eduneute 13/07/2020Muitas das vezes a sociedade acredita que pensamentos sobre assassinar alguém habitam somente a mente do homem. Engana-se quem pensou e ainda pensa dessa forma. Lady Killers prova que o mal também habitou muitas mulheres, tornando-as psicopatas e que suas histórias foram silenciadas ao longo do tempo.
E essa história começa desde muito tempo. Mais precisamente, numa era em que as mulheres eram consideradas bruxas devido a algumas atitudes suspeitas. Pior que consideradas, elas eram julgadas e mortas de formas desumanas. Algumas eram inocentes, outras nem tanto.
Suas atrocidades surgiam na medida em que esses estranhos comportamentos eram percebidos pela população local. Investigadas a fundo, seus crimes foram descobertos e chocaram as pessoas por suas perversões, jeito habilidoso de matar e as atrocidades cometidas.
O livro traz as histórias de mais de 14 mulheres fatais que instiga o leitor a refletir sobre as diversas situações que elas vivenciaram para enfim tentar compreender o que as tornou serial killers.
Muitas delas mataram - através de diversos métodos - por ciúmes, amor, medo, loucura, vingança, ambição e prazer. O deleite em ver corpos desmembrados, sangue, dor, desespero, suplicas... em ver a morte pelos olhos das vítimas.
A autora também aborda bem o fato das mulheres serem consideradas sexo frágil, delicadas, intocáveis, julgadas como sem capacidade de cometer tais brutalidades. E isso reflete muito do machismo, do fato de não acreditarem nas mulheres e suas habilidades - seja para o bem próprio, da humanidade ou para o mal.
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