Resenhas - O bom filho

Rafa 14/04/2023

MANO?????
Muito louco, insano e inadivertidamente psicológico. O começo é bem lento, demora uns 15% da leitura até o livro engatar e te dar um conteúdo, sem contar que ele não tem capítulos totalmente definidos, então aparenta ser um negócio muito mais longo do que realmente é. Porém, depois disso é só ladeira abaixo. É intriga em cima de intriga, maravilhoso. Quero ler outros da autora!

Sabrina 11/04/2023

Gente do céu!
"Lembro claramente o que pensei nesse momento. Não se engane. O vencedor é quem continua vivo".

GIZ 05/04/2023

Livro escrito em primeira pessoa com diversos flashbacks do narrador que vai retomando suas memórias e seus assassinatos.

Cami 05/04/2023

Foi uma leitura diferente para mim, já que não estou acostumada a thrillers, mas o mistério é bem envolvente.
A única coisa que me irritou bastante eram os comentários do assassino a respeito das situações, como se ele não tivesse culpa, e o ódio que eu senti da psiquiatra pelo jeito que ela agiu com uma criança.

Gabriela Vianna 05/04/2023

O Bom Filho
Caras? assim? Esse livro tem muitos problemas, a escrita é sim boa e em houve partes que eu não queria parar de ler, mas a história possui muitos ?buracos?.
Há partes que eu achei muito chatas, dava até vontade de pular para as próximas páginas, mas me contive.
Comecei a ficar um pouco perdida nesse vai e volta da história, não sabia se a mãe dele era um fantasma ou sei lá o quê.
Como o irmão e a tia não perceberam logo de cara que tinha algo de errado? Ficaram esperando esse tempo todo pra ter certeza, principalmente a tia que já sabia do que ele era capaz, enfim, há partes que me prenderam é que me deixaram bem curiosa, mas a conclusão em si deixou a desejar, esperava mais, haja visto que as resenhas sobre o livro são muito boas, mas acho que esse não foi pra mim.

Sara 31/03/2023

Eu sentia atração pelo medo (e assim matei toda a minha família)
Pessoalmente, thrillers e livros de suspense não costumam compor a maior parte das minhas leituras. Na verdade, eu leio pouquíssimos durante o ano porque sempre penso que o final tende a ser corrido e mal explicado, e por isso me esquivo, mas definitivamente foi uma ótima decisão ler este aqui.
Em primeiro lugar: foi certamente a leitura mais fluida que fiz nos últimos tempos. Se não fosse o clube do livro, teria terminado em dois dias, porque toda vez que começava um capítulo era impossível parar e por muitas vezes esquecia que estava lendo um livro de fato, me sentia completamente imersa no conflito. Isso se deve ao excelente trabalho de ambientação que a autora faz: eu conseguia imaginar a casa, os comportamentos, os olhares, sentia a respiração e o cheio de sangue e de cloro, tamanha era a descrição.
E por falar em descrição, uma salva de palmas para quem me fez efetivamente acreditar que estava na cabeça de um psicopata: pode entrar, Yu-jin. Poucas vezes senti tanta raiva de um personagem como senti dele (e sendo essa a intenção da autora, agiu muito bem). No desfecho da história, queria TANTO socar a cara dele que inventei novos palavrões apenas para saciar essa vontade. Ele é quase desprovido de emoções humanas e nunca sentiu empatia, agindo sempre com o maior dos egocentrismo e visando apenas o seu próprio bem estar e prazer, que é a definição mesmo de um psicopata. A cada revelação feita sobre o personagem eu me chocava mais e mais, pensando “até onde esse louco pode ir?”, e no final descobrimos que nenhuma moralidade ou empatia próprias seriam capazes de pará-lo, e assim foi.
Quanto aos outros personagens: nunca desconfiei da bondade e inocência de Hae-jin, mas me surpreendi negativamente com a ingenuidade dele, jurando que esse cara que tinha matado três pessoas por puro interesse iria certamente se entregar para a polícia. Sobre a mãe, resolvi que não iria julgar suas atitudes, porque além de não ter filhos eu estava acompanhando da perspectiva de quem não conviveu com essa criança, e eu já odiava esse personagem desde o início, então logicamente ela não poderia se desprender desse filho (matando-o ou o internado num hospital psiquiátrico). Embora ela devesse ter feito isso se quisesse acabar viva, acredito que foi uma personagem coerente e que agiu sempre da melhor forma que pensava ser possível.
Por último, esse final. Me lembrou o final de O Colecionador, que eu odeio, e obviamente odiei o final desse aqui. Estava me sentindo tão furiosa que parecia que tinha colocado meu coração em uma panela de água fervente, e eu tinha me prometido que, se o Yu-jin se safasse de tudo no fim do livro, iria dar uma estrela e acabou. Mas nem eu acreditei nisso, e, como obviamente a intenção da autora era exatamente essa, ela acertou muito bem e escreveu uma ótima história, com personagens complexos, algumas facilitações misteriosas e um final agonizante digno de me fazer passar as próximas duas semanas morrendo de raiva toda vez que me lembrar.

Laninha 31/03/2023

Minha primeira autora coreana. E comecei bem. Meu gosto literário mudou muito ao longo dos anos. Estou na fase de amar thrillers e esse eu gostei bastante. Apesar de me perder um pouco com os nomes (rsrsrs).
Vale uma reflexão sobre a importância de observar o comportamento dos filhos e procurar ajuda o mais breve possível quando suspeitar alguma doença mental, transtorno, etc... Se não se confimar muito melhor, se ficar comprovado é partir para o tratamento necessário.

Julia 30/03/2023

Livro bom, entretanto, não cativante.
O livro eh bom, a escrita maravilhosa. Mas não foi algo que me prendeu a atenção ou me cativou, muito pelo o contrário, foi bem difícil continuar a leitura.
O livro só fica bom (no meu ponto de vista) no meio, quase no final. Não acho que eu leria novamente.

Vitor 14/03/2023

O que escondemos dentro
O início me cansou muito mas, com o passar do tempo, e as descobertas acontecendo, o livro toma um corpo incômodo.

A naturalidade da questão que norteia a história - a base da trama - é de arrepiar. A intenção, acredito, é causar esse espanto, essa repulsa, até ojeriza.

Em alguns momentos lentos, em outros eletrizante em baixa velocidade? A escrita da sul-coreana You-jeong Jeong é de maturidade. Precisa. Quase cirúrgica.

Com o passar do tempo, e das páginas, vamos tecendo o perfil das personagens e entendendo, quem cada um é, mas por dentro, no âmago.

Luna 11/03/2023

Não da vontade de parar de ler
Sem muitos detalhes, o livro leva o leitor ao descobrimento dos fatos no mesmo ritmo do personagem.

Logo no começo já sabemos quem é o assassino, ainda assim temos muito a descobrir.

A escrita da autora é muito boa e flui muito bem.

Recomendo bastante se você quer um thriller psicológico bem escrito.

Marina 05/03/2023

Spoiler pesado, atenção
Sabe que vi muita gente comentar que o livro era previsível, mas eu não concordo tanto? E mesmo assim, a previsibilidade dos acontecimentos são o aspecto menos relevante pra mim porque eu achei a construção do personagem e das lembranças dele muuuuuito boa. É fácil que um autor se perca num thriller como esse e que em algum ponto fique confuso, mas em O bom filho isso não acontece.

De início, por ser acostumada com plot twists, eu esperava que outra pessoa estivesse armando pra ele, talvez o Hae-min, talvez a tia, então o que me deixou surpresa foi justamente ele ser o assassino. As alucinações botavam a prova algumas das coisas que ele tinha visto então considerei que as cenas da mãe poderiam estar na cabeça dele. Mesmo seguindo com ele como assassino, o que eu mais gostei foram as descrições dele, a personalidade e a psicopatia se mostrando aos poucos e fazendo minha expectativa de que ele não fosse culpado se dissolver. Me identifiquei com ele em alguns aspectos (bem no começo, não se preocupem kkkkk) e gostei de como ele se posicionava de forma verossímil em uma situação impossível de contornar. Fiquei enjoada com o Yu-jin e sua perseguição a mulheres e ao mesmo tempo intrigada pra saber o que ele faria e sobre como a mente dele funcionava. Me prendeu do início ao fim e eu gostei muito da tradução, encontrei um ou dois erros só (como "ela" ao invés de "ele), mas achei muito bem feita e numa linguagem bem agradável de ler. É um bom thrillera nível psicológico, mesmo que não entregue grandes reviravoltas.

Nayara 04/03/2023

O bom filho
Este livro é sufocante. Conta a história de um rapaz que sofre de epilepsia e que num certo dia quando acorda se depara com uma cena de assassinato. Encontra sua mãe morta entre a sala e a cozinha. Ele começa a investigar e tentar reconstituir todos os passos na noite anterior.

Pri 04/03/2023

Sempre me interessei por história de serial killer mas nos filmes e séries nunca temos muito acesso ao conteúdo do pensamento. Esse livro e um pouco assustador por nós aproximar do personagem principal que e um psicopata. Óbvio, não e um narrador confiável e o contraponto que temos são as observações da mãe do narrador feitas em um diário. A história se desenrola e vamos conhecendo um pouco mais da verdade. A frieza, a falta de empatia e a serenidade do personagem sao horripilantes.

Janise Martins 04/03/2023

O Bom Filho

Como alguém pode dar 5 estrelas nesse livro, e como alguém pode não dar? Pois é, é sobre isso. A escrita ótima, difícil é a leitura, o argumento.

Talvez seja interessante e ou curioso saber como um psicopata pensa, mas não sei se tenho esse interesse e curiosidade. Tive dificuldade na leitura.

Um livro que não tem mistério nem suspense, porque sabemos o que ele faz. É um livro agoniante, isso sim. E como diz a sinopse “é um mergulho no que há de mais sombrio na alma humana”. A mente de um psicopata é escuridão.

E foi isso.
Bjoo.


site: https://janiselendo.blogspot.com/2023/03/o-bom-filho.html

Vii 01/03/2023

Primeiro livro que li desse gênero e gostei muito, algumas vezes me arrastei pra ler não consegui passar de uma ou duas páginas por dia. Mas gostei muito.