Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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Sandrics 23/04/2020

Algumas semanas atrás finalmente tive a oportunidade de ler a história que deu origem a um dos meus filmes favoritos: Não me abandone jamais.

Na trama desenvolvida por Kazuo Ishiguro, acompanhamos as memórias de Kathy H. que, com 31 anos está encerrando sua carreira como cuidadora e em um relato nostálgico compartilha conosco os dias mágicos da infância em Hailsham.

Hailsham, o internato em que Kathy e seus amigos queridos Ruth e Tommy viveram, esconde uma terrível verdade, capaz de partir o seu coração. Hailsham abriga os alunos que têm um propósito no futuro, mas com um custo arrasador.

O livro é regado de nostalgia e nos faz lembrar de coisas de nossa infância, objetos que nos apegamos, jogos, brincadeiras e amizades. A descoberta da sexualidade, a vida em sociedade. E, por fim, uma reflexão dos preços que pagamos, da vida que levamos e de quanto aproveitamos.

Termino essa resenha com um arrepio.

site: https://www.instagram.com/culturinhas/?hl=pt
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Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
Como seria a infância de pessoas criadas para serem doadores de órgãos vitais? Nessa ficção – quase científica – com pegadas de romance, Kazuo Ishiguro, ganhador do prêmio Nobel de literatura de 2017, mostra maestria ao nos levar para Hailsham a partir das lembranças de Kathy H, uma “cuidadora” prestes a se tornar “doadora”, que retoma tudo que passou até chegar onde está.

Pareceu confuso? Definitivamente esse não é um livro “comum” e é uma história MUITO interessante. A cada página, ficava mais curiosa para entender tudo e querendo saber afinal porque essas pessoas iriam se tornar doadores de órgãos. Tenho que ressaltar que me surpreendi positivamente com o rumo que a narrativa tomou.

site: www.instagram.com/cactosliterarios
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Leticia_gg 03/05/2020

QUESTÕES
Que leitura intensa! Ishiguro nos faz questionar todo tipo de coisa sobre nós mesmos e sobre a humanidade em geral. O que nos torna humanos? O que prova que temos alma? O que faz com que a tenhamos? Todas essas perguntas passam pela nossa cabeça enquanto acompanhamos a história de Kathy, Tommy e Ruth. Uma leitura não só incrível, mas necessária.
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Raphs 13/05/2020

Término
Mais um livro que eu termino e fica um vazio; alguns livros terminam para mim com um gosto de quero mais porem esse não, esse terminou mesmo e ai que fica o vazio, não da para ser preenchido...
Ele é um livro feliz e ao mesmo tempo triste, você ri e sofre junto com os personagens, você vai sentir emoção r vai se apegar aos personagens.

Você demora um pouco para entender a passada do livro, parece que nada acontece, até que entende aonde o livro quer te levar...

Começamos sem nenhuma informação do universo a nossa volta e isso é normal, você não vai entender nada até um certo período do livro porem com um tempo o autor vai explicando algumas coisas e quando você percebe já entendeu tudo(ou quase)...

Como disse é um livro alegre e não é, especificamente para mim ele foi triste, mas é questão do meu momento atual.

Aproveite ;)
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Nati 14/05/2020

Assustadoramente imaginativo e atual
Publicado em 2005, Não me abandone jamais é um livro cheio de perguntas que se formam ao longo da leitura e são respondidas sem pressa pelo autor. Essa característica do livro dá um ar de mistério à história e insere o leitor numa Inglaterra dos anos 90 cuja sociedade é superficialmente idêntica à nossa, mas que desperta profundo estranhamento em quem lê.
Esse estranhamento aparece sobretudo a partir da forma escolhida pelo autor para narrar a história. Escrita em primeira pessoa, acompanhamos a vida da Kathy que descreve com saudosismo sua infância em Hailsham, o colégio mais famoso da Inglaterra nessa sociedade. Acontece que a Kathy é uma cuidadora há mais tempo que o considerado normal e alguns de seus amigos são doadores.
A Kathy vai contando a história e descrevendo os alunos de Hailsham como diferentes ou especiais, sem nunca explicar exatamente o porque dessa distinção. Mas lentamente vamos percebendo que nem mesmo esses alunos sabiam que eram tão diferentes das crianças de fora.
O que ficamos sabendo com clareza ao longo da leitura refere-se à rotina dessas crianças, suas estripulias, relacionamentos e como seu papel na sociedade foi se definindo com mais nitidez conforme cresciam e quando nos damos conta do que exatamente significa cada um desses papéis, uma verdade assustadora se revela sobre a nossa própria realidade e a teimosia do ser humano em se manter vivo.
Não me abandone jamais é uma narrativa que exige paciência: começa e termina devagar, sem precipitações. Assim, Kazuo Ishiguro constrói uma história cheia de detalhes e personagens intensos, em que cada acontecimento existe por uma razão.
Muita gente se queixa que a narrativa do autor é lenta demais e que a história da Kathy não cativa tanto, e realmente, em vários momentos a leitura se torna não arrastada, mas cansativa, principalmente porque alguns pontos parecem muito mais dramas adolescentes do que uma trama única e sólida.
Entretanto, Ishiguro não deixa nada solto e conforme a leitura avança, vamos percebendo a importância de cada cena escrita e o resultado final é um livro que permeia a distopia e a ficção científica, com fortes críticas à história da humanidade e ao futuro que estamos construindo.
Se quiser saber mais do autor e outros livros relacionados a este título, entre no blog Napolitano como meu pé! :)
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Sil 19/05/2020

O que é alma?
Na minha postagem sobre autores vendedores do Nobel citei o livro Não me Abandone Jamais, do japonês Kazuo Ishiguro; que eu havia assistido a adaptação há alguns anos. Então aproveite o entusiamos que a postagem me deu para ler o livro e posso afirmar que foi a melhor decisão tomada, pois me deparei com um livro profundo e muito, mas muito lindo. Uma leitura para quem gosta de romance, drama, ficção cientifica e até mesmo infanto-juvenil. Pode parecer estranho, mas eu me senti muito a vontade com todos esses gêneros misturados nesta obra.

Apesar disso Não me Abandone Jamais é um livro muito melancólico e que me deixou bastante triste ao pensar em seus personagens conforme as revelações iam acontecendo. A obra é narrada pelo ponto de vista da jovem Kathy H., uma cuidadora de aproximadamente 30 anos, e em um contexto até mesmo biográfico somos apresentados a pequenos acontecimentos de sua primeira infância, infância e adolescência em Hailsham (uma especie de internato), junto de seus amigos Ruth e Tommy, assim como a saída deles dali e o entendimento do que eles são de verdade e como eles se sentem em relação a isso.

Sem dar spoilers sobre o enredo, mas ainda assim usando de seus argumentos para falar sobre o livro, ao concluir a leitura pensei muito sobre o que é a arte em nossas vidas? Quais as artes que produzimos, mesmo que não sejamos um grande pintor ou musicista, que refletem quem somos; Que refletem até mesmo a nossa alma? Esses questionamentos surgem sutilmente com as revelações da obra e mesmo que ali não tenha nenhum efeito grandioso ainda assim para nós passar a ser a maior reflexão que o livro nos dá.

Kathy é uma personagem muito passiva e como narradora ela mesma entende essa característica ao nos contar sobre sua vida. Muitas vezes me irritei com sua passividade e em como ela permitia que as pessoas abusassem dela da forma como abusavam, mas ela era uma boa amiga e foi para todos até o final, com uma ponta de esperança que as coisas poderiam dar certo e as teorias da infância fossem reais e ao vê-la se decepcionando em contraste com outro personagem é muito ruim e como leitora me senti impotente em não ajuda-la.

Tenho certeza que esse livro irá te emocionar de alguma forma e te fazer repensar em conceitos sobre o ser humano e sua essência, assim como irá de fazer pensar em novos conceitos sobre a humanidade. Uma leitura bastante pesada no que diz respeito ao seu conteúdo mas necessária em paralelo com os rumos que a humanidade está tomando.


site: https://www.kzmirobooks.com/
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eduarda2470 26/05/2020

...
eu terminei esse livro na força do ódio, só pra ter as respostas das perguntas acumuladas... e não, nem todas foram respondidas mas eu gostei desse livro, muito mesmo.
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SSandes 08/06/2020

História longa e incoerente, faltou explicações e foi nítido a enrolação do autor, diversas vezes encontrei algo como "não vou falar sobre isso agora"; "antes de falar sobre X, preciso explicar o que acontceu antes" e por ai vai....
A maioria dos personagens eram chatos, a excessão é Tommy, vontade de por ele num potinho ?
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Debora.Vilar 13/06/2020

Esperava mais
No quesito forma ok. Foi bem escrito, não sei porque me lembra o estilo machadiano, as tramas estão lá mas tão bem tecidas que não dá pra ver. Mas no conteúdo que história mais insossa, não me causou mistério, curiosidade, empatia, animação, nadinha. Um livro que se termina do mesmo jeito que se começou.
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Paula @contrapontodaleitura 14/06/2020

Não me abandone jamais...
É difícil colocar este livro dentro de um só gênero. Drama, mistério, ficção científica, romance? Encontramos todos estes elementos e muito mais na história que a protagonista Kathy vai nos contar. No presente ela está com mais de trinta anos, no final da carreira de cuidadora. Mas para entender quem ela é, ou o que ela é, e o que exatamente ela faz, precisamos voltar no tempo, começando pela sua infância em um internato peculiar cheio de segredos, chamado Hailsham, passando por todas as etapas do seu desenvolvimento.

Ao seu lado temos seus amigos Ruth e Tommy, que juntos criam um laço de amizade que permeia toda a narrativa. Pode-se dizer que a amizade é um dos grandes pontos da história. Como conhecemos as pessoas que chamamos verdadeiramente de amigos, até onde essa relação pode chegar, e como o tempo e o crescimento atuam na modificação da estrutura de uma amizade.

Do outro lado temos individualmente cada um tentando encontrar o seu lugar em um mundo que parece já ter determinado o futuro de cada um. Refletimos como a inocência é importante na infância, e é a base para que possamos aprender e crescer, pois se já sabemos onde vamos chegar, a jornada perde a sua motivação, a razão de aproveitar o presente e as descobertas, e perde aquilo que faz a vida se movimentar em frente, rumo ao eterno desconhecido. Também, com a passagem da infância para a vida adulta, vemos a crueldade do mundo em que vivemos e como cada um escolhe um caminho para enfrentá-lo.

No final temos todas as revelações dos mistérios que permeiam o livro, o que abre ainda mais discussões sociais e filosóficas sobre a existência humana, e nos deixa com o coração na mão. Vencedor do prêmio Nobel de literatura, é relato tocante sobre a vida, amizade, crescimento e encontrar o seu lugar no
mundo. É o tipo de livro com várias camadas, sujeito a diversas interpretações, e que continua a engrandecer após o término da leitura.

*Para mais resenhas e conteúdo literário siga no instagram: @contrapontodaleitura
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Lara 14/06/2020

a escrita é ótima, mas não sei se entendi o que o autor quis representar e me senti meio melancólica e desesperançosa com o final :'(
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Clara 23/06/2020

Comecei a ler esse livro sem nenhuma ideia do que iria se tratar. Não li nem a sinopse. Também foi meu primeiro livro do autor. O que posso dizer é eu não poderia ter feito melhor. A história é um ?coming of age? onde várias informações chocantes vão sendo apresentadas aos personagens a medida que suas identidades vão se revelando pro leitor, e minha condição de inocente a respeito do livro fez com que eu descobrisse tudo isso junto com eles. Não sei se foi a melhor forma de ler, mas foi bem chocante. 10/10, não é um clássico a toa.
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Mara Flores 16/07/2020

Numa Inglaterra distópica dos anos 90, Kathy trabalha como cuidadora. Nessa atividade, ela reencontra amigos de infância que se tornaram doadores de órgãos e relembra com eles os momentos (tanto bons quanto ruins) das suas vidas.

Kathy, Ruth e Tommy são amigos que faziam parte de um mesmo grupo de crianças que cresceram em uma instituição escolar. Sem pais e sem familiares, também não encontraram nos seus professores, únicas pessoas a acompanhá-los pela vida, nenhuma resposta para a sua existência. Assim, restou somente o laço de amor e de amizade construído entre eles como algo a se apegar, como um sentido para viver.

Ao longo da história, os personagens percebem que a verdade sobre o destino deles talvez nunca tenha sido realmente escondida, mas apenas evitada. Afinal, de que serviria refletir sobre algo que não poderia ser mudado?

O drama vivido pelos personagens mostra a necessidade da busca por respostas, a inevitabilidade do destino e também as limitações éticas ou morais do ser humano para alcançar a sua própria imortalidade à custa da vida de outros.

A história é interessante, mas não consegui me conectar com os personagens, embora tenha acompanhado seus dramas desde a infância. Talvez o fatalismo da história tenha me incomodado um pouco.
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jdelisiario 18/07/2020

Ainda digerindo essa leitura
Cheguei a este livro através de um clube do livro que participo. Ainda não sei o que dizer. Com uma temática intrigante e ficcional, que ao meu ver se encaixa como drama. Finalizo com duas palavras: irreal e humano! #leituraTerapia
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