Em busca de sentido

Em busca de sentido Viktor Frankl




Resenhas - Em Busca de Sentido


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Alice @leituras_da_alice 15/03/2024

Iniciando minha imersão pela Logoterapia
Esse é um livro base pra quem quer conhecer a Logoterapia com seu fundador Vitor Frankl.

O que eu eu mais gostei é que um livro que pode ser lido por qualquer pessoa, mesmo que não seja da área, já que é um livro de linguagem muito acessível e que vai despertando curiosidade no leitor ao longo da leitura.

Foi uma leitura prazerosa que eu quis fazer aos poucos e pra ir pegando as reflexões que ele traz e juntando as minhas!

É incrível pensar que o ser humano mesmo reduzido ao seu lado mais primitivo de sobrevivência ainda consegue encontra um sentido. E nisso que o Frankl tanto enfatiza aqui, que mesmo que nem todos vão precisar chegar ao seu limite de sofrimento (assim esperamos) pra dar sentido a vida, ele nos traz que podemos encontrá-lo de outras formas, como no sentido de fazer uma ação/atitude ou pelo amor.

Escolhi a Logoterapia para fazer meus atendimentos de psicoterapia na clínica escola da faculdade e essa tem sido uma escolha muito certeira no sentido de que mesmo estando aprendendo ainda, já consigo sentir que é algo que tá fazendo sentido pra mim e pra minha visão de mundo?
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JoaoSoraggi 11/03/2024

OBRA-PRIMA
Viktor relata duas vivências no campo de concentração, relatando todo o absurdo e sofrimento, ao mesmo tempo que trás pequenos contextos e pensamentos que obtinha na época. No segundo trecho, o livro se torna algo mais técnico e manual sobre a logoterapia, MESTRE.
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Ana Zarcachuk 10/03/2024

Logoterapia.
"Um indivíduo incuravelmente psicótico pode perder sua utilidade, mas conservar sua dignidade de um ser humano. Sem ele, para mim não valeria a pena ser psiquiatra. Por amor a quem? Simplesmente por amor a máquina cerebral danificada, que não pode ser consertada? Se o paciente não fosse categoricamente algo mais do que isso, a eutanásia estaria justificada."

A experiência que ele traz de dentro do campo de concentração para explicar sua linha de pensamento é simplesmente espetacular, a maneira que se coloca que o sofrimento certo deixa de ser sofrimento quando se encontra um sentindo e como o ser humano é capaz de viver e morrer pelos seus ideais e valores. Livro incrível.
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Luanderson4 09/03/2024

Diretivo
Um livro que nos faz refletir sobre o quão é possível buscar sempre uma forma de nos reinventar, apesar de todas inconsistências da vida. O autor é bem direto e não usa do horror do que passou para chamar a atenção do leitor o tempo todo, mas sim usa relatos e nos mostra uma perspectiva psicologia de vários aspectos do que o campo de concentração fez com as pessoas durante e após a libertação.
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Gean 09/03/2024

"Temo somente uma coisa: não ser digno do meu Tormento".
Às vezes muitas vezes eu acho que minha vida não tem sentido. Diante disso, decidi reler este livro, vários anos após.
Pois bem. Os fatos expostos se passam num Campo de Concentração e nosso protagonista é o próprio autor, Victor Frankl, o psiquiatra no Campo de Concentração Nazista. Como um todo, é evidente que a vida dos prisioneiros nesse período foi marcada por condições desumanas as quais dispensam comentários. Contudo, permeia pelo livro uma ideia central da qual se pode privar a pessoa de tudo, menos de uma última liberdade inerente a todos os indivíduos, que seria aquela de assumir uma atitude alternativa frente às condições que nos são dadas, que basicamente pode ser representada pela não aceitação do autor e de outros tantos prisioneiros de se render aquela condição imposta.
Essa observação decorre do fato de que diversos prisioneiros não conseguiam prever um final positivo daquela situação, de forma que não conseguiam obter um motivo, mesmo que provisório, para justificar sua luta para sair do campo, ao tempo em que essa pessoa não mais consegue almejar um futuro e passar a existir voltada para o passado, para os tempos em que era livre e feliz.
Em contrapartida, alguns prisioneiros possuíam a insaciável necessidade de retornar para casa, reencontrar seus familiares e/o terminar algo que deixou inacabado, tal como uma obra de arte ou uma novidade científica que ele sabia que ninguém mais o conseguiria fazer, pois naquele ramo esse indivíduo seria insubstituível. Ante isso, o autor demonstra, por intermédio de Nietzsche, de que ?Quem tem por que viver aguenta quase qualquer como?. Tal situação denota o sofrimento do indivíduo em não conseguir fazer mais nada do que pode e ama por estar encarcerado, mas também evidencia uma noção e um paradigma de que, mesmo diante do sofrimento, este, em última instância, é único e exclusivo em todo o universo, pois ninguém mais conseguiria terminar a pintura, a tese científica ou tampouco aquecer o coração daqueles familiares que sente a falta deste indivíduo, de forma que o sofrimento deste, é único e inteiramente seu, cujo peso reside em o suportar almejando a possibilidade de obter uma vitória única e singular, qual seja, a de sair vivo do Campo e concretizar aquele último desejo que não deixa de perpassar por sua mente nenhuma dia sequer.
Tal conflito acima seria um exemplo entre o conflito existente no que tange a saúde mental dos prisioneiros, a qual, segundo o autor, é baseada num grau de tensão entre aquilo que já se alcançou e aquilo que se deveria alcançar; ou ao hiato entre aquilo que se é e o que se deveria vir a ser. Isto é, representa o sofrimento, a incerteza e o vazio que nos abala diversas vezes quando estamos em uma situação difícil e nada consegue clarear nossa mente, nem mesmo aquilo que seria nomeado como prazer, visto que este, a partir do momento que ele se torna um objetivo em si mesmo ele deixar de ter sentido, uma vez que ele é um efeito colateral ou um produto secundário. Eu particularmente noto isso quando estou triste e tento por várias maneiras assistir um filme ou uma série ou jogar videogame para imediatamente me sentir bem e feliz, fato que muitas vezes não surte efeito, acredito pelo fato de eu buscar fugir da dor e do sofrimento, negando-os e fingindo que não são reais e que o sentido da vida é ser feliz, o que não é sem sentido. Contudo, se o sentido da vida é ser feliz, o sofrimento também tem um sentido, um porquê, e reconhecendo essa circunstância seria possível o aceitar e deixar de fugir e negá-lo, ao tempo que a melhor solução seria tratar o significado por trás dele para que seja possível sentir-me bem ou feliz com um filme ou um jogo que gosto, passando essas ações a ter um efeito secundário.
Outro ponto a se citar é que esta época dá a entender que não vivemos o suficiente, que nossas vidas passam por nossos dedos como se fossem areia e não a aproveitamos porque estamos presos demais ao trabalho, a faculdade e a necessidade de ser alguém na vida, o que nos afasta do lembrete de que esta vida pode ser a única possível; ou a teoria de que esta vida poderia ser a 2ª oportunidade que nos foi dada para viver pela segunda vez aquilo como se fosse a primeira vez e como se na primeira oportunidade tivéssemos agido tão errado e negligente que nossa vida tivesse sido jogada no ralo, junto com nossos sonhos.
Diante do exposto, uma citação me chamou a atenção, de autoria de Dostoievsky, o qual afirmou que: ?Temo somente uma coisa: não ser digno do meu Tormento?. A esta frase eu imponho grande significado e acredito que, diante de tudo o que foi relatado e de toda a dor ou sofrimento que a vida possa vir a se apresentar, o pior que pode vir acontecer é imaginar que todas as circunstâncias mencionadas são apenas tragédias sem sentido ou porquê, o que, em última instância resultaria na máxima de que nossas vidas foram perdidas em prol do vácuo existencial. E nesse momento eu penso e imagino o Livro de Albert Camus intitulado O Mito de Sísifo e imagino que, redundantemente, que seria preciso imaginar que Sísifo estaria feliz em empurrar uma rocha ao topo de uma montanha só para a ver rolar no dia seguinte e repetir isso por toda sua eternidade.
Por fim, anotei 03 caminhos apontados pela Logoterapia pelas quais se podem chegar ao sentido da vida, vejamos:
1) O primeiro consistiria no sentido que poderia ser alcançado através do trabalho;
2) O Segundo estaria em experimentar algo ou encontrar alguém, o qual o autor cita o amor. A este eu aponto como algo que realmente concede sentido a vida e que transcende a mera existência humana, desde que o amor seja correspondido;
3) E o mais importante, para o autor, seria a hipótese do campo de concentração, isto é, mesmo com o indivíduo sendo uma vítima sem recursos e numa situação sem esperança, enfrentando um destino que não pode mudar, ele pode erguer-se acima e além de si mesmo, mudando-se e transformando a tragédia pessoal em um triunfo, resignando o sofrimento e encontrando um porquê, qualquer que seja, que o permita passar por quase qualquer como e a partir dele viver em seu sentido mais amplo.
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@brunologan7 07/03/2024

Precisamos de um ?porquê? para suportarmos os ?comos?
?A vida tem um sentido potencial sob quaisquer circunstâncias, mesmo as mais miseráveis.?

Com uma narrativa comovente, somos levados, neste livro, a mergulharmos no inferno que eram os campos de concentração da segunda guerra mundial.

Através de seus relatos como sobrevivente, Victor Frankl prepara o leitor para entender a ideia da sua abordagem psicoterapêutica ? a logoterapia ? que busca costurar os filamentos de vidas semidestruídas e construir com eles um padrão firme, com significado.

Para Flankl, a vida é sofrimento, e encontrar um propósito em meio a dor é o que nos fortalece para seguirmos em frente. E tal propósito é único para cada indivíduo, que deve descobrir por si mesmo.
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cristophxavier 07/03/2024

Em busca de sentido
O livro narra a experiência do autor nos campos de concentração nazista e, apesar de todas adversidades, ele procura motivos para continuar vivo.
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Ualiston 06/03/2024

Reflexivo e faz total sentido
Viktor Frankl narra com detalhes as fazes que um prisioneiro passa desde o momento de sua chegada no campo de concentração até o dia da sua liberdade. Como psicólogo apresenta sua visão no âmbito da psicologia. Como Fundador da logoterapia, ele apresenta sua tese contrapondo a psicologia tradicional.

Não sou de humanas (rs) na parte história achei fantástico, mas parte teórica, no que entnedi, fez sentido.

Recomendo!
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Luiz Souza 06/03/2024

Viver a vida
O livro vai conta a história real de Viktor um psicoterapeuta que passou alguns dias no campo de concentração em Auschwitz e mostrou a crua realidade do lugar.

O ensaio mostra sobre o sentido da vida em diversos ângulos e fala sobre a logoterapia , um livro rico envolvente mas também bastante denso e com várias camadas , é preciso ter fôlego pra ler ele não digo nem pelo número de páginas mas pela mensagem e a proposta do livro em si.

Ótima leitura.
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Leia.o.livro! 02/03/2024

Emocionante.
Livro impactante, não só pelo testemunho, como pela própria descoberta de seus estudos.
Importante lembrar que Viktor Frankl já tinha um livro escrito antes de entrar no campo de concentração. Lá, ele apenas aprofundou suas teorias.
Excelente!
Leia este livro!
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Jose372 01/03/2024

Forte
"Porque o mundo está numa situação ruim. Porém tudo vai piorar ainda mais se cada um de nós não fizer o melhor que pode. Portanto, fiquemos alerta - alerta em duplo sentido: Desde Auschwitz nós sabemos do que o ser humano é capaz. E desde Hiroshima nós sabemos o que está em jogo."
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Paula1735 23/02/2024

Impactante
Que livro!
Viktor Frankl é um renomado psiquiatra que sobreviveu a quatro campos de concentração, sendo Auschwitz um deles.
Neste livro, ele expõe situações vividas durante essa época e nos fornece uma visão psicológica sobre os estágios mentais pelos quais as pessoas vão passando no decorrer do tempo dentro dos campos.
É um livro com conteúdo bem denso e que nos faz refletir muito, além de nos proporcionar uma visão sobre a aplicação da logoterapia em alguns casos clínicos.
Eu fiquei encantada com a logoterapia e me pergunto porque não é abordada durante a faculdade de psicologia, pelo menos não me lembro de terem mencionado como deveriam. Por ser abordada de maneira mais superficial, é uma temática para ser pesquisada mais a fundo.
Com certeza é um livro para ser lido novamente.
"Nossa geração é realista porque chegamos a conhecer o ser humano como ele de fato é. Afinal, ele é aquele que inventou as câmaras de gás de Auschwitz; mas ele é também aquele ser que entrou naquelas câmaras de gás de cabeça erguida, tendo nos lábios o Pai-Nosso ou o Shemá Yisrael".
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Tina 21/02/2024

Como ser digno dos tormentos?
Há no mercado inúmeros livros que versam sobre o holocausto, muitas histórias baseadas em fatos reais que trazem o nazismo e o extermínio dos judeus perpetrado por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial como tema central. Mas este não é qualquer livro sobre o assunto. É um presente que Viktor Frankl nos dá, com reflexões profundas acerca de um tema tão delicado, com uma descrição detalhada de como era a vida em um campo de concentração, e o mais importante: um guia teórico sobre a logoterapia, área da psicologia desenvolvida pelo autor e que se baseia em tudo o que ele viveu em Auschwitz.

Acompanhamos Viktor desde o dia de sua chegada ao campo até o dia de sua saída. As descrições são duras, tristes. Difícil ler e não se horrorizar com o tratamento que os judeus recebiam diariamente. Entretanto, mesmo em meio a tanta desolação, injustiça e barbáries, Viktor tenta entender a psicologia dos homens que estão no campo com ele. Por que alguns simplesmente desistem de viver, e outros se agarram à vida com unhas e dentes? Qual a diferença na atitude e no pensamento de cada um deles?

Como o título já esclarece, o autor buscou, desde o primeiro momento, entender qual era o sentido de toda aquela situação pela qual estava passando. [...]no campo de concentração se pode privar a pessoa de tudo, menos da liberdade última de assumir uma atitude alternativa frente às condições dadas. E havia uma alternativa!

Viktor aponta que "aquilo em que o campo de concentração parece transformá-la (a pessoa), revela ser o resultado de uma decisão interior". E quanto a essa decisão existe uma explicação detalhada dentro do conceito da logoterapia, que tem como base o sentido da existência humana (logos = sentido).

O livro é realmente incrível. Impacta nossa vida através de uma leitura fluida, simples e direta, que cumpre com excelência o seu papel de mostrar, ao mesmo tempo, o horror do holocausto e a transcendência das agruras vividas em conteúdo psicológico que faz a diferença na vida das pessoas até hoje com suas formas de tratamento.

"Ninguém pode assumir dela o destino, e ninguém pode substituir a pessoa no sofrimento. Mas na maneiras como ela própria suporta esse sofrimento está também a possibilidade de uma realização única e singular. Para nós, no campo de concentração, nada disso era especulação inútil sobre a vida. Essas reflexões eram a única coisa que ainda podia nos ajudar, pois esses pensamentos não nos deixavam desesperar quando não enxergávamos chance alguma de escapar com vida".
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Bruno236 20/02/2024

Nunca perca a esperança

Viktor Frankl renomado psicólogo, sobrevivente de 4 campos de concentração durante a segunda guerra mundial nos conta como foi passar aqueles 3 anos de grande sofrimento.

A princípio ele mesmo nos conta que não queria que seu nome fosse divulgado, (ele iria colocar o numero de prisioneiro usado por ele) porque para ele somente o relato bastaria. Mas convencido por amigos que disseram que o nome dele daria ainda mais credibilidade ao livro.

Ele analisa a sua experiência e a de outros prisioneiros de um ponto de vista que eu nunca tinha ligo antes como um psicólogo. O que podemos aprender com tantas privações? Porque outros seres humanos são capazes de atos tão cruéis? Existe sentido no sofrimento?

Essas e outras perguntas são respondidas durante a leitura desse impactante e essencial livro.
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