsamente de ter estuprado uma mulher porto-riquenha. Tish passa então, em conjunto com sua família, a lutar pela liberdade de seu companheiro ao mesmo tempo em que lida com uma gravidez delicada, a falta de dinheiro e os estereótipos que recaem sobre seu companheiro e seu suposto crime.
A história é narrada em dois tempos: no presente, com Fonny na cadeia e os encontros tristes do casal através de um vidro e no passado, contanto desde a infância dos dois até o encontro com o policial que será central para a acusação de Fonny.
Eu gostei bastante do livro e recomendo a leitura!
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Ana 13/05/2023

O livro se passa na década de 1970 e conta a história de Tish e Fonny, um jovem casal apaixonado que planejava se casar. Porém, seus planos são interrompidos quando Fonny é preso, acusado de estupro, um crime que ele não cometeu; aqui o caso é que não foi o crime que decidiu o seu destino, mas sim a cor da sua pele. Mesmo que a vítima não tenha certeza de quem cometeu o crime, mesmo que não haja evidências de que ele esteve na cena do crime, ainda assim ele foi condenado.

Então, sua namorada, que está grávida, a família dela, e seu pai, se unem e trabalham duro para provar que Fonny é inocente.

É uma história sobre as várias faces de uma sociedade racista, a crueldade de um sistema carcerário onde a cor da sua pele determina seu destino. É um livro pesado e realista.

Só o que me incomodou aqui foi o livro ter terminado de forma abrupta, do nada, deixando muita coisa em aberto; não entendi por que o livro terminou desse jeito.
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Vanessa591 10/06/2023

James Baldwin te vejo como minha figura paterna
Incrível, não sei nem o que comentar. Tem várias nuances que eu precisaria até ler de novo pra absorver, mas em resumo é um livro que massacra e acalenta na mesma medida. O mundo é muito cruel e o amor é tudo o que temos.
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Juliana990 10/06/2023

Uma leitura rica e uma imersão na cultura negra americana. Triste a realidade e como são indefesos em um sistema criado para prejudicá-los. Dois apaixonados separados pelo sistema racial que primeiro penitência para depois julgar. Indico a leitura!
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naoeumaresenha 06/07/2023

Primeiro que li do autor e com certeza não será o último
A forma que james baldwin escreve é um negócio que busco palavras para descrever e não encontro. consegui visualizar cada passo que os personagens davam, assim como sentir todas as suas emoções. isso é uma loucura!
baldwin consegue ser preciso em suas criticas ao racismo e a violência policial. além de trazer grandes referências da cultura negra.
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calebefernandes 07/08/2023

Se a rua beale falasse
Baldwin, como sempre, mais do que genial, preciso, em ambos os sentidos: Baldwin é sinônimo de necessidade, que, ao mesmo tempo, também é sinônimo de precisão.

Eu não consigo descrever o soco que me causou cada palavra e frase desta obra; apenas tentar sentí-la, extrair ao máximo cada detalhe e sentimento como forma de não só simpatizar-se e sensibilizar-se, contudo tomar um posicionamento decisivo: és aliado ou tu te tornas o mal causador da desgraça.

Se a rua beale falasse é a ponta do lápis à denúncia iminente, que logo despontaria no seio do debate social: o racismo existe. O amor de Tish e Fonny é usado como lupa para explorar a podridão duma realidade que ainda persiste; a denúncia do que o corpo negro experiencia e vivencia.

Leiam Baldwin, por favor.
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Felipe 31/08/2023

Temos aqui uma história com escrita visceral, com trama que envolve a prisão de maneira arbitrária do personagem Fonny, acusado de ter estuprado uma mulher porto-riquenha. Desde o início do livro sabemos que ele está preso, e que sua companheira, Tish, está esperando um bebê.
O pano de fundo é a Nova Iorque dos anos 70, hoje tida como uma cidade progressista, porém, não imune ao racismo e as consequências que o mesmo traz para os personagens deste livro, e também para aqueles que sofrem com o mesmo no dia a dia, seja nos EUA ou em qualquer lugar no mundo.
A escrita de James Baldwin é bastante explícita, e não poupa detalhes em determinados momentos da narrativa.
Destaque para a musicalidade da narrativa, com várias entradas de músicas citadas pelo autor.
Dentre os temas aqui retratados, estão: racismo, estupro, suicídio, discussão sobre o sistema carcerário, colorismo e etc.
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Hellen.Zanetti 29/10/2023

Leve...
Meu primeiro contato com Baldwin, li num piscar de olhos, escrita leve e envolvente.
A vida da comunidade preta retratada como nos dias atuais. Nada mudou!
Próximo "terra estranha"
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Livia M. 25/11/2023

Quanto mais eu leio
Menos eu creio
Revolta e impotência: uma combinação perigosa
Lutar contra a injustiça é extenuante
Não é justo sobreviver pra viver cansado e com medo
A humanidade empenhada em retroceder
Nesse ritmo só vai restar matar ou morrer
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anacarolina.spalla 30/12/2023

Resenha para o desafio
Ótimo livro, quero conhecer mais do James Baldwin. Ótimo escritor. Quero ler na língua original agora para entender os nuances da sua escrita.
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Richard.Capiotto 03/01/2024

?Ele não era o preto de ninguém ?
Baldwin é genial, e isso vai muito além de qualquer palavra que eu possa aqui vir a escrever. A construção do romance é inteiramente palpável, embora lançado na década de 1970, o que nos mostra o quão atual é impactante a obra pode ser, e de fato é. Temas complexos envolvendo cor, raça e até mesmo gênero, aqui são perpetuados de forma brilhante. Embora o romance talvez seja o que leva as pessoas a lerem esta obra , as questões raciais e sociais abordadas são de longe, o que mais me chamou atenção e demonstrou a grandeza aqui criada por Baldwin. As conexões, referências e estereótipos descritos enriquecem a leitura e nos transporta para um local que, talvez se descrito por outro autor, não se fizesse tão visível e angustiante na mente no leitor.
A construção social, e as relações entre as pessoas pretas aqui foi cirúrgica; principalmente em questões que envolvem afeto, e logicamente, cor. A relação polícia e o preto, o social e o preto, o mundo e o preto fica bem marcada. Todo um contexto pobre e periferico, fica explícito quando os contrastes nos são expostos, de forma nem sempre tão clara, mas que se você faz parte dessa classe, ou faz parte dessa realidade, é tão claro quanto saber que a soma de 1 + 1, é 2. Foi muito fácil construir a realidade daquelas pessoas, primeiro por obviamente consumir cultura preta, e segundo por estar incluído nela.
Como já descrito , nada do que disse aqui estará à altura desse autor! Só leiam esta obra e tirem suas próprias conclusoes.

?Ele não era o preto de ninguém. E isso é um crime na porr* desse país livre?
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Marianallcantarapaladis 23/01/2024

Não consigo parar de pensar nesse livro...
James Baldwin consegue trazer um grande impasse sobre a real liberdade, onde o racismo e a sociedade retratam uma percepção que apesar do personagem não está na prisão, está aprisionado em sua vida.

O romance de Baldwin retrata a história de Triz, um jovem negra que está tentando tirar o namorado da cadeia. Esse foi um dos romances mais reais que eu já li, apesar da cela de metal que separa os dois, o amor deles consegue ultrapassar essa barreira.

E é possível perceber que apesar de só um deles está realmente preso, Triz e toda a sua família estão refém da falsa justiça que colocou Fonny lá.
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Jordana.Diniz 29/01/2024

Ame porque existe amor
Leia se: gosta de histórias tristes; histórias que exploram racismo e injustiça racial;

Não leia se: não gosta de histórias que vão e voltam no tempo; não gosta de finais abertos.

É isso que os livros medíocres atuais não conseguem fazer. James Baldwin coloca o amor no papel, mas não de modo trivial e vazio ?eu te amo e morreria por você?. Não, ele desenha o amor familiar, de pai e mãe e o amor romântico nas ações cotidianas - as declarações são com gestos ?Beijou minhas lágrimas?.
E esses gestos, intensos e repetidos diariamente (como se comuns e não raros), apertam meu coração até que as lágrimas saiam - sem que nada grandioso realmente aconteça.
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Camis 30/01/2024

Linda história de amor e superação
Este livro é um tapa na nossa cara. Fui lendo e me sentindo uma grande 🤬 #$%!& branca previlegiada pra crl! Essa leitura é magnífica, um clássico, em breve vou assistir o filme. Mas gente que livro fantástico, quanto amor, quanta esperança, quanta luta. Apenas leiam.
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Paula.Rayanne 05/02/2024

Uma leitura muito gostosa com uma história pesadíssima. É um livro que você senta pra ler e não consegue mais parar e fica triste quando acaba
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