O Sol Ainda Brilha

O Sol Ainda Brilha Anthony Ray Hinton




Resenhas -


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Maria.Regina 26/02/2022

Estava ansiosa para ler esse livro, ver a história de Ray, e sem dúvidas me comoveu muito, gera uma revolta dentro da gente ver o que ele passa, ver como era tratado, a gente mesmo sente vontade de grita que ele é inocente, que não é justo o que estão fazendo com ele. Mas o sol ainda brilha, ele sem dúvidas foi alguém que teve muita esperança, acreditou que a verdade seria mostrada. Um livro que todos deveriam ler, e quando ler se colocar no lugar de Ray, sentir o que ele sentiu...
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Gaia 23/02/2022

O que mais define a pena capital no Alabama é o erro.
* Muito desse texto de baseia em uma resenha de uma booktuber que eu admiro profundamente e que expressou tudo o que eu senti lendo este livro. Caso quiserem pesquisar, o nome de seu canal é Bel Rodrigues :) *

Acredito que essa tenha sido uma das leituras mais difíceis que eu já fiz. Ela é dolorosa, real e escancara a crueldade de uma sistema judicial que não têm a capacidade de assegurar que inocentes jamais sejam executados, mas que ainda assim, sente que tem o direito de matar.
Um sistema repleto de problemas sociais e estruturais, onde você é inocentado por ser branco e rico, e culpado, se for pobre e negro. Como o próprio Bryan Stevenson cita em seu artigo O sistema judiciário do Estado não merece matar:

"Sem dinheiro, nem poder político ou celebridade, era um homem negro anônimo colocado em risco por um sistema judiciário que é chocantemente tolerante com o erro, um sistema que trata você melhor se você for rico e culpado do que se for pobre e inocente."

Não existiam provas que pudessem acusar Anthony Ray Hinton dos roubos e assassinatos acometidos aos comércios. A arma de sua mãe, única prova usada contra ele em seu julgamento, não havia sido disparada há 25 anos, e na balística, fora analisada por um homem que tinha problemas de visão.
O júri levou duas horas para considerá-lo culpado e apenas 45 minutos para decidir que a sua punição, seria a pena de morte.
E em um diálogo onde questionava o motivo para estar sendo interrogado, Anthony ouviu a seguinte declaração do tenente Acker:

"Eu posso lhe dar cinco razões pelas quais eles vão condená-lo. Quer saber quais são? Número um, você é negro. Número dois, um homem branco vai dizer que você atirou nele. Número três, você vai ter um advogado distrital branco. Número quatro, você vai ser julgado por um juiz branco. E número cinco, você vai ter um júri inteiro de brancos. Sabe o que isso quer dizer? Condenado. Condenado. Condenado. Condenado. Condenado."

Esse caso e a vida de Anthony, está repleto de dor e injustiça de sobra. Os relatos de Anthony são dolorosos, o fato de ele ter uma relação tão boa com a sua mãe e não poder ter lhe dado um breve adeus, é doloroso. O fato de ter passado anos no corredor da morte, sendo ameaçado dia após dia, temendo ter sua vida tirada, por um crime que sequer cometeu, é cruel.
Você não pode ameaçar matar alguém todos os dias, ano após ano, e não lhe causar dano, não o traumatizar e não o destruir de maneiras que são realmente e inexplicávelmente profundas.

Desde a sua libertação, nenhum promotor, nenhum procurador-geral do estado, ou qualquer pessoa que tinha relação com a condenação de Anthony lhe pediu desculpas. Isso é cruel. É desumano. E é assustador o quanto essas pessoas estavam tão submersas em seu próprio ego e seus próprios privilégios, pra não conseguir reconhecer seus erros e seus preconceitos. É sinceramente desprezível.
Esse foi um dos melhores livros que eu já li, e foi um dos que mais me fez chorar. Me trouxe visões de um sistema que ignora o racismo constitucional e acredita fielmente em uma melhoria com a pena capital, sem questionar o que nos leva até ela.
O Anthony merece muito. Eu senti vontade de o abraçar e chorar junto com ele por conta de tudo. Ele é um ser humano admirável. A realidade em que Anthony foi inserido era cruel, mas ele resistiu e lidou com ela de uma maneira tão sensível, doce e humana, que foi capaz de mudar homens que também estavam lidando com os horrores do corredor da morte e de suas próprias mentes.
Bryan Stevenson também merece muito. E todas as pessoas que erguem suas vozes e que estudam e lutam para que injustiças como essa jamais venham a se repetir, são pessoas que também merecem muito.

Estatisticamente, uma de cada dez pessoas na lista de condenados a morte, é inocente.

"Leia os nomes em voz alta.
Toda vez que chegar ao décimo nome diga 'Inocente'.
Acrescente à lista os nomes de seus filhos e filhas. Ou o nome do seu irmão, da sua mãe ou do seu pai.
Acrescente o meu nome à lista. Acrescente o seu.
A pena de morte é defeituosa, e ou você é parte do Esquadrão da Morte, ou então está batendo nas barras em protesto.
Escolha."
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Thainá Matos 22/02/2022

É incrível como mesmo mais de 30 anos depois tudo ainda se repete, os mesmos erros, a mesma corrupção e os mesmos alvos.
Ler esse livro é angustiante e traz um sentimento muito forte de indignação e solidão mas é uma leitura preciosa e que vale muito a pena.
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Marina.Castro.F 17/02/2022

Justiça e Racismo
O livro é incrível. A situação que o protagonista passa é cruel e é emocionante acompanhar como ele teve fé em voltar para casa. Vale a pena a leitura e, principalmente, a reflexão sobre as questões sociais.
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Jana 13/02/2022

Emocionante
Livro muito emocionante, onde se vê a esperança nos momentos mais sombrios.
Chorei em ver como o sistema trata uma pessoa pela sua cor e sua posição social.
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Leh 18/01/2022

Um história sobre esperança
História de vida inspiradora, mesmo tendo de tudo pra ser uma pessoa ruim Antony escolheu o amor. E isso é suficiente pra transformar qualquer lugar que você esteja em lar, até mesmo um corredor da morte. Incrível como um estado racista sempre há de preferer postergar decisões cruciais ao afirmar que foram passivos de um crime.
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tai 05/01/2022

Incrível e necessário
Imaginava que seria uma leitura impactante, mas minhas expectativas foram superadas. É um livro extremamente triste, mas com mensagens muito necessárias.
Deveria ser uma leitura obrigatória.
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Mileyjr 04/01/2022

nunca se esqueça que o sol ainda brilha
Anthony Ray Hinton foi acusado de três crimes, onde foi sentenciado a pena de morte, acusado injustamente, vemos a trajetória do homem que passou 30 anos na prisão lutando diariamente por sua liberdade.

que livro foda, não há melhor termo pra definir
passar 30 anos lutando pela sua liberdade, sendo invalidado todas as vezes é uma coisa absurda
é absolutamente estúpido a má administração desse caso, todos as estruturas sociais que envolvem isso
se o Anthony tivesse nascido branco e rico, como seria esse julgamento? (não teria nem julgamento, a gente sabe disso)

essa história me faz pensar naquela frase: "bandido bom, é bandido morto"
o que fazer quando você realmente está prestes a morrer, mas é inocente?

é emocionante, é cruel
aquela lista de pessoas inocentes que morreram na mão do estado me partiram o coração
é impossível não favoritar esse livro.
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Thaísa 20/12/2021

Forte e leva à reflexão
Por algumas vezes tive que pausar a leitura, os relatos são muito reais e cruéis. Trata-se da trajetória real de Hinton no corredor da morte, repleta de quebras de expectativas, reflexões sobre a justiça, vida e humanidade.
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Lu 16/12/2021

O livro traz o depoimento forte, marcante e triste sobre os anos de vida que foram injustamente tomados de Hinton, mas nos mostra também a força da esperança e o papel fundamental de pessoas que lutem pela justiça acima de tudo.
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Lud 11/12/2021

Que livro necessário! Uma história tocante, triste, dá agonia de acompanhar a dificuldade de se fazer justiça para o autor! Mas acho necessário para refletirmos exatamente o quão falho o sistema judiciário e prisional pode ser, e ainda sobre a necessidade ou não de existir pena de morte. Gostei demais da leitura, acho que todo mundo deveria ler. Principalmente quem simplifica com a máxima "bandido bom é bandido morto", porque a realidade é muito mais complexa que isso.
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Mariana 09/12/2021

Bata nas barras
Revoltante. Emocionante. Inspirador. Triste. Não consigo explicar o que senti lendo esse livro.
Fazia bastante tempo que um livro não mexia tanto assim comigo. Anthony Ray Hinton, você foi e é um grande guerreiro
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@somegood.books 04/12/2021

O sol sempre vai brilhar
Estranho seria se eu não ficasse sem palavras para falar sobre esse livro, escrito por uma pessoa que passou 30 anos no corredor da morte por um crime que não cometeu. Um crime que claramente, muito claramente, nem poderia ter cometido. Ele tinha um alibi e a inocência ao seu favor, mas isso de nada valeu diante de um sistema baseado em desigualdade e racismo.

É revoltante, sim, muito, mas é também impressionantemente inspirador. Anthony escreve como alguém que, mesmo diante de obstáculos inacreditáveis, nunca deixou de acreditar em si mesmo, em um sol ainda iria brilhar. Não de uma forma frívola, vazia, mas genuína, enérgica, e por isso tão cativante.

Anthony esteve no escuro, em um lugar onde a esperança desaparece por completo, onde as forças se esvaem, e ainda assim encontrou luz, energia, imaginação.

Anthony cruzou com pessoas responsáveis por atos desprezíveis, ?imperdoáveis?, mas ainda assim conseguiu sentir cada dor, sentir compaixão e entender que somos todos muito melhores do que a pior coisa que tenhamos feito.

Mesmo confinado, condenado, sem esperança, Anthony conseguiu ver cor na vida. Ver o que realmente importa. Ver como e onde devemos colocar a nossa energia. Afinal, como ele mesmo incentiva, é preciso viver com plenitude dia após dia ?(?) Porque não há como saber o exato segundo em que sua vida muda para sempre. Só dá para começar a entender esse momento olhando para trás. E acredite quando eu lhe digo, você nunca, jamais vê esse momento chegar.? ?
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Joanne.G.P. 14/11/2021

Mensagem de esperança e fé
A história do Ray é muito emocionante e triste de se ler. Um homem com tanta fé e tanta esperança em sair de uma situação tão injusta como essa. Ray me ensinou muito sobre fé, sobre como se comportar nas adversidades e ele é uma voz que merece ser ouvida. Esse livro só fica chato no meio dele, dei uma empacada porque entram em questões jurídicas que não entendi. É preciso ter paciência, vale a pena, absorvi o que foi bom e apesar dele ser repetitivo algumas vezes, eu ouviria tudo de novo se estivesse conversando com ele.
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Miriam Cristina 13/11/2021

Fabuloso
Um livro que até certo ponto causa revolta, sabemos que muitos sistemas são assim. Mas acima de tudo é um livro que trata de perdão, esperança e amizade, como nunca vi na vida.
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