Laços de Família

Laços de Família Clarice Lispector




Resenhas - Laços De Família


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Fernanda.Canseco 04/06/2023

Meus contos favoritos foram:
1. Amor
2. Os laços de família
3. Preciosidade
Ótimos contos, escrita ótima, mensagens interessantes e belas frases pra por na parede
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Guilherme.Eisfeld 03/06/2023

Leiam os contos da Clarice
Os contos da Clarice deixam quem lê em estado de choque. Ela nos conduz a uma explosão de significados e sensações de estranhamento, milimetricamente pensado para gerar leituras e releituras, debates e questionamentos. Excelente.
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eumiriamfreitas 01/06/2023

Confesso que não foi uma leitura tão fácil, mas foi uma leitura boa. Nesse livro compreendi um pouco da profundidade de Clarice Lispector, profundidade essa que por muitas vezes foi difícil de alcançar. Durante a leitura, pode-se observar o talento de Clarice em transformar coisas cotidianas em coisas profundas, que muitas vezes não compreendemos, mas ela compreende.
Se você leu esses contos e achou que não entendeu nada, não se preocupe, Clarice é mais para sentir do que entender, mas se mesmo assim quiseres entender um pouco que seja, há bons professores discutindo sobre eles no no youtube.
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Lana 31/05/2023

"Laços de Família" é uma coletânea de contos de Clarice Lispector publicada em 1960, que aborda questões universais como o amor, a solidão, a morte e o sentido da vida. O livro é composto por treze contos e um dos mais famosos é o que leva o mesmo nome do livro.
Este conto retrata a relação complexa entre mãe e filha e a dificuldade de conexão entre elas. Helena, a mãe, vive em conflito com a filha Eduarda, que a acusa de ter sido sempre ausente em sua criação. Helena, por sua vez, não entende as expectativas de Eduarda e sente-se frustrada por não conseguir se conectar com ela. Durante uma crise existencial, Helena compreende que a separação é inevitável, e percebe que o amor não pode forçar conexões que não existem.
Em geral, o livro é uma reflexão sobre o universo feminino e os dilemas das relações humanas. Os personagens lutam para encontrar seus lugares no mundo e lidar com as emoções internas mais profundas, e a narrativa é marcada pelo estilo introspectivo e poético de Lispector. Alguns contos abordam temas como a buscar da individualidade, a solidão, o abandono e o desejo de conexão. "Laços de Família" é uma obra fundamental para entender a literatura brasileira e a importância de Clarice Lispector como autora.
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Livroterapia MS 28/05/2023

Olha os contos dela
Clarice Lispector, não deixa baixo todas as dificuldades da mulher na década de 60. São contos viscerais.
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Maria4935 26/05/2023

Primeira vez que li um livro da Clarice, gostei mas não entendi direito 50% do livro. Acho que se reler ele daqui um tempo eu daria uma nota maior.
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Kimb.s 24/05/2023

São sentimentos ignorados que ganham peso
Foi o meu primeiro livro da Clarice, me interessei após ver citações e uma entrevista da autora onde ela parece ter um certo domínio sobre as palavras, ela consegue mexer com as frases e com os sentidos de uma forma que ao mesmo tempo que você capta a mensagem você não entende e para mim essa experiência foi maravilhosa!
Cada conto tem sua simplicidade e ao mesmo tempo é rico e nos faz pensar mais nas coisas pequenas e simples, ela nos puxa para esse mundo e você está sempre atento com as trocas de cenários, as coisas acontecem tão rápido e ao mesmo tempo tão lento e isso lhe puxa cada vez mais para o próximo conto.
Meus contos favoritos:
1° Amor
2° O búfalo
3° Os laços de família
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Laila 24/05/2023

Os contos de Clarice são sempre reflexivos, tratando, geralmente, de temas relacionados ao âmbito feminino. Sua abordagem psicológica deixa os textos mais desafiadores, contudo, consequentemente, mais interessantes também.
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Ditorory 23/05/2023

É de se pensar
A autora tem a capacidade de colocar em palavras o que comumente não conseguimos descrever, mas sentimos. E sentimos muito.
Escrita densa, pesada, reflexiva e genial, em que há momentos de incrível identificação e momentos de "Clarice, para de me fazer pensar os meus sentimentos de modo racional".
Incrível.
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jbswiftela 22/05/2023

Laços de família
meu primeiro livro da clarice lispector, tava muito animada, e gostei muiito, cada capítulo tem uma história diferente e cada uma é muito ampla e reflexiva. quero ler mais dela agora
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Príncipe mestiço 21/05/2023

Terrível
Gente me perdoa ,super respeito a Clarice e pretendo ler outras obras mas acontece que esse livro é tenebroso!!Se você me perguntar qual história eu entendi vai ser como se eu nem tivesse lido o livro.Eu não estava entendendo nada do que lia ,não conseguia formar uma frase com sentindo na minha cabeça e isso fez com que eu não conseguisse prestar atenção direito na história.Acho que a linguagem contribuiu bastante para eu não absorver os capítulos.
Não gostei do livro e não recomendo ,comece por uma obra menos complexa da autora se é que tem alguma.
Luana.Aguiar 21/05/2023minha estante
Tbm odiei, li até uns 65% como paradidático e só entendi um conto ?? o segundo é o mais viajado de todos ?


Príncipe mestiço 23/05/2023minha estante
Sim kkkkk que bom que não foi só eu




Liadelilah 16/05/2023

A Clarice é muito boazuda, o jeito que os contos delas me prendem, a proeza, o encanto, parace um feitiço em que se quer mais, eu amo o fato de que comecei a ler ela.
Todos os contos passam alguma coisa, nem que seja uma sensação, confesso que chorei lendo: o crime do professor de matemática" realmente doeu ler esse conto, eu diria que os meus favoritos foram: "amor", "a imitação da rosa", "a menor mulher do mundo", "preciosidade" e "o búfalo"
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gaspar 16/05/2023

A imitação da rosa
Eternizada e considerada atualmente a autora brasileira mais popular e traduzida no exterior, Clarice Lispector publica em 1960 em sua coletânea "Laços de Família" - uma das mais importantes de sua carreira, recebendo, inclusive, Prêmio Jabuti de Literatura -, "A imitação da Rosa", um dos contos mais conhecidos da escritora. Suas obras se consolidaram, ao longo do tempo, como uma grande base para a literatura brasileira. Ela nos apresenta, na verdade, grandes retalhos sobre nossa própria vida de maneira complexa e estranha, provocando epifanias e reflexões sobre nosso eu interior.

 A narrativa desse conto nos apresenta Laura e Armando, um casal sem filhos, porém com uma rotina relativamente comum, principalmente da década de 50, onde a mulher era submissa ao homem e os afazeres de casa. Laura é apresentada como uma mulher de pele morena, cabelos marrons e olhos marrons, porém, em meio às apresentações, é notório o estranhamento em relação a esta personagem. Retornando de um certo tipo de campo de saúde, possivelmente um hospital psiquiátrico (fato que não é dito abertamente no conto, mas nos apresenta certas alusões a tal fato), Laura espera Armando chegar do trabalho para irem jantar com um casal de amigos em comum, Carlota e João. É apresentado, portanto, sua relação com Carlota, que, apesar de amigas, fica evidente a grande diferença entre as personagens. Enquanto Laura era lenta e cuidadosa, Carlota era ambiciosa, risonha e aventureira. Adjetivos como original e ?um pouco estranha? eram utilizados por Laura para se referir à Carlota.

 De maneira inquieta, Laura devaneia em pensamentos a todo instante ao decorrer da história. A escritora nos teletransporta a momentos de seu passado, repartindo-o em partes como um processo analítico, nos fazendo refletir sobre o passado de Laura. Em meio a esses pensamentos, uma coisa chama atenção de Laura: as rosas que havia comprado para presentear sua amiga Carlota. Ela deixa claro no conto o quão lindas eram, e que, apesar de tão belas, nunca poderiam ser dela, ou melhor, ser ela, ?porque uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. E, sobretudo, nunca para se ?ser?? (Lispector, 1998, p. 31). Apesar de se tratar somente de uma rosa comum, é capaz de formularmos diversas interpretações. A rosa para Laura é como uma metáfora. Clarice nos traz sentimentos agridoce, de maneira mais fria possível. A relação de Laura com essa rosa é justamente a necessidade e o anseio pelo passado. É um sentimento que vai além do simples fato de ser uma bela rosa. A rosa pode se tratar de um sentimento, um objeto, um alguém, uma situação? Algo que procuramos substituir, ou melhor, imitar. 

 O estado mental de Laura é bastante recorrente ao decorrer do conto, é capaz fazermos uma singela comparação com a Laura do passado.  É notório o quanto que ela se receava com momentos de sua vida. "Ela bem se lembrava das colegas do Sacré Coeur lhe dizendo: 'Você já contou isso mil vezes!', ela se lembrava com um sorriso constrangido. Voltara tão completamente: agora todos os dias ela se cansava, todos os dias seu rosto decaía ao entardecer, e a noite então tinha a sua antiga finalidade, não era apenas a perfeita noite estrelada" (Lispector, 1998, pág 25). Essa série de preocupações sobre o seu passado pode indicar períodos traumáticos, conturbados ou até mesmo sobre internações psiquiátricas. Além disso, cabe ressaltar as menções ao seu médico em suas sessões durante o livro. Decorrentemente ela se referia aos conselhos que seu médico lhe falara.
 
 Então, em meio aos devaneios na cabeça de Laura, as rosas lhe chamam bastante atenção. Pensou, nesse meio tempo,  em ficar com as rosas, afinal. Porém hesitou, não era do feitio de Laura presentear alguém, e isso significava muito para ela, principalmente para garantir a todos que estava ?controlada?. Ao decidir, portanto, continuar com a ideia de presentear Carlota, há um certo estado de ?despersonalização? em Laura ao sentir que perdeu algo que jamais lhe pertenceu, um certo tipo de gatilho de algo que ela nunca conseguiu, ou conquistou. Tal ponto é extremamente comum nas obras de Clarice, ela surpreende e prende o leitor de maneira sufocante. Laura se considera estranha a si mesma, de uma forma angustiante e pesada. 

 No final do conto, Armando, seu marido, chega em casa. É notório o medo e a insegurança que Laura possui, principalmente ao tentar ser a mulher perfeita, ou melhor, ideal para o esposo. A necessidade e o desespero se alastra, e no suspiro, calma e suave, ela diz para ele: ?Voltou, Armando, voltou?, como se referisse a algo que a perturba a muito tempo, ao incômodo de vida. ?Ela estava sentada com o seu vestidinho de casa. Ele sabia que ela fizera o possível para não se tornar luminosa e inalcançável. Com timidez e respeito, ele a olhava. Envelhecido, cansado, curioso. Mas não tinha uma palavra sequer a dizer. Da porta aberta via sua mulher que estava sentada no sofá sem apoiar as costas, de novo alerta e tranquila como num trem. Que já partira.? (Lispector, 1998, p. 36).

Tudo da Clarice é difícil, a leitura é densa, pesada, e as palavras cansam a mente. Ela consegue ser intensa e provocar as mais altas reflexões perdidas nos nossos próprios "eus". Sua escrita é melancólica e intensa, e nesse conto não foi diferente. Ela apresenta o cenário em lar doméstico, protagonizado por personagens que fogem desse padrão de domesticidade, Laura é exemplo disso. Lispector apresenta a realidade frenética e errônea na necessidade de se encontrar finalmente, na vontade de querer se enquadrar em padrões fictícios que tendem a nos ditar na sociedade. A rosa, como citado anteriormente, é justamente essa metáfora de querermos ser aquilo, mas que não conseguimos. A necessidade de ser ideal, nos moldarmos para se encaixar em algo/alguém. Laura é isso. Ela é o retrato da alma inquieta de muitas pessoas.
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Giovanna1242 14/05/2023

Esse foi o primeiro livro de contos da clarice que li

em alguns momentos gostei muito, em outros nem tanto! adorei alguns contos, mas alguns não entendi direito e outros simplesmente não curti muito mesmo, por isso a nota

mas como sempre, a escrita dela é muito poética é muito envolvente, vale a pena!
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