A Impossível Faca da Memória

A Impossível Faca da Memória Laurie Halse Anderson




Resenhas - A Impossível Faca da Memória


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LT 20/05/2019

ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS EMOCIONAIS! Mas é uma leitura extraordinária!
Hello Livronatutas, tudo bem com vocês?

Hayley e seu pai, Andy, decidem retornar a cidade natal de seu pai e morar na casa de sua falecida avó, depois de passarem cinco anos na estrada, literalmente fugindo de dolorosas memórias. O intuito de Andy era que sua filha pudesse ter uma vida normal, mas essa família não tinha nada de normal e as coisas de certo modo pioraram...

Vem comigo saber um pouco mais sobre esse P*TA livro?!

ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS EMOCIONAIS!
Portanto, é por sua conta e risco se aventurar nas linhas dessa resenha, mas prometo não entregar-lhes muitos spoilers.
__________________________________________

Andy é um ex soldado que testemunhou os horrores da guerra, sofre com estresse pós-traumático e depressão. Ele alivia sua condição emocional com bebidas e drogas, e sempre que está em crise, bêbado ou drogado, costuma narrar tudo o que fez e deixou de fazer sob a desculpa de ser um soldado americano em uma guerra indesejada ou desejada.

[QUOTE] "Matar gente é mais fácil do que deveria ser." — Papai colocou a boina. — "Sobreviver é mais difícil." [...]

Hayley acompanhou a deterioração do pai sem poder ajudar e cada vez mais o encontra em estado deplorável, somado aos problemas que ela tem de socialização na escola, deseja com todas as forças voltar para a estrada, pois lá o único problema com que tinha de lidar é o pai depressivo.

Na escola, ela classificou seus “amigos” de zumbis ou esquisitos; se sentia deslocada e não conseguia se enturmar, não aprendia nada e se sentia perseguida. A única pessoa com quem se deu bem, foi Gracie, uma menina que a entendia por viver algo semelhante em casa.

Finn é um rapaz da equipe de natação, mas que sonha em fazer o jornal da escola renascer, Gracie o convence de que Hayley escreve bem e o apresenta a ela, que por sua vez detesta o modo como ele a lê e como a inferniza para que escreva um texto pro jornal, ao mesmo tempo em que ela começa a observar seu senso de humor e inteligência, entretanto, seu subconsciente a lembra do turbilhão que acontece dentro de casa e a faz pensar que não deve se interessar por um romance adolescente. E cada vez mais suas memórias dolorosas, que ela tanto fez questão de esconder, estão emergindo sem que ela consiga segurar.

[QUOTE] Engoli o medo. Ele está sempre lá, e ou você se mantém na superfície, ou se afoga. [...]

Hayley é uma protagonista muito sagaz e sua narração é algo espetacular de se ler, todo mérito para a autora que conseguiu dar autenticidade para a protagonista. E, "A impossível faca da memória" temos um universo profundo e singular que deixa os leitores espantados com toda a veracidade encontrada.

O livro nos trás uma série de assuntos reais e que pode despertar alguns gatilhos, como já disse lá em cima, ele mostra como é difícil pedir ajuda e como um individuo consegue contaminar o ambiente ao seu redor, com seus traumas e como conseqüência desencadeando outros traumas. No entanto, mais do que isso, esse livro nos mostra como o amor entre pai e filha, a amizade e lealdade entre eles pode ser forte e linda de assistir. Gracie e Hayley também desenvolvem uma bela amizade com trocas e força entra as duas.

É muito importante frisar que não há romantização desses transtornos, pelo contrário, Hayley quer sair desse ciclo e e luta com muito custo para conseguir o melhor para ela e o pai.

Não é uma leitura fácil, eu, por exemplo, como li de noite/madrugada, precisei interromper a leitura devido o peso dramático, da relação entre os personagens. Ri e chorei, chorei muito mais do que ri, obviamente, e desde que terminei a leitura não consegui pegar outro livro para ler, estou rezando aqui para que a ressaca não me pegue por muito tempo!

Para finalizar, posso dizer que o livro te mostra os dois lados de uma vida de transtornos e, principalmente, ensina ao leitor que devemos prestar atenção àquele amigo recluso, pois uma única lágrima pode significar o pedido de socorro silencioso de toda uma vida de traumas. É um livro que trás mensagens importantes para nossa vida, leva o leitor a reflexões importantes, merece ser lido, vale à pena conferir.

Ah, nos mostra também que muito além do amor entre homem e mulher, o amor e a amizade entre pais e filhos realmente existe de forma sublime, que essa relação pode levá-los tanto para cima ou para baixo.

Resenhista: Aricia Aguiar.


site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Lina DC 20/05/2019

Muito bom!
O livro é narrado em primeira pessoa por Hayley Rose, uma adolescente que carrega nas costas o peso do mundo. Ela e o pai Andy passaram anos na estrada, sem se apegar a nada nem ninguém apenas para que o pai pudesse fugir dos demônios que o seguiam em sua mente: os horrores presenciados durante a guerra. 

Andy mergulhou no álcool e nas drogas e passa boa parte do medo preso em uma profunda depressão ou em situações de paranoia, onde acredita que algo ou alguém está atrás dele. Após um incidente mais grave na estrada, Andy decide voltar para casa e fazer a filha se formar na escola.

"... Primeiro foram os viadutos, depois as cabines de pedágio. Ele faz desvios quilométricos em volta de caçamba de entulho ou até mesmo latas de lixo porque poderiam estar escondendo uma bomba caseira. Ele sabe que é uma bobagem, mas isso não o impede de ter ataques de pânico. Às vezes, ele passa dias sem sair de casa." (p. 97)

Para Hayley, frequentar o colégio Belmont é um pesadelo. Primeiro porque ela não consegue ficar de olho no pai com tanta frequência e depois porque o local está repleto de adolescentes e ela não é fã de multidões.

"O exibicionismo, a zoação, a pose, tudo fazia parte da mentira. Meu cérebro compreendia isso porque eu tinha ouvido os cochichos. Os funcionários da Sociedade de Honra, que já começavam o dia de folga fumando baseados que zeravam o estresse como chocolate. As chefes de torcida, que se cortavam onde as cicatrizes não apareciam. Os membros do grupo de debates, presos por furtos em lojas. Os calmantes da mãe sendo compartilhados como biscoitos, a vodca do pai fazendo a aula de latim do primeiro tempo passar voando." (p. 25)

Tentando desesperadamente segurar as pontas, Hayley faz malabarismos entre se manter uma aluna mediana e manter o pai vivo. Porque é isso que ela faz. É Hayley que cuida da casa, das finanças e que torce com todas as suas forças para que o pai tenha um bom período e consiga manter a mente clara.

Na escola, a protagonista conhece Finn, um jovem inteligente e insistente em ter a sua amizade. Para Haylely, é muito difícil deixar alguém se aproximar, mas Finn consegue romper as suas barreiras e ao conhecer a sua história tenta fazer a garota entender que ela não pode carregar o mundo sozinha.

Hayley é uma personagem única, que lida não apenas com a responsabilidade de cuidar do pai, mas também com problemas de abandono e inseguranças que vão além do comum para uma adolescente. Ainda assim, ela consegue ser uma pessoa forte e determinada, inteligente e com um coração imenso.

A história foi escrita com grande sensibilidade e a autora tratou os temas como os transtornos e os vícios de forma delicada, mas ao mesmo tempo impactante.

A construção dos personagens é muito bem feita e cada um deles conquista o leitor com o seu carisma ímpar.

"Engoli o medo. Ele está sempre lá, e ou você se mantém na superfície, ou se afoga." (p. 13)

site: http://viajenaleitura.com.br/
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kirikayyo 19/10/2021

legal né hehe
começou a ficar bom nos 86%, e olha que ficou bom mas não bombom.

fui com muita sede ao pote, foi uma das leituras que mais senti sono lendo
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@biaentreleituras 13/05/2019

Hayley e o pai têm lembranças das quais tentam fugir, fazem o que podem para esquecer o passado, mas o que fazer quando os fantasmas deixados para trás querem vir à tona? Andy (o pai) não está nada bem, sua saúde física e mental vai de mal a pior e a única coisa que ainda o mantém firme é sua filha, mas por quanto tempo? Hayley está enfrentando uma situação que se agrava cada vez mais e não sabe a quem recorrer, não sabe o que fazer, a única coisa que ela sabe é que precisa do seu pai.

Os dois passaram cinco anos viajando pelas estradas, Andy simplesmente pegou o caminhão e arrastou a filha com ele, Hayley adorava e não via o menor problema em continuar dessa maneira. Mas o pai decidiu voltar para a cidade, estabelecer uma vida relativamente normal e agora ela é obrigada a frequentar a escola e a conviver com outros alunos. Mas Hayley não se encaixa e ela tem problemas demais em casa para se preocupar com as questões do colégio.

A guerra traz consequências desastrosas para aqueles que estiveram nela, Andy esteve e todos os horrores que presenciou o assolam constantemente. Cada lembrança é como uma faca afiada, corta sem dó, rasga fundo e reabre as feridas que nunca cicatrizam, jamais cicatrizarão, apenas se fecham por um curto período enquanto ele tenta esquecer. Seus dias se tornam escuros, tenebrosos. Suas noites trazem pesadelos tão reais que se misturam à realidade.

Andy está em um estágio avançado de depressão e recorre às bebidas e drogas para fugir daquilo que o assombra, o vício misturado ao seu psicológico já abalado o destrói mais e Hayley tem de ver tudo isso sem ter ideia do que fazer. Ela mesma luta contra seus próprios fantasmas do passado, Hayley tem que cuidar de si e de seu pai, precisa ser forte pelos dois, ainda tão nova e com tantas responsabilidades. Ela cuida do pai mesmo nos momentos mais difíceis, mas ainda assim, Hayley é só uma adolescente e o pai precisa é de cuidados médicos com urgência.

Hayley pouco se recorda da vida antes da estrada, sua memória tem algumas lacunas que começaram a ser preenchidas e ela não gosta das cenas que se formam e do que está se lembrando. No passado, havia a Trish, a madrasta, a vilã. Hayley perdeu a mãe cedo e Trish usurpava seu lugar. E então começou a se afundar em bebidas e Andy foi piorando. Hayley tem certeza que as coisas ficaram melhores sem ela. Mas agora Trish aparece novamente e seu mundo cheio de fissuras pode ruir de vez.

Hayley não sabe como Trish os encontrou ou por que ela está de volta, mas percebe que o quadro psicológico de seu pai despencou, não pode ser só coincidência. Além de ter de lidar com a depressão ela ainda tem de suportar a presença dessa mulher e as coisas em casa não ficam bem. Tem um motivo para que Trish tenha voltado e quando Hayley descobrir vai preencher o vazio na sua memória.

*Resenha completa lá no blog > http://bit.ly/2HjXjoF

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Ana Luiza 04/05/2019

Emocionante e necessário
A HISTÓRIA
Hayley Kincain não é como os "zumbis" da sua escola, adolescentes com vidas tediosas e seguras que apenas aceitam tudo o que lhe dizem para fazer. Ela cresceu viajando de caminhão com o pai, Andy, que lhe ensinou tudo o que uma pessoa precisa saber de verdade para sobreviver. E isso tornou Hayley capaz de cuidar muito bem de si mesma, mas também do pai, cujas memórias da guerra o assombram até hoje.

“Estava com os fones de ouvido, mas sem música. Precisava ouvir o mundo, mas não queria que o mundo soubesse que eu estava prestando atenção.”

Há bons dias, claro, mas desde que o pai resolveu que eles deveriam se mudar para a casa da falecida avó para Hayley se formar em uma escola de verdade, os dias sombrios ficam cada vez mais comuns. Nesses dias, o pai está bêbado, ou chapado, ou os dois. E nesse estado ele se torna mais propenso a narrar pela milésima vez as coisas horríveis que viu e fez quando era um soldado, assim como gritar e afastar Hayley.

E com o pai em um estado cada vez mais terrível, Hayley preferia estar de volta à estrada, e não em uma escola estúpida que não a ensina nada de útil. Hayley não suporta seus colegas "zumbis" e a conselheira da escola que fica se intrometendo em suas vida e perguntando sobre seus planos para o futuro. A única pessoa que Hayley gosta na escola é Gracie, uma garota fofa e divertida, mas cuja família problemática a permite entender Hayley em um nível que nenhum dos outros "zumbis" parece entender.

Mas Hayley fica com vontade de matar Gracie quando ela o apresenta a Finn, um belo garoto do time de natação que está tentando trazer o jornal da escola de volta à vida. Gracie o convenceu de que Hayley escreve bem e Finn não a deixará em paz até que ela escreva algo para o jornal. Apesar de odiar o jeito com que ele está sempre fazendo perguntas e vendo todas as emoções que ela tenta esconder, Hayley também começa a apreciar a inteligência de Finn e seu humor peculiar. Mas como ela pode se deixar envolver em um romance adolescente quando as coisas na sua casa estão desmoronando? E, pior do que isso, como ela vai encarar as memórias obscuras e doloridas que ela se esforçou tanto para esquecer, mas que parecem vir cada vez mais a tona desde que ela chegou a cidade?

TEMÁTICAS DA OBRA
A Impossível Faca da Memória não é uma obra fácil de ler e, para quem está em um momento de fragilidade, não acho ser uma leitura indicada. O livro traz cenas pesadas e tensas que podem acabar sendo gatilho. A obra não suaviza a luta do pai da protagonista com a própria saúde mental. Em grande parte do livro Andy está intoxicado e agindo de forma violenta. Contudo, isso é um ponto positivo para a A Impossível Faca da Memória, já que mostra de forma crua e chocante o impacto da guerra em uma pessoa. O livro não romantiza transtornos mentais e, apesar de não usar tais nomes, mostra bem como é difícil para alguém com Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Depressão e Ansiedade colocar sua vida de volta nos trilhos.

O mais inteligente de A Impossível Faca da Memória para mim é como demonstra que tais transtornos causam um efeito em cadeia dentro do núcleo familiar, já que assistir o pai se deteriorar ao longo dos anos causou a Hayley traumas e cicatrizes igualmente difíceis de curar. Mais do que saúde mental e ciclos de violência (psicológica), A Impossível Faca da Memória também explora as temáticas da co-dependência emocional entre Hayley e o pai, assim como o luto de Andy por tudo o que perdeu na (e por causa da) guerra, o vício em álcool e drogas e outros comportamentos autodestrutivos e até mesmo suicidas. O livro mostra como é difícil pedir ajuda, tanto para Andy quanto para Hayley, e a sensação de desconexão do resto do mundo em uma pessoa que há anos luta com transtornos mentais.

Mas, nem todas as temáticas da obra são negativas. A Impossível Faca da Memória também explora o amor e a lealdade entre Hayley e seu pai, a amizade sincera de Hayley e Gracie, assim como o jovem, mas poderoso, amor da protagonista com Finn.

A LEITURA
(...)
A EDIÇÃO
(...)

CONCLUSÕES FINAIS
A Impossível Faca da Memória não é um livro fácil de ler. A obra aborda temáticas pesadas como co-dependência emocional, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Depressão, violência psicológica e mais. Contudo, a trama também traz amizade, lealdade e romance, além de bom humor. Se fosse resumir, diria que A Impossível Faca da Memória é uma trama sobre a importância de se pedir ajuda, mas também da dificuldade de o fazê-lo.

Em um mundo em que tantos lutam com a saúde mental, esse é um livro importante e necessário, especialmente para os mais jovens, que vão se identificar bastante com a protagonista. Divertido e emocionante, A Impossível Faca da Memória me causou várias emoções e me prendeu do início ao fim. Eu amei o livro, que me deixou ansiosa para ler mais obras da autora, assim como confiante de recomendar A Impossível Faca da Memória para todos.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:

site: https://www.mademoisellelovesbooks.com/2019/05/resenha-impossivel-faca-da-memoria-laurie-halse-anderson.html
Ana Luiza Lanari 14/05/2019minha estante
É YA??


Ana Luiza 15/05/2019minha estante
é sim!




Malucas Por Romances 22/05/2019

Já quero outros livros da autora.
Olá, leitores!
Hoje a resenha é de um livro que deixou meu coração em pedaços, mas que ao mesmo tempo me fez rir e me apaixonar por mais uma história. Gosta de livros onde o tema principal seja pai e filha? Então vem comigo nessa resenha.

"Para mim, uma pessoa que precisa anunciar que é digna de confiança merece mais é que a gente minta."

A Impossível Faca da Memória é um livro da autora Laurie Halse Anderson, lançamento da Editora Valentina. A autora tem outro livro também publicado pela editora que é livro Fale!. Ainda não li, mas depois dessa leitura com certeza entrou para a lista.




O livro conta a história da adolescente Hayley Kincain e Andy que é seu pai. Depois de 5 anos viajando de caminhão eles resolvem se estabelecer em sua cidade natal. Andy quer que sua filha faça novas lembranças e seja uma adolescente normal, só que Andy está doente com depressão e pouco a pouco vai se entregando a bebidas e drogas. Como Hayley vai conseguir pensar no seu futuro quando seu pai vive no passado de quando testemunhou os horrores da guerra? Hayley vai ter que desapegar de lembranças também se quiser seguir em frente.

Sabe aquele livro que tinha tudo para ser seu favorito, mas que por causa de uma coisa de nada não foi? Foi assim com o livro A Impossível Faca na Memória. Logo nas primeiras páginas gostei logo de cara de Hayley e sabia que ia ser uma mocinha que não ia esquecer. Pena que achei alguns acontecimentos parados ou que não ia a lugar nenhum na história.

Hayley é uma adolescente com 17 anos e já com muitas responsabilidades. Seu pai vai dar trabalho a ela e Hayley vai sempre estar ligada se seu pai vai ficar bêbado, entrar numa briga ou até mesmo se matar. O leitor vai ficar com o coração na mão lendo.




Mas não só relacionamento entre pai e filha vai ser esse livro, vai ter um mocinho para você suspirar e shippar o casal. Finn estuda na escola de Hayley e vai ser o companheiro dela de desabafos. A amizade entre eles vai crescendo pouco a pouco e Finn também tem seus problemas familiares, que pena que foi pouco abordado.

Outros personagens secundários marcantes vão entrando na trama e queria saber mais sobre eles também. A autora focou mais na relação entre pai e filha e no segundo plano o romance entre Hayley e Finn.

RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: http://malucaspor-romances.blogspot.com/2019/05/resenha-impossivel-faca-da-memoria.html#axzz5oV9cZKTz
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Isabela | @sentencaliteraria 26/06/2019

Resenha postada no IG @livroincena
A Impossível Faca da Memória / @edvalentina / 3 ⭐️’s

O livro vai focar na história de Hayley Kincain e seu pai Andy. Ela é uma adolescente com uma vida nada normal, e ele um ex soldado do exército que ainda sofre as consequências de ter lutado na guerra. Após passarem vários anos viajando de caminhão, e fugindo das lembranças que os assombram, eles decidem voltar a morar na cidade natal de Andy.

Hayley age como se tudo estivesse normal, e trata a nova escola e seu futuro com descaso e desprezo. A única preocupação dela é com o pai e os traumas que ele testemunhou, que ameaçam destruir sua convivência de pai e filha. Hayley é obrigada a vê-lo ser lentamente derrotado pela depressão, e se entregar às drogas e à bebida. O que se deve fazer para proteger a vida de seu pai quando a morte o está rondando?

Começo dizendo que sempre tive vontade de ler os livros da Laurie Halse Anderson, pois sei que cada obra dela trata de temas pesados, mas que são bem trabalhados. Por isso, tinha grandes expectativas para esse livro. E ele não é ruim, mas decepcionou um pouco aquelas expectativas que eu tinha ao começar a leitura.

Sabia que o livro ia tratar de traumas, e que envolvia principalmente a depressão. Porém, logo no começo a autora já introduz um romance na história, que até concordo que serviu para aliviar o clima pesado, mas que para mim tirou um pouco do foco que era pretendido por ela. São mostradas sim cenas muito tristes do que a depressão pode fazer com alguém, mas senti que essa temática não foi abordada com tanta profundidade como eu gostaria.

Acho que o que aconteceu foi que fui com muita “sede ao pote”. Por isso não me entenda mal, esse não é um livro ruim, só não atendeu as minhas *altíssimas* expectativas. Mas ainda tenho interesse em ler outro livro bem conhecido da autora, o “Fale!”.

site: https://www.instagram.com/p/BzIoBCuga6-/
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Três Leitoras 08/07/2019

Resenha: A impossível faca da memória
Quando vi a sinopse deste livro, não pensei duas vezes e tinha a certeza de que precisava conhecer essa história, mesmo não tendo sido uma leitura fácil, sei da importância de todos os temas abordados pela autora e acho que todos deveriam conhecer a história da Hayley.

Já aviso a vocês de cara, o livro contém gatilhos emocionais.

Depois de alguns anos, vivendo na estrada com o seu pai Andy, Hayley e ele retornam para a cidade natal dele. Ela tem uma característica fortíssima, não se lembra de nada do seu passado, sejam coisas boas ou ruins e só no desenrolar da história é que vamos entender o que ela fez. Sua forma de proteção foi "apagar" as memórias. Hayley precisa se preocupar com o hoje, deve se preocupar e cuidar do seu pai.

Andy era do exército e todos os horrores que ele viveu, se entregou a depressão, consome bebidas alcoólicas e drogas, tudo isso com o objetivo de esquecer tudo que viu, com um desejo imenso de silenciar todos os demônios que o atormentam.

Hayley está no último ano da escola, mas a última coisa que quer é se dedicar a escola ou até mesmo pensar em ir a faculdade. O pai precisa dela, ela precisa estar por perto, ela precisa cuidar dele, até mesmo quando ele está longe de ser o seu pai.

Fica claro, que hoje Hayley é muito mais uma mãe do que uma filha, mas infelizmente nem tudo está ao seu alcance. Até mesmo quando conhece um garoto encantador na escola, que está disposto a conhecê-la, ela não quer se permitir a baixar a guarda, afinal se fizer isso, tudo pode dar errado. O futuro nunca fez parte da sua perspectiva de vida, mas agora algo está mudando isso.

Laurie irá abordar temas relacionados com a saúde mental e fará isso de forma primorosa, mostrando todos os feitos que estes transtornos causam na família, são consequências em cadeia e que acontecem de forma devastadora. E acredito que como forma de suavizar essas questões, a autora nos proporciona uma história de amor e lealdade entre Hayley e Finn.

Para mim a obra tem um papel muito importante nos dias atuais, afinal estão em uma sociedade onde o Índice de doenças como depressão, TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) e violências psicológicas só aumenta.

A leitura não foi fácil, não pelos temas debatidos, afinal sou estudante de psicologia e eles fazem parte do meu dia a dia, mas pelo fato de não ter conseguido me conectar com os personagens, mesmo a história sendo narrada em primeira pessoa pela Hayley.
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Bia 18/07/2019

Ótimo
É uma história incrível que merece todo o reconhecimento tanto por tratar de temas muito importantes, tanto por seu escrito por uma autora muito premiada mundialmente.
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Kaylaine 06/03/2021

Gostei
Gostei bastante dessa leitura, o jeito como a autora abordou o drama familiar, os problemas de todos os personagens foi bem legal.
Gostei bastante da Hayley também, ela é uma garota com muitos traumas e ver ela lidando com isso ao longo do livro foi bem interessante.
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Vicky_v 22/08/2019

Alguns livros são extremamente difíceis de se escrever sobre - e por isso também são mais demorados de se resenhar. Para mim, A impossível faca da memória é um desses livros. Recebi o exemplar da editora Valentina na época de seu lançamento e fiz a primeira leitura da história nas semanas que se seguiram, mas não foi uma leitura que fluiu bem - os meses passados foram bem complicados na minha vida e isso interferiu no meu olhar durante as leituras. Decidi que leria de novo a história em algum momento do futuro e então a resenharia. Na última semana, voltei a abrir suas páginas e finalmente consegui encontrar a fluidez e sentimento que sabia que a história continha. Por isso estamos aqui agora.
Nesta história vemos Hayley, uma adolescente que está tentando se acostumar a frequentar uma escola normal depois de cinco anos viajando pelo país com o pai, tentando sobreviver às aulas e aos desafios que sua vida familiar lhe impõem. Além da personagem principal temos, como personagens extremamente significativos para a trama, seu pai Andy, sua melhor amiga Gracie e o nerd Finn. Nenhum desses três personagens têm o que chamaríamos de vidas comuns - o pai sofre de transtorno de estresse pós-traumático; a amiga tem problemas familiares; e o garoto guarda uma série de segredos.
O que mais tem me interessado nos livros jovem-adulto de ficção realista é a voz de seus narradores, por ser uma ficção realista (e eu nem sei se nós chamamos assim aqui, mas está valendo), problemas contemporâneos são examinados e questionados em suas linhas. Nossa narradora aqui é Hayley, uma adolescente cínica, mergulhada até os cabelos em uma situação dolorosa e que lida com o que é preciso a partir de uma significativa dose de autopreservação [que beira ao exagero (mas faz sentido)]. Ela tem zero esperanças em relação à humanidade e chama de zumbis os adolescentes que frequentam a escola com ela. Desde a primeira página sua voz mostra o tipo de pessoa que ela é: inteligente, sarcástica (ou ácida), desiludida e sem paciência para os dramas comuns da idade.
Hayley traça uma linha divisória entre ela e as outras pessoas. Seus pensamentos sempre acabam em reflexões sobre os dramas adolescentes e sua falta de sentido - ela se recusa a gastar energia com isso. Fiquei surpresa (e em alguma medida, encantada) com a construção da personagem, Laurie Halse Anderson não poupa nada na forma de mostrar a perspectiva de uma adolescente sem esperanças e com uma carga tão grande de medo [por seu pai e por si mesma] que não sobra espaço para mais nada.
Esse foi um dos problemas para mim durante a primeira leitura: por ter passado pela adolescência de forma tão distinta da vivida por Hayley e por estar envolvida com outro tipo de preocupação, não consegui me conectar direito com seu sofrimento. Quando reli (talvez por conhecer a história), os sentimentos foram diferentes e minha conexão com a personagem também. Se toda sua acidez me irritou um pouco na primeira leitura, na segunda consegui [finalmente] perceber que embaixo de toda sua fachada de durona havia medo e dor.
Um elemento essencial para o enredo são os flashbacks. É pelos flashbacks que o pai dela tem da guerra que vemos não só a experiência e trauma dele como soldado, mas também o sofrimento dela. Hayley cresceu sem sua mãe biológica, foi abandonada na infância e teve que ser a figura de adulta responsável quando o assunto era seu pai, então obviamente reprimiu todo seu trauma. Então durante todo o tempo ela precisa lidar com duas bombas prestes a explodir: suas feridas profundas e o humor de seu pai. E esse, para mim, é o ponto alto da trama, mas do que um romance que surge entre a protagonista e o garoto nerd, mais do que a amizade com traços complexos entre ela e Gracie, é a representação de uma adolescente bagunçada, mas extremamente forte, que torna este livro o que é: perturbadoramente comovente. Seu final é um pouco falho, mas história é sobre ela e é Hayley a que mais merece ter indícios de um futuro melhor e mais colorido.
Me parece que o tom desta resenha ficou um pouco estranho, então vou falar um pouco sobre o romance para terminar o texto mais leve. Hayley e Finn tiveram um relacionamento interessante, sua construção foi num ritmo delicado. As brincadeiras sarcásticas entre eles cumpriram bem seu papel de entreter e suas conversas mostraram quão bem foi o desenvolvimento dos dois no decorrer da narrativa.
No final, estou satisfeita. A história me fez pensar muito sobre questões familiares em um nível diferente do que me acostumei a olhar e a pensar a memória e seu [não-]lugar nas nossas vidas.

site: https://www.vickydoretto.com/2019/08/doki-livros-impossivel-faca-da-memoria.html
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Cheiro de Livro 23/09/2019

A impossível faca da memória
Antes de mais nada, é essencial entender um fato sobre meu posicionamento perante a leitura: não preciso me identificar com o protagonista para acreditar em sua história, ser impactada por suas batalhas, entender suas falhas. Dito isso, uma das minhas autoras favoritas é Laurie Halse Anderson, uma mulher que consegue falar sobre temas muito pesados com uma escrita única. Ela escreve o que chamamos no mercado de “crossover YA”, ou seja, um livro com protagonistas adolescentes, mas que pode (e deve) ser lido por leitores de todas as idades. É um livro que “viaja bem” para outras idades, digamos assim.

Anderson escreveu um dos livros que mais gosto na vida, “FALE!” (Editora Valentina, tradução de Flávia Carneiro Anderson), que trata de um dos temas que mais abomino, o estupro. Mas a escrita de Anderson é tão impactante e equilibrada que é impossível não querer ler tudo que ela escreve. Não leio pelo amor aos personagens, embora sejam perfeitamente imperfeitos, nem porque me identifico com os temas – graças a Deus não sofri essa violência ou transtorno mental ou alimentar -, mas porque ela é a pessoa mais indicada no mundo para escrever sobre tudo isso. Ela entende e ela explica como ninguém o que jovens passam, o que adultos temem, o que ninguém quer abordar, mas que precisa ser berrado aos quatro ventos. Laurie, te amo!

Depois de “FALE!”, li “A impossível faca da memória” (Editora Valentina, tradução de Heloísa Leal) para o Clube do Livro e não me desapontei. Embora tenha sido mais impactada pela narrativa do primeiro livro dela que li, esse aqui é tão potente em termo de temática e entrega. Também narrado em primeira pessoa, nossa protagonista nessa história é Hayley, uma menina que vive na estrada com o pai, caminhoneiro e veterano de guerra. Logo no início do livro, conhecemos o humor sarcástico e observador de Hayley e logo ali eu me peguei pensando “tô contigo até o fim, garota! Vamos lá!”. Hayley vai estudar em uma escola pela primeira vez, depois de ficar para cima e para baixo com o pai. Ele, por sua vez, está em busca de algo mais estável para a filha, mas sua jornada vai muito além de paternidade solo: o pai de nossa protagonista sofre de stress pós traumático e depressão profunda e é esse o grande tema do livro.

Enquanto acompanhamos Hayley lidando com jovens da sua idade, fazendo novos amigos (e alguns não tão amigos assim), tendo o primeiro crush, sua luta maior é com a escuridão dentro do coração do seu pai, a pessoa que Hayley ama muito e quem a ama muito também. Então Laurie Halse Anderson nos apresenta ao poço escuro que é a depressão e como ela afeta não somente a quem sofre desse mal, mas a toda a família.

“A impossível faca da memória” não é um livro leve, como nenhum escrito por essa autora incrível é. Mas é um livro absolutamente necessário, como todos que saem da mente de Laurie para as páginas. Não sei ao certo se esses textos seriam considerados gatilhos, Laurie prepara muito o leitor a cada cena, não pulando no escuro e jogando uma situação traumatizante no nosso colo. Acho que seus livros fazem o oposto, eles curam mais do que abrem feridas. Mas se você não tem certeza se está em um momento legal ou preparado para ler agora, deixa o título na lista a ser “adicionado ao carrinho de compras”, mas espera para ler… só não desista. Ler Laurie Halse Anderson é saber que não estamos sozinhos.

site: http://cheirodelivro.com/a-impossivel-faca-da-memoria/
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caua 04/11/2020

A autora nesse livro trouxe uma personagem muito diferente das que eu já li, o livro conta a história de Hayley kincain e uma garota de 18 anos, que se muda para a cidade de quando ela foi embora quando criança , o pai dela está em um momento que acabou de passar por um trauma.
O LIVRO e muito rápido de ler por que os capítulos são bem PEQUENOS e bons eu gostei dele pois não foca muito no romance e sim entre a relação de Hayley com seu pai.
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Coisas de Mineira 09/11/2019

A resenha de hoje é de um lançamento desse ano da editora Valentina. “A impossível faca da memória” narra a história da adolescente Hayley Kincain e seu pai Andy. Depois de passarem cinco anos viajando de caminhão e fugindo das lembranças que os assombravam, seu pai decide voltar para a sua cidade natal. Lá, Hayley tem que se adaptar a uma rotina de adolescente, indo a escola e enfrentando a horda de zumbis que existe lá, segundo ela.

O que a menina não esperava é que lá ela encontrasse um garoto que a fizesse sentir coisas que nunca havia sentido. Enquanto isso, Hayley tem que lutar para que o passado não os acompanhe e proteger seu pai, já que os horrores que ele viu na guerra não o deixa em paz e a morte está cada vez mais a espreita.

“Estava com os fones de ouvido, mas sem música. Precisava ouvir o mundo, mas não queria que o mundo soubesse que eu estava prestando atenção.”

Durante a história vamos conhecendo um pouco mais sobre Hayley e como ela está lidando com a mudança na vida. Além disso, vamos entendendo através do ponto de vista dela, os medos e receios que ela tem em relação ao pai.

Tenho que dizer que eu esperava que a história fosse um pouco mais impactante e emocionante. É uma boa leitura, mas não sei por que eu estava esperando mais, por isso a nota que dei no skoob (3 estrelas). Outro motivo pela nota é que a leitura não me prendeu tanto quanto eu esperava.

Mesmo assim, eu não o coloco na lista de livros ruins. Foi interessante ver como a autora construiu os dois personagens (pai e filha) com papéis trocados. Como ela descreveu Hayley colocando todos os desejos de lado, pelo bem do seu pai. Além de retratar também como essa inversão de papéis afetou a própria garota.

“Eu não planejara contar a verdade a ele. Tinha se tornado mais fácil mentir em relação à maioria das coisas, pois não doía tanto quando ele me ignorava. Por outro lado, também não imaginara encontrá-lo sóbrio e lúcido. Era difícil jogar quando as regras do jogo viviam mudando.”

Se você estiver buscando um livro sobre romance, essa não é a história para ler. Apesar de Hayley encontrar Finn e os dois terem se apaixonado, não dá para sentir e perceber o romance. Acho que o motivo disso é a autora querer falar mais sobre a relação de pai e filha.

Algo que achei interessante durante a leitura, é que em alguns capítulos vemos uma tipografia em itálico e relatos de “guerra”. Acredito eu, que nesses capítulos, seriam como se fosse as lembranças de Andy do que ele viveu enquanto estava lutando. Outra coisa que achei interessante é que ela não retrata os veteranos com aquela aura heroica, ela quer colocá-los como humanos que saíram feridos de uma situação infernal que viveram. Ou pelo menos foi isso que eu acredito que ela quis passar.

Durante minha pesquisa sobre a autora, vi que ela disse que essa história mostra um pouco sobre o que ela passou com o pai, que foi um veterinário da Segunda Guerra Mundial com TEPT.

“- Estou te azarando, Miss Blue, azarando no idioma perfeito da geometria analítica. Seus olhos infinitos como tiram meu seno à noite. Sacou?”

Laurie Halse Anderson é uma autora best-seller que escreve para jovens, adolescentes e adultos. Seus livros juntos já venderam mais de 8 milhões de cópias. No Brasil, a autora possui três livros publicados, além de “A Impossível Faca da Memória” também possui “Fale” e “Garotas de Vidro”.

Preciso que comentar que a sinopse de “Garotas de Vidro” me impactou e, é uma publicação que entrará na minha lista. Outra coisa que preciso dizer é que no site da autora, consta que seu último lançamento foi “Should” inspirado no movimento #MeToo, outro livro que a premissa me encantou.

Sobre a edição de “A impossível faca da memória” vou comentar o seguinte: os capítulos são pequenos, o que facilita a leitura, e a capa é bonitinha, mas preciso dizer que a capa original é maravilhosa. Sério, se tiverem um tempinho cliquem aqui e deem uma olhadinha nela.

“O pai de Gracie é engenheiro e a mãe, contadora. Eu não conseguia imaginar nenhum dos dois gritando, atirando objetos um no outro ou tendo casos extraconjugais. Meu pai sim, eu podia imaginar fazendo coisas desse tipo; Trish, essa então, aprontava. Mas papai carregava uma guerra na cabeça, e Trish era uma bêbada. Os pais de Gracie não precisavam enfrentar nenhum problema parecido, e ainda assim a filha estava se desfazendo em lágrimas no chão do banheiro da escola.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/a-impossivel-faca-da-memoria/
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Bel 08/03/2020

"Apesar das minhas melhores intenções, eu começava a entender como meu pai via o mundo. As sombras que perseguiam cada ser vivo. Os segredos dentro das mentiras, as mentiras dentro das fachadas hipócritas"
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