Pedagogia da autonomia

Pedagogia da autonomia Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia da Autonomia


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charlie 03/10/2021

"só somos porque estamos sendo."
aqui paulo freire nos conduz por um caminho de saberes essenciais, não somente para àqueles interessados pela área da pedagogia, mas também para aqueles que são, foram ou serão alunos do mundo.

de fato, não sabia que precisava tanto deste livro até lê-lo e fico muito feliz de tê-lo lido agora. foi como o abraço de um amigo e um bate-papo interessantíssimo sobre ter esperança nesses dias caóticos que temos vivido há anos.

recomendo fortemente este livro, caso estejam interessados em saber mais sobre como pensava paulo freire de uma maneira um pouco mais sucinta.
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@carlatunes 02/10/2021

Grande professor
Paulo Freire vem neste colocando várias questões a serem discutidas em relação a prática pedagógica e o ser docente. Enfatiza que o professor é um eterno aluno e que estamos em permanente processo de aprender. Ainda sinaliza questões importantes sobre a educação bancária e como isso afeta o dia a dia da escola e dos processos de aprendizagem.
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Oct 21/09/2021

Esse livro é incrível. Não só para quem quer ser professor. Muitas vezes senti que o que estava sendo colocado ali não diz, exclusivamente, respeito à prática docente.

Inúmeras características que são colocadas como fundamentais ao professor progressista podem e devem ser adquiridas por todos aqueles que acreditam e lutam por um mundo mais humano.

O respeito, capacidade de ouvir, de dialogar, exercício de autoridade, liderança.

Livro com lições que carrego pra vida. Paulo Freire está muito além da sala de aula.
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Priscila 19/09/2021

Livro que todo professor deveria ler
Paulo é criticado por ser idealista e sonhador. Eu concordo, muito de seu livro possue essa atmosfera.

Sua teoria pedagógica é muito válida e entende a educação como uma ferramenta de transformação das pessoas que as torne sujeitas da sua própria história e na luta dos seus sonhos.
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Higor Flávio 11/09/2021

Livro cabeça
Simplesmente é uma honra ler Paulo Freire, suas colocações e colaborações acerca da pedagogia são simplesmente fantásticas e libertadoras. O livro abre sua mente para criar um novo olhar. Recomendo muito
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Reniel 06/09/2021

A curiosidade e incompletude em Pedagogia da Autonomia
Nesse livro temos a elaboração e reflexão sobre alguns dos fundamentos considerados como imprescindível para aqueles educadores que estão dispostos a lutar contra a desigualdades e as injustiças. Para aqueles educadores que se pretendem democráticos na mais verdadeira concepção do termo; que se pretendem rebeldes ? ou revoltados contra a imoralidade dos poderosos; que se pretendem conscientes de sua prática.
 
Freire é um crítico do modelo de ensino bancário, esquema que consiste em transferir os conteúdos de um mestre para os alunos, como um sujeito que deposita o saber sobre aqueles que o ignoram; por isso mesmo em Pedagogia da Autonomia o autor não oferece fórmulas para uma prática pronta e acabada para o ensino-aprendizagem, pelo contrário, ele pensa a atuação do educador como um processo em constante transformação e aperfeiçoamento. O que temos aqui são propostas para o ensino - sempre inacabadas. Não há um saber absoluto, não há como conhecer o objeto, o conteúdo ou ?a coisa em si? em sua totalidade; por isso seu método de ensino consiste em questionar o modo com que o conhecimento é formulado, valendo-se, para tanto, do estímulo da curiosidade do estudante, daquilo que estudante já sabe, para que o conhecimento avance.
 
Essa preposição indica duas ideias principais: primeiro a de que o sujeito detentor do saber e, também e seu saber, são históricos. Ou seja, o saber tem uma história e tem seus próprios limites, usos, interpretações ? é dinâmico e não estável.

O segundo ponto é que: a curiosidade do estudante deve ser estimulada a partir do entendimento de que sempre é possível aprender algo novo. Lacan introduz essa perspectiva na linguagem humana; quando indica que algo do real escapa àquele que fala, mas é exatamente essa impossibilidade de alcançar o todo que deve movimentar o desejo do indivíduo em sua busca de unidade com o mundo.
 
Quando Freire fala em educação ele fala de um processo de ensino e aprendizagem que é excepcionalmente humano e histórico. E não porque na natureza não exista aprendizagem. Mas por que a educação humana é diferente da educação do reino animal. Enquanto o homem se tornava um animal ereto, a espécie humana exercia dialeticamente através de sua mente e seu seu corpo o domínio sobre a natureza e sobre si mesmo. O homem passa a existir com/e no mundo. Não só se adapta à realidade, como também a transforma seu bel-prazer através do seu trabalho, do seu existir, da sua existência.
 
Humano, pois essa liber(ação) do corpo humano sobre a natureza, suas ações, sua inteligibilidade que vai exigir a criação de uma linguagem humana. A capacidade de comunicação complexa, superior é uma artimanha para controlar, dominar a realidade à sua volta e transmitir o conhecimento inteligível através das gerações.

Histórico porque o homem inserido nessa realidade é um ser consciente de sua presença no mundo e que enterrado em um jogo indeterminado e complexos de nexos e relações. Por exemplo: gêmeos univitelinos são a prova concreta de que é impossível existir duas pessoas iguais no mundo, mesmo se elas surgirem da mesma célula. O contexto histórico/social/cultural/familiar/etc. irá influenciar na formação de cada sujeito.
 
É exatamente essa capacidade de comunicação e transmissão de conhecimento e a consciência histórica que tornam o ser humano um ser consciente de sua finitude e sua incompletude. E esse processo só pode se dar obviamente num ambiente com duas ou mais pessoas. Ou seja, só nos tornamos humanos no convívio em sociedade, no convívio coletivo, ou em grupo. ?O homem é a única criatura que se recua a ser o que ela é?. O homem não nasce humano ele precisa ser formado, ser ensinado. Por isso mesmo para Freire a ensino-aprendizagem não monopólio do ambiente escolar, da sala-de-aula, do professor e somente como transmissão de conteúdo. Pelo contrário, a formação acontece a todo momento, em todos os espaços com todos os sujeitos e para além do domínio dos conteúdos programáticos. Como seres humanos somos seres de ação e ética sobre a realidade.

Por isso a prática do educador não é uma prática isenta, neutra; ela é, e precisar ser, ética e política. Se tratando de ensino escolar, isso quer dizer o respeito pelo saber do educando e o estímulo de sua curiosidade no processo de apre(e)nder. E isso cabe também ao educador, seu saber nunca é absoluto. A interpretação do mestre não pode ser considerado um ponto final.
 
Exatamente por compreender sua incompletude o ser humano pode ir além. Como diria Rubem Alves, o ensino deve servir não para aprendermos fórmulas, mas para aprendermos a formular perguntas; a pergunta é o salto do pensamento. Para Freire o educador precisa ter interesse constante em aprender juntamente com seu aluno, o educador não pode sentar no seu saber como se esse estivesse acabado, totalmente lapidado; é preciso que o próprio educador assuma na prática a teoria de aprender para ensinar ao aluno como exercitar sua curiosidade epistemológica e é necessário que o educando vá tomando a responsabilidade nessa atitude de inteligência do saber.
 
Existe, tanto na análise quanto no pedagogia de Freire, uma incompletude na construção sobre o objeto de conhecimento (ou suposto saber). Não é possível apreender o todo, assim como não há garantia da eficácia desses processos de aprender; se tratando de educação não é possível garantir que todos alunos aprendam da mesma forma e a mesma coisa durante o período escolar. Quando se fala em ensino na psicanálise é precisa levar em conta que para aprender é necessário um não saber do próprio conhecimento para aquele que ensina (analista) e para aquele que aprende (analisando). É exatamente o não saber ou o saber histórico e limitado deve servir como motor do desejar saber. É o saber de que não se sabe.


Ig Literário @a.doiss
YouTube: Canal A dois
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thay 04/09/2021

Livro interessante que traz as perspectivas de um educador a respeito da educação e da sociedade. Possui uma linguagem mais leve e fluída quando comparado com outros livros do autor, como a pedagogia do oprimido. É um aprendizado válido para a construção de um pensamento mais crítico, independente de sua idade ou área de interesse. Recomendo.
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Amanda 03/09/2021

Necessário
Uma obra repleta de ensinamentos aos mestres e aqueles que desejam galgar o caminho da docência. Ler uma vez não basta, é preciso repetir a dose.
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Aline 01/09/2021

paulo freire é mais do que podemos descrever, ler qualquer coisa sobre ele me da lagrimas nos olhos, as vezes de felicidade e as vezes de desespero. obra perfeita
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Mateus 28/08/2021

Ser mais
Paulo Freire é sem dúvida um humanista extraordinário. "A Pedagogia da Autonomia" é uma obra deliciosa de se ler. Como estou no processo de me formar como professor, cada página era uma surpresa, um aprendizado e uma enorme satisfação de me comunicar com o patrono da educação brasileira. "Ser mais", é assim que descreve a busca do ser humano. Gente com dignidade, curiosidade, desejos e uma beleza inestimável. Um dos legados de Freire portanto, foi indicar que, é na educação formadora e crítica que preservamos sua beleza e garantimos o respeito por sua dignidade.
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Bru 28/08/2021

Eu tenho uma certa dificuldade para ler os livros do Paulo Freire, a Pedagogia do oprimido, tentei várias vezes mas nunca saia do lugar. O livro pedagogia da Autonomia é muito bom e eu recomendo a leitura!
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Tiemi 27/08/2021

Incrível
Vou referir-me a ele só como Paulo, pois seus textos me fazem sentir íntima de suas ideias. A pedagogia da autonomia retoma muitas questões já ditas anteriormente por Paulo em muitos de seus livros, sobre como o ser humano é inconclusivo e inacabado, sobre ser uma pessoa progressista e coerente, além de outros conceitos que são vinculados com a ideia da luta contra as opressões. Como sempre, Paulo brinca com a língua portuguesa como ninguém, deixando o texto, mesmo com muita densidade, gostoso de ler. Por fim, os livros de Paulo sempre têm um "Q" de esperança, renovando sempre os nossos votos com a educação libertadora.
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karol 26/08/2021

brilhante
?Não é na resignação mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmamos.?

coincidentemente a professora do estágio pediu para fazer uma resenha desse livro e eu o tinha colocado como meta de leitura anual. foi um presente ler freire em meio a tempos obscuros, em que a educação está tão sucateada e sobretudo, as ciências humanas estão no fundo da lata de lixo. nas suas palavras, revigorei minha vontade de resistir e lembrei que sonhar é possível, sim. se não sonhamos, perdemos a capacidade de sermos humanos. resgatemos nossas utopias!
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Jhess 22/08/2021

O autor Paulo Freire em sua obra intitulada Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (2011), apresenta ao leitor(a) reflexões sobre os conhecimentos referentes a prática docente, divido em 3 capítulos: Prática docente: primeira reflexão; Ensinar não é transferir conhecimento e Ensinar é uma especificidade humana.

De toda a narrativa absorvida, a simples frase ?Onde há vida, há inacabamento? (FREIRE, 2011, p. 35), marcou meu pensamento até o fim da leitura, me senti representada em minha caminhada na graduação e nas minhas relações pessoais. 

Afinal somos seres humanos, estamos vivendo, não somos acabados e muito menos perfeitos. Mas estamos nos descobrindo e descobrindo o mundo.
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Bruni 18/08/2021

Ensinar exige a concretização das palavras pelo exemplo
O livro Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, tem uma linguagem acessível e é bem didático em sua escrita. A obra traz uma reflexão para os profissionais que têm o desejo de serem educadores críticos e não somente replicarem conceitos e conteúdos das disciplinas de forma automática, mas provocando uma reflexão e pensamento crítico acerca dos discursos produzidos. Dessa forma, ocorre a facilidade de acesso à educação e à produção de conhecimentos por ela gerenciados.
Transformar o seu discurso para ser entendido de acordo com o ouvinte é um dos pontos que Freire traz bastante em sua obra. De acordo com o pedagogo, é preciso falar com o(a) aluno(a) e não para ele(a) e isso não é uma tarefa tão fácil quanto parece devido à pluralidade dentro da sala de aula.
O autor ressalta também os saberes necessários para a prática docente a qual tem como base que a educação é um método o qual deve ser humanizado, ético, estético, político, histórico, social e cultural. Todo esse processo faz da prática docente algo muito maior que só replicar saberes, mas nos posiciona como seres pensantes a fim de incentivar novas atitudes na sociedade, para um bem coletivo maior.
Nota-se,ao longo da obra, que Freire não é neutro, pelo contrário, é político e critica severamente a forma que a educação vem sendo aplicada atualmente e para quem ela serve. Uma das avaliações de Freire que acho interessante pontuar são as políticas neoliberais as quais têm como objetivo o lucro em desfavor da vida humana. Logo, nos dizeres do pedagogo, há um discurso que defende a autonomia de um indivíduo empreendedor o qual tira as reais responsabilidades do Estado e suas obrigações para com a sociedade.
Recomendo a leitura para professores(as) que queiram ter uma nova percepção do que é ensinar, para que assim sejam mais críticos em seus posicionamentos. Desse modo, serão capazes de intervirem no mundo de forma mais ativa e menos determinista.


site: https://emancipapaulofreire.wordpress.com/
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