Cidade das Garotas

Cidade das Garotas Elizabeth Gilbert




Resenhas -


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Gabi Ribeiro 30/09/2021

QUE LIVRO
Um belo romance antigo. Que grande juventude e entrega total da vida! Viver do jeito que nós consideramos certo, eu acho que isso exige certo grau de confiança e coragem e pude afirmar isso com base nesse livro.
Amei ler, de verdade!
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renatavisani 22/09/2021

a futilidade na medida certa com toques de realidade - mais pro final que eu precisava ler nesse momento. queria estar em nova york
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Fabby 17/09/2021

Da mesma autora de Comer, Rezar e Amar (que li a muitos anos e lembro de ter gostado muito) vem agora Cidade das Garotas. O livro começa com uma carta que Ângela (uma jovem) escreve a Vivian (uma senhora) no ano de 2010. Essa é a terceira vez que elas se comunicam (a primeira quando Ângela se casou, a segunda quando seu pai morre e esta última, por ocasião da morte de sua mãe) e a jovem questiona Vivian sobre qual o papel desta na vida de seu pai. Vivian então começa a contar sua história, deixando claro que se trata, na realidade, de sua versão dos fatos.
"O que eu era do pai dela? Só ele poderia responder a pergunta. E como nunca optou por falar a respeito com a filha, não cabe a mim contar o que eu era dele. Posso, contudo, contar a Ângela o que ele era para mim."
Começamos o livro no verão de 1940, quando uma Vivian de 19 anos se muda para a cidade de Nova York, após ser expulsa da faculdade por ter sido a segunda pior aluna do primeiro ano tendo reprovado em absolutamente TODAS as provas (a única pior que ela foi uma aluna que contraíra pólio e não frequentava as aulas) e, seus pais, não vendo correção para as atitudes da filha (digamos que ela era bem rebelde para a época em que vivia e se mantivesse absurdamente ocupada no horário de aulas, embora nem ela mesma soubesse com o quê kkkkk) resolvem mandar a jovem morar com sua tia, Peg, também de comportamento considerado subversivo, dona de um teatro. Na bagagem Vivian leva sonhos, expectativas e uma máquina de costura, seu maior talento e verdadeira paixão. Vivian chega para morar no teatro, na companhia de dançarinas, artistas e Olive, secretaria de sua tia, uma senhora distinta e rigorosa, amiga de Peg de longa data.
Temos uma personagem narradora forte, livre, desapegada de relacionamentos e totalmente fora dos padrões que me ensinaram a visualizar quando ouço falar em anos 40, 50. Ela bebe, fuma, transa com quem quer, na hora que deseja, divide a cama com uma amiga com quem não tem relações mas por quem nutre uma adoração e um amor únicos. O que vemos constantemente na convivência de Vivian, sua tia e todas as garotas da companhia de teatro, é sororidade pura... União, amizade, cumplicidade, são constantes no enredo.
Mas, assim como na vida real, as coisas não seguem um rumo de felicidade constante e nossa protagonista, num rompante de ciúmes, insegurança, bebidas e passionalidade, em um conjunto de atitudes impensadas, tem uma noite de loucura com sua amiga Célia e o marido de uma pessoa que ela admira muito... E isso, amigos, muda os rumos da nossa história e nos deparamos com uma Vivian arrependida, sofrida e triste..e sua vida tem um retrocesso...

"No último dia e meio, estivera bêbada e ferrada e assustada, fora aviltada e abandonada e repreendida. (...) Tinha sido exposta, entalhada e totalmente perseguida. (...) Não havia muito que Walter pudesse dizer para aumentar minha vergonha e me ferir ainda mais."

O livro é todo narrado por Vivian, direcionada a Ângela e a autora, em momentos estratégicos, deixa isso claro.. isso é importante pq a leitura nos leva a um processo de envolvimento e imersão onde por vezes esquecemos da intenção original da história (contar a Ângela sobre o que seu pai era na vida de Vivian). A autora retrata a forma como a Segunda Guerra Mundial afetou Nova York e seus moradores com maestria e sem exageros de narrativa. Em nenhum momento temos cenas viscerais mas sim sempre cheias de sentimentos e emoções, o que torna a leitura um pouco mais influenciadora em níveis emocionais.
É uma história de descobertas, de amizade mas de perdas e dor tbm...a Guerra nunca é bonita e sempre muito onerosa para todos os envolvidos, direta ou indiretamente e isso é percebido no decorrer da leitura. A maior parte do livro conta da vida de Vivian mas perto do final (mais um detalhe primoroso da escrita pois essa mudança coincide com a proximidade do final da guerra) damos um salto no tempo para encontrar nossa protagonista 20 anos depois...

"Tudo fica diferente depois que uma guerra termina. Já vi isso antes. Se tivermos bom senso, estaremos todos preparados para fazer ajustes. (...) A Nova York pós-guerra era um animal esplêndido, faminto, impaciente e crescente."

A história toda foge de uma regra que eu imaginei ao pensar em como seria a vida nas décadas de 40 e 50 com relação a comportamentos e posicionamentos da sociedade no que diz respeito as mulheres, em especial às independentes.... E isso foi uma experiência incrível de leitura, as surpresas me atingindo a cada capítulo.

"Com o máximo de orgulho, consegui observar todas as agitações e transformações dos anos 60 e saber o seguinte: Minha gente chegou lá primeiro."

O livro se torna uma constante lição de vida, especialmente quanto a julgamentos e preconceitos sobre comportamentos das pessoas com quem convivemos e em como isso não muda o caráter delas.... Confesso que chorei em alguns momentos. Chorei por Vivian mas principalmente por identificar na história dela fatos que podem ter acontecido com qualquer de nossas antepassadas e que nunca puderam ser contadas... Chorei pq nem nos meus piores dias eu sequer cheguei perto de imaginar viver e superar coisas a que cada uma delas sobreviveu... Chorei por me imaginar forte quando na verdade elas eram fortalezas indestrutíveis...

"O mundo não é plano. Você cresce achando que as coisas são de certa maneira. Acha que existem regras. Que as coisas têm que ser de um jeito. E você tenta viver em linha reta. Mas o mundo não liga para as suas regras ou as suas crenças. O mundo não é plano, Vivian. Nunca vai ser. Nossas regras não significam nada. O mundo simplesmente acontece com você de vez em quando, é isso que eu acho. E as pessoas têm que seguir por ele da melhor forma possível.”

Eu tinha lido Comer, Rezar, Amar a muitos anos atrás mas confesso que não lembrava da escrita de Elizabeth Gilbert ser tão envolvente então acho que posso afirmar que, para meu gosto e da forma como me atingiu, essa leitura mostra nosso amadurecimento... Dela enquanto criadora e de mim enquanto expectadora. Junto com algumas poucas obras esse se torna um livro de cabeceira para mim, algo que sempre vou ter vontade de reler.

A edição da Companhia das Letras mais uma vez não decepciona e apresenta um livro de qualidade inquestionável, com uma revisão perfeita, sem erros... A austeridade da diagramação condiz com o assunto abordado e isso mostra a eficiência dos envolvidos.

"Às vezes, levamos muito tempo para entender as coisas."

E quanto ao pai de Ângela???? Ah, isso fica pra vcs descobrirem pq vale a pena desbravar cada página para chegar a esse momento!

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Lu 05/09/2021

Que delícia que foi ler sobre toda a vida de Vivian Morris! Sobre a Nova York dos anos 40 aos anos 2000, que nunca perdeu a dinamicidade?

Eu simplesmente amei todas as personagens e fiquei fascinada com todos os diálogos.

É incrível ler sobre pessoas tão diferente do que se espera no seu tempo, sobre seus medos, seus anseios e, principalmente, suas atitudes!

Eu amei como a história foi conduzida. Amei todas as referências e informações sobre a guerra e o sofrimento que ela causa.

Indico muito!

Vivian, Peg, Olive, Edna, Billy, Celia, Angela, Frank, Marjorie, Nathan?. todos incríveis. Já estou com saudade.
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Vic 25/08/2021

Evelyn Hugo 2.0 veio aí
Como sei que o hype de evelyn é gigantesco, convido todos que curtiram a história sobre a vida badalada da nossa atriz (evelyn) a conhecerem uma versão diferente de uma outra mulher incrível tbm. Desde sua fase adolescente com problemas de adolescente, com futilidades e despreocupaçoes, até a sua versão mais madura.

Esse livro fala sobre as pessoas serem imperfeitas. Ao longo dele, muitas histórias são contadas, dá pra tirar muitas reflexões.

Me fez pensar que só precisamos nos aceitar, essa é a chave pra vivermos em paz na nossa pele, se somos considerados fracos, impuros, comuns, pouco importa. Oq vale é nossa sinceridade, é viver com intensidade. É um livro sobre fracassos, caminhos que a vida toma, altos e baixos de uma existência. Mas o maior ensinamento que tirei, além de reconhecer tudo isso, é que somos dignos de amor independente das nossas ações.

É uma leitura rápida, gostosa, bem humorada e com uma ambientação incrível. Leiam!
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Mariana.Vanoni 18/08/2021

Sensacional
sem palavras pra esse livro!! vivian deixa a cidade do interior pacata em que vivia pra morar com sua tia lesbica dona de um teatro nos anos 40 em new york.
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spoiler visualizar
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Brenda 15/08/2021

?E sabe o que isso significa? Nada.?
Não sei demonstrar como estou emocionada com esse livro. A Vivian Morris foi uma das melhores personagens que eu já li, e a história dela, assim como as pessoas que ela considerava família, consequentemente estão guardadas em meu coração. Esse livro pode parecer uma bobagem fútil no começo, traçando a vida de uma jovem garota descobrindo Nova Iorque enquanto mora em um teatro, mas você sente o amadurecimento da narrativa e como as coisas vão se tornando profundas e cheias de significado conforme as páginas vão passando. Diversas vezes eu quis bater em Vivian por ter sido uma jovem tão auto centrada no próprio mundinho, mas a verdade é que eu a admirei muito em diversos aspectos.

Eu amei viajar para a Times Square de 1940. Amei a trajetória de todos os personagens, e em como cada um foi capaz de me ensinar algo diferente. Eu li este livro no exato momento em que eu precisava dele: para reconhecer a mim mesma, para me amar mais, para viver o mundo sem medo e para buscar pela independência.

?O mundo não é plano.? Esse será o meu mantra agora. Com toda a certeza. Esse livro ajuda a entender como todas as pessoas são diferentes uma das outras e, assim, a gente valoriza nossa individualidade, assim como as coisas simples da vida. O livro ajuda a não julgar. E eu amei me deparar com tantos ensinamentos incríveis em um livro que, no começo, parecia simples. No entanto, Elizabeth Gilbert tem esse dom de começar na simplicidade e delinear de forma natural e humana e real as histórias que escreve.
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clarys 28/07/2021

esperava algo diferente
Não achei ruim de jeito nenhum, principalmente mais pro fim foi ficando mais interessante, só tinha expectativas muito altas, e elas não foram atingidas mas gostei a vívian é uma bagunça
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Luanna.Benfica 22/07/2021

Viva intensamente
A certa altura da vida de uma mulher, ela se cansa de sentir vergonha o tempo inteiro. Então está livre para se tornar quem é de verdade.”

Acho que o que eu mais gostei desse livro foi a descrição de NY no anos 40. Que cidade maravilhosa, me senti visitando todos os lugares de novo, bateu uma saudade, mas deu um quentinho no coração.

Consegui ver uma grande evolução Elizabeth, a mesma autora de “Comer, Rezar, Amar” isso é muito gratificante porque eu gosto muito dessa autora.

No começo eu achei bem parado o livro, mas depois que a Vivian se muda para NY para morar com sua tia Peg que tem um teatro, tudo começa a acontecer como um turbilhão, e vai ficando muito mais intenso.

Metade do livro a gente se encontra na segunda guerra mundial, esse momento é bem presente no livro, mas com outro personagem em cena.

Ver o crescimento da Vivian mais para metade do livro é muito bom, ela se tornou uma mulher que sabia exatamente o que queria.

As vezes parece que o principal vai ser deixado de lado e só vamos ver a Vivian se aventurando por NY, mas é muito mais que isso.
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Clarissa 04/06/2021

Vinda de uma pequena cidade, a jovem Vivian, é enviada para Nova York pelos pais. Pois a menina não correspondia as expectativas de seus pais, mesmo estudando em escolas de alto padrão.
Já na cidade grande, encontrou outro mundo, um lugar de pessoas autênticas, fascinando a jovem... fazendo amizade com uma corista, conheceu uma vida regada a bebidas, festas e noitadas com lindos homens.
Sua vida sexual se tornou movimentada, sempre com jogos de seduz... os homens lhe divertiam.
Os anos foram passando e Vivian nunca amou... mas o destino lhe pregou uma peça.... depois de tantos envolvimento sexuais, agora que encontrou o amor, Vivian tem que conformar em ficar próxima ao seu amor, mas jamais tê-lo em sua cama.
Uma mulher que deve inúmeros homens, menos um...
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Lívia.Beatrice 28/05/2021

Liz Gilbert é ótima em tudo que faz
Cidade das garotas, de 2019, é o livro mais atual de Elizabeth Gilbert, autora famosa pelo sucesso de Comer, Rezar e Amar.
Acompanhamos Vivian Morris dos 19 anos a terceira idade. Ela narra sua história para Angela, que só identificamos quem é ao final do livro.
Em 1940, Vivian é enviada para morar com sua tia Peg, dona do teatro Lily Playhouse. É aí que ela vive as principais primeiras experiências de sua vida, chegando como uma menina imatura, rebelde e inocente, e saindo como uma mulher... bem, vocês precisam ler para fazerem suas impressões, mas afirmo que há alguns fatores de sua personalidade que permanecem inalterados: a paixão pela moda, pela costura e pelo sexo.
Rapidamente ela se torna figurinista dos personagens das peças que são apresentadas no Lily Playhouse. Os espetáculos são simples e acessíveis para a vizinhança, até receberem uma famosa atriz da Inglaterra que fica presa nos EUA após ter sua casa destruída pela guerra e ser impedida de voltar para seu país de origem. A partir daqui que tudo começa a mudar na vida de Vivian.
Um escândalo sexuaI vira um divisor de águas, e finalmente ela começa a enfrentar as consequências de seus atos. Neste momento, o livro adquiri um novo ritmo, mais dinâmico e menos repetitivo. É nesta segunda parte que a leitura engata, fazendo toda a história valer a pena. É fantástico assistir a narrativa levar a personagem de uma perspectiva superficial, para uma maneira cativante e com muita personalidade.
“Depois que peguei o jeito, descobri que comer sozinha junta à janela em um restaurante sossegado é um dos maiores prazeres secretos da vida."
Inicialmente vemos uma Vivian que ‘babava’ por muitas pessoas: Celia Ray, sua melhor amiga, Edna Parker, a famosa britânica, Antonio Roccella, seu primeiro namorado. Com sua evolução ela continua tendo muitas pessoas a admirar, mas não sem antes dar valor a si mesma. Aqui não existr um arco romântico comum, mas um despertar de amor próprio.
Outros personagens também merecem ser mencionados, como Olive, Marjorie e Frank. São bem estruturados e com características marcantes.

Neste livro lemos uma Nova York fervilhante, trágicas consequências de guerra, um mundo machista, e mulheres que não estão dispostas a abaixar a cabeça para julgamentos da sociedade. Não desistam no início, na verdade até quase a metade do livro. A história cresce em todos os sentidos.
Aproveitem!
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tobesoni 20/05/2021

cidade das garotas
eu gostei mto do enredo da história, essa ambiente teatral de ny em 1940 é muito cativante! gostei mto da personagem principal porque em todo momento ela tem plena consciência da história que esta contando e isso me deixou mto feliz!!! a partir do momento que uma coisa acontece o livro desandou pra mim e depois o final (apesar de interessante e tocante) ficou um pouco sem sentido sabe? queria uma motivação maior pro fim.
num geral gostei bastante e super recomendo
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tobesoni 20/05/2021

cidade das garotas
eu gostei mto do enredo da história, essa ambiente teatral de ny em 1940 é muito cativante! gostei mto da personagem principal porque em todo momento ela tem plena consciência da história que esta contando e isso me deixou mto feliz!!! a partir do momento que uma coisa acontece o livro desandou pra mim e depois o final (apesar de interessante e tocante) ficou um pouco sem sentido sabe? queria uma motivação maior pro fim.
num geral gostei bastante e super recomendo
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Alexandra50 29/04/2021

A cidade das garotas
Sim, é um livro que vale a pena. Conta a história de Vivian e das mulheres ao seu redor, com seus amores e erros ao longo da vida
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