No fundo do poço

No fundo do poço Buchi Emecheta




Resenhas - No fundo do poço


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Margô 28/11/2021

Residencial, muvuca é amizade.
Recomendo mais uma obra de Bucchi Emecheta. Já estou sentindo uma certa intimidade com a autora, após ler o terceiro livro da mesma.
Nada se compara com as Alegrias da Maternidade. São contextos diferentes.
Aqui Emecheta marra a sua própria jornada em Londres, com 5 filhos pra alimentar, e prover, (sem ajuda do anônimo pai das crianças), de todas as necessidades, morando em um prédio de subúrbio, que a solidariedade é a "liga" que dá a felicidade das poucas alegrias que se tem por ali. Mais uma vez a amizade vencendo.

Se comparássemos ao Brasil, eu diria que, com exceção do rigor do frio, iria fazer muita diferença pra felicidade de milhares de brasileiros!( Lá não tem bala perdida...rss)

É uma leitura cativante. Você sempre vai querer saber o dia seguinte daqueles moradores que moram em um enorme prédio, e as peculiaridade dos mesmos.

Não é uma leitura impactante, e nem tão pouco monótona. É um diário bem narrado de uma moradora nigeriana que vive às agruras de ser expatriada.
Só recomendo que leiam antes ," Cidadã de segunda classe", que é a história de Adah, a nossa protagonista, ainda vivendo na Nigeria.
Contudo e por tudo, Gostei muito.
Tati 09/12/2021minha estante
Exatamente isso. Lemos numa sentada. Permite conhecer outras realidades. Lembra, de longe, mas lembra Quarto de despejo, dadas as diferenças de contexto e do quanto maior o abandono da cartolina no Brasil em relação a nossa protagonista em Londres. Mas, escassez é escassez aqui e lá e com filhos, ainda pior.


Margô 10/12/2021minha estante
Olá Tati! Preciso ler Cidadã de segunda classe... Curiosa pra acompanhar a jornada da Bucchi Emecheta antes de chegar em Londres...????




spoiler visualizar
A.C.L. 31/08/2021minha estante
Nossa!!! Parece ser maravilhoso, dela li o Alegria da Maternidade e me apaixonei ??? que escrita, que autora


Karine.Batista 08/09/2021minha estante
Alegrias eu ainda não li! Mas está na lista!




Renata 14/06/2021

Fico imaginando se um dia Buchi Emecheta vai se aventurar em escrever livros que fujam do assunto de sempre: mãe de origem Africana e suas agruras.
Porque chega uma hora que cansa, e acho que ela tem muito talento para se ater a isso.
Há tanto a se falar dessa cultura tão rica, desse povo tão lindo e ao mesmo tempo marginalizado em outras culturas! Uma pena?
NazaSicil 27/06/2021minha estante
Ela já morreu, não poderá escrever mais nada.


Tuuh 30/05/2022minha estante
Faleceu em 2017, debilitada pela demência aos setenta e dois anos em Londres.




Nathalie.Murcia 16/06/2019

Uma protagonista forte e resiliente
Trata-se da continuação de Cidadã de Segunda Classe. Nesse volume, Ada, já sem o marido, e com as cinco crianças pequenas, se muda para um condomínio de apartamentos, no subúrbio londrino, em péssimas condições de higiene e salubridade ("o fundo do poço"), com a ajuda do Conselho Assistencial da cidade. Nessa nova moradia, Ada acaba se socializando com as vizinhas, cujas condições de vida são similares à dela, gerando um sentimento de solidariedade e acolhimento motivados pela pobreza e infortúnios em comum. Essas pessoas são conhecidas como "famílias-problema". Após engolir o orgulho, Ada é obrigada a abandonar o trabalho para cuidar dos filhos, e viver do seguro-desemprego. A exemplo do primeiro livro, a escrita de Buchi é ágil e prende o leitor, de forma que li em apenas dois dias. Contudo, achei o primeiro volume ainda mais interessante. Espero que no terceiro, a ser lançado em 2020, Ada finamente consiga dar a volta por cima e concretizar seus planos de terminar a faculdade e se tornar uma escritora de sucesso. Nesse segundo livro restou bem evidenciada a situação precária das mulheres com prole numerosa, dependentes exclusivamente dos benefícios sociais, sendo que a maioria não conta sequer com a ajuda do companheiro. A escritora também nos induz a refletir respeito da dependência que esses benefícios governamentais geram aos seus contemplados, assim como aborda a questão do alcoolismo, da violência doméstica e da falta de planejamento familiar, que afetam sobremaneira a camada mais baixa da população. Estou ansiosa pelo terceiro volume.
Mais resenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
Vinny Britto 01/11/2019minha estante
Na verdade não é continuação, esse livro foi escrito antes, em 1972, enquanto Cidadã de Segunda Classe foi escrito em 1974.




Debora 01/11/2019

A autora melhorou muito depois deste livro
O primeiro livro que li da Buchi foi As Alegrias da Maternidade - e isso cria uma expectativa quanto aos próximos livros.
Recentemente li Cidadã de Segunda Classe e gostei muito tb. E li este como se fosse a continuação. Contudo hoje descobri que não, que No fundo do poço foi escrito antes, o que torna minha avaliação da leitura um pouco pior.
Pq eu só entendi o que estava no livro tendo em mente a história toda de Adah contada em Cidadã de Segunda Classe. Agora, se eu tivesse lido este livro primeiro, com certeza eu não teria gostado, porque a história fica muito solta.
Mas, como eu li depois, entendi o contexto e foi uma boa leitura.
Tina Lilian Azevedo 23/09/2021minha estante
Exatamente! A forma dela contar estórias ficou mais potente nos livros posteriores




Bela 25/07/2022

Continuação tímida
O final de ?Cidadã de Segunda Classe? foi intrigante, me deixou pendurada, esperando por uma continuação à altura do volume inicial. Infelizmente, não foi isso que ?No Fundo do Poço? entregou.
Esse livro nos conta a continuação da saga de Adah em Londres, dessa vez procurando uma casa ideal para sua família, porém num curto espaço de tempo. Não se vê muita evolução na história, nem nas personagens.
De qualquer forma, vale para matar a curiosidade sobre o futuro de Adah e família, e para apreciar a escrita de Buchi Emecheta.
PaulaFrancoNetto 16/08/2022minha estante
Eu também tive a mesma impressão! o primeiro livro foi tão espetacular que este deixou mto a desejar... achei que poderíamos ver mais desenrolar dos acontecimentos do primeiro livro...
Quem sabe o retorno no ex marido....




carol 07/08/2020

Extremamente sensível
Foi o primeiro livro que eu li da autora, seguindo a ordem em que foram escritos e não a ordem de publicação. Foi uma ótima decisão, porque eu me envolvi muito mais nesse do que em "Cidadã de segunda classe".

"No fundo do poço" me despertou muitos sentimentos e, no final, parecia que eu conhecia cada canto do lugar em que Buchi viveu. O forte do livro não são os grandes acontecimentos, mas sim como a escrita cativa o leitor pela construção de sentimentos, por meio de uma linguagem tão sensível e simples. A vivência da autora é muito dolorosa e, durante a leitura, as dificuldades são quase palpáveis. Terminei o livro querendo ler as outras obras dela.
Isabella 21/09/2020minha estante
Que legal! Vou adquirir os livros da Buchi, não sabia se começava com Cidadã de Segunda Classe ou No Fundo do Poço.




Azul Goiaba 05/08/2019

Esperava mais
Adoro os livros da Buchi Emecheta, porém esse me deixou um pouco frustrada. O livro não fala muito sobre a vida de Adah pós divórcio. Foca apenas no conjunto habitacional que ela vive com os 5 filhos e fofocas entre vizinhos. A autora é brilhante, porém essa obra não foi a sua melhor.
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Mi 08/04/2024

Imigrante africana, mãe solteira de cinco filhos, moradora de apartamentos com instalações precárias, uma mulher sozinha em territórios estrangeiro Esses são os traços identitários que definem Adah, a protagonista do livro.

Nesta narrativa linear acompanhamos as dificuldades que Adah enfrenta entre estudar, trabalhar e cuidar dos filhos.

Em um dado momento ela se vê numa situação onde é obrigada a deixar o emprego para cuidar das crianças. E assim ela vai atrás de auxílio institucional para manter a família.
As ações governamentais são um suporte, porém o que fornecem é insuficiente para um viver digno.

Este livro representa a realidade de muita pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade em terras estrangeiras. Além de retratar o preconceito racial e xenofobia.

Pra mim não ficou claro se ela conseguiu concluir ou não a faculdade de Sociologia.
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Josue.Fagundes 21/04/2020

No fundo do poço
Esse livro é espetacular, recomendo ler primeiro Cidadã de Segunda Classe, da autora.
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andrealog 11/05/2020

Um soco de realidade
Nesse primeiro livro, que na verdade é uma continuação do cidadã de segunda classe, Bucho apresenta a dura realidade de Adah em se manter e os cinco filhos vivendo em condições precárias e dependente do sistema de amparo social do Reino Unido. As particularidades de um novo meio de se fazer parte de uma comunidade e, ao mesmo tempo, sentir-se estranha nesse caldeirão de múltiplos cidadãos
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@eleeoslivros 06/06/2020

apesar de achar a história de cidadã melhor, é um ótimo livro.
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Lorrane Fortunato 20/06/2020

Sem palavras
Um livro extremamente maravilhoso. A escrita da autora é incrível. Estou sem palavras.
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Pri | @biblio.faga 21/07/2020

Embora tenha sido publicado primeiro, no ano de 1972, o romance no “Fundo do poço” dá continuidade a história de Adah, a protagonista de “Cidadã de segunda classe”, por isso, recomento essa ordem de leitura.

No romance, Adah já separada do marido e com 5 filhos para criar, se vê obrigada a mudar-se para um conjunto habitacional, no subúrbio de Londres, local que dada a precária infraestrutura é denominado pela personagem como “o fundo do poço” – termo que dá nome ao livro. Sem conseguir conciliar sua tripla jornada (trabalho, casa e estudos), a sobrevivência de sua família passa a depender exclusivamente do pagamento do seguro-desemprego, tal como as típicas “famílias-problema” que lá habitam.

Como de praxe, a escrita de Buchi Emecheta é poderosa, envolvente e afiada. Honesta, embora narre todos os seus infortúnios e sua “eterna má sorte”, a protagonista não se retrata com autocomiseração. Adah é o oposto da autopiedade ou do coitadismo: uma mãe dedicada, mas, sobretudo, uma mulher forte, guerreira e inspiradora.

Pontualmente critica, valendo-se de reflexões inteligentes e comentários igualmente irônicos, a obra muito me lembrou do livro “Quarto do despejo” da brasileiríssima Carolina Maria de Jesus.

Além de posicionar-se contra a violência doméstica e a opressão/repressão da mulher, a escritora nos convida a refletir sobre a politica populista que, inúmeras vezes, notadamente por interesses mesquinhos, promove a manutenção da dependência econômica da população mais carente dos benefícios assistencialistas, permitindo que seja perpetuada uma imagem negativa (injusta e falaciosa) dos beneficiários.

Contudo, o livro também se permite um pouco de felicidade e fala sobre um lado bonito do ser humano: essa capacidade de solidariedade, compaixão e empatia; da amizade que nasce do mero compartilhamento de infelicidades e adversidades, e que é capaz de construir laços fortes e duradouros, verdadeiras redes de apoio para suportar uma existência tão dura.

Enfim, sempre que tiver a chance, leia Buchi Emecheta.
Leitura recomendadíssima!

~ Quotes:
“É uma sina ser órfã, uma sina dupla ser uma órfã negra em um país branco, uma calamidade indesculpável ser uma mulher com cinco filhos, mas sem marido. Toda sua vida tinha sido como a de um apostador eternamente sem sorte.”

“Ela poderia ser negra e orgulhosa quando tinha tão pouco de que se orgulhar exceto sua raça e seus filhos?”

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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Nicole 22/07/2020

Saber que quem escreveu isso foi uma mulher preta iorubá imigrante e formada em ciências sociais muda toda a perspectiva do livro. Todas as relações conflitantes, toda as denúncias, todas as situações que alguém fora daquela realidade pode considerar um absurdo foram propositais. É simplesmente impressionante o trabalho que ela fez nesse livro em tão poucas páginas
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