Eu mato

Eu mato Giorgio Faletti




Resenhas - Eu Mato


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Dri Ornellas 28/09/2010

Eu mato, do italiano Giorgio Faletti traz a história do serial killer que se denomina Um e nenhum e deixa a inscrição Eu mato... perto do corpo de suas vítimas.

O livro traz um serial killer no cerne de sua história, mas não trata essencialmente disso: é sobre pessoas destroçadas interiormente. O livro é um desfile de personagens com passados abalados por mortes que transformaram o presente em uma busca unicamente por sobrevivência.

Frank Ottobre é um agente do FBI que possui muitas dores e é lembrado disso sempre que vê as cicatrizes em seu corpo. Ele está se refugiando em Mônaco, perto de seu amigo Nicolas Hulot, um policial também marcado por um passado do qual não pode fugir e sempre se lembra dele ao ver o estado de sua esposa.

Nicolas pede a ajuda de seu amigo no caso do serial killer Um e nenhum que sempre, antes de cometer um assassinato, liga para a rádio Monte Carlo e deixa uma música como pista de seu próximo assassinato. Porém, essa é a única pista que possuem, pois o serial killer não comete nenhum erro que possa ajudá-los na solução do caso. E, à medida que os assassinatos vão acontecendo, o caso aumenta de importância e todos sentem-se acuados pela pressão do fracasso representado em cada corpo que encontram.

Mas do que de um serial killer, o livro traz personagens moldados pelo passado, pelo destino do qual não podemos correr e nem nos esconder. Não cai na facilidade da história contada pelo prisma do bem ou do mal, são policiais fazendo seu trabalho, apenas isso. Apesar de todos os seus problemas, eles não procuram nenhum tipo de redenção ao buscarem o assassino, ao contrário, eles sabem que a vida profissional não apaga a pessoal, mas mesmo assim, fazem seu melhor.

O serial killer não age como um anti-herói, não tenta passos mirabolantes e irreais. O autor garante o suspense preservando o leitor de detalhes que até os personagens sabem, deixando a revelação para momentos estratégicos.

Eu adorei o livro e tenho medo de escrever muito e estragar os prazeres de sua leitura, porém, acredito que a leitura tenha mais o perfil de quem já é fã do gênero, pois o autor é muito detalhista e não há nenhuma explicação maior sobre o que é um serial killer ou sobre os parâmetros da investigação (isso pode deixar quem não está acostumado com o gênero um pouco perdido) e também há o tamanho do livro (534 páginas com letras pequenas). No skoob vi algumas opiniões desfavoráveis sobre o livro e acho que é devido a esses aspectos. Eu gostei do livro e o recomendo, mas faço esses alertas.

O livro terá uma versão cinematográfica em 2011.

Leia mais resenhas no blog A menina do fim da rua (http://a-menina-do-fim-da-rua.blogspot.com/)
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maysleituras 23/09/2010

Tu Matas
O livro "Eu Mato" é espetacular. Gostei muito dele do início ao fim. Primeiro por passar os sentimentos das personagens de forma natural, leve. Nada muito exagerado ou que soasse falso demais.
Como um livro de terror/suspense/tragédia/qualquer coisa do tipo, tem partes com muita descrição, algumas realmente necessárias, para deixar você com uma vontade imensa de chegar ao final do livro e descobrir como tudo acontece. Descobrir quem é Ninguém. Outras totalmente desnecessárias, mas que na verdade, te ajudam a resolver um outro mistério do livro. Um que você nem chega a imaginar, já que está tão concentrado na história de Ninguém e seus assassinatos incessantes.
Confesso que foi o primeiro livro onde eu realmente não consegui identificar quem seria o assassino. Tornando então, a história mais envolvente do que já é.
Talvez eu tenha avaliado de um modo errado, talvez você consiga identificar, porém, eu não consegui, sequer passou pela minha cabeça a hipótese correta. Deixando-me então, embasbacada com tal ato. Poucos são aqueles que conseguem manter o misterioso assassino em segredo. E Giorgio Faletti, autor desse livro, conseguiu tal proeza.
Às vezes foi cansativo ler, porém, minha vontade de chegar ao fim dessa barbaridade, foi maior. Queria muito entender o assassino, entrar na mente dele. E consegui ao final do livro. Consegui entender seus motivos.
Garante uma maravilhosa leitura, pode sim decepcioná-lo, afinal, são 536 páginas, onde tudo pode acontecer, sendo que com certeza não é o que você espera. Mas pelo menos, irá surpreendê-lo, assim como fez comigo.
Recomendo para todos os fãs de um mistério bem realizado. Yey!
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Charlie 18/09/2010

Bom...

Apesar de não ser o tipo de policial que eu gosto, é um bom livro. Pode-se dizer até que é poético. Apesar que o Frank era meio forçado.
Eu fui cativada pelos carnavais para ler esse livro. Os capítulos eram relativamente apagados em relação ao resto. Cada vez que o assassino aparecia, meu ânimo voltava.
Acabei cativada pelo assassino e sua história. Achei verdadeira, mas real em relação ao bem e mal. Ele não era nem bom nem ruim. Era louco. E amava. Não consegui terminar o livro sem sentir compaixão pelo serial killer.
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Amanda 17/09/2010

- Até nisso nós somos iguais. A única coisa que nos diferencia é que, você tem a possibilidade de ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.

- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?

- Eu mato...
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Jéss 16/09/2010

Atenção até a última página
Um dos melhores livros que eu já li na minha vida.. Consegue prender o leitor até a última página, mesmo depois de revelado o assassino a leitura continua de uma forma que nos faz roer as unhas de ansiedade. Giorgio faletti conseguiu fazer uma obra prima maravilhosa neste livro, colocando-os muitas vezes dentro da mente do assassino tentando nos mostrar o que ele pensava, como ele pensava e como ele fazia.. Os detalhes foram dados aos poucos e quando você pensa que tudo vai se resolver há uma reviravolta totalmente inesperada..
Livro mais do que recomendado!
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Beta 16/09/2010

Eu Mato. Giorgio Faletti. Editora Intrínseca

"- A única coisa que nos diferencia é que quando acaba de falar com elas (as pessoas), você tem a possibilidade de se sentir cansado. Pode ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.
- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?
(...)
- "Eu mato..."


Giorgio Faletti espelha maravilhosamente a alma humana nesta obra, um romance eletrizante.
Um assassino está à solta em um dos locais mais bonitos e seguros do mundo, Montecarlo (Mônaco). Entre famosos, policiais, Djs, anônimos e um agente do FBI, pessoas aparecem mortas e o assassino se esconde no breu.
Vidas se cruzam e se perdem. Pegar este Serial Killer se torna vital.


Dados técnicos:
Formato: 16x23
536 páginas
R$39,90


Nota 10: É incrível como nos envolvemos com esta trama. Sentimos raiva, amor, dor, compaixão, medo, dúvida, um mix de sentimentos guiados pela escrita de Faletti
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Dy 08/09/2010

Eu infelizmente demorei um bocado para terminar o livro. Não que isso pese contra, os dias é que foram curtos. O livro começa meio morno, embora logo vejamos o trabalho do serial killer em ação. Aliás, ele é um maluco de carteirinha. Pela primeira vez em muito muito tempo eu não fiz idéia de quem era o vilão da história. Juro. Achei muito legal o desfecho! Tudo fica bem amarradinho mesmo!

Mas voltando ao começo... o autor passa 1/4 do livro montando a cena.... e essa parte acaba sendo um pouco mais maçante de ler, afinal parecem só um monte de partes desconexas, até que o mosaico começa a ser formar. Lá pela metade do livro a caça ao assassino ganha mais fôlego, a história esquenta, e a ânsia de ler ganha obviamente mais força!

Ainda faltando uns 6 capítulos pro final finalmente descobrimos quem é o vilão. Mas ainda tem várias tramas paralelas para serem desvendadas, e muitas perguntas a serem respondidas, e não é por saber o nome de Ninguém que muda a vontade de seguir com a leitura
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Pefico 18/08/2010

Eu também!
Normalmente quando eu pego um livro tenho a tendência de lê-lo de uma vez só, simplemente por que a maior parte dos escritores escreve um monte de coisas desnecessárias à trama. Então perder alguns parágrafos não faz a menor diferença pra leitura. Este não é o caso de "Eu mato".

"Eu mato" conta a estória de Frank, um agente do FBI que segue para Mônaco para ajudar um colega da polícia local a desvendar uma série de assassinatos brutais. O assassino entra em contato com a rádio local e fornece pistas para a polícia sobre quem será a próxima vítima, normalmente um homem atraente por volta dos 30 anos. As vítimas são encontradas, assassinadas de forma brutal: seu rosto foi arrancado e levado como souvenir.

Não só o plot é muito bem construído como o estilo de Giorgio Faletti é impressionante. O estilo dele tem uma classe raramente vista em thrillers policiais, quase poético. Depois de ler algumas páginas, você fica com vontade de se ater a cada linha para ter certeza que não perdeu alguma dessas passagens interessantes. Normalmente tendo a não gostar desse tipo de tentativa de poetizar a narrativa, mas Faletti acertou em cheio na sua.

O grande ponto forte dessa estória é com certeza as personagens. Cada uma delas é construída como se fosse qualquer pessoa real, mesmo os coadjuvantes que aparecem um única vez por duas páginas. As vítimas, as testemunhas, até a esposa dos policiais são tão tridimensionais que você fica imaginando se não vai esbarrar com eles pela rua. Espetacular.

O único problema do livro é o final que não faz juz à qualidade do restante da estória. O final não é ruim, é só simples e descomplicado demais. Imagino que terminar um livro sempre seja um suplício, por que você passou a estória inteira elevando a tensão, e no caso de "Eu mato", o final não foi tão bom quanto poderia ser. Mesmo assim é leitura mais do que recomendada pra fãs de romances policiais.

Eu mato é com certeza um daqueles livros que vai estourar assim que conseguirem atingir o mercado norteamericano. Aparentemente a tradução tanto pro português quanto pro inglês desse original italiano, aconteceu no começo desse ano, então "Eu mato" ainda está só esquentando as turbinas. Diz-se que estão preparando uma versão cinematográfica dele. Vamos aguardar.
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Danilo 06/08/2010

Como os clássicos!
Me surpreendi com "Eu Mato". Não esperava encontrar um livro tão bom.
Claro que o que chama a atenção de cara é sua capa bem transada, mas ela esconde um grande clássico policial! Lendo esse livro, senti vergonha por Dan Brown e suas tentativas de gerar suspense no leitor. Giorgio Faletti consegue isso com muita facilidade e competência!
O italiano tem um estilo bem peculiar de escrever, bem descritivo, o que eu adoro. Fora suas metáforas, super bem colocadas. As palavras, por sinal, são todas bem escolhidas e nenhum surge sem um sentido.
A história do embate entre Frank Ottobre e "Ninguém" merece ser lida! Para mim, já é inesquecível!!
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Maria Carolina 03/08/2010

Suspense na medida certa!!
O Livro é Eletrizante!! O Suspense e desde a 1º pagina, de vc não querer largar o Livro pra saber o q acontece!!!! O Livro não é cansativo...o jeito do autor escrever é rápida e fácil, sem enrolação!! Os personagens são cativantes.... é nunca que eu iria descobrir o " Ninguém" .... Olha o livro me deixou com o queixo caido!!! Recomendo pra quem gosta ou nunca leu Um Suspense de Primeira Qualidade!!
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Araggorn 23/07/2010

Eu estava com uma boa expectativa sobre este livro.
O inicio foi bem interessante e o suspense ao receber as ligações na radio Montecarlo sabendo que novas mortes viriam foi muito bom. Porém, acho que esperava mais.
Gostei da história e não muito do meio do livro para o final, mas Giorgio é um bom escritor e criou um personagem interessante no Agente Frank. O ponto alto do livro pra mim é o segundo fechamento pra mim. O primeiro foi a descoberta de um túnel secreto e escuro que terminou com a captura breve e fácil do assassino corroborado com o dramático resgate do menino prodígio da música! O segundo final pra mim foi o melhor, quando Frank e o Parker se encontro numa sala de aeroporto e Frank coloca o militar arrogante, criminoso e pretencioso no seu devido lugar. No chão aos pés de Frank.
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danilo_barbosa 19/07/2010

Posso falar com certeza que foi um outro romance terminar este livro! Me senti uma pessoa com transtorno bipolar. Passava da euforia a depressão com uma velocidade surpreendente!

O livro tem momentos majestosos, intercalado de momentos entediantes!

Veja resenha completa no www.literaturadecabeca.blogspot.com
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Marcílio 04/07/2010

Poético mas meio cansativo
Gostei muito do jeito que o livro começou. Bem sinistro o assassino conversando com o amigo imaginário dele... as palavras usadas nas ligações... um jeito de matar bem poético... mas no meio de livro fica muito cansativo.. contando várias histórias sem importância que não darão alugar nenhum, pois sabemos que o livro vai acabar e não teremos um desenrolar, então por que contar???
E o lance de desvendar a cabeça do Serial Killer também é bem fraco, o autor não dá muita ênfase pra isso. E para um livro de assassino isso é muito importante: Hannibal, Dexter, O Aliciador, Perfume.

Em fim, recomendo para que não é muito fã de assassinos.

Mas o mais legal é andar de metrô com um livro escrito EU MATO.
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Isabel 30/06/2010

Excelente!! Envolvente!!
Principado de Mônaco, Palco das grandes corridas e F1 e endereço de um serial killer que se denomina "Ninguém".

Ele é extremamente cruel e anuncia suas próximas vítimas através de enigmas propostos por telefonemas para um programa de rádio conduzido por um carismático apresentador. Utiliza músicas como pistas dos crimes, deixando policiais, investigadores e um psiquiatra completamente desnorteados. Seus crimes são caracterizados por deixar escrito com sangue no local a frase "Eu Mato", e por não poupar nem a pele das vítimas.

O agente especial do FBI Frank Ottobre, devastado psicologicamente pela morte de sua esposa, a qual se sente culpado, está de visita ao Principado a convite de seu amigo, o delegado Nicolas Hulot, da Sûreté Publique do Principado de Mônaco.

Após o aparecimento das primeiras vítimas, um piloto de F1 e sua namorada, uma enxadrista norte-americana, filha de um General do Exército, Frank Ottobre, a pedido de Hulot, passa a integrar a equipe responsável pela investigação dos crimes. A situação é crítica, pois não existem pistas, testemunhas, nada, e logo as coisas pioram, pois “Ninguém” faz mais vítimas: Um gênio da informática e um bailarino russo.

Uma excelente história policial, bem tramada, envolvente, dramática, psicológica, e mesmo depois que o criminoso é descoberto o suspense continua e as surpresas não param de acontecer, prendendo o leitor até a última página.

O único ato falho do autor, no meu ponto de vista, foi a forma com que o criminoso é descoberto. Achei um pouco forçada, mas nada que comprometa o livro.

Já é esperada uma versão cinematográfica do livro.

Classifico como um dos melhores livros que li este ano. Eu recomendo.
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S. 29/06/2010

Bom.. não posso dizer que foi uma leitura perdida, ou um dinheiro jogado fora.. mas ficou bem, bem abaixo das minhas expectativas... tlz pq fui com mt sede ao ponte, dps do super elogio do sensacional Jeffery Deaver.. e da descrição bem profunda e meio poetica do "Primeiro Carnaval".

Contudo, de modo geral livro me decepcionou em varios aspectos.. acho que o lance das musicas foi bem legal.. (como todas as partes da visao do assassino).. mas pelo amor de deus, a policia de monaco e o agente do FBI eram muito lerdinhos.. nao tinha uma caçada eletrizante entre o bem e o mal... o mal sempre estava a kilometros de distancia.. sorrido e mostrando a lingua. Nem foram construindo pistas pra gente ir identificando ou entendo o assassino.. o que fazia a gente se sentir meio lerdinho tambem. Alem disso.. acho que enrolou e repetiu partes desnessessarias, e por outro lado, passou muito rapido por partes importantíssimas, que davam o "q" de toda a historia.

Sei lá.. acho que eu peguei o livro numa hora errada.. logo depois de 2 outros que me tiraram o folego (não conte a ninguem e acima de qualquer suspeita).. 'eu mato' foi meio arrastado.

Apesar disso.. nao deixa de ser um bom passatempo =)
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