Eu mato

Eu mato Giorgio Faletti




Resenhas - Eu Mato


141 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 8 | 9 | 10


Giovanni 06/04/2011

É um livro muito bom, que descreve a busca e localização de um serial killer em Montecarlo que recebe o apelido pelos noticiários de "ninguém" que ficou caracterizado pela frase "eu mato" e pela forma cruel que cometia seus crimes.
O criminoso antes de matar ingressaava no programa de rádio e em rápidas conversas com o locutor da rádio dava a certeza de ser ele o criminoso e lançava uma música que era a pista do próximo assassinato.
O Criminoso realizou uma entrada triunfal, pois as primeiras vitimas foram nada menos que um piloto de formula 1 e sua companheira uma campeã de xadrez, filha de um general americano muito conceituado e furioso com a morte da filha.
O delegado Nicolas Hulot convece o seu amigo Frank Ottobre agente especial do FBI (que estava licenciado) para participar do caso.
O criminoso era impecável e não cometia erros não deixando uma prova sequer fazendo os investigadores de bobos, e para complicar a vida de Frank, o General resolve fazer as coisas de sua forma, e os crimes continuam.
E quando o delegado Nicolas Hulot é afastado por decisão política, as coisas parecem ficar piores, no entanto é quando a investigação toma o verdadeiro rumo.
O livro fez uma descrição que prende o leitor no livro.
Realmente muito bom.
comentários(0)comente

Adriana 11/08/2011minha estante
Uau, você gosta bastante de policiais hein, eu também adoro. Gostei muito deste porque a narrativa é bem diferente dos demais, os autores italianos tem uma forma própria de escrever!




cliffoliveira 05/04/2011

Envolvente
Apesar de ser quase um projeto de roteiro de filme, o livro é envolvente.
Seu foco é a ação e a narrativa tem excelente ritmo.
Acho que peca na construção dos personagens, onde a maioria é bem rasa mesmo.
Apesar disso vale a leitura
:)
comentários(0)comente

Simone de Cássia 05/02/2012minha estante
Seia mesmo interessante como filme... Adorei o livro !


Simone de Cássia 05/02/2012minha estante
Seia mesmo interessante como filme... Adorei o livro !


Simone de Cássia 05/02/2012minha estante
Seia mesmo interessante como filme... Adorei o livro !




Grey 31/03/2011

Giorgio e seu tesouro
Esse sem dúvida, foi o melhor livro de investigação criminal que já li. E isso que amo os livros do Stieg Larsson, mas Eu mato... é fantástico.
As cenas de violência são fortíssimas. De nos fazer quase tirar os olhos da leitura em determinadas descrição dos assassinatos. Mas de forma nenhuma apaga o brilho da história, e por fim, é vital para a continuidade do enredo.
Os personagens são cativantes.
O que mais me instigou foi o serial killer.
Nunca eu li um antagonista que por fim, eu torci por ele. Sei o quanto ele foi cruel. Mas do seu jeito distorcido era de uma pureza de sentimentos sem igual.
Um paradoxo.
Uma história fascinante.
Para amantes de uma boa história, com ricos personagens e um enredo que te prende até a última página... Leia Eu mato.
comentários(0)comente



Digão Livros 17/03/2011

Acho que foi o primeiro livro policial que li. O texto é de fáil compreensão, e apresenta um quebra-cabeça que se encaixa só no fim do livro, como todo suspense..rs... Mas achei o livro muito detalhista; e talvez o mesmo seja assim por ter como protagonista um investigador do FBI. Contudo, algumas vezes, lendo os detalhes, acabava me esquecendo do cenário principal.rs...

Mas é um bom livro, e o primeiro do autor!!!
comentários(0)comente



Lima Neto 02/03/2011

há tempos eu não lia um policial assim.

romance policial que pode ser definido como "um livro com 'L' maiúsculo". tenso, bem escrito, com um ritmo de leitura alucinante, com dramas, personagens bem criados e desenvolvidos, com segredos e tensões até o fim. enfim, todos os elementos que fazem de um "simples livro", um "livraço".
típico livro que o leitor se vê inteiramente envolvido de forma tal que se sente tenso a medida que vai devorando as páginas, procurando, com todos os seus meios, uma forma de descobrir a identidade de "ninguém", e quando descobre (quando, na verdade, o autor revela sua identidade), demora a acreditar no óbvio, no que estava tão explícito o tempo todo, desde o início dessa alucinante história de caça a um assassino sem rosto, que é tão inteligente, metódico e autoconfiante que chega a brincar com todos aqueles que o estão caçando loucamente.
livro que recomendo a todos os que gostam de um bom livro, intenso do início ao fim, e ouso dizer que se trata de uma "leitura obrigatória" a todos os amantes de um bom romance policial repleto de tensão e suspense do início ao fim.
comentários(0)comente



Bia 26/02/2011

Eu gosto desse tipo de livro, e me interessei pela capa, por isso eu comprei o livro e não me arrependi.
No livro um serial killer liga para a rádio local, conversa com o radialista e deixa ao final uma música, e essa é a pista para quem ele irá assassinar nessa noite, entao o detetive e o policial do FBI sempre tem que correr contra o tempo para tentar impedir que aconteca o assassinato e descobrir quem é o assassino.
Um livro ótimo de se ler, eu sempre queria saber o que ia acontecer a seguir, muito interessante, e aposto que vc ira descobri quem é o assassino, kkk'
Amei esse livro *-*
comentários(0)comente



Luíza Rodrigues 24/02/2011

E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?
É impossível não se surpreender.

Diferente. É uma boa palavra para descrever Eu Mato. Genial. É uma boa palavra para descrever Giorgio Faletti. Como disse Jeffery Deaver, "na minha terra, pessoas como Faletti são chamadas de lendas vivas."

Posso dizer sem medo de estar equivocada que este é um dos melhores livros que já li, e que será sempre. Ainda não li a trilogia Millenium, apesar do primeiro livro estar na minha estante, mas acho que nem mesmo isso poderá superar.
Em uma das resenhas sobre este livro alguém falou sobre poesia. Sim, poesia. O texto de Faletti é quase poético na maior parte do tempo, e na que sobra, é.

Conta a história de pessoas diferentes, que se juntam contra um assassino que liga para a Rádio Monte Carlo antes de matar suas vítimas, e sempre coloca, como "osso para os cães", como costuma dizer, uma música que tenha à ver com a pessoa que será morta. Algumas vezes são coisas bem simples, mas, como disse o próprio Faletti, todo enigma é simples depois que se sabe a resposta.
A história corre em redor disso. É, na verdade, uma corrida contra o tempo para pegar o assassino antes que ele faça mais alguma vítima. Uma coisa simples dita assim, cliché, até. Mas não é. O meu jeito de contar é superficial, até porque se eu for entrar em detalhes vou contar toda a história, como quase fiz no histórico, e os futuros leitores não ficarão felizes em saber antes de ler o livro quem é, afinal, o assassino.

O assassino. Um homem verdadeiramente apaixonado pela música, que marca todos seus assassinatos. Que mente brilhante, genial, envolvente! Para mim, pelo menos. Todas as vezes que os personagens se referiram à ele - ganhou, durante a história, o apelido de Ninguém, por se identificar como sendo 'um e nenhum, sou ninguém' em seus telefonemas -, me peguei pensando em sua mente maravilhosa. É uma mente diabólica do ponto de vista social, religioso e moral, mas um verdadeiro tesouro para quem estuda e é fascinado por mentes diferentes. Particularmente, eu sou.
Enquanto o perfil de Ninguém é traçado, milhões e milhões de teorias sobre a razão e o objetivo começaram a brotar em minha mente, e foram todas confirmadas ou jogadas por terra ao longo da história.

Em vários momentos da história algum personagem fala ou pensa algo sobre o que acontece estar acima da capacidade das mentes mais fantasiosas. Acho que não é bem assim. Apesar de tudo, minhas fantasias mais loucas foram as que chegaram mais perto da verdade, e algumas a alcançaram.

Posso dizer qualquer coisa, qualquer coisa. Nada te fará sentir, ao menos, o gosto do jeito quase mágico de Faletti escrever. A unica forma de conhecer essa maravilha é lendo Eu Mato.

Excelente.
comentários(0)comente



Solange Almeida 15/02/2011

Eu Mato
Um livro com uma história muito interessante, sobre um assassino em série que mata de uma forma, digamos, bem macraba e absurdamente perfeita, enganando os policiais da cidade mais bem vigiada do mundo.
A história tem reviravoltas interessantes, e os personagens principais (mesmo o assassino) tem personalidade. O autor dá a eles um toque de veracidade tão grande, que é quase como se os leitores pudessem sentar e conversar com eles, sem exageros!
E o livro, parece dizer o tempo todo que o mal está espreitando, tão, tão de perto...
É um livro sobre a condição humana, descrita de forma verdadeira e patética, como as vezes a vida é.
Eu simplesmente adorei... Recomendo
comentários(0)comente



LucasBaggio 10/02/2011

Ele mata. Eu recomendo.
O livro conta o caso de um serial killer que tem como vítimas os moradores da cidade de Montecarlo, no glamuroso Principado de Mônaco. O grande diferencial do assassino é que, antes de atacar, ele liga para a rádio Monte Carlo, para o programa Voices, apresentado pelo carismático Jean-Loup Verdier, e cria enigmas que revelam quem será a próxima vítima; um enigma e uma música.
Logo após o primeiro homicídio – um casal assassinado brutalmente, seguido da remoção total da pela da cabeça do homem – o delegado Nicolas Hulot entra no caso e começa as investigações. Sem muitos resultados, ele convida seu amigo, agente do FBI, Frank Ottobre, para participar da investigação.
Mas o maníaco é esperto até demais muitas vezes, não deixando nenhum rastro para a polícia. Por isso, fica conhecido na cidade como “Ninguém”.
E o padrão sempre se repete: enigma, música, assassinato, cadáveres sem pele na cabeça, e uma inscrição feita com sangue: Eu Mato…

Muito bem escrito, uma trama muito bem montada, com todas as peças se encaixando no final. Este é um desses livros que valem a pena ser gastos até R$ 50,00 para se ter em casa e reler quando quiser.
A crítica na capa não exagera em dizer que Giorgio Faletti tem tudo para se tornar uma lenda viva. A história é tão bem contada, que mesmo depois de revelado o assassino você não tem vontade de parar de ler.

Recomendo “Eu Mato”, se você quer uma história cheia de mistério, enigmas, músicas, ação, e uma pitada de romance.
Vale a pena!
comentários(0)comente



Gersonkr 31/01/2011

Eletrizante
Mais um livro emprestado pela Fernanda e mais um acerto dela, que tem realmente o "Toque de Midas" para os grandes livros... Uma ótima história, escrita de forma muito detalhada e interessante e com personagens humanos e reais. Muitas emoções e uma vontade incontida de ler a próxima página. Nem se percebe que são 500 páginas de tão fascinante que é. Meu primeiro livro de 2011, meu primeiro 5 estrelas!! Ótimo!!
comentários(0)comente



nats 31/01/2011

É um romance com um estilo narrativo diferente (embora não tãããão diferente assim) do que eu já vi até agora e que pode ser chato ou cansativo para quem não tem lá tanto costume, ou não goste de ler algo mais do que a ação simples e pura. Tem algo de análise interior de personagem (o que muitos devem chamar de intimista, se me lembro bem das aulas de literatura). Não acho que seja uma narrativa simples e isso pode atrasar o processo de leitura, mas com o tempo você se acostuma com as divagações do autor.

O livro não tem o início chato e perfeitamente detalhado. Apesar da parte mais filosófica que aparece logo de cara, o ritmo inicial da história não é tão ruim quanto em outros livros. De repente você se vê envolvido com a investigação e quer encontrar qualquer erro deixado pelo serial killer para ver se descobre quem poderia ser. Além disso, quem é esse cara? Alguém que já apareceu na narrativa, ou alguém que é só mais um na multidão de Monte Carlo, alguém comum que ninguém conseguiu perceber ainda? As possibilidades são muitas e na maior parte do tempo parece que as investigações não vão levar a lugar algum, mas acho que Giorgio Faletti soube conduzir bem o caso…

Acho que "Eu mato" é um bom livro para aqueles que gostam de vários tipos de gêneros envolvidos em uma narrativa. Não é focado só no drama, no suspense ou na ação, sendo que há uma mistura de gêneros (além dos já citados, existe romance também…). Quem gosta de livros de serial killer talvez goste bastante. E é bom para passar o tempo.

Minha humilde opinião é a seguinte: Eu gosto do enredo de um modo geral. Enquanto eu lia, pensei que o autor faria um péssimo desfecho, mas o autor soube conduzir bem os fatos. Tudo bem, não foi o melhor livro que já li, foi um pouco devagar e também não foi, pra mim, um daqueles em que você só consegue largar no final, mas a criatividade do autor é, sim, notável, apesar dos pesares (como diria alguém).

E não gosto dos personagens. Não acho que sejam do tipo cativantes (embora o Inspetor Morelli seja o meu personagem preferido nessa história). Ah, e tem o serial killer também. Ele faz uma carnificina bonita no livro e consegue colocar enigmas que acaba confundindo e intrigando os investigadores e, talvez por isso, o livro tenha sido satisfatório.

Mas de resto, é um bom livro.

[Resenha publicada originalmente em http://paradoxonerd.wordpress.com/]
comentários(0)comente



Alineprates 18/12/2010

Quando um sádico serial killer deixa um rastro de violentas mortes pela cidade de Mônaco, a policia de Monte Carlo se vê em busca de um homem cruel que após matar suas vítimas arranca a pele de seus rostos e couro cabeludo, deixando apenas um careta macabra no cadáver e uma sentença escrita com sangue : Eu mato.

O policial Nicolas Hullot e o agente do FBI Frank Ottobre, ficam responsáveis pelo caso Ninguém (como passa a ser chamado o assassino) e se veem como fantoches nas mão de um homem de extrema inteligencia que passa a brincar com a policia e as autoridades italianas.

O Homem liga para rádio e on air deixa pistas do próximo assassinato, sempre iniciando suas ligações com a seguinte frase: Eu sou um e nenhum. Sou Ninguém. Após isso divide com o DJ da rádio Jean-Loup suas angústias e sua loucura finalizando as ligações com a sentença EU MATO e deixando uma música como pista para a próxima vítima.
Os policiais de veem perdidos em jogo com um homem monstruoso, onde cada segundo pode significar a captura de Ninguém ou a vida de outra pessoa.

Eu mato, foi uma agradável surpresa para mim, um excelente romance policial com grandes personagens, um assassino sombrio, cenas bem descritas, tramas paralelos, ótima narrativa, enfim, tudo o que um livro precisa para deixar o leitor vidrado.

Quando comecei o livro, eu não esperava tanto e por isso posso dizer que foi uma das melhores surpresas do ano, apesar de não ter lido muita coisa esse ano. Eu gostei mesma da história. Tudo foi muito bem criado pelo autor, a motivação do assassino, o assassino em si (Eu não acertei! Tinha dois suspeitos, mas errei!) e até os mocinhos tem o seu fantasmas e tramas particulares.

Só uma coisa, não olhem no final do livro para tentar descobrir o assassino, é surpreendente, vale a pena, eu nem desconfiava!

Recomendadíssimo para que curte romance policial! Esse é de primeira linha!

Trecho do livro:
"- Até nisso nós somos iguais. a única coisa que nos diferencia é que, quando acaba de falar com elas, você tem a possibilidade de se sentir cansado. Pode ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.
- E nessas noites, o que você faz para se livrar do seu sofrimento?
Jean-Loup pressionou um pouco o interlocutor. A resposta se fez esperar e foi como se um objeto embrulhado em diversas camadas de papel cobrisse lentamente a luz.
- Eu mato..."

http://alinenerd.blogspot.com/2010/12/eu-mato-giorgio-faletti.html
comentários(0)comente



Paulatictic 30/10/2010

Estava com saudades de ler um livro assim... Pode parecer estranho, mas acho que já disse que eu gosto muito de livros com histórias de Serial Killer, e eu estava há um tempo já querendo ler esse, até consegui. Duas coisas me chamaram muito a atenção para querer lê-lo primeiro, a capa, ela é incrível né? Muito intensa. Segundo, o nome, “Eu mato” poxa, chama mesmo a atenção.
Tudo bem, acho que essa história teve algumas surpresas, mas nada de muito incrível e que não se tenha pensado anteriormente, no entanto, a escrita e a forma como algumas coisas foram aparecendo, realmente me prenderam a atenção, e não me dava vontade de parar de ler – apesar de tive que parar por várias vezes, já que a faculdade me chamava - Mesmo assim, autor me surpreendeu, por que fiquei sabendo quem era o assassino muito antes do livro acabar e mesmo assim... ficava sem folêgo com o decorrer da história.
Mas sobre a história posso dizer que o fato do Serial Killer matar e cortar a face das suas vitimas, além de escrever sempre em suas cenas a frase “Eu mato...” foi interessante, além de o autor mostrar aos pouquinhos o perfil desse sujeito, nos fazendo desesperadamente entender o “por quê?”. Além disso, eu adoro essas cenas de investigação, em que o raciocínio tem que prevalecer, e que pequenas pistas revelam o todo. Adoro isso. Sabe, eu adoraria escrever algo nesse estilo...quem sabe um dia né? Enquanto isso, eu recomendo esse livro, por que sinceramente eu tive vários momentos de ficar angustiada e até sonhei com ele essa noite... terrível, intenso e muito bom! Vale a pena!

http://paulatictic-dicasdelivros.blogspot.com/
comentários(0)comente



Lori 29/10/2010

Não há como comentar do livro sem falar sobre o estilo de escrita de Faletti. Ele trouxe algo extremamente usado e atualmente esquecido, que é a metáfora. Utilizou-se tanto que parece que perdeu um pouco do atrativo, contudo o italiano consegue utilizava de uma forma única e muito bem. Ele cria uma imagem poetizada, parece que se você tirar os olhos do livro poderá ver a sua frente, como em “parecia que a natureza estava tecendo lentamente um delicado e paciente trabalho de tricô para recobrir a ferida aberta pelos homens em sua carne”. Para dizer que não fiquei somente elogiando, ele se excede nas descrições, porém creio que seja para ir criando sempre a expectativa. Nenhum capítulo aconteceu sem motivo, embora muitas vezes fossem colocados propositalmente entre partes mais tensas. Compreendia depois o motivo, contudo não retirava a raiva de querer saber o que viria acontecer.

O livro, escrito em 2002, leva muito a preocupação dos eventos pós 11 de Setembro. Diversas vezes o pensamento de que os homens estão compartilhando uma loucura compartilhada e que se destruirão com o tempo. A perplexidade frente ao mal não acompanha somente a histórica de Ninguém, mas do passado de todos os personagens. Por que no fundo o livro não é sobre um grande assassino, sim homens destruídos tentando encontrar uma forma de redenção. Eu li em um livro que um dos lados positivos de se utilizar Literatura na sala de aula, é fazer os estudantes verem a grandeza de homens e perceber que também há neles. Eu mato é um ótimo exemplo disso, o mundo pode estar indo por um caminho cruel, cada vez mais com pessoas insanas, contudo há homens que se levantarão (mesmo crendo que estão derrotados) para ir contra esse movimento ‘natural’.

Se tivesse que levantar como o melhor do livro seria a forma como ele juntou todos os pedaços. Eu consigo imaginá-lo com um grande quadro com todas as informações para não deixar nada de fora. Faletti não deixa pontas soltas, seja da trama, dos lugares, da história dos personagens. Como o fato de ele contar o mínimo de história das pessoas, nem que seja só daquele que descobriu um corpo, como se não houvesse só nomes, todos tem uma história. A utilização da música foi ótima, ele realmente pesquisou e não sei se ele encontrava as músicas e fazia a história ou se era o contrário de tão combinadas que estão. Agora o pior do livro foi o romance para mim, considerei rápido e exagerado. Era muita intensidade para tão poucos momentos juntos, era como se uma simples conversa ou troca de olhares pudesse mudar a vida da pessoa, mal sabendo o nome do outro. Porém era um detalhe pequeno, logo se esquece disso. Ah, Giorgio Faletti, espero que você não seja mais só um livro, que seus outros sucessos continuem chegando no Brasil para te conhecer melhor.

- - - - - - - - - - - - - -

http://depoisdaultimapagina.wordpress.com/
comentários(0)comente



141 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 8 | 9 | 10