Carla Cássia - @contra.capa 16/10/2017Amy e seus defeitos (mas ainda gosto dela)Nesse segundo livro, nossos amados veteranos foram embora, e agora está tudo nas mãos dos novatos, porém nada vai ser fácil, e ninguém espera que seja, mas tudo estava ocorrendoda maneira mais desastrosa do que deveria.
Apesar de não ser melhor do que o primeiro, o segundo livro da saga não decepciona, já que dessa vez vemos um amadurecimento de Amy como pessoa. Desde o primeiro livro notamos sua personalidade forte, porém é no segundo volume que seus defeitos aparecem com tudo, e olha que não são poucos, e ela tem que administrá-los (quem já tentou controlar um defeito sabe o quanto é difícil).
Entretanto, diferente de muitos livros onde o protagonista é orgulhoso e não pede ajuda, tentando resolver tudo sozinho e acaba se ferrando mais ainda, Amy sabe que não vai conseguir. E mesmo quando parece que tem que fazer tudo sozinha, ela simplesmente não faz, pois sabe que não é capaz e precisa de ajuda, e isso é tão incrível que precisa ser comentado.
Outra coisa que merece comentários é que a autora faz jus ao apelido da galera do Rosa e Túmulo, os ‘Coveiros’, para quem não leu. Pois nesse livro eles desenterram tanta coisa para verem o que está dando errado, mas tanta coisa, que só um coveiro seria capaz de fazer isso.
Assim como no anterior, o feminismo está muito presente na narrativa, o desejo por uma sociedade igualitária em todos os sentidos. E não tem medo de mostrar que até mesmo aqueles que mais lutam pela igualdade e o direito de representatividade, às vezes, ÀS VEZES, acabam por segregar, fazendo exatamente o oposto de seu movimento. Mesmo que não sendo intencional.
Mais uma vez deixo aqui a mensagem que esse é um dos livros mais feministas que já vi na vida e que me sinto realmente em uma sociedade secreta por ser uma das poucas pessoas a conhecê-lo.
XOXO.
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