Pátria

Pátria Fernando Aramburu




Resenhas - Pátria


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Paula 15/10/2021

As feridas causadas pelo ETA ainda estão abertas. Interessante livro que conta uma triste historia da espanha. Bom para conhecer mais.
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Cris Marques 20/09/2021

Gostei!
Apesar de a leitura não fluir, gostei da forma de escrita, a história me fez refletir o quanto da minha descendência pode ser espanhola, me identifiquei um pouco com a rabugice das pessoas.
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Analu 01/09/2021

Muita reflexão e uma história incrível
Caraca... Eu demorei para ler esse livro, e te digo aqui que minha demora não foi por conta do livro. Acho que repito isso em quase todas as resenhas de um ano para cá, mas meu ritmo simplesmente não anda dos melhores. Começo livros e não os termino, começo livros e os abandono para depois voltar a lê-los, e assim vai. Esse aqui é minha companhia desde janeiro de 2021. Sem muito entusiasmo, eu adorei a escrita desde o início, mas começos são sempre mais lentos, e pro meu ritmo isso foi fatal. Eu o deixei de lado em fevereiro, com a expectativa de finalizá-lo em algum momento. Agora, em agosto, resolvi pegar de novo e dar uma chance, lendo poucas páginas por dia, quem sabe uma hora eu engato, e não é que foi?! Eu fui adaptando, adaptando, até que mudei minha rotina e a coisa simplesmente fluiu.

Não dá pra falar desse livro sem comentar sobre duas coisas: o ETA e a escrita de Fernando Aramburu. O primeiro é um tema imenso, debatido de todas as formas e com várias nuances durante todo o decorrer da história. Ao meu ver, de um jeito incrível, que nos ensina, nos explica, nos faz refletir e no final não nos dá a resposta, e é justamente isso que é maravilhoso. Sobre o segundo, eu nunca havia lido um livro do autor e nem de nenhum que se propusesse a escrever como ele. Eu adorei as interjeições, a forma como você literalmente entra na mente do personagem daquele capítulo, daquela cena. Os pensamentos no meio, a forma de contar, eu achei tudo maravilhoso.

Esse livro é maravilhoso para quem quer história e ficção unidos de um jeito brilhante.

site: http://instagram.com/analulendo
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Paula 22/08/2021

Simplesmente incrível
Kaixo! Nunca havia lido algo sobre o País Basco. E que incrível! É uma história humana, mas que no contexto ali apresentado toma uma dimensão poética de sensibilidade única. O texto é uma arte em si. Não é simplesmente não linear. Ele é composto por um mosaico de narradores sobre fatos comuns ou não, e a grande arte é que em nenhum momento o leitor se perde. É inacreditável. O autor muda o narrador as vezes dentro de um mesmo parágrafo, dando um ritmo único para a leitura. A profundidade dos personagens é tbm um ponto crucial ao sucesso deste livro, que se tornou um favorito. Leiam! Leiam!
Carla Verçoza 23/08/2021minha estante
Fiquei mais interessada ainda!


Paula 23/08/2021minha estante
leia carla! eu gostei demais !!




cornflakegrrl 04/08/2021

Que livrão (literal e figurativamente)
"Pátria" narra a história de duas famílias, tendo como pano de fundo o conflito no país basco, que faz surgir uma fissura em um relacionamento outrora muito amigável. A história de todos os envolvidos é contada em capítulos nos quais os personagens se alternam na narração - aqui, cabe pontuar que o livro tem a peculiaridade de alternar primeira e terceira pessoa, o que gera, inicialmente, certa confusão. Também são utilizados, ao longo do livro, vários termos em euskera, a língua do país basco. Eu leio com Kindle e só após terminar a leitura percebi que, ao final, havia um glossário, mas o sentido das palavras é facilmente extraído a partir do contexto. No mais, a escrita é muito boa, fluida, o que torna a leitura um prazer. Apesar de o livro ser bem grande (quase 600 páginas), li em 4 ou 5 dias.

Ultrapassadas essas questões formais, considero os personagens extremamente bem construídos, multidimensionais, reais, o que faz com que seja muito fácil se identificar com eles.

Eu não sabia muito a respeito da questão basca e acabei me interessando pelo assunto: de certo modo, portanto, o livro foi bastante instrutivo. Há de se pontuar, no entanto, ter ficado evidente que o autor tomou partido em relação aos fatos (e não há nada de errado nisso: literatura é arte, não é notícia de jornal, em que fatos são descritos de modo avalorativo): Joxe Mari (assim como quase todos os demais companheiros) parece ter entrado pelo ETA não por convicção, mas pela balbúrdia; do mesmo modo, Miren apoia o ETA não por convicção, mas pelo fato de o filho estar envolvido e todos os nacionalistas são descritos como fanáticos e caricatos. O ETA é apresentado como vilão - coisa que possivelmente seja, não tenho conhecimento suficiente para opinar - e nos brevíssimos momentos em que se apresentam o movimento, seus valores, reivindicações e circunstâncias que o forjaram, lá estão os juízos de valor do escritor. Em outras palavras, não se dá ao leitor a possibilidade de formar sua própria opinião: a posição do autor é o fio condutor de toda obra, o que subestima a inteligência do leitor e acaba por empobrecer um pouco a leitura.

"Mas um homem pode ser um barco. Um homem pode ser um barco com casco de aço. Depois passam os anos e surgem rachaduras. Por elas entram a água da nostalgia, contaminada de solidão, e a água da consciência de ter errado e de não poder remediar o erro, e a água que corrói tanto, a do arrependimento que se sente e não se fala por medo, por vergonha, para não ficar mal com os companheiros. E assim o homem, já um barco rachado, vai a pique em algum momento".
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leaoliterario 31/07/2021

?Pedir perdão requer mais coragem do que disparar uma arma, do que acionar uma bomba.? ?
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Adriana1161 24/07/2021

Círculo fechado
Livro ótimo, super bem escrito, história marcante e personagens também.
História de duas famílias bascas, separadas pelo ETA. Duas famílias entrelaçadas por amizade e ódio, vingança e decepcção.
Estava na minha lista de leituras há tempos, mas eu achei que fosse muito arrastado, difícil de ler. Mas é exatamente o contrário! Virou favorito!
Vai contando a história aos poucos, um vaivém no tempo, cada hora dando enfoque a um personagem com seu próprio ponto de vista, fazendo dele o narrador.
Capítulos curtos, com uma finalização, o que facilita muito a leitura. As revelações vão sendo feitas aos poucos.
Faz pensar nas várias línguas e regiões existentes na Espanha, quantos "países" tem a Espanha!
Personagens: Bittori, Txato, Nerea, Xabier, Miren, Joxian, Joxe Mari, Arantcha, Gorka, Quique, Guillermo, Ramuntxo
Local: País Basco - 1982/ dias atuais
@driperini
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Leticia 24/07/2021

Fantástico
Que escrita inteligente!!! O livro foi muito além de qualquer expectativa que eu pudesse ter. Envolto em sentimentos, em causas e consequências, em tramas familiares e acontecimentos históricos não tem como não ficar encantada por Patria!
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Mônica 18/07/2021

O livro trás um contexto histórico muito importante para o povo basco, sem contar na mameira incrível que o autor escreve. Fiquei impressionada como flui a leitura, no entanto, em algum momento comecei a ficar desanimada com a leitura, acho que esperava um clímax.
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jefranklin 09/07/2021

Comecei a ler por falta de opção de outro livro, mas que bom que comecei. Um romance histórico que nos faz refletir sobre política, perdão, fanatismo. Excelente leitura!
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Mylena.Esteves 07/07/2021

Uma surpresa!!!
Uma história sobre a luta de reconhecimento do povo Basco e militância do ETA, mas contada de forma brilhante narrando a história de duas famílias que sofrem as consequências do período político. Eu comecei a ler esse livro sem expectativa nenhuma e gostei demais da experiência.
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Barbara - @estantedabinha 25/06/2021

A história narra a trajetória de duas famílias bascas que são da mesma vila. Uma família é composta pela matriarca Bittori, casada com Txato, e pelos filhos Xabier e Nerea. Txato é dono de uma empresa de caminhões (o que chamamos de transportadora hj em dia) e por isso a família tem uma condição financeira melhor, mas não são ricos. A outra família é composta por Miren, casada com Joxian, e pelos filhos Joxe Mari, Arantxa e Gorka. Miren e Bittori se conhecem desde jovens e são melhores amigas há muitos anos, as duas conheceram seus maridos na mesma época e as famílias sempre foram muito unidas, as crianças cresceram juntas e tudo.

Acontece que Txato começa a receber cartas do comando do ETA (grupo separatista do país Basco, território que fica uma parte na Espanha e outra na França) pedindo dinheiro para financiar a luta pela liberdade basca. De início, ele paga, mas outra carta chega, pedindo uma quantia muito maior, que ele não tem como pagar. Ao não pagar, ele é tido como inimigo da causa e começa a sofrer ameaças, a ser hostilizado na vila em que sempre viveu, pichações com insultos a ele aparecem por toda a vila, etc.

Ao mesmo tempo, Joxe Mari, filho mais velho de Miren e Joxian, ingressa não só como militante do ETA, mas entra na luta armada também. Desta forma, até Miren vira a cara para Txato e a família dele.

Um dia, Txato é morto na esquina de casa com 4 tiros, todos sabem que foi um atentado do ETA, não há dúvidas. Joxe Mari foi visto na vila naquele mesmo dia (ele não morava mais lá), sendo suspeito da morte de Txato. O que fica em suspenso durante grande parte do livro.

Anos depois, o ETA anuncia que abandonou a luta armada. Nessa época, Joxe Mari já está preso há anos e Bittori não vive mais na vila há anos também (por proteção). Então ela lentamente começa a voltar a sua casa na vila, mesmo não sendo bem-vinda de início, e também começa a buscar o que tanto deseja, saber se foi Joxe Mari quem matou Txato e que ele peça perdão.

O livro narra a trajetória de todos os personagens que citei, mas relatei apenas o tema central do livro, com a leitura é possível ver como o ocorrido afetou a vida de todos, impacto este que foi sentido e acarretou consequências para todos por toda vida. Todos os personagens narram a história, as partes que lhe cabem, mas não há uma sinalização de quem está narrando determinado capítulo a não ser pela compreensão da leitura do mesmo, a narrativa também vai e volta no tempo sem determinar que data é, mas não é confuso tá gente, dá pra compreender a história perfeitamente.

E por que eu demorei tanto a finalizar essa leitura? Com certeza não foi porque o livro é ruim, ele é muito bom, mas muito triste, tem uma carga emocional muito forte, então eu precisava dar paradas na leitura, lia um pouco e parava alguns meses, lia mais um pouco e parava mais alguns meses e assim foi até uns 65% do livro, então este mês eu olhei pra ele e disse ?vou terminar você? e pronto.

O livro já foi adaptado para uma série da HBO que assisti antes de terminar a leitura, a série é ótima e a adaptação ficou bem fiel. O livro eu também gostei muito, gosto de histórias mais dramáticas e não me importo de levar muito tempo para ler um livro.
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spoiler visualizar
Gabi 23/06/2021minha estante
Ami e o gorka casou com um boyzao??


Mari 23/06/2021minha estante
foi kkkkkk mt fofinho pq ele tava com mó medo da reacao dos pais e a mae dele foi um amor la na hora


Gabi 23/06/2021minha estante
Ai eu amoooo




Sandra452 05/06/2021

Pátria
?? Olá, amigos leitores! ??
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Hoje quero compartilhar com vocês a leitura de "Pátria", livro que ganhei no sorteio do @vivendoemlinhas em março do ano passado. É, eu sei que faz um bom tempo, mas só agora o peguei para ler.
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Eu não conhecia o livro e fiz muitas conjecturas sobre o título, pensando em algo totalmente diferente. E me surpreendi muito com a leitura!
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O livro gira em torno de duas famílias: a de Bittori e a da Miren. Amigas desde a infância, moradoras da mesma vila e, depois de se casarem, as famílias permaneceram unidas. Os maridos eram o melhor amigo um do outro.
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Mas, por questões políticas, tudo veio a mudar. A história se passa na Espanha, mais precisamente no País Basco (Euskadi), uma comunidade autônoma dentro do território espanhol. E é por isso que a história das duas famílias seguirão direções opostas.
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Um dos filhos de Miren entra para o ETA, um grupo separatista e terrorista e esta, por sua vez, também apoia a militância.
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Do outro lado, o marido de Bittori foi brutalmente assassinado pelo ETA. Bittori e os filhos precisaram fugir da vila.
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Porém, muitos anos depois, quando o ETA anuncia o fim da luta armada, Bittori volta para a vila a fim de descobrir todos os pormenores e dúvidas quanto à morte do marido.
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Embora o livro tenha mais de 500 páginas, a leitura é envolvente, contando a história de cada personagem envolvido nessa trama. É uma história que também nos leva a refletir e a nos colocarmos no lugar do outro, além das muitas informações culturais que o autor espanhol nos apresenta. No final do livro tem até um Glossário com o significado de algumas palavras e termos bascos.
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Apenas uma coisa me incomodou: no texto, as falas acontecem ora em primeira pessoa, ora em terceira, num mesmo parágrafo. Então, requer mais atenção. Mas vale muito a pena a leitura.
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E aí? Vocês já leram esta obra?
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Márcia Luz 30/05/2021

Tocante
Confesso que tive muita dificuldade em querer ler esse livro, simplesmente pq achei que fosse ser política pura e fiquei com aquele pré conceito que seria chato e tedioso. Não poderia estar mais enganada! A forma como tantas narrativas se entrelaçam e se complementam, histórias tão emocionantes... Eu juro que poderia ler mais 500 páginas!
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