A Abadia de Northanger

A Abadia de Northanger Jane Austen




Resenhas - A Abadia De Northanger


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Mirella | @readingmirella 31/07/2023

Meu segundo livro da jane austen e eu AMEI, sinceramente!!! vi alguns comentários falando que ele não era lá essas coisas, então fiquei bem surpresa. a história é bem legal, diferente do outro que li dela, mas tão incrível quanto. fiquei bem mais animada para ler os outros livros da jane austen.
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giovanna00brito 30/07/2023

Livro é muito bem escrito apesar de deixar a desejar o aprofundamento da personagem além de uma jovem mulher levemente curiosa e leitora de romances.
Não minto que o final certamente me surpreendeu, o interesse por dinheiro por parte do general e a artimanha de Throne para que arruinasse a reputação de sua família após o rompimento do casamento e a recusa de seus sentimentos.
Comparando este livro com Emma, considero que a escrita da autora evolui muito já que este deixou a desejar em vários aspectos.
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Geise @leiturasdageh 28/07/2023

Catherine ou Dom Quixote?
Agora eu entendi por Catherine é considerada a versão feminina de Dom Quixote. Suas aventuras (que passavam de longe de ser aventuras) na Abadia, me arrancaram boas risadas.

Esse é o terceiro livro que leio da Jane Austen. E confesso que o começo foi bem chato. E nada empolgante. Talvez, se eu não tivesse em uma leitura coletiva dele, teria abandonado.
Mas que bom que eu estava. A partir do capítulo 11, a história começou a ficar interessante. E começou uma enorme curiosidade, a ponto de eu querer saber logo o desfecho dos acontecimentos.
Tem personagem sem noção, tem personagem chato, tem personagem divertido, tem personagem canalha e tem aquele que você desconfia das suas intenções.
Enfim, meu favorito continua sendo Orgulho e Preconceito, mas curti muito a leitura de A Abadia.
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Peter.Molina 28/07/2023

A abadia do mistério
Nesse livro temos uma heroína, Catherine, fascinada por romances populares de misterio e suspense, que vai parar na Abadia que dá nome ao livro,e, com sua personalidade muito fantasiosa, acaba vivendo uma grande ilusão. O livro é bom, tem algumas reviravoltas, mas terminou rápido demais, e achei que o desfecho poderia ser mais desenvolvido, pois aqui encontramos o poder de ambição aliado à desilusão afetiva que no caso levaram a consequências dolorosas.
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Gabriella440 27/07/2023

Sou a pessoa mais suspeita no mundo para falar de Jane Austin.
Apesar de Abadia de Northanger ser o último livro a ser publicado, foi escrito muito antes disso.
É bem diferente das outras obras da autora, e apesar de não ter me apegado tanto a personalidade dos personagens, Austin usa artifícios muito divertidos de se ler, como a ironia com os romances góticos que faziam sucesso na época, e a metalinguagem em que a autora conversa com o leitor em meio a narrativa.
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Iara Caroline 27/07/2023

Uma pérola de Jane Austen.
Não precisei ler algumas resenhas para imaginar que esse livro é considerado o ?diferentão? da Jane Austen. Anteriormente a este, já li mais três livros da autora. Apesar de distintos entre si, nenhum é diferente como A Abadia de Northanger. De fato, sim, o livro é diferente em sua narrativa. Primeiro, a história. Segundo, a escrita. Ou o contrário, pois não sei qual deles devo dissertar primeiro, já que ambos estão tão ligados ao propósito do outro que provavelmente irei misturar os pontos. Jane Austen criou a historia de forma justa ao objetivo pelo que escreveu o livro. A Abadia de Northanger é uma sátira sobre a literatura gótica, e a criação de uma personagem como Catherine parece estritamente ligada ao objetivo. Mas é esse objetivo, enfim, que faz o livro, mais do que o propósito original em si, ser único.

Isso porque, quanto a escrita, Jane faz uso aqui da metalinguagem e, ao usar de tal, ela se comunica com a leitora do seu livro como em nenhum outro. Em Orgulho e Preconceito, há claras passagens de um gênio maior que disserta sobre posições sociais do contexto. Em A Abadia de Northanger é mais que isso: ela conversa com a gente; deixa claro que está ali escrevendo um livro e que sabe que estamos o lendo. É fantástico, isso me deixou maravilhada em diversas vezes enquanto lia. A sensação é que se cria uma proximidade única com Jane. Em meu ponto de vista, me dei conta de que sempre pensei: ?Jane Austen é uma autora clássica que ficou para história?, mas esse livro aqui me fez sentir pela primeira vez a humanidade e a existência dela. E, para minha diversão na leitura, me dei conta que essa mulher que viveu no século XVIII tem um humor único e muitíssimo perspicaz. O que faz a ligação da escrita com a história. Como disse anteriormente, Jane fez esse romance tendo em mente um sarro com a literatura gótica ? muito popular na época. Para tanto, ela criou Catherine Morland que, na minha opinião, é a personagem mais divertida que ela já fez. Catherine não é nada que se destaque como o foi Elizabeth Bennet. Ela não é inteligente, nem esperta. Não faz críticas tão notáveis ao marco literário. O que Catherine tem que a faz útil a ponto de ser uma heroína é o fato de que é uma leitora e, ? tendo a necessidade de uma explicação, já que Lizzy também é uma leitora clássica ? o mais importante: é leitora de livros góticos. Então Jane cria uma personagem ingênua, sem nenhum espírito elevado, que vê toda sua existência resumida no que lê. Fala sério, pode ter sido subjetivo a mim, mas eu simplesmente amei isso em um nível que nenhum outro personagem-leitor já havia me tocado. Catherine, em uma passagem, se mostra demasiadamente contente ao poder gastar seu tempo voltando à leitura de ?Os Mistérios de Udolpho?, e a sensação que ela provavelmente sentia me foi tão real; diversas vezes tive o prazer ao me lembrar que ao chegar na minha casa poderia enfim voltar a uma leitura que estivesse me sendo prazerosa. Apesar de ser o motivo que a torna tão desconecta dos valores reais em jogo onde estava, é a influência que Catherine sente dos livros e da leitura que logo a faz tão semelhante para quem a lê e que mostra a genialidade de Austen nessa sua criação. E é, portanto, assim que o resultado do romance se tornou ainda maior que o objetivo. Jane, com sua escrita que se aproxima de quem a lê e com o seu uso de uma personagem leitora, acaba por fazer uma espécie de homenagem grandíssima aos romances e aos leitores.

No entanto, não posso deixar de considerar que o objetivo de sátira e também a empreitada de Catherine em sua história de heroína são pontos que se destacam por si só, e merecem meus pensamentos sobre já que ambos me agradaram em sua essência. Mas assim minha resenha se tornaria demasiadamente grande e eu poderia me enrolar. Assim sendo, irei encurtar tais comentários: quanto a sátira ao gótico, acabei por me divertir mais do que acompanha-lá na crítica. Vejam bem, estamos agora no século XXI e o gótico não tem sido mais tão maçante como imagino ter sido para Jane. Eu como leitora já li góticos que me agradarem bastante, e justamente pela essência da coisa. Assim, algumas piadas da autora no livro acabaram por me fazer relembrar boas leituras: O Morro dos Ventos Uivantes, O Fantasma da Ópera e O Retrato de Dorian Gray. Já quanto a empreitada de Catherine, volto a dizer que essa personagem me agradou muito. Pode ser que seu jeito ingênuo e sua pouca percepção da realidade não seja do agrado de muitos, mas estou aqui na defesa de que nem todas nascemos com o gênio de Elizabeth Bennet já prontíssimo. Catherine tem o direito de ser como é. Ademais, a história conta justamente sua maturidade ao ter o contato com o mundo fora dos livros. Sobre os outros personagens, todos me causaram percepções e julgamentos únicos, e isso me parece característica de uma boa leitura. Preciso, como uma romântica sem salvação, ressaltar ao menos Henry Tilney: apesar de certos comportamentos que eu e minha amiga Juliana fizemos piadas sobre, ele me conquistou muitíssimo como par romântico ? levando até mesmo em conta o pouco teor de romance puro na obra. O final me agradou, claro. E há outras percepções dos desdobramentos que não perdem a importância da reflexão, mas percebo que já pequei bastante na intenção de não prolongar o debate desta resenha.

Eis, enfim, a explicação dos motivos que me fizeram apelidar esse romance como uma pérola de Jane Austen. E deixo ainda minha passagem favorita:

"Sempre que olho para lá penso no sul da França"
"Então a senhora já esteve no estrangeiro?", indagou Henry, um pouco surpreso.
"Ah não! Só conheço de leituras."
Avalon2 27/07/2023minha estante
amiga, de longe uma das melhores leitura conjunta que fizemos, ansiosa demais para o nosso face time hoje pois temos tanto a falar que não caberia em todas as resenhas possíveis desse site!!!


Avalon2 27/07/2023minha estante
e eu acho incrível que jane, obviamente apreciadora do gótico, não aguentando ver a porcaria que ele estava se tornando, resolveu criticá-lo criando esse livro e como vc disse, ele acabou sendo muito maior do que o objetivo inicial!!!! pouco romance mas na medida certa pois o foco era na vdd o amadurecimento da cat, mds tantas coisas que quero papear, amei sua resenha ami ?




Cristal16 26/07/2023

Bom
Jane Austen tem uma ótima escrita, e o livro é realmente muito bom, mas eu esperava mais interação do casal. E Não sei como Catherine achou que teria uma boa amizade com Isabella.
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Avalon2 26/07/2023

The person, be it gentleman or lady, who has not pleasure in a good novel, must be intolerably stupid.
Depois de ler esse livro (mais precisamente relê-lo), tenho agora a certeza do quão injusto é avaliar um clássico apenas com base no nível de entretenimento que ele pode proporcionar. Justamente por ele ser um clássico, é porque possui uma relevância muito maior do que apenas nos oferecer uma leitura descontraída e que não exiga reflexão.

Primeiro romance escrito por Austen, a autora não era muito polida em suas críticas e fazia seu ponto de vista e ironias bem óbvios. A paródia e crítica "bem-humorada" do estilo de literatura gótico me fez pensar deveras sobre como isso reflete nosso atual mercado editorial, principalmente aqueles no que se referem ao romance e fantasia.

O gótico era muito popular no século XVIII e caiu tanto no gosto do povo, que diversos livros do gênero surgiram ao mesmo tempo, todos muito semelhantes, como se seguindo uma receita. Não era necessário refletir, pensar sobre o que se era lido: as histórias sempre com as mesmas configurações, que chegava ao ridículo. O que meu cérebro automaticamente fez alusão a esses atuais livros de romance, com capas com um fundo colorido e bonequinhos ilustrados. "O verão que mudou minha vida", "A biblioteca das paixões" (títulos para mero exemplo, se existem livros com esses títulos minha intenção não é de modo algum atacá-los de maneira particular). Ou essas sagas de fantasia com fórmula pronta com sistema pirâmida, 10 livros pra contar uma história simples de uma adolescente órfã de 16 anos que descobriu que tem poderes. Claro que a literatura de entretenimento é importante, mas não quando ela ultrapassa a linha do limite e dilúi todo um estilo literário e o transforma em uma fórmula.

E o genial desse livro é que, além de criticar o que o estilo gótico estava se tornando, a autora usou elementos dele para construir sua história e a jornada de sua protagonista. Catherine temia passar por maus momentos e aflições quando na Abadia; isso não ocorreu, mas dessabores do mundo real lhe caíram sobre. Traição, falsidade e ganância, teve que aprender como lidar com eles. Não encontrou um vilão mau e mestre de diversos crimes, mas enfrentou pessoas com corações tão duras como pedras. Como eu disse, genial.

Confesso que me vi muito refletida na personagem principal, que por muitas vezes é ingênua demais e bastante fantasiosa; ela vive no mundo dos livros e da imaginação, e acaba vendo os problemas da vida real de forma "romancesca" até um ponto que a vida exige que ela abra os olhos.

Uma história engraçada, mas que fala sobre amadurecimento, saber se posicionar e que, acima de tudo, nos faz PENSAR.

Podem me chamar do que quiser, mas se você está a fim de entretenimento apenas, vá ler Stephen King, Julia Quinn ou Tessa Dare. Não venha dar 3 estrelas a um livro estupendo como esse porquê você o achou chato. O que, para ser bem sincera, acho muito difícil; Austen, de forma bem simplista, escrevia histórias muito engraçadas.



Iara Caroline 26/07/2023minha estante
estamos precisando de uma jane austen contemporânea para dar um lacre no mercado editorial


Iara Caroline 26/07/2023minha estante
o ?nos faz pensar? não poderia ser melhor colocado que para esse livro, pois sinto que nem mesmo orgulho e preconceito (um livro com uma fama moral bem maior, claramente) me colocou pra pensar em pontos tão crucias da escrita como a abadia de northanger! sinceramente, uma pérola da jane austen. mas preciso guardar palavras para minha própria resenha?


Avalon2 26/07/2023minha estante
já estou ansiosa pra poder lé-la amanhã! (e também senti isso em relação a p&p!!!)




Maria Clara F. 20/07/2023

Me surpreendeu de várias formas diferentes. Foi o segundo livro de Jane que eu li e é sempre típico da escrita da maravilhosa Jane, nos deixar reflexivos sobre tudo que gira em torno da leitura, e ao mesmo tempo em nossa realidade.
Mesmo sendo um livro clássico, escrito a ANOS atrás, choca com nossa realidade de uma forma singular. Obrigada Jane por ter existido?
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Agnes.Tanchela 19/07/2023

Que livro fluido e gostoso de ler!
Gostei tb que, apesar de escrito no sec XVIII, com costumes muito diferentes, pessoas são pessoas! O livro levanta o tema da manipulação, amor e amizade por interesse, e o auto conhecimento para evitar ciladas. Recomendo.
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Beatriz Lorena 19/07/2023

Jane Austen!!!
Como Ms. Austen não tem um único livro que seja ruim, esse não poderia ter sido diferente. A escrita dela como sempre atenciosa aos costumes, falas e comportamentos da época, suas heroínas sempre cheias de fortes emoções e personalidade, Henry foi um cavalheiro, com um humor agradabilíssimo, uma personalidade de um verdadeiro gentleman inglês, que conquistou o coração dessa leitora. A jornada de Catherine ao ter seu jovem coração conquistado, passando por atribulações com amizades como a de Isabela, a viagem a abadia, atribulações financeiras, é de fato envolvente para quem gosta de um bom e clássico romance de época. Não se compara a perfeição de Orgulho e preconceito que é a maior obra de arte de romance, mas é um livro levinho, rápido de ler e envolvente, além de ter a escrita peculiar e incrível que só Jane tem.
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Abelita.Azevedo 16/07/2023

Heroína
Meu primeiro livro da Jane é realmente achei bem legal
Adorei a Catherine! E achei muito fofo o romance, apesar de não ser muito fã de romances
Gostei bastante!
Acho tão incrível que um livro escrito há 206 anos por vezes é tão a frente do seu tempo
Jane Austen maravilhosa
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Yasmin 15/07/2023

Uma ótima história, inglesa.
Como sempre Jane arrasando em um lindo conto inglês.
Amei e super recomendo.
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