Resenhas - Ricardo e Vânia

Yago.CamurAa 29/03/2020

o livro conta como autor entrou em contato com Ricardo, o fofão da Augusta e a história só cresce. achei incrível e muito sensível. Chico é excelente contator de histórias.

Flávia 09/03/2020

Impacto social
Recomendo a leitura dessa obra, que retrata um pouco da angústia sentida por toda classe LGBT que luta todos os dias por uma sociedade que seja mais acolhedora e humana. Forte. Triste. Necessária. Um livro que retrata as dores e alegria de pertencimento e aceitação. Eu só queria ter abraçado o Ricardo e ter conhecido a Vânia. Parabéns para Chico que retratou tão bem esse belíssimo enredo.

Deixo meu amor e carinho para todos meus amigos, familiares que são gays e todos os dias sofrem um abuso diferente. Amo vc's!

withsomegrace 05/03/2020

fiquei deprimida e esperançosa.
achei que o chico tinha atingido toda a capacidade literária dele apenas com a matéria do buzzfeed (por isso me interessei pela história do ricardo, li a matéria no mesmo dia que foi publicada), mas felizmente me enganei.

o filho da digníssima isabel dias entrega um incrível trabalho investigativo-jornalistico, sem pedantismo chato, sem achismo desnecessário, conta a historia (que poderia ser de todos e de mais ninguém) com uma graça, um quê de intimidade - do tipo que se atinge após anos de convivência - mas que, na escrita do chico, parece uma conversa ao som de tim maia, sentada no chão de taco de um apartamento no centro de sp, com café e biscoitos de glacê (quem sabe os mesmos biscoitos que isabel leva ao ricardo no hospital).

fiquei verdadeira e absolutamente deprimida, assim como fiquei quando li a matéria a primeira vez (perdi a contas de quantas vezes reli) e senti tanta pena e compaixão; pensava que ia explodir.

esse livro precisa ser divulgado, lido e relido. precisa ser perpetuado daqui até as estrelas.

Del 02/03/2020

Muito fácil se envolver como essa leitura.
O Chico escreve de uma forma bem envolvente e sensível e não foi atoa que a matéria no Buzzfeed que deu origem a este livro viralizou e tocou milhares de pessoas que se sensibilizaram com a história de Ricardo.

Erika 27/02/2020

Ricardo e Vãnia
Vi esse livro através de uma indicação de uma amiga e pela sinopse fiquei bastante curiosa.
O livro trata da história de vida de uma figura icônica da Rua Augusta em Sâo Paulo. Sobre alguém que atendia pelo nome de Ricardo, era bem apessoado, maquiador, Falava em vários idiomas, atendia famosos, penteava celebridades. E acabou sendo conhecido posteriormente como Fofão da Augusta, onde se maquiava e entregava panfletos para os transeuntes.
A transformação aconteceu não só ma aparência mas mudou a vida de Ricardo. Após várias aplicações de silicone no rosto para ficar parecido com uma Boneca de porcelana Chinesa, um desejo dele, ele acabou ficando deformado, com bochechas proeminentes e disforme.
O autor do livro , Chico Felitti, junto com sua amiga Isabel faz uma reconstrução de quem foi RIcardo, o homem que com sua aparência, era cercado por curiosidade. Foi do Glamour à degradação. Da beleza dos salões, para a decadência das ruas, onde a violência e a falta de amor ao próximo não poupa ninguém.
No livro o autor retrata também uma outra história , que se cruza com a de Ricardo. Vânia, que é travesti e mora no interior e já se relacionou com Ricardo no passado.
Um livro tão interessante quanto triste. Li com muita empatia e sensibilidade. A narrativa traz à tona assuntos como Homofobia, violência, abandono, relação com a família, mercado do sexo etc.

fabi 22/02/2020

Uma história de vida difícil mas contada com muita sensibilidade pelo Chico Felitti. Impossível não ficar com um nó na garganta em alguns trechos.

lut 20/02/2020

<3
eu gostei da leitura, da forma escrita, parece que estamos conversando com o autor. é muito interessante ler uma história em que você se identifica tanto com os personagens, mesmo sem conhecer, ao mesmo tempo que é triste tudo que eles passaram.

Biblioteca Álvaro Guerra 13/02/2020

Uma das reportagens de maior repercussão nos últimos tempos, a história de Ricardo – apelidado ofensivamente de "Fofão da Augusta" – surge retrabalhada a partir de uma nova descoberta: a trajetória de Vânia, sua namorada.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788588808683

Cris 10/02/2020

Bom
Gosto da temática, tanto que o meu TCC na faculdade foi um livro-reportagem sobre travestis. Chico Felitti conta a breve de história de Ricardo Correa da Silva, também conhecido como "Fofão da Augusta". Traz também outros personagens e relatos, como a de Vânia Munhoz, brasileira radicada na França, que um dia se chamou Vagner e foi o amor de sua vida.

isa.dantas 26/01/2020

As vidas de Ricardo e Vânia são muito interessantes, e as informações coletadas são muito boas, mas a escrita deixa a desejar. Parágrafos curtos, não me parece haver um trabalho mais minucioso de ligação entre parágrafos e às vezes capítulos. Mais uma biografia lançada pela editora todavia que parece ser escrita as pressas.

Rafael Mussolini 19/06/2019

O nome dele é Ricardo e o dela é Vânia
"Ricardo e Vânia: o maquiador, a garota de programa, o silicone e uma história de amor" de Chico Felitti (todavia, 2019) é um livro sobre a humanização de pessoas que foram abandonadas pela sociedade. É sem dúvida um livro que ajudou a devolver a voz e o próprio nome a Ricardo (pejorativamente apelidado de Fofão da Augusta), e a contar a história de luta e coragem de Vânia para conquistar o direito de ser.

A história de Ricardo e Vânia ganhou vida em livro graças à reportagem do jornalista Chico Felitti para o BuzzFeed Brasil, onde o mesmo relatou grande parte da história de Ricardo que estava internado em um hospital. A reportagem que viralizou nos sites e redes sociais desnudou a história de um personagem que São Paulo inteira conhecia mas não conhecia, como acontece com boa parte das pessoas que vivem em situação de rua.

A pesquisa minuciosa e apaixonada de Chico vem pra mostrar a todo mundo que as pessoas não nascem dos paralelepípedos e que aquela pessoa que você vê, suja e deitada numa esquina de uma grande cidade possui uma história de vida e que como no caso de Ricardo, pode ser uma história emocionante.

Como pode um cara que fez fama e dinheiro na cidade de São Paulo como maquiador e cabeleireiro das celebridades ir parar nas ruas? Como pode um cara de beleza estonteante começar a aplicar silicone no próprio rosto ao ponto de ficar deformado? Como pode a homofobia levar ao abandono da família e da sociedade a ponto de agravar um quadro de esquizofrenia?

Antes de ler essa biografia/reportagem, vale muito a pena ler a matéria do site e em seguida partir para a leitura do livro, que além de trazer mais detalhes sobre Ricardo, ainda se debruça sobre a história de Vânia, como se fosse um grande capítulo 2 que nos faz entender ainda mais a história de Ricardo Correa da Silva e a força de uma história de amor.

Victor 29/05/2019

Adeus, Fofão
Já encontrei com o "Fofão da Augusta" algumas vezes na região da Avenida Paulista. A sensação que tinha era sempre de uma mistura de medo pela sua aparência mas ao mesmo tempo curiosidade de saber em como ele chegou nessa situação.

Depois de ler a matéria no Buzzfeed to Chico, ouví-lo falar do livro no podcast Um Milkshake Chamado Wanda e ler seu livro, sinto-me mais próximo de Ricardo.

Adorei como Chico Felitti escreveu sobre a história do Ricardo (e da Vânia, posteriormente) e como ele separou os capítulos por "personagens" (que são pessoas reais e personagens na história de Ricardo e Vânia). A sensibilidade do autor para contar essa história é admirável e o livro não seria tão incrível se fosse escrito por outra pessoa.

O livro me serviu não somente para saber mais sobre os dois protagonistas, mas também pra refletir como somos rápidos em dispensar alguém, julgar e não se importar com elas (e, no agravante do caso do Ricardo na fase "Fofão", pessoas em situação de rua). Isso é algo que vou levar na mente por muito tempo.

Recomendo a leitura!

Thamirys Santos 21/05/2019

Excelente!
Fiquei fascinada com a matéria de Chico Felitti sobre o "Fofão da Augusta" publicada no Buzzfeed, mas como não sou de São Paulo e nunca tive contato com o personagem, li e deletei da mente. Depois de ouvir uma entrevista do jornalista e autor do livro em um podcast, não resisti e corri pra baixar uma amostra do livro, e não consegui parar de ler! Comprei correndo pra terminar a leitura e o fiz em dois dias.
A história de Ricardo (nome real do "Fofão") é extremamente triste, mas muito rica. Através de sua vida vemos como o diferente sempre assustou, e assusta até os dias atuais, e como o preconceito e auto sabotagem podem mudar completamente a vida de uma pessoa e de todos a sua volta.
Terminei a leitura muito satisfeita e feliz com o trabalho incrível do autor. Também emocionada, depois de ler sobre a trajetória desse casal. A história de Vânia daria por si só um excelente livro, e os capítulos dedicados a ela apresentaram um novo lado do maquiador e cabeleireiro que caiu em decadência.
Gostei bastante do formato do livro, com capítulos curtos e diretos, fazendo a leitura fluir com muita facilidade e de forma prazerosa, mesmo tratando de temas delicados. Mérito também da escrito de Chico, claro.

Por fim, sugiro que leiam, pois é um livro muito enriquecedor e, apesar dos pesares, uma bela história de amor, lutas e desafios pra se ter conhecimento.

Henrique Nascimento 24/04/2019

História boa, livro nem tanto
No dia seguinte à publicação da matéria sobre o Fofão da Augusta, eu a li descompromissadamente. O meu aplicativo de leitura me informava que eu levaria trinta minutos para ler todo o texto, mas fiquei tão preso na história de Ricardo Corrêa da Silva que não consegui abaixar o celular antes de terminar. Minha ansiedade para ler esse livro, então, não era pouca. E, infelizmente, acabei me decepcionando.

Não é que é um livro ruim. A história é excelente, mas a forma como ela é contada nem tanto. A matéria que deu origem ao livro é bem amarrada e traz uma fluidez que te leva ao fim do texto sem o menor esforço, algo que não é visto no livro. Nos primeiros capítulos, Chico resgata a história de Ricardo, contando também o processo de produção da reportagem. Em seguida, liga a história de Ricardo à de Vânia, que era o amor da vida de Ricardo, e, da metade para o fim, o foco fica em Vânia.

Como disse, o problema não está na história. O trabalho do autor foi bem feito e ele pegou informações que deixarão o leitor satisfeito. Porém, faltou pulso firme na escrita ou, talvez, na edição.

A história tem idas e vindas que, em alguns momentos, deixam o leitor perdido. Outro problema é a tentativa de romantizar as cenas, procurando fugir das narrativas rigorosas do Jornalismo, mas que acabam não colando. Em um momento, por exemplo, ele conta como entraram em uma espécie de depósito para resgatar algumas memórias guardadas por Vânia e repete a palavra "sandália" algumas vezes, indicando que a mulher tem muitos pares do calçado. Só que a informação fica perdida no texto porque não tem relevância alguma.

Outro exemplo é o fato de Chico sempre chamar a mãe, que o acompanha durante a jornada, por Isabel, o que causa certa estranheza já que não conhecemos a relação entre os dois e não há nenhum motivo específico para o tratamento. Ainda, o autor parece não se decidir em como tratará Vânia, que já teve diversos pseudônimos durante a vida, e opta por usar todos eles, com justificativa, mas que acaba gerando confusão. A melhor opção, talvez, seria seguir com apenas um nome e trazer os demais quando fossem realmente necessários.

São detalhes, mas detalhes que desencorajam a leitura. É um livro pequeno, mas cansativo para terminar justamente por esses motivos. No entanto, a história vale muito a pena e é muito bom conhecer um pouco mais não só sobre Ricardo, mas também sobre o amor de sua vida.

Tiffannyk 17/04/2019

Ricardo e Vânia » Chico Felitti
O nome desse livro pode não fazer você se lembrar da história de cara, mas com certeza você sabe um pouco dela. Em 27 de outubro de 2017, o jornalista freelancer Chico Felitti postou numa página do buzzfeed a matéria que renderia 1 milhão de acessos em menos de 24 horas de publicação, intitulada “Fofão da Augusta? Quem me chama assim não me conhece”, o texto viral dava conta de narrar a história por trás de uma das lendas urbanas mais conhecidas de São Paulo.

Carioca de berço e vivência, esse foi meu primeiro contato com a história de Ricardo, que passou grande parte da sua vida marginalizado e estigmatizado por sua aparência. O texto de Felitti é longo, lembro que levei quase uma hora, assim de madrugada, para ler. Mesmo com sua linguagem fluída e a escrita leve, a história do “Fofão da Augusta” angustia, emociona, perturba, faz você morrer de amores por uma figura mítica que passou a vida toda como bizarro, mas que podia ser qualquer um, que fez o que era preciso para sobreviver, numa sociedade homofóbica e heteronormativa.

A primeira coisa que me encantou nessa reportagem, foi a curiosidade de Felitti. Me identifiquei de cara, pela avidez dele em saber o que havia por trás daquela pessoa que tanta gente conhecia, mas rejeitava. Foi essa necessidade de conhecer e contar a história do até então Fofão, que fez com que Ricardo pudesse enfim encontrar sua paz com a identidade e prestígio que merecia.

Bem, da reportagem de mais de 10 mil caracteres, Ricardo viraria mais que uma lenda, ganharia um livro e um filme sobre a sua vida. Pena que quando as coisas começaram a ficar mais fáceis em sua vida, ele morreu. Mas sua história continua viva com a narração de Felitti e do amor de sua vida, a Vânia. E é isso que vamos conhecer nesse livro.

Li Ricardo e Vânia, como li a reportagem, de uma vez numa madrugada (na verdade foram duas), terminei com os olhos ardendo de cansaço, alegria e tristeza e uma vontade imensa de saber mais ainda sobre a vida de Ricardo e da Vânia.

A estrutura do livro seguem a mesma da reportagem e do podcast do Buzzfeed, começa com Ricardo no hospital e passa por sua história enquanto Chico e sua mãe Isabel, desvendam sua vida enquanto buscam seu documentos para tirar o estigma de “desconhecido” no cadastro de internação, mas vai além. Recheia as páginas com ainda mais detalhes e complementa com a narrativa da história de Vânia, que foi o grande amor da vida de Ricardo e que passa como uma vírgula na reportagem.

Ricardo e Vânia é uma biografia de um desconhecido, que faz você querer ter conhecido seu personagem antes. É uma história real sobre como a sociedade e os padrões podem moldar a vida das pessoas. A história tem um teor romantizado em sua narrativa, mas não de um jeito ruim. As decisões ruins de Ricardo vão ficando mais palatáveis e menos críticas pela voz de Chico.

Primeiro por que já começamos pelo final e sabemos que a história não acaba bem, o que foi uma ótima opção de storytelling que nem sei se foi intencional (pelo talento de Chico, diria que sim) e também por que vemos que as consequências por essas escolhas foram pagas, as vezes me pego pensando nessa história e achando que Ricardo pagou caro demais por seus erros.

Porém tento sempre lembrar de uma das falar de Carlos, amigo de longa data de Ricardo, que diz que eles foram felizes. Então, mesmo em meio a miséria das ruas, do estigma pela deformação do seu rosto e pela solidão de ter perdido seu grande amor, Ricardo foi feliz.

A relação entre Ricardo e Vânia é para mim um dos pontos mais romantizados da biografia. Vânia, que hoje vive na França e se sustenta com a prostituição, chegou no velho mundo depois de largar Ricardo. Em nenhum momento, nem ela e nem Chico, se aprofundam muito sobre o porque ela abandonou o companheiro, a cortina de fumaça deixa entrever que a relação dos dois era possessiva, mas não abrange sobre o quanto. Pensando em um relacionamento homossexual dos anos 80/90 em uma cidade pequena com diferença de idades, eu pessoalmente acho que a situação era bem ruim e problemática, mas isso também não define o que Ricardo e Vânia eram, só torna a narração um pouco imparcial.

Como se já que Ricardo foi achincalhado toda a sua vida pelo que se tornou, não precisasse ser reconhecido pelas atitudes no passado. Mesmo assim, é cristalino que ele tinha um gênio forte e um temperamento explosivo (Ricardo sofria de esquizofrenia e só quem já conviveu com um, diagnosticado ou não, consegue entender que a pessoa não é má ela é envolta em nuances). O que vejo, também como um modo de defesa, afinal não é fácil ser gay hoje, imagina nos anos 80.

De ante mão, espero não estar olhando para as coisas com viés errado e fazendo um recorte que não existe. Mas foi o que essa história me passou.

Enquanto lia o livro, um dia depois de ouvir a participação do Chico Felitti no podcast Um Milkshake Chamado Wanda, fui sendo apresentada para toda a cena underground paulista dos anos 80, para uma Augusta muito diferente da que eu havia conhecido em 2013 e ainda mais da que eu vi no primeiro fim de semana de agosto de 2018. No livro, conhecemos personagens importantes que pautaram a região antes do movimento de gentrificação que ocorre hoje, nomes como Andréia de Maio e Val foram aparecendo e eu fui parando o livro para ir buscar saber sobre esses novos personagens.

O livro Ricardo e Vânia tem esse poder, de fazer conhecer pessoas, lugares e fatos da história da nossa grande metrópole que ninguém sentiu vontade de contar, de uma forma que não estigmatizasse, enchesse de esteriótipos, julgamentos e apontadas de dedos.

A parte que conta a trajetória de Vânia, é muito simbólica e ao mesmo tempo feliz e triste. Ela aparece na primeira parte da história de Ricardo como seu namorado Wagner, antes da transição de gênero, que só ocorreu em Paris, em meio as várias identidades e reinvenções que fez de si mesma durante sua trajetória no mundo da prostituição.

Vânia revolucionou o mercado na França quando decidiu anunciar seus serviços em revistas héteros. Apesar de ser bem sucedida na profissão que lhe escolheu, também teve uma vida baseada em altos e baixos, como a de Ricardo. Hoje, aos 55 anos, ainda se banca com a prostituição e só se assumiu prostituta para sua família com o lançamento do livro.

“Ela sempre manteve contato com a família, que sabia da transição, mas não que ela trabalhava com sexo. Ela está muito animada, é uma show-woman. E acho que está animada também por essa segunda saída do armário. Ser prostituta é ainda mais estigmatizado do que ser trans.”
Chico Felitti para revista Trip

Ricardo e Vânia para mim é um grande marco da cultura pop nacional atual e deveria estar na cabeceira de todos os curiosos e descoladinhos de plantão. E quem sabem outros Ricardos de outros lugares e cidades não tenham suas histórias contadas e saiam do submundo das lendas urbanas?

Ricardo e Vânia. O maquiador, a garota de programa, o silicone e uma história de amor, assim com esse título comprido mesmo é uma publicação da editora TodaVia, com 192 páginas e a capa assinada pela Elohim Barros e Renata Mein. Comprando o livro pelo nosso link, você ganhar 20% de desconto e ainda ajuda a gente a manter o The Review Books. E não esquece, se você já leu o livro, deixa aqui embaixo o que você achou e vamos conversar.


site: http://bit.ly/RiVaChi