Resenhas - O Xangô de Baker Street

Thais.Carvalho 18/02/2022

Crimes brutais acontecem no Rio de Janeiro, na época do Brasil imperial. O detetive Mello Pimenta recebe o apoio do famoso Sherlock Holmes para tentar desvendar o assassino. A história tem muitos momentos cômicos e inusitados. Adorei!

azimute 27/01/2022

O Sherlock é burro
O Sherlock da história definitivamente não é um gênio, meu deus
Mas pelo menos tem muitas referências a história, e é engraçado.
Ele fumou Cannabis, véi kkkkk

C.F. 27/01/2022

Acho que li este livro no tempo de escola, mas não me lembrava de quase nada da história.
Ver personagens famosos aqui do Brasil resolvendo o crime foi deveras interessante, tanto quanto ver as deduções não tão eficientes de Sherlock :)

biabia 03/01/2022

Muito bom mas nem tanto
A ideia do Sherlock do Brasil é muito legal, e é muito divertido vê-lo lidando com a cultura brasileira.
Outra coisa boa é a criação dos personagens. Dada a época, é de se esperar que sejam todos sigam aquele padrão de chatisse antiga, mas a realidade é bem diferente: os personagens são legais, e você chega a se apegar a eles e as amizades que eles formam.
A parte ruim é que o Sherlock Holmes está completamente carente daquela essência que o dá a fama de super detetive. Neste livro ele está mais para um velho doido que acha que sabe das coisas, já que ele nem mesmo (ALERTA DE SPOILER) descobre quem é o assassino, e nem parece se esforçar para isso.
Enfim, isso tira um pouco da graça do personagem

bela.abrahao 31/12/2021

olha...
Não consegui apreciar essa leitura, o que é uma pena. Pretendo tentar novamente livros do autor no futuro.

??? 3 estrelas

Alê 27/12/2021

Um Sherlock Holmes abrasileirado
A história escrita por Jô Soares retrata o detetive mais conhecido de mundo de forma muito cômica.

Adorei o livro. Nunca li nenhum do Sherlock Holmes, talvez seja por isso que não achei que ele tenha sido retratado no livro do Jô como imbecil, igual outras resenhas falaram. A forma como ele satiriza o detetive de uma forma diferente é GENIAL. Adorei a proposta de misturar o inglês com todas as características que definem o Brasil e o Rio daquela época.

Fiquei um pouco decepcionada pelo detetive não ter descoberto o assassino no final do livro, mesmo estando tão óbvio, acho que pecou um pouco nesse quesito, mas vida que segue.

Jô Soares é magnífico e inteligentíssimo.

Plícela 10/12/2021

Muito humor
Sem dúvidas é o livro que mais me tirou risadas. Tem um humor bem legal às vezes, e outras o humor é bem tiozão no Natal.
Amei as referências culturais do Brasil, principalmente à religião afro, Candomblé. Relacionando Xangô à Holmes, e Omulú à Watson, realmente faz sentido.
O único ponto que pesou na avaliação foi a descrição, tiveram cenas que foram muito bem detalhadas, o que tornava a leitura cansativa, me fazendo pensar ?tá bom, vamos direto ao que interessa??
Gostei do romance do Holmes com a Anna, principalmente por ela ter sido uma vítima em potencial e nunca ter visto esse lado romântico de Holmes, me diverti horrores na cena do Cannabis ahahah.
Quanto as cenas dos assassinatos, são bem pesadas. Não desconfiei do assassino, coloquei 2 na minha lista, mas não eram eles. Fiquei surpresa sim, e mais ainda com o final, pois foi um crime em que Holmes não solucionou. Sim, ele nem desconfiou do [*****].
Mas vale muito a leitura, principalmente por ter muito humor e abordar nossa cultura de uma maneira bem rica. Deixou muitas pistas também, que nas últimas páginas são explicadas e eu fiquei embasbacada em como eu fui burra ahahahah

Menace 04/12/2021

Finalmente terminei, depois de tanto tempo.
Eu realmente quero fazer uma resenha sobre esse livro ( desculpa não entregar agora, estou sem tempo) mas prometo que vou.
Eu gostei da escrita do Jô, ela é limpa, simples e direta, e essa releitura do Sherlock Holmes ao Brasil foi muito engraçada, por mais eu eu nn tenha gostado de como ele é diretamente retratado ( como um idiota).

Igor Otávio 02/12/2021

Leitura gostosa e intrigante
Jô Soares foi uma vontade de leitura que nunca imaginei que teria. Mas a hora que a vontade bateu, corri comprar o livro e li com muita satisfação.
Me recordo já ter lido um conto sobre Sherlock Holmes, só que não sei se a pegada da escrita do Conan Doyole retratava o detetive cômico como Jô fez.
De qualquer forma, a aura de mistério que envolve a trama foi muito bem construída, com humor nas horas certas e tensão quando deveria ter.
Também não sei se fui muito lerdo ou se as pistas dos assassinatos foram difíceis mesmo, porque no final do livro fiquei absurdamente surpreso!
Amei a leitura e devo buscar mais livros do Jô para ler.

Isabela.Ramos 18/10/2021

Diversão garantida
Óbvio que o icônico Jô Soares não deixaria os leitores sem uma deliciosa aventura repleta de diversão e humor. Neste livro, o autor traz ao Rio de Janeiro o renomado detetive Sherlock Holmes e seu parceiro Watson para desvendarem o mistério do violino desaparecido.
Personagens da história brasileira são retratados no livro e também a cidade do Rio de Janeiro da época. Jô desenvolve a escrita minuciosamente sem perder o humor. Dei gargalhadas durante a leitura que em momento algum me deixou entediada. De todos os possíveis finais que imaginei para a resolução do mistério nenhum chegou a altura do que o autor descreve.

Storil 07/10/2021

Ridículo
Entre 2020 e 2021 eu li aproximadamente 70 livros. Nenhum, mas nenhum mesmo passou perto de ser tão horrível e mal feito quanto esse. Uma perca de tempo. Na prateleira das piores coisas que minha retina já presenciou.

malu 18/09/2021

um dos meus livros favoritos! eu o li em 2019, mas até hoje lembro da experiência incrível que foi lê-lo. a escrita um pouco complexa de Jô Soares pode não agradar muitos, mas, se lido de maneira tranquila, é possível entender tudo e se fascinar com essa trama.

livia1088 18/08/2021

.
me decepcionei um pouco, esperava que descobrissem o serial killer no final. o que eu mais gostei foi o tempo em que a história acontece

Alex07 24/07/2021

Jo soares escreve muito bem o livro te prende muito , você consegue devorar o livro , porém não gostei do jeito que ele descreve o detetive mais famoso e inteligente da história , esperei até o fim em que seria descoberto o assassino , mais Jô acabou com Sherlock Holmes.

Fabio.Chagas 13/07/2021

Divertido,intenso,genial e ousado ?
Um violino Stradivarius é roubado. Paralelamente, mulheres começam a ser assassinadas pelas ruas do Rio de Janeiro. Como peculiaridade, o autor dos crimes decepa as orelhas e deixa uma corda de violino presa aos pêlos pubianos de suas vítimas. Trata-se do primeiro serial killer do Brasil, surgido durante o reinado de D. Pedro II. Para ajudar nas investigações do inspetor Melo Pimenta, o imperador manda chamar, diretamente da Baker Street, ninguém menos que Sherlock Holmes.

Lançado em 1995, O Xangô de Baker Street, de Jô Soares, completa duas décadas neste ano, tendo ganhado versão para o cinema e apadrinhamento de Rubem Fonseca. À viciante narrativa (iniciada a leitura, é difícil largar o livro) é adicionada alta dose de humor (peculiar ao humorista que fez história na TV) e aprofundada pesquisa histórica.

Junto aos fictícios (ou seriam reais?) detetive e seu amigo Watson (crias de Sir Arthur Conan Doyle) estão elencados personagens históricos da cultura e imprensa brasileira, que ganharam feições impagáveis nas mãos do autor. É impossível não se deixar rir com as trapalhadas do (in)falível detetive que aqui tem as características de um Grande Lebowski.

Uma vez em terras brasileiras, Sherlock deixa-se encantar pelas maravilhas culinárias e carnais deste país tropical, além de descobrir um apetite pelo consumo de canabis proporcional ao de Doc Sportelo (detetive criado por Thomas Pynchon).

Por outro lado, depara-se com o mais astuto inimigo que já encontrou. Um Jack, o Estripador tupiniquim que não deixa rastros e mostra ter uma inteligência estratégica muito superior à do britânico (o que nesta história não parece ser muito difícil?).

Romance fisicamente pesado (são cerca de quatrocentas páginas), O Xangô de Baker Street é daqueles livros que o leitor lamenta por terminar. Fica a vontade de que ele fosse ainda mais volumoso.