Quando os Adams Saíram de Férias

Quando os Adams Saíram de Férias Mendal W. Johnson
Mendal W. Johnson
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Resenhas - Quando os Adams Saíram de Férias


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Babi159 01/09/2020

Grotesco!
Quando eu acompanhava resenhas virtuais de uma garota chamada Bel, este livro figurou em uma daquelas típicas listas de 10 livros. Não recordo o título da lista, mas era algo genérico como: "10 livros que vão te fazer revirar o estômago" ou "10 livros perturbadores". Na época já estava completamente perturbada, lendo Bukowski, Kafka e Galera com o objetivo de ficar ainda mais deprimida. Para completar, resolvi abrir portas da deep web literária com esse livro medonho.

Eu devo ter lido há uns 3 anos. A obra gira em torno de Barbara, uma universitária que aceita, de forma remunerada, cuidar de crianças vizinhas quando os pais dos "anjinhos" em questão saem de férias. No entanto, as crianças acabam capturando sua babá e a torturando de todas as formas imagináveis juntamente com mais três amigos igualmente repulsivos.

Não sei como escrever sobre esse livro sem dar spoilers. Confesso que até hoje não compreendo como consegui chegar ao final desse livro. Em realidade, tenho um palpite, mas prefiro não dizê-lo, pois seria um spoiler... É um livro interessante de ser analisado pelo vieses da Psicologia. Creio que devem existir diversos trabalhos da área analisando o perfil psicológico das cinco crianças. A maldade humana como uma característica inata é um tema que está presente em minha mente nos últimos dias. Lembrei desse livro em razão disso. É um ótimo referencial de estudo. No mais, não recomendo a leitura.

Obs: só eu que sempre enxerguei um lagarto na capa mais primitiva do livro?
Thiago 01/09/2020minha estante
Realmente parece um lagarto, Ilusão de ótica total kk


Babi159 01/09/2020minha estante
Sério que tu também achas? Sempre achei que estava louca, rs




Eric 20/04/2020

Não recomendo para ninguém
Começo dizendo que a única conclusão que eu tenho depois do término desse livro é que perdi meu tempo. Nada nessa história me agradou. O autor do livro não sabe estruturar capítulos, ele bagunça tudo, introduz assuntos em linhas de pensamento e história totalmente diferentes no meio do texto, a escrita desse livro é terrível, várias vezes eu não consegui compreender nada com a mensagem que o autor queria transmitir, parece que as ideias eram jogadas ali não tinha nenhuma conclusão.
Além disso, os personagens possuem uma construção péssima, não apresenta nenhuma complexidade, a qual deveria pois o tema da história exige algo mais profundo para entendermos qual o objetivo de torturar, o autor se prende ao fato de que apenas são crianças e querem fazer aquilo para subjugar um adulto e ponto final.
E também o texto apresenta um seríssimo problema de ritmo. Essa história poderia ter sido escrita com 50 páginas a menos, enrola muito o leitor, que muitas vezes se sente tapeado com divagações vazia e chatas.
Por fim, a gente termina com a sensação de que aquilo só trouxe energia ruim e vazio para nossa mente. Eu senti que desrespeitei minha vida literária lendo algo que não faz diferença nenhuma, que o intuito era apenas chocar.
Gabriel Rodrigues 02/11/2020minha estante
Não recomendo para ninguém ?????? verdadeiro esse Eric




Mari Pereira 07/02/2023

O livro trata de uma questão fundamental que é tratada em várias outras obras importantes da literatura:
Do que somos capazes quando podemos fazer o que quisermos, sem regras sociais para nos constranger ou punições para impor limites?
No conforto de nossas casas temos inúmeras respostas, cercadas de ética e moral.
Mas será que temos certeza de nossas decisões se estivermos em um outro contexto?

Um livro bem escrito, intenso e que evoca muitas reflexões. Vale a pena a leitura.
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belly 17/12/2022

sensação de desamparo!
O livro em si surpreende muito por não tomar o rumo do clichê que as vezes esse gênero tem.
Fiquei cansada, pra falar a verdade, chega uma hora que você acha que já deveria ter acabado, e talvez isso seja por simpatizar com a ?protagonista?. Mas eu só fiquei cansada mesmo pelo enredo, não me senti simpatizante da Bárbara, ela é meio fútil, tenho os mesmos pensamentos que a Terry tem em relação a ela. Mas enfim, surpreende até certo ponto, eu não perdi as esperanças durante todo o livro e o final te dá alternativas ótimas, penso em como tudo pode ter acontecido e espero de verdade que tenha acontecido do jeito que imaginei. Queria poder conversar com alguém sobre, com certeza daria uma tarde inteira de comentários.
Não é um livro pra todo mundo, mas isso todo mundo sabe, muitos devem ter abandonado, e por pouco eu tb n o fiz. E ainda bem.
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Ju 10/11/2022

?A liberdade ainda não chegara.?
ok, esse livro é muito perturbador. Não sei se é inspirado em algum caso real,
mas a história gira em torno de questões como a inocência e a maldade humana. Nós nascemos bons ou maus? O autor tenta explicar como esses comportamentos se dão na nossa vida cotidiana, e onde eles começam, como são estimulados?

Apesar das poucas páginas, a leitura é bem arrastada e pesada. Tem cenas grotescas que se tornam mais bizarras quando cometidas por crianças. Obviamente várias coisas me incomodaram ? não acho que o objetivo do livro seja te deixar confortável. Falo sobre o incômodo de pensamentos e alguns atos da babá, que parecem colocar a culpa do que houve nela.

Não é nada leve, recomendo apenas pra quem tem estômago e que procure os gatilhos antes de começar.
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Liby 25/03/2009

Ruim é pouco.
Até agora, foi o único livro que queimei. Uma bonita fogueira no meu quintal.
Thais 09/09/2011minha estante
apoiado! literalmente eu peguei e queimei o livro1 me deixou deprimida por dias!!! ODIEI!


Ich heiÃe Valéria 23/04/2012minha estante
um CRIME queimar um livro desses...


Mila 04/12/2015minha estante
Por que ruim? Ressalte.


Craotchky 08/12/2015minha estante
Não vale de nada falar que o livro é ruim sem ao menos argumentar...


Andrea 25/07/2018minha estante
HAHAHA, eu não vi essa resenha na época, mas olha, quase 10 anos depois e eu continuo achando que ela é super válida. Devia ter feito o mesmo com o meu exemplar que, aliás, emprestei pra alguém que sumiu da vida. (Seria isso um sinal? O.o)




Derik 12/02/2022

As crianças desse livro não aguentariam um minuto de porrada com as do Brasil. E a Bárbara tem a inteligência de um Lemure
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Clarysse1 04/09/2023

Não deixa ninguém indiferente
O livro conta a história de Barbara, uma jovem babá que é contratada para cuidar de quatro crianças enquanto os pais delas viajam de férias. No entanto, logo na primeira noite, ela descobre que as crianças são psicopatas que planejam torturá-la e matá-la em um jogo macabro. O livro é inspirado no caso real do assassinato de Sylvia Likens, uma adolescente que foi abusada por uma família que a hospedou em 1965 nos Estados Unidos.

O autor, Mendal W. Johnson, foi um escritor norte-americano que publicou apenas dois livros em sua vida: Let's Go Play at the Adams', o título original de Quando os Adams Saíram de Férias, e The Children's Hour. Ele morreu em 1976, aos 36 anos, vítima de um ataque cardíaco. O livro foi publicado pela primeira vez em 1974 e se tornou um best-seller, mas também gerou muita polêmica e repulsa por seu conteúdo violento e perturbador.

O livro é dividido em três partes: a primeira mostra a preparação das crianças para o jogo; a segunda mostra o desenrolar do jogo e as torturas infligidas a Barbara; e a terceira mostra o desfecho do jogo e as consequências para os envolvidos. O autor usa uma narrativa em terceira pessoa, alternando os pontos de vista dos personagens, o que permite ao leitor conhecer os pensamentos e sentimentos de cada um. O estilo é simples e direto, sem muitas descrições ou floreios literários.

O tema central do livro é a crueldade humana, especialmente a infantil. O autor explora as motivações das crianças para cometerem tais atrocidades, como o tédio, a curiosidade, a imitação, a influência dos meios de comunicação e a falta de limites morais. Ele também mostra como as crianças se relacionam entre si, criando uma hierarquia baseada na força, na inteligência e na manipulação. Além disso, ele aborda questões como a inocência perdida, a violência doméstica, o abuso sexual e o sadismo.

O livro tem vários pontos positivos, como a originalidade da trama, a tensão crescente da narrativa, o realismo das cenas e o impacto emocional que provoca no leitor. O autor consegue criar um clima de horror e suspense que prende a atenção do início ao fim. Ele também consegue retratar com verossimilhança as personalidades das crianças e suas reações diante da situação extrema. O livro é considerado um clássico do gênero terror e influenciou outras obras como Menina Má, O Senhor das Moscas e A Garota da Casa ao Lado.

No entanto, o livro também tem alguns pontos negativos, como a falta de profundidade psicológica dos personagens adultos, especialmente Barbara, que parece não ter história nem personalidade próprias. Ela é apenas uma vítima passiva e indefesa que não oferece resistência nem tenta escapar dos seus algozes. Ela também não demonstra muita emoção ou dor diante das torturas que sofre. O autor parece não se importar com ela como ser humano, mas apenas como objeto de diversão das crianças.

Outro ponto negativo é o excesso de violência e crueldade que o autor descreve com detalhes. Algumas cenas são tão chocantes e repulsivas que podem causar náusea ou repugnância no leitor. O autor parece se deleitar com o sofrimento de Barbara e não poupa nenhum tipo de agressão física ou psicológica contra ela. Ele também não oferece nenhuma esperança ou redenção para os personagens, apenas um final trágico e amargo.

Em conclusão, Quando os Adams Saíram de Férias é um livro que não deixa ninguém indiferente. É uma obra que provoca reações extremas, seja de admiração ou de aversão. É um livro que desafia os limites do horror e da moralidade, que questiona a natureza humana e que expõe a face mais sombria da infância. É um livro que não é para todos, mas que merece ser lido por quem gosta de um bom terror.
Ge Ribeiro 01/10/2023minha estante
Melhor resenha que li desse livro! Parabéns




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be_mim 29/12/2022minha estante
achei tanta coisa problemática na escrita do autor q era difícil me concentrar e continuar lendo




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Helena 01/03/2023

Pataquada
Escrita chata, enrolada e detalhada de mais.
Personagens com a personalidade de uma porta e uma protagonista sem emoção mesmo sendo torturada.
O autor não soube escrever cenas emocionantes, mesmo aquelas que deveriam ser agoniantes foram qualquer coisa, mal descritas com cortes no meio da cena pra falar sobre a cor do lago.
A conclusão do livro foi extremamente forçada, o autor jurou que convenceu geral de que 5 jovens mataram a babá e nunca foram descobertos.
Um livro com um plot bom que nas mãos de um Raphael Montes seriam um livro incrível, infelizmente Mendal W. Johnson nunca conviveu em sociedade pra saber descrever emoções humanas.
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Monaliza 14/06/2011

Livro velho no fundo do armário
Mãe, obrigado por ter deixado esse livro empoeirado guardado no fundo do armário de casa.
Li esse livro com 14 anos (já faz um bom tempo). É uma daquelas histórias que começam como quem não quer nada, e quando você percebe já está muito envolvido pra abandonar a leitura. Foi o primeiro livro que me deu medo. Medo do que a mente pode arquitetar.
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Victor.Lopes 25/06/2021

Forte e Sufocante
O livro é muito bom, o estranhamento inicial com a situação, e o medo do que sentimos que vai acontecer com a jovem, são experiências muito boas para quem gosta de suspense/horror.
É inevitável presumir o que vai acontecer com a universitária amarrada logo no início da leitura, e a escalada da maldade das "crianças" é de partir o coração.

Recomendo bastante a leitura, caso você não possua gatilhos com violência sexual, tortura e confinamento.
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