Helô 06/07/2010
as incógnitas lispectorianas.
Primeiro livro lido da Clarice Lispector. Em, relativamente, poucas páginas, me choquei, me entediei e fiquei feliz. Ao ler, sentimos a lânguidez, o drama da autora, sua alma.
Mesmo sendo, por vezes, chato, de trechos inspirados no Parnasianismo e Simbolismo (o que, particularmente, me chateia um tanto), é impossível abandonar o livro, as histórias pela metade. Queremos saber pra que rumo a narrativa irá, se logo ficará interessante e qual o final (nem sempre surpreendente, mas de singular beleza) das personagens.
Mesmo massante, mesmo aborrecedor, esse livro me despertou estranho interesse, desses que temos por coisas misteriosas e transparentes.