A casa dos espíritos

A casa dos espíritos Isabel Allende




Resenhas - A Casa dos Espíritos


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Lany 18/08/2021

Meu deus, so leiam!!!
Eu nem sei como descrever, enumerar, as coisas que senti ao ler essa obra de arte. BELÍSSIMO, MARAVULHOSO. LIVROOO DA MINHA VIDA.
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Giulia.Goncalves 21/03/2023

Sangue Latino
Minha segunda experiência com Isabel Allende e que obra. Os relatos geracionais ao longo da família contrastados com a passagem do tempo ao longo do século XX são extremamente sensíveis e fortes. Desde os tempos de colônia da América Latina aos anos de ditadura militar (provavelmente nesse caso baseado na história chilena) acompanhamos Clara, caçula da família, sua vida, crescimento e a família que ela posteriormente constrói com Esteban Trueba. Esse livro revolta, dói, afaga e abraça, assim como toda família.
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Nanda 04/07/2020

Alerta: provoca ressaca literária
Não é um livro espírita, como pode fazer pensar o título da obra. Também não é um panfleto político ideológico, como pode sugerir o sobrenome da autora. É o realismo mágico da literatura latino-americana (a la Cem Anos de Solidão). É a escrita perfeita, o enredo super envolvente e todo costuradinho, que te prende a atenção do início ao fim. O protagonismo é feminino, a história é a da luta de classes. Tem amores proibidos, tem vingança, tem comédia, tem tirania, tem muitas frases de efeito que ficam te martelando a cabeça. O contexto é o da ascensão do fascismo e a ditadura militar no Chile, mas que poderia ser na Argentina ou no Uruguai ou no Brasil de 1964. Muitos elementos aparecem no Brasil de hoje também. Inclusive, o livro parece profético, mas a verdade é que a História é cíclica e nós não aprendemos com ela. Esse livro me fez rir, chorar, gastar toda uma caneta marca-texto e já me deu uma bela duma ressaca literária.
Mônica Lyra 04/07/2020minha estante
Socorro!!! Kkkk


Nanda 04/07/2020minha estante
Hahaha


Maria.Oliveira 26/07/2020minha estante
Já li há uns dias e ainda me vem à memória várias passagens aleatórias. É um livro realmente inesquecível!




Ana Paula 30/08/2023

Isabel Allende não deixa explícito onde e quando a história acontece, sabemos que se passa em algum país da América do Sul, em algum momento do século 20. Os temas abordados são, de certa forma, universais e atemporais, como a exploração do povo em um país colonizado, desigualdades sociais, luta de classes, governos autoritários, ditadura, violência e misoginia.

É interessante observar o estilo de cada narrador. Um fala frequentemente em primeira pessoa, enquanto o outro narra a maior parte do livro em terceira pessoa, criando um distanciamento e com isso um olhar mais amplo, abrangente e coletivo dos fatos. E a escrita é de vital importância para a compreensão destes acontecimentos. Passado, presente e futuro estão interligados e correm o risco de se repetir.

O livro é recheado de personagens femininas muito marcantes. Começando por Nívea, Clara, Blanca e Alba, várias gerações de mulheres de uma mesma família, com nomes de significado semelhante. E também Rosa, Ester, Férula, além de Pancha, Transito Soto, Amanda, Ana Díaz, e muitas outras anônimas. Mulheres tão diversas, mas que têm em comum o fato de terem sofrido violentamente as consequências das escolhas e ações dos homens.

O final é de incerteza do que está por vir e dor por tudo que aconteceu e que continua a acontecer, mas com o compromisso de interromper o ciclo de ódio e com esperança em tempos melhores adiante.

Se tornou um grande favorito da vida.
Vania.Cristina 31/08/2023minha estante
?




Wacinom 29/03/2021

" Espetacular... um trabalho cativante e singular... uma história de paz e reconciliação. "
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Cadmo 08/03/2023

Magnífico 5 ? ??
Que livro senhores. Que magnífico. Certamente não vou saber expressar tudo que essa leitura é. Quando falavam de Isabel Allende eu ficava curioso e sempre me interessava pela leitura, porém ao começar a entrar no mundo dela, você realmente percebe o quanto essa mulher põe emoções na sua escrita, nos seus livros. Mais um livro dela entrando para a lista de favoritos.

Recomendo demais. Vou levar esse livro por muito tempo dentro de mim
Juribeiro.psi 08/03/2023minha estante
Quero ler!




pl.tai 01/07/2023

Ultimamente tenho tido ranço de livros muito espirituosos, "polianescos" demais, então revirei os olhos na ênfase um pouco exagerada (ou não, pois o problema sou eu) que a autora deu à bondade sem limites de alguns personagens. Mas o enredo, no geral, não tem nada disso, pelo contrário, trata-se de uma história com um peso enorme e algumas passagens bem marcantes.

A questão político-social retrata um país (ao que todo indica, Chile) que começa a acordar, mas que ao mesmo tempo está prestes a entrar em tempos sombrios (1973). Inclusive, há trechos que poderiam ser descrições atualíssimas ? e até um pouco assustadoras, por conta da semelhança ? de um certo brasileiro, o que denota um esquecimento (ou falta de conhecimento) da história latino-americana pelos próprios cidadãos.

Excelente livro.
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Sofia 20/07/2023

O livro retrata três gerações da família Trueba, permeando entre romances proibidos e um contexto político latino-americano revolucionário. Clara, desde criança, tem visões futuristas e é a principal personagem da história, conectando toda a trama com lembranças escritas em seus cadernos de memórias. Casando-se com o futuro senador da extrema direita, Esteban Trueba, tem três filhos, dentre eles Blanca, que viverá um amor proibido com o filho do braço direito do pai. No meio de toda essa confusão, nasce a neta de Clara, a doce Alba, que se envolve na militância contra os pensamentos do avô e participa da narrativa do livro.


Demorei para me apegar à história - apenas depois da metade, quando o livro toma um rumo mais político, mas ainda com o romance que percorre toda a trama. A leitura é simples e, de vez em quando, a narrativa traz frases sobre o futuro dos personagens que provocam o leitor a continuar, mas, apesar disso, não tem uma trama complexa e instigante.

Me impressionou muito a contemporaneidade política do que é trazido por Isabel já nos anos 80. As contradições extremistas e os pensamentos do senador Esteban Trueba são extremamente atuais. Até que, ao fim, num momento de desespero, o personagem tem três páginas diretas de uma fala única, sem pontos ou pausas, “caindo na real”. Admite sua posição inicial, contra o comunismo, mas percebe seus erros e contradições e se arrepende. Fala sobre os que trabalhavam para ele, sobre os desaparecidos e torturados pelo sistema que defendia, mas apenas após sua família ter entrado na lista desses envolvidos.
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luisa619 31/03/2024

Muitas sensações
Mas a principal é de casa, de lar, de pertencimento. Com tantos acontecimentos, tanta humanidade, é uma leitura que me fez sentir em casa. Obrigada Isabel
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Robin 29/08/2020

Faltam palavras para descrever
Eu adorei como o livro mistura a magia, mesmo que em pequenas doses, com a realidade e a política.
A narrativa levanta diversas reflexões sobre a política, ditadura, golpes de Estado e vários assuntos que estão em alta ultimamente. Um livro que foi escrito há muitos anos, envelheceu muito bem e continua atual.
A resenha completa está no Instagram @paginometro.

site: https://www.instagram.com/paginometro/
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Luíza 22/05/2022

Talvez eu tenha viciado em Isabel Allende?
Ler realismo mágico é maravilhoso e eu posso provar: ?Divertia-se com os assuntos mais sem graça e, em troca, era incapaz de compreender uma piada, rindo fora de hora, quando ninguém mais o fazia, e costumava ficar muito triste se via alguém numa situação ridícula. Algumas vezes sofria ataques de asma. Então chamava sua neta Alba com um sininho de prata que levava sempre consigo, e Alba acudia, correndo, abraçava-a e curava-a com sussurros de consolo, pois ambas sabiam, por experiência própria, que a única coisa que cura a asma é o abraço prolongado de um ser querido?.

_ Não sei quando houve essa transformação, mas queria saber quando foi que passei da menininha que adorava Jane Austen e Nicholas Sparks, pra essa doida que só lê distopias, realismo mágico e literatura russa!
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Raquel 04/04/2021

Emocionante do começo ao fim!
Este livro estava na minha estante há alguns anos. Eu tinha medo de  começar a leitura e me deparar com um texto de difícil entendimento mas confesso que depois das primeiras páginas eu queria ler sempre mais. Primeiro livro de Isabel Allende, narra a história de 3 gerações da família Trueba num país latino-americano durante a primeira metade do século XX, tendo como pano de fundo revoluções sociais e o golpe militar.

Maior parte da história é narrada sob a perspectiva de Esteban, o patriarca, um homem obstinado, orgulhoso, extremamente conservador, sedento por dinheiro, dado a explosões de raiva e que vive assombrado pela paixão arrebatadora que sente pela esposa que  nunca  foi totalmente sua (no fundo ele vive em extrema solidao).

Entretanto as mulheres da família são as personagens principais da trama: Clara, Blanca e Alba,  três gerações da família desafiando a sociedade patriarcal e o machismo de suas épocas, agindo na surdina para promover a igualdade social em uma nação muito desigual.

Apesar do nome, o livro de Isabel Allende não se limita aos eventos mágicos protagonizados principalmente por Clara  Trueba: a história muda para drama romântico,  saga política, conflito agrário e  thriller de terror. E ao longo de todo o texto, somos brindados com cenas divertidas e comentários espirituosos.

A trama mistura realismo com fantasia de forma magnifica e o texto é envolvente e  sensível.  Entrou para minha lista de favoritos!
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Vania.Cristina 25/06/2023

Se eu fosse um livro, seria esse
Amei do começo ao fim. Conta a história de várias gerações de uma mesma família, num país latino americano. A história é muito próxima da nossa história e o livro, que foi escrito na década de oitenta, continua atual. As personagens femininas são impactantes e trazem pra obra um fascinante realismo mágico. Me pergunto como a autora consegue misturar drama, trajédia, violência e escatologia, com toques de humor e poesia. O livro fala da memória, do tempo, da luta de classes e da ancestralidade. A ideia de destino norteia toda a narrativa, que é linear mas tras deliciosos flashs do futuro. A ação de um indivíduo se soma a de outros, e consequencias são desencadeadas, não importa quanto tempo demorem pra acontecer. Como se o passado e o futuro estivessem simultaneamente no momento presente. Muito interessante!
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Felipe 19/12/2020

A família Trueba é cheia de pessoas peculiares, mas o destaque maior é para as mulheres. Duas de cabelo verde, cada uma com sua beleza, sendo a Rosa quase que uma divindade, e Alba uma alma muito forte. Clara, claríssima, clarividente, a que mantém a casa dos espíritos cheia de vida e harmonia. Nívea, a primeira com ideias de direitos para as mulheres. Blanca, a que tem uma ligação forte com Clara. Sobretudo, esse é um livro de muitos exemplos de mulheres fortes, com todas as suas inseguranças, mas acima de tudo, com todas as suas ideias e formas de engrandecer a história de um país, que passa por inúmeras mudanças.
O tema da ditadura chilena retratado aqui - Isabel Allende era filha do primo do então presidente assassinado pelos militares - é muito intenso. Dado o grau de brutalidade da intervenção no Chile, os eventos aqui
são muito intensos, e o leitor tem de estar preparado para as "pancadas" da narrativa.
No contexto geral, o livro tem realismo mágico, intrigas familiares, romances, lutas por direitos sociais, acontecimentos históricos do Chile, e uma ode as muitas mulheres da narrativa, que em especial na família Trueba, são sempre muito importantes.
Enquanto a Esteban Trueba, ele tentou se redimir no final da narrativa, mas eu não perdoo ele não. É daquele tipo de pessoa que deveria ser lembrada somente por fazer parte do grupo que compõe o lixo da História. Ele que vá dar bengaladas na casa do chapéu ?
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