Pedagogia da autonomia

Pedagogia da autonomia Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia da Autonomia


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Gleiciane23 20/12/2021

Pedagogia da Autonomia é um livro curto mas que trata de assuntos relevantes para o contexto educacional, onde ele fala de experiências, para mim poderia ser mais curto ainda porque ele fala as mesmas coisas de formas diferentes sem necessidade.
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Micka 11/12/2021

Leitura acadêmica - 1° período de Pedagogia
Apesar de ter ótimas reflexões sobre a educação e contribuir muito para minha formação, achei um livro denso e pouco fluído, talvez por ter sido meu primeiro contato com Paulo Freire. Aprendi muito e já citei em vários trabalhos, rendeu muito para o meu conhecimento. Recomendo para quem tem interesse na área!
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Rafa 03/12/2021

Eu queria tirar uma foto...
... com a quantidade de marcações que fiz.

Como pode, 144 páginas ensinar tanto.

Acredito que seja o tipo de leitura que cada leitor vai ter uma experiência única de compreensão. E não tô falando de uma análise própria, no sentido de "pra mim, fulano quis dizer isso". Tô falando de uma coisa mais profunda: o que freire disse foi uma coisa só. O que você pode aplicar na sua prática pedagógica em cima dessa única coisa vai variar enormemente de acordo com sua realidade.

Me fez repensar muita coisa, especialmente a posicionamento educacional.

Muito obrigado, freire, por me trazer de volta aos eixos! ?
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Félix 30/11/2021

Para os que querem ler nosso grande Paulo Freire
É um livro curto mas as reflexões que traz são grandes, nao é um livro simples de ler, é um livro que é pra ser estudado, um livro que deve ser compartilhado, discutido, também é um livro que todes deveriam ler, é um bom livro para começar a ler Paulo Freire. Já faz mais de 20 anos da publicação desse livro e a realidade das escolas continua a mesma. Eu acredito na educação, sobretudo a educação que ensina a ter senso crítico, a educação que faz você buscar conhecimento, não aceitar as coisas como estão, a educação que exige mudança e luta por isso, a educação que não aceita a discriminação, que não dá as costas diante a opressão. O mundo é uma possibilidade, não é uma determinação, e temos que lutar pela possibilidade do mundo ser um lugar melhor e justo. Paulo Freire fala sobre isso nesse livro, e tenho certeza que irei reler.
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Siliane.Ferrari 29/11/2021

Nota 10/10
Li alguns livros do Paulo Freire para minha dissertação. Agora, estou relendo com mais calma, com tempo para parar e pensar em casa subtítulo.
Leitura densa, que vale cada reflexão. Seja para educadores e educadoras, ou para o dia a dia.
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Morganna 24/11/2021

Uma leitura importantíssima, com saberes que agregam não somente àqueles que querem lecionar. Tive dificuldade em engatar apenas porque não faz meu estilo, mas vale a pena ler
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Mima 23/11/2021

Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém
"À liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige permanente busca. Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz. Ninguém tem liberdade para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão ".
Lucas 23/11/2021minha estante
Recomendo Thomas Giulliano




VitAria 18/11/2021

Pedagogia da Autonomia
Ler Paulo Freire é sempre sentir-se abraçado por ideias revolucionárias e necessárias. Ler Paulo Freire é compreender-se como ser inacabado e por nos compreendermos inacabados, sermos capazes de nos transformar a cada dia.
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Jessy 12/11/2021

Muito bom!
Parafraseando o patrono da educação brasileira ?Não há docência sem discência e ensinar não é transferir conhecimento.? Livro maravilhoso com propostas pedagógicas maravilhosas orientadas pelo desenvolvimento baseado na autonomia, capacidade crítica e a valorização da cultura dos educandos.
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Ricarda Caiafa 07/11/2021

Quantos saberes....
Esse é primeiro livro de Paulo Freire que li. E como gerou encantamento, reflexões.... A prática educativa realmente é muito mais do que passar um conteúdo, é como diz esse grande mestre, uma prática de escutar, aprender e construir junto com o educando. Despertar neles a curiosidade, o ir além da sala de aula....

Claro que nem tudo é fácil assim, ainda mais em um país em se vê tanta diferença na educação pública e na educação privada. Diferença que digo, não de talentos, pois conheço educadores da rede pública, inclusive tive belos exemplos em minha família que sempre foram além da sala de aula. Escutavam ativamente seus educandos, ajudavam-nos até mesmo materialmente.

A diferença que digo é estrutural, e que precisa sim, ser urgentemente mudada.

Mas, voltando ao foco principal do livro, ele frisa em como construir alunos e pessoas autônomas de uma forma primorosa, falando sobre liberdade, limites, ensinar, aprender, dialogar, trazer para o cotidiano.

Que leitura fantástica! Recomendo a todos!
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VitAria1280 28/10/2021

Todos deveriam ler
TODOS deveriam ler esse livro, me arrependo de, mesmo conhecendo o livro, não tem lido ele antes, quando era apenas aluna. Está é a primeira vez que li a obra, e o fiz como educadora e educanda... Como educadora, o texto me fez refletir sobre diversos aspectos referentes a como trato a educação hoje e como vou passar a tratar, sobre pontos que já conhecia e concordava, sobre experiências que passei e espero jamais replicar. Como educanda, reconheci muitos fundamentos que enxergo na prática docente dos meus professores, atuais e passados, dos quais tenho orgulho. Mas também enxerguei a falta de fundamentos ou fundamentos contrários ao que eu esperava em professores passados. Sem dúvidas posso afirmar que o autor trás um misto de emoções pra quem lê a obra buscando conhecimento, argumento, ou apenas um passa tempo crítico.
O texto trabalha o escutar, o cuidado, a política, a liberdade, a autoridade, o conteúdo, a curiosidade e a boniteza de forma clara e muito explicativa. O autor, sim, demostra suas opiniões e opções, mas também mostra o oposto e o respeito por quem o escolhe.
Falar mais que isso traria muitos "spoilers" ou reduziria demais assuntos importantes e, de certa forma, extensos. Então sugiro a leitura do livro para entender melhor seu professor, seu aluno, o professor do seu filho... Todos deveriam ler esse livro e sentir o impacto que ele tem!
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Antero Silveira 23/10/2021

Espetacular! De fácil leitura e extremamente necessário para todos aqueles que seguem ou irão seguir a prática educativa.
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Ana 11/10/2021

O RESPEITO À AUTONOMIA DO SER E O COMBATE À LÓGICA PRODUTIVISTA NA ACADEMIA
Paulo Freire, em seu livro “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”, com sua linguagem poética e ao mesmo tempo política, objetiva abordar algumas exigências que o ato de ensinar requer do educador. Ele traz essas exigências de forma leve e tranquila, com muitos exemplos e linguagem inclusiva, como é de praxe em seus textos, abordando o gênero masculino e feminino. Ele defende veementemente a educação progressista, que leva em consideração a autonomia do ser de todos os educandos.
Paulo Regius Neves Freire, mais conhecido como Paulo Freire, nasceu em 19 de setembro de 1921, em Recife, Pernambuco. As circunstâncias de crise econômica mundial, no final da década de 1920, foram também responsáveis pelo desenvolvimento do seu senso crítico e seu desejo de ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade social. Paulo Freire se formou em Direito, mas se dedicou mais à educação e a desenvolver um revolucionário método de alfabetização. Por muitos anos, ele realizou trabalhos pastorais através da Ação Católica, que se posicionou contra a ditadura e ao lado de movimentos comprometidos com a transformação social. Na década de 1950, o educador viveu sua carreira como professor, com governos que objetivavam a modernização e a industrialização, assim, ele incentivou que o povo fizesse parte desse processo, de forma ativa e crítica, e para tanto, seria necessária uma relação horizontal entre alunos e professores. No governo do presidente João Goulart foi criado o Plano Nacional de Educação (PNA) com objetivo de alfabetizar 5 milhões de pessoas com o Método Paulo Freire. Infelizmente, com o golpe militar, o plano não pôde ser concretizado, e Paulo Freire foi retirado das escolas e enviado para a prisão. Antes da instituição do AI5, ele e sua família conseguiram se exilar, e no Chile desenvolveu seu pensamento e continuou seu trabalho com a Ação Social da Igreja Católica. Também teve que abandonar o Chile por conta do golpe militar em 1973. Foi viver nos Estados Unidos e depois Europa e ajudou países a se descolonizarem através do Instituto de Ação Cultural (IDAC). Com a anistia, com a volta dos artistas e intelectuais exilados e com o processo de redemocratização, Paulo Freire finalmente retornou ao Brasil, tornou-se docente da USP e foi Secretário da Educação em São Paulo quando Luiza Erundina foi prefeita da capital. Em 1997 o nosso querido Patrono da Educação faleceu em decorrência de um ataque cardíaco. Seu corpo se foi, mas suas ideias e suas obras continuam vivas em nossas memórias, nossa prática do dia-a-dia e em nossas lutas.
O livro escolhido para ser resenhado foi publicado em 1996 e esta foi sua última obra publicada em vida. Ele traz muitos aspectos de obras já publicadas anteriormente e a sua defesa por uma escola progressista e democrática está bastante presente em toda sua extensão. O livro é dividido em três grandes capítulos, e dentro de cada capítulo há nove subcapítulos. O primeiro capítulo é intitulado “Prática docente: primeira reflexão”, o segundo capítulo é “Ensinar não é transferir conhecimento” e por fim e não menos importante, o terceiro capítulo se chama “Ensinar é uma especificidade humana”.
No capítulo inicial Paulo Freire traz alguns saberes recomendados aos educadores tais como a rigorosidade metódica, a busca pela estética e ética, o respeito aos saberes dos educandos, a criticidade, a aceitação do novo e a rejeição de qualquer tipo de discriminação, a reflexão crítica sobre a prática, entre outros. Quando Paulo Freire se refere à ética na prática docente, ele se refere ao comprometimento de se posicionar contra as manifestações discriminatórias de gênero, raça e classe, e contra o sistema neoliberal que explora o trabalhador e a trabalhadora. Ele considera essa ética universal indispensável para a convivência humana, cujos agentes são responsáveis por gestar a história socialmente. O autor traz o termo “dodiscência” e explica que não há discência sem docência e não há docência sem discência e “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” e assim ele desdicotimiza essa relação entre o ensino e o aprendizado, reforçando sua ideia de horizontalidade no diálogo entre o educador e o educando. Paulo Freire critica a educação bancária, que é aquela educação na qual os alunos se sentam no banco e, em silêncio, apreendem o conhecimento que lhes é transmitido através do professor. Ele dedica seu capítulo seguinte inteiro a mostrar que ensinar não é transferir conhecimento.
Em seu segundo capítulo, Paulo Freire traz que ensinar exige bom-senso, exige consciência do inacabamento, convicção de que mudar é possível e respeito à autonomia do ser do educando. O processo de ensino passa por criar possibilidades para que o educando construa ou produza por si próprio, pois não há quem saiba tudo e quem saiba nada, todos e todas nós temos algo a aprender e algo a ensinar. E assim Paulo Freire nos alerta sobre o fato de que somos seres inacabados pois “onde há vida, há inacabamento” e a consciência desse inacabamento se faz necessária ao educador. Quando um professor não respeita a linguagem, a inquietude, a curiosidade e o gosto estético do aluno, ele transgride princípios fundamentais de nossa existência e acaba afogando a liberdade do educando, Paulo Freire traz que isso jamais deve ser feito pois a beleza está no diálogo que é estabelecido com o aluno através da escuta, respeito e empatia.
O terceiro capítulo, que é intitulado “Ensinar é uma especificidade humana”, traz logo de início a importância de haver generosidade e o comprometimento com os educandos, a responsabilidade de ser verdadeiro, bem como observação à leitura dos alunos em relação às ações do educador. Educar é um ato político e por isso o professor não deve esconder o seu posicionamento sobre determinado assunto, pois se assim o fizer, estará enganando os seus alunos e a si mesmo. Assim como ele não deve esconder seus posicionamentos, ele deverá também respeitar a bagagem e o conhecimento de mundo que cada aluno traz consigo. Para além da honestidade, Paulo Freire também aborda a coerência, a importância de fazer o que prega e de ser o que se parece ser, pois aí reside o respeito e a honestidade com seus educandos.
Ao entrarmos na universidade, principalmente em cursos de exatas ou áreas afins, não se dialoga sobre a sobrecarga e o conteudismo hegemônico no ambiente universitário. A lógica do professor que tudo sabe e do aluno completamente ignorante é uma realidade em cursos de graduação como Ciências Econômicas, Administração, Relações Internacionais e afins. A educação bancária está ainda muito presente nas universidades, infelizmente. Há um total desrespeito ao conhecimento de mundo prévio dos discentes, indo completamente contra o pensamento de Paulo Freire. Todo conteúdo, sem muitas reflexões, é lançado ao aluno e quando este entra na pós-graduação a lógica produtivista se intensifica. Além da alta carga de conteúdo, muitas vezes num idioma estrangeiro, a cobrança à produção de ciência é uma realidade dos discentes que se propõem a continuar estudando e se aprofundando em alguma área. Não venho defender, através desta crítica, que não se deva produzir conhecimento nas universidades, muito ao contrário. Estamos atravessando um período em que a ciência está sendo desvalorizada, por isso devemos lutar com ideias, palavras, unhas e dentes para a manutenção e desenvolvimento de toda a riqueza intelectual que é produzida no Brasil. O que proponho é uma maior reflexão deste modelo produtivista que muito se assemelha ao modelo fordista de produção industrial no sistema capitalista, no qual as subjetividades e as individualidades são totalmente desconsideradas. O conhecimento de mundo, a autonomia do ser e a história de cada discente muitas vezes não é respeitada, bem como suas realidades materiais e subjetivas de vida. Os prazos, as cobranças, a competitividade e a meritocracia são realidades dos discentes de pós-graduação no Brasil e podem ser até mesmo adoecedoras. Assim, penso que Paulo Freire, com seus princípios de educação libertadora, não encontraria beleza na realidade de cobrança à produtividade na qual estamos submetidos e submetidas no ambiente acadêmico e certamente esses assuntos seriam tratados com mais respeito e atenção.


site: https://resg.thetricontinental.org/index.php/resg/article/view/47
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Teste de leitura 11/10/2021

?
Paulo Freire mandou bem nesse livro. Teve pontos que consegui vislumbrar vários professores excelentes que tive e como alguns pontos bateram. Mas em outros momentos senti que ele forçou a barra, para quem já leu "O anticristo" de Nietzsche vai perceber certa semelhança com a "crítica persistente", que senti em alguns momentos aqui kkkk
É certo que o afastamento para a ciência em alguns momentos é necessário, mesmo que seja difícil afinal o ser humano é um ser político e tudo mais, mas no exemplo, perto do final, em se tratando do jornalismo eu discordo, o papel do jornalismo seria apresentar os fatos e nós quem deveríamos valorar, coisa que não acontece :(
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carolmc_ 03/10/2021

Sobre o dom de ensinar
Para entendermos que ensinar é muito mais que apenas transferir informações ?decoráveis?. É estimular o educando a buscar conhecimento dentro e fora da sua realidade.
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