Um Conto de Natal

Um Conto de Natal China Miéville




Resenhas - Um conto de Natal


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@tigloko 10/06/2020

Marca registrada
Imagine se o Natal se tornasse uma marca registrada, sendo então proibida a sua realização sem a devida autorização? Esse é questão levanda nesse conto. É fascinante como tem paralelos claros com situações do nosso cotidiano. Fiquei assustado de isso ser possível um dia, da até um calafrio. E tem aquela maravilhosa sensação de "quero mais" ao final. Um ótimo conto, recomendo muito
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Eddii 30/12/2023

Não atende minha expectativa
Eu esperava algo que me prende-se mais atenção. Mas ficou mais um conto de fatos. Espero que os outros livros do autor não seja assim. O tema foi bom, mais precisa seraos trabalhado.
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Gustavo195 03/01/2023

Genial
Nesta curta e incrível distopia natalina, o Natal® - sempre grafado com o símbolo de marca registrada - foi privatizado por uma empresa capitalista. Ninguém mais pode comemorar o Natal® a menos que compre a licença de uso dessa celebração, ou seja, ter uma árvore de natal®, uma guirlanda®, cantar canções natalinas® ou até mesmo colocar presentes de baixo da árvore® foi tudo privatizado e pertence à uma empresa, podendo ser usado somente em caso de compra de direitos de uso.
A história acompanha um pai divorciado que decide passar o Natal® com a filha adolescente, contudo, não tem dinheiro suficiente para comprar a licença de uso da celebração. Acontece que esse pai acaba ganhando um prêmio na loteria e decide ir com a filha para uma festa de Natal® de verdade em uma empresa e a partir daí ambos embarcam em uma aventura totalmente distópica e intrigante.
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Livinha 29/01/2021

Interessante, caótico e divertido, tudo ao mesmo tempo!
Adorei as ilustrações também!
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Évelin Noah 17/05/2020

O conto se passa no futuro, onde o Natal se tornou literalmente uma marca registrada ( tipo, rock in Rio, coca cola etc).

Dessa forma, as comemorações natalinas e tudo ligado a ela passaram a ser ilegais. Apenas as comemorações organizadas pela empresa NatividadeCo são legalizadas. Para se ter ideia, ela é a detentora dos direitos da árvore de natal e da colocação de presentes embaixo da mesma.

Os cidadãos que não tem ligação com a corporação não podem celebrar o Natal de forma plena: nada de presentes, árvores enfeitadas ou Papai Noel.
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ingrid.vasconcelos.184 27/03/2021

Engraçado
Estava em uma maratona de leitura quando um colega comentou sobre esse conto e fiquei curiosa pra ele. É super engraçado e cheio de críticas que nos fazem refletir sobre como o capitalismo compra nossa vida e sobre como, cada dia mais, ele tá mais perto de comprar sentimentos.
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Maria.Laura 01/04/2021

Natal
O conto de China Miéville publicado pela Boitempo é uma distopia que traz como ponto central a privatização do Natal e de todos os seus elementos. O enredo principal tem um pai tentando comemorar o Natal com sua filha em meio às dificuldades devido ao Natal privatizado e pouco acessível.
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Dio 04/08/2021

Humor nonsense
É basicamente um apanhado de criticas políticas com um humor bem nonsense. Achei divertido pois faz tempo quero ler algo do autor e já imagino que vou gostar dos livros mais densos dele.

No fim a ideia de privatizar o Natal é bem estúpida. Acho que enquanto crítica foi fraca, da pra se criticar o capitalismo de formas melhores... Mas o cara escreve muito bem.
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Carine 31/12/2020

Leitura de Um conto de Natal
Um amontoado de simbolismos que não dialogou bem comigo!
Senti muita militância de todos os lados, mas sem de fato entregar uma mensagem.
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Bia 19/12/2021

Bem mais ou menos
É um conto natalino com uma proposta bem diferente do convencional. Aqui o Natal e tudo relacionado a ele (enfeites, comidas natalinas e até o próprio Papai Noel) se torna privatizado. E no dia 24, acontece uma grande manifestação contra essa privatização.
A ideia é okay, mas acho que podia ser bem melhor. Achei confuso e meio incompleto até mesmo para um conto.
Não leria de novo.
Agora vou ter que ler um clichêzinho de natal pro espírito natalino voltar pro meu corpo.
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Paulo 30/12/2018

Por esses dias eu estava procurando contos de natal para resenhar na semana das festividades. Separei alguns e quando apareceu este conto do China Miéville na minha lista da Amazon, baixei logo. E o conto tem tudo da estranhice típica do autor e mais um pouco. Além das duras críticas sociais que estão sempre presentes na sua narrativa.

No mundo criado por Miéville na história, estamos em um futuro onde aconteceram os Atos de Natal. A maior parte dos objetos, celebrações e menções a coisas ligadas ao natal tiveram as suas propriedades intelectuais compradas. Ninguém mais pode dar presentes sob uma árvore de natal, montar uma árvore de natal, se vestir de papai noel ou qualquer outra coisa relacionada sem pagar um imposto caríssimo aos donos dos direitos. O protagonista está triste porque ele gostaria de mostrar à sua filha a alegria que é celebrar a data. Mas, ele está com sorte: ele ganhou um sorteio e vai ter direito a comemorar o Natal como se deve dentro da empresa que detém seus direitos. No meio do caminho até a festa eles se deparam com uma manifestação feita por natalistas rebeldes. Daí em diante é uma loucura atrás da outra.

A tradução do conto está muito boa mesmo, não apresentando qualquer dificuldade para o leitor neste sentido. Talvez o leitor comum sinta dificuldade mais nas várias associações e pequenas ironias que Miéville faz em suas histórias. Recomendo até que o leitor releia após terminar para pegar o maior número possível de referências e simbologias que ele emprega no conto. O melhor adjetivo que se pode usar para esse conto é: mordaz. Sabe quando um autor tira aquele sorrisinho de lado porque você entendeu a ironia? É isso. Para aqueles que estão preocupados com um conto "lacrador" ou "proselitista", esqueçam isso. É óbvio que o Miéville é um crítico da direita e do conservadorismo, mas ele faz isso não jogando verdades na cara do leitor, mas apresentando caminhos e fazendo-o pensar por si só. Ele faz até críticas aos próprios movimentos sociais.

O tema mais na cara é o quanto muitas das coisas que gostamos estão sendo cerceadas por empresas e corporações. Impossível não pensar imediatamente na nossa Amazônia e como muitos de nossos recursos naturais estão sendo patenteados fora do Brasil. A piada com as festas de natal está em que existe uma vontade de forças conservadoras em controlar coisas espontâneas. A espontaneidade não pode caber dentro de um rótulo. Vou usar uma boa metáfora que o brasileiro é capaz de entender. O carnaval no Rio de Janeiro possui duas vertentes: o desfile de escolas de samba que acontece na Marquês de Sapucaí e os blocos de rua que estão espalhados por toda a cidade. O desfile de escolas de samba se tornou algo muito artificial com patrocínios, regras e todo o tipo de paramentos que fazem aquilo ser um produto propriamente dito. Claro que existe toda a alegria envolvendo a música e o espírito festivo, mas quem vai a um bloco de rua vê toda a alegria e a espontaneidade por trás da festa. Não há regras ali, apenas pessoas descarregando toda a energia negativa adquirida ao longo do ano durante cinco dias de festa. O que Miéville nos apresenta ao longo destas quase quarenta páginas é um exemplo típico de sociedade de controle, quando o povo perde o poder de controlar a si mesmo e o governo toma esta capacidade com força e intimidação.

Por outro lado, vemos também a enorme diversidade de movimentos sociais presentes na narrativa. É curioso ver que os movimentos não conversam uns com os outros. Isso demonstra o quanto houve uma pulverização da capacidade de reivindicar seus direitos. Isto em detrimento de um bem maior que é, no caso, a restauração da festividade natalina. Cada um dos grupos presentes ali tem sua própria agenda e obedece a seus interesses. Por isso que não havia um front único de enfrentamento contra os poderes dirigentes. Miéville faz até uma brincadeira com um grupo que deturpou a imagem de Marx em prol de seus próprios interesses. É a demonstração máxima de o quanto os movimentos sociais precisam repensar e refletir sobre o modelo de enfrentamento que está sendo empregado. Na narrativa, este esfacelamento da capacidade de lutar por seus direitos só favoreceu àqueles no poder.

Um Conto de Natal é uma leitura fascinante, com aquele brilhantismo típico da escrita do autor. Só achei que o conto teve um final um pouco apressado, e o autor poderia ter dado mais umas 4 ou 5 páginas para fechar as coisas de uma forma mais satisfatória. Mas, aquele trocadilho final foi arrebatador. É um conto divertido, inteligente e reflexivo. Só tenho a recomendar.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Douglas.Bonin 09/08/2021

Festa do velho do saco vermelho ©
Gratuito na empresa que quer dominar até o espaço, aproveitei para pegar um para mim. Vocês deveriam fazer o mesmo!

Este é um conto bem rapidinho, que se propõe a ser uma crítica ao capitalismo, principalmente no sentido desta apropriação privada de coisas públicas. Aqui, a apropriação ocorre sobre o natal e seus símbolos.

Contos são sempre um b.o. de se resenhar, porque qualquer vírgula se torna spoiler. Então fiquem com a indicação de ser um bom conto, com uma construção inteligente e que se apoia em um problema que de certa forma é nosso.

Afinas, a confiança dos liberais sobre a mão invisível pode acabar culminando que toda a sociedade leve um tapa na bunda. O problema é que, geralmente, o tapa mais dói na classe pobre.
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Bruno B. 23/12/2022

Desperdício de tema
Confesso que no início me empolguei com o rumo que a história estava tomando.. mas o caminho que o autor resolveu tomar foi um pouco frustrante com um meio confuso não deu a oportunidade para o desenvolvimento nem dá problema nem dos personagens.
Desperdiçando assim um ótimo tema e personagens que poderiam ser mais cativantes.
Aparentemente o autor quis abraçar o mundo com as pernas transformando conta que poderia ser mais objetivo é melhor desenvolvido no misto de temas que acabaram empobrecendo o conto.
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Esther Zambotti 30/05/2020

Que linda surpresa é descobrir novos autores com uma linguagem que toca o nosso coração e nossos ideais. Didático, reflexivo e crítico, China faz uso de uma linguagem simples para falar da distopia óbvia que evitamos enxergar.
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Nareiva 29/07/2022

Panorama geral sem spoiler
É uma história curta,conto, mas que mostra bastante sobre os problemas de achar normal a privatização de qualquer coisa e até que ponto o capitalismo está disposto a conseguir seus lucros. Ja é muito normal hoje no Brasil associarmos algumas imagens do natal a certas marcas, as pessoas lembram mais do "é natal na leader" do que qualquer musica de nata tradicional.
Eu vejo esse conto como um lembrete de que temos que nos atentar a o que é privatizado e se isso realmente nos beneficia, como povo comum e trabalhadores.
Acho que o que posso reclamar é que ele é curto então não pode explorar tudo o que poderia acontecer, mas fica uma ideia para as pessoas e para os futuros escritores.
? é de graça o ebook!
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