Hilda Furacão

Hilda Furacão Roberto Drummond




Resenhas - Hilda Furacão


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Fabby 06/05/2020

Fui visitar Minas
Olá pessoas, que por algum motivo me seguem nessa rede social! Tudo bem com vocês?
Comigo está tudo bem, na medida do possível. Estou aqui hoje para contar a vocês, que durante está pandemia tenho viajado bastante e ontem fui até o nosso estado vizinho, Minas Gerais.
Estive lá ontem entre meados de 1959 e o comecinho do golpe militar em 1964 ( ou seria 2020? Agora fiquei um tanto confusa, será que voltei para a época certa?). Sim prezadxs, fui até lá atraída pelo Mal de Hilda Furacão e não fugi a regra, me tornei uma adimiradora obcecada também, tanto que consegui um dia inteiro em sua ilustríssima presença, assim como na presença de tantas outras ilustres personagens que tanto amei conhecer.
O Francis (Robert Francis Drummond) me conquistou na primeira linha de seu romance, sua escrita criativa, sem floreios, cheia de alegria, leveza e fatos históricos, me levou pelo romance quase platônico entre o Santo e a Prostitua e por um Brasil em meio à crise política que seria estopim para o golpe de 64, vivenciei esse momento junto aos bastidores e pasmem, por um momento fiquei esperando aparecer o nome do atual presidente ?
Entre encontros e desencontros, entre tanques de guerra, entre o "se-me-dão", entre tia Ciana com seu fiel companheiro doguistico, Jolie e tia Çãozinha e o drama do Adão nu, Emecê e sua vida dupla, entre os Três Mosqueteiros, dei muita risada, que foi gratamente acompanhada pela risada de mainha já que compartilhei a leitura com ela, aprendi um pouco mais sobre a história política de nosso país e sobre a vida, com suas certeza incertas e sobre a força de uma mulher Furacão.
Para quem acha a literatura brasileira um saco, ahh prezadx vc está redondamente enganado!
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Mr. Jonas 09/02/2018

Hilda Furacão
Hilda Furacão passa-se em Belo Horizonte no início dos anos 60, Hilda, a Garota do Maiô Dourado, enfeitiçava os homens na beira da piscina em um dos mais tradicionais clubes, o Minas Tênis. Por algum motivo secreto muda-se para o quarto 304 do Maravilhoso Hotel, na zona boêmia da cidade. Transformada em Hilda Furacão, a musa erótica tira o sono da cidade. Sua vida de fada sexual cruza-se com os sonhos de três rapazes vindos do interior: um é inspirado no notório Frei Betto, que queria ser santo, mas se tornaria frade franciscano, líder político e escritor. Outro queria ser ator em Hollywood ? torna-se dom juan de aluguel. O terceiro, aquele que queria ter sua Sierra Maestra, é o próprio Roberto, narrador da história. Hilda Furacão é o desafio que o santo tem que enfrentar. O romance foi transformado em minissérie de grande sucesso pela TV Globo, com Ana Paula Arósio no papel de Hilda.
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Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 28/12/2017

De volta ao quarto 304
Muitos anos depois da exibição da minissérie produzida pela Rede Globo de Televisão, retornamos a história original da prostituta mais famosa do país: Hilda Furacão, livro do brasileiro Roberto Drummond.

Em uma narrativa que mescla o romance proibido entre um frade e a prostituta mais cobiçada da capital mineira e o cenário político e social conservador que antecedeu o golpe militar de 1964, Hilda Furacão narra a história de três amigos e uma bela prostituta que chamou a atenção de toda a capital mineira. Os amigos são Roberto, um jovem jornalista comunista que se divide entre a causa e os desafios de quem começa no jornalismo; Aramel, um belo rapaz que sonha em tornar-se ator em Hollywood e livrar-se da vida de pobreza que vivia; e Malthus a quem todos chamavam de Santo, porque desde pequeno foi guiado pela mãe e pelo padre de Santana dos Feros a seguir a vida religiosa para alcançar uma pretensa santidade. E ela era Hilda, a Garota do Maiô Dourado, uma moça de família rica que desprezava todos os pedidos milionários de casamento e que por algum motivo desconhecido abandona tudo e muda-se para o quarto 304 do Maravilhoso Hotel, na zona boêmia da cidade para o desassossego de esposas, namoradas e mães de toda Belo Horizonte.

Através de sua narração muito pouco preocupada com a linearidade da narrativa, Roberto vai contando o que ocorre com cada personagem da trama, as aventuras amorosas dos amigos, as rusgas e agitações políticas, as articulações comunistas e dos conservadores de direita. Essa falta de linearidade se manifesta quando, na sua narração, ele vai pulando de um fato para outro, de uma lembrança a outra, criando hiatos entre um acontecimento e seus desdobramentos, apenas para criar expectativas. Um jeito muito próprio de contar história, que usa de uma linguagem informal e muito próxima do leitor, enredando-o com o seu bom humor e até mesmo com essa sua falta de objetividade. Assim todas as histórias que conta encontra sua vez e se entremeiam com a sua própria história.

Mais do que uma história romântica de um amor impossível entre um religioso e uma prostituta, Hilda Furacão é um livro que aborda diversas questões que descrevem o cenário social moralista e conservador das elites brasileiras bem como os fortes sentimentos anticomunistas do período que antecedeu ao golpe militar de 1964.

O cenário político da época é um dos principais panos de fundo da narrativa que comenta fatos do momento político do país como as reformas de base e a disputa entre direita e esquerda durante os governos de Quadros e Goulart.

O livro termina com a eclosão do movimento golpista empreendido pelos militares e que contava com o apoio dos partidos de direita. Desse modo, o destino dos personagens principais coincidem com o dia seguinte ao golpe que deu início à Ditadura Militar no Brasil, ironicamente 1º de abril, Dia da mentira. Contudo o desfecho da narrativa não foi exatamente o que eu esperava, marcado por muitos desencontros e deixando um ar de história inconclusa.

Em conclusão, Hilda Furacão é um livro muito bem-humorado, que fala dos bastidores de uma época no qual a tensão entre a elite de direita e tradicionalista e os movimentos trabalhistas (de esquerda) se encaminhavam para o Golpe de 1964. Trata-se também de uma obra que desnuda, de um lado, os últimos anos de uma era de grande participação política por parte da população, representados por Roberto, e, de outro, os anos de ouro da boemia, representados por Hilda Furacão e pelas pessoas da Rua Guaicurus. Enfim, um livro bom.

Confira a resenha completa do penúltimo livro da campanha do #AnoDoBrasil, a segunda edição da Campanha Anual de Literatura do Conhecer tudo.

http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2017/12/hilda-furacao-roberto-drummond-resenha.html

site: http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2017/12/hilda-furacao-roberto-drummond-resenha.html
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BeatrizViana0 26/08/2017

Médio
Sabe aquele livro que você termina de ler, só para saber o final? É este... Um livro chato e cheio de rodeios e o pior: Sem final feliz..... como a maioria dos escritores da década de 60/época da ditadura, dá -se a impressão de escrever só para ter o que fazer. Muito fraco ?
KK 07/01/2018minha estante
Nossa, discordo totalmente. Achei a narrativa maravilhosa e engraçada, me envolveu do começo ao fim, devorei sem conseguir parar.


BeatrizViana0 15/01/2018minha estante
Uau. Bacana! ?fiquei decepcionada. Vi a miniserie e amei. Quando li o livro, não era o que eu esperava ?




Nat 23/07/2017

Mais uma vez participando de um desafio literário que coloca um tema desse. Sempre, sem exceção e exagero, é uma luta escolher qualquer livro que seja. Das outras vezes eu escolhia por curiosidade (no caso de A bibliotecária) ou por ser um livro bem pequeno que não me tomaria muito tempo de leitura (no caso dos livros da Sylvia Day). Outro critério de seleção que utilizo é o fato de não ser série, porque eu não aguento ler nem um livro, que dirá mais. Então fui procurar no skoob e esse me chamou atenção não somente pelo fato de que já ter sido adaptado para a televisão (e eu só guardei essa lembrança porque assistia escondido, achava a Ana Paula Arósio uma mulher lindíssima, ela ficava maravilhosa com os figurinos, e a temática me deixou curiosa, mas na época não deixavam nem eu nem minhas primas vermos porque ia mostrar sexo), mas porque ele não tem nem 300 páginas.
Como toda obra adaptada, tiveram aspectos mudados (principalmente no que tange as cenas de sexo, claro que a Globo aloprou na época, e eu posso dizer que preferi o livro à série. Li com a Ana Paula na cabeça, e infelizmente as passagens com Hilda são muito poucas para uma personagem que dá nome ao livro. Outra coisa boa: o livro não pesa a mão na sacanagem, eu até achei por uns momentos que o livro não ia servir para o tema, mas agora já foi, não vou mudar. Recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2017/07/hilda-furacao-roberto-drummond-dl-l-2017.html
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Antonio Maluco 15/02/2017

expectativa X realidade=decepção
legal o livro mas esperava mais cenas sensuais e não vi a minissérie e estou ansioso em ver se o livro é parecido com a minissérie e legal saber sobre a história brasileira
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Moons 10/11/2016

Santos e Pecadoras
Até conhecer Hilda, eu nunca tinha tido uma relação tão (literalmente) íntima com o 1º de Abril. E agora, digo que é mais uma das mulheres de minha vida que mora em minha alma. Me identifico com muitas mulheres meio trágicas, eu confesso, talvez pela poesia, talvez pela força ou resignação, não sei. Só sei que muitos aspectos de Hilda Furacão me remetem a mim mesmo. Os olhos tristes, os olhos de culpar os outros, mas ao mesmo tempo portadores de uma alegria de levantar qualquer ser. Mas não é apenas isso que me faz sentir Hilda em mim.
É a penitência imposta. A conformidade paciente. Por vezes, até a resiliência de saborear o inferno em terra na procura do Éden carnal. A resignação quando se entende que a vida, ou até mesmo Cristo, se interpõe nos seus sonhos de amor. E vi Hilda ao meu lado quando a felicidade me passou outro primeiro de Abril.
Hilda, Hilda... Mito ou realidade? Pois tal como eu pedi aos deuses, por que é que, caso minhas querenças não me cheguem e não deem certo, por que é que não me transformam em poema? Em letra exposta, literária. Porque assim eles podem me reescrever e então dizer aos meus leitores que, tal como os romances de minha vida, eu, Saymon Freire, nunca existi e sou apenas um primeiro de abril que o tempo quis passar nos leitores.
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ViagensdePapel 22/10/2015

O começo da década de 60 no Brasil foi bastante intenso, política e socialmente falando. Nesse período, os militares ocuparam o poder e estabeleceram uma ditadura que duraria mais de vinte anos e o conservadorismo ganhava território. É neste contexto que se passa a história de Hilda Furacão, contada por Roberto Drummond.

O estilo de escrita de Drummond mistura a realidade com a ficção e usa a si mesmo como um dos personagens. Hilda conquistou o coração do público e chegou a ganhar uma minissérie produzida pela Rede Globo, cujo o papel da protagonista foi interpretado por Ana Paula Arósio.

O livro começa com a história de Roberto (alter-ego do autor), discorrendo sobre sua vida em Belo Horizonte, "uma cidade que cheirava jasmim e gás lacrimogêneo". Ele era um jovem comunista que participava de grupos de extrema esquerda e via sua cidade se transformar em um lugar tomado por religiosos fervorosos e uma elite conservadora. Roberto mora com duas tias católicas e trabalha como repórter em um jornal, que aliás quase nunca paga seu salário.

Eis que surge a figura de Hilda Furacão, cujo o sobrenome verdadeiro é Gualtieri Von Echveger, filha de uma italiana com um alemão. Ela era uma jovem de beleza hipnotizadora para os homens e que causava ódio nas mulheres mineiras, que a viam como uma ameaça para a família tradicional.


Continue lendo a resenha aqui:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/10/hilda-furacao-roberto-drummond.html
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hugaoo 23/06/2018minha estante
Eu tb!




Elispector 31/08/2014

Divertido, surpreendente e histórico
Roberto Drummond me conquistou de vez!
Se você julga essa obra pela minissérie da Globo (com o padrão global de sempre) se surpreenderá com o livro. O autor R. Drummond como narrador é divertido, fofo e cativante. Adorei.
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Milke 20/08/2012

Hilda Furacão
O que dizer sobre Hilda Furacão?
É, de fato, uma história interessante. Mostrou o sonho de alguns brasileiros, sonhos que todos temos, mas que nem sempre conseguimos realizá-los. Esperamos sempre por finais felizes, mas não foi exatamente o que aconteceu. Porém, cada um escreve a sua história, cada um escolhe o seu final.
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Cris Compagnoni 02/12/2011

O que leva uma jovem freqüentadora da alta sociedade de Belo Horizonte da década de 60, eleita a Garota do Maiô Dourado e que enfeitiçava os homens a beira da piscina de um clube tradicional a deixar o futuro promissor de lado, ir morar no quarto 304 do Maravilhoso Hotel na zona boêmia transformada em Hilda Furacão, a musa erótica que tira o sono da cidade?

A vida de Hilda se cruza com os sonhos de três rapazes vindos do interior: Frei Betto que queria ser santo, outro que queria ser ator de Hollywood e o jornalista Roberto que narra a história. Hilda Furacão é o desafio que o santo tem que enfrentar.

O cenário político da época está muito bem representado neste livro que mistura personagens reais e fictícios expondo os acontecimentos importantes desse cenário com veracidade singular. Nessa obra Roberto Drummond conseguiu fazer com que eu, que nunca fui politizada, compreendesse essa fase pré-ditadura no Brasil.

A sociedade belo-horizontina também tem um papel importante na história, principalmente nas manifestações realizadas na intenção de acabar com a zona boêmia ou pelo menos tirá-la do centro da cidade e fazendo com que se instale nas periferias.

O final surpreendente do livro de Drummond se dá no dia no aniversário de Hilda, no dia da mentira, no dia do Golpe Militar em primeiro de abril de 1964. E é neste dia que Hilda Furacão prometeu contar para o jornalista Roberto o motivo pelo qual ela desistiu de ser a Garota do Maiô Dourado.

http://criscompagnoni.blogspot.com/2010/03/hilda-furacao.html
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