As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Eloisa 24/07/2021

Dona morte e suas peripécias
E se um dia ninguém mais morresse? E se acordássemos em um primeiro de janeiro com a notícia de que ninguém morreu nem morrerá por prazo indeterminado?
Pois essa é a premissa que Saramago lança para nossa reflexão.

A estória se passa em uma sociedade aparentemente comum, mas que na virada do ano surge uma situação inexplicável, ninguém mais falece dentro das fronteiras do país. A partir daí somos levados a refletir sobre as várias sequelas do novo fato. O que seriam das instituições de saúde, que acumulam doentes em seus corredores porque não conseguem desocupar os leitos? Como fazer com o sistema previdenciário do país? E as funerárias, como sobreviverão?

Dentre as várias reflexões e desdobramentos que surgem, acabamos com a impressão de que a morte, assunto tantas vezes afastado e detestado, momento tão temido por tantos, parece ser, na realidade, essencial para a ordem social.

A partir de certo momento do livro, depois de analisar a visão macro da situação de abstinência da morte, passamos gradativamente a acompanhá-la de forma íntima. A morte como personagem quase que humana passa a enfrentar um dilema pessoal com um homem de seus 50 anos que insiste em desafiá-la por não morrer, mesmo sem saber que está praticando tal ultraje. Saramago, por fim, resolve o impasse de forma poética e inovadora, fechando muito bem o ciclo entre essas abordagens macro e micro das intermitências da senhora morte.

A solução e as impressões em relação à morte mostram muito da cosmovisão atéia de Saramago. Com isso, acredito que para aqueles que já pensam muito na eternidade e na vida após a morte, como é meu caso, o livro se torna um pouco menos impactante (apesar de que, quem tem esse costume geralmente imagina que isso ocorrerá em um local transformado e redimido, não aqui nesse mundo decaído). O encontro dessas visões e as situações inusitadas apresentadas pela narrativa fazem a leitura ser uma experiência única, como os livros do Saramago costumam ser.
Alê | @alexandrejjr 24/07/2021minha estante
Eloisa, poderia me dizer em que sentido o livro foi menos impactante pra ti? Não entendi muito bem... tu acredita na vida após a morte? Isso?


Eloisa 25/07/2021minha estante
Sim, eu sou protestante e acredito que após a morte há uma vida eterna no céu ou no inferno. Como eu gosto de ler, estudar e ouvir sobre a eternidade a ideia de nunca mais morrer e viver de uma forma redimida para sempre é algo q sempre esteve pairando a minha imaginação. Por isso, a premissa em si do livro e algumas reflexões já não eram grandes novidades.




@ruthlunang 23/07/2021

As intermitencias da morte
Eu achei que eu ia ser muito burra pra ler esse livro (primeiro livro de José Saramago que eu li na vida), e de fato eu precisei de um tempinho pra me adaptar com a escrita do autor que é completamente não convencional. Na primeira folheada eu já pensei que ia demorar uma vida nessa leitura, que aparentemente não tinham diálogos. Mas eu estava enganada, tem diálogo sim, eles só são apresentados de maneira diferente.

A história em si é relativamente simples. Ver como seria se as pessoas simplesmente deixassem de morrer e as consequências disso em uma sociedade, foi extremamente interessante.

Agora eu quero muito ler outros livros do autor, principalmente O Homem Duplicado.
Kaly 23/07/2021minha estante
Eu estava em dúvida sobre começar por esse, mas lendo o que você escreveu me deu ânimo de tentar.


@ruthlunang 23/07/2021minha estante
Que ótimo! Eu gostei demais desse livro!




Larissa.Carvalho 17/10/2021

A arte vence a morte?
As Intermitências da Morte é um livro construído por subversões do que é esperado. Baseado numa premissa que poderia se apresentar como utópica, este romance-fábula subverte o "desejo universal" da vida eterna da humanidade em uma espécie de distopia que nos relembra a centralidade de sua personagem principal - a morte, com "m" minúsculo mesmo, pois é ela a encarregada desta nossa espécie desimportante - em nossas vidas (que ironia, não?).

Apesar de intensamente crítico contra tudo e todos, incluindo Estado, Igreja e a sociedade em si, o livro não deixa de ser permeado por uma ironia cômica, pungente principalmente nos diálogos das figuras-chave destituídas de nome desta cidade que é ao mesmo tempo todos os lugares e lugar nenhum. O esvaziamento da religião, a impotência do Estado e a falência da economia diante da ausência da morte leva a uma desumanização constante dos cidadãos, que se contrapõe à humanização que aflora na morte (personagem).

É essa humanização que leva à grande mudança de perspectiva do livro, que "esquecendo-se" do evento geral, tem em sua segunda metade o foco individual na figura da morte. A partir de um perfil histórico e filosófico da trajetória desta personagem, que nos relembra da arte e da literatura construída em torno dela, assistimos a uma morte transmutada em humana, física e psicologicamente, ao deparar-se com o amor e com a arte. E assim, somos levados ao final cíclico, romântico, mas com muitas perguntas não respondidas desta fábula genial.
Alê | @alexandrejjr 17/10/2021minha estante
Excelente o teu texto e a maneira como tu percebesse as possíveis intenções do Saramago, parabéns!


Larissa.Carvalho 18/10/2021minha estante
Muito obrigada, Alê! Muito bom ler isso! ?




spoiler visualizar
Luize 03/01/2019minha estante
Fofo?


Simone 05/02/2019minha estante
Fofo.




Marcinhow 16/05/2021

E se...?
José Saramago sem sombra de duvidas abrilhantou meu 2021 com esse livro.
Sempre tive muito receio de lê-lo, afinal, muito se fala sobre sua escrita singular, e vou confessar que isso dificultou um pouco a leitura, e ao contrário do que dizem, eu não consegui me acostumar até o final da leitura, mas o enredo e a forma como o autor nos guia por suas palavras me prenderam ao livro de forma única.
Na parte final do livro, quando temos a morte como uma personagem mais ativa, eu não conseguia largar o livro...
Apenas leiam!
É aquele tipo de livro que te ensina algo, ou, ao menos, te desperta algo.
@LuanLuan7 28/05/2021minha estante
O final é tão poético e bonito.
A própria morte (com letra minúscula) com seus medos e inseguranças. Hahah


Marcinhow 28/05/2021minha estante
Exato! O início e meio da narrativa não me prepararam pra esse final incrível.




Babi 27/12/2018

Que doce raiva nos dão os livros os quais guardam as melhores partes para depois da metade da história.
Esse livro nos é vendido através de uma história inicial que acaba nos enganando, porque ele é muito mais do que apenas o caos causado pela suspensão da morte.
É surpreendente, é fascinante. Pena que guardou toda a magia lá para o final...
No mais, José Saramago envergonha a escrita dos meros mortais que se dizem escritores.
@mulheres.e.literatura 29/12/2018minha estante
Que chique!


Babi 30/12/2018minha estante
HAHAHAAHHA vergonha




Mari Mignac 10/02/2022

Como sempre, Saramago trouxe uma crítica genial e de uma forma totalmente desconstruída (Até pq fazer o leitor pensar sobre a própria realidade era o passatempo preferido de José Saramago kkkkkkkk).
bia 10/02/2022minha estante
Ansiosa pra ler ?


Mari Mignac 10/02/2022minha estante
Tu vai gostar de certeza




Dani 21/12/2021

Divertidíssimo
Quem diria que um livro sobre a morte fosse tão engraçado?
Ele te faz refletir muito mas sempre com um sorriso na boca (e as vezes até uma gargalhada confesso!)
Kênia 21/12/2021minha estante
É muito engraçado! ??


Dani 22/12/2021minha estante
Aiiii gostei demmmmmaaaais




Vitor 03/02/2022

morte com m minúsculo
Parece que o livro foi escrito por duas pessoas diferentes. A primeira metade o livro é bem densa e cheia de complicações: problemas políticos, religiosos, organizações criminosas, hospitais lotados, colapso no mercado funerário e debates filosóficos sobre o destino da humanidade. Já a segunda metade toma um rumo surpreendente e divertido que discorre sobre os caprichos e peculiaridades da morte.
Edu 03/02/2022minha estante
até o momento só li um livro do Saramago, quero ler mais, e esse aí vai ser o próximo.


Kamyla.Maciel 03/02/2022minha estante
Esse livro foi minha grande surpresa ano passado. Adorei muito! É exatamente isso, refleti bastante com ele e ria muito também.




Polly 02/10/2019

As Intermitências da Morte e a escrita peculiarmente incrível de Saramago (#090)
Não foi a primeira vez que tentei ler Saramago, mas diferentemente da primeira, nessa eu consegui chegar ao final. O que me fez não terminar da primeira vez? Acho que a fase nebulosa (emocionalmente falando) que eu estava tendo na época foi o principal fator determinante para isso, fora que eu estava lendo um livro emprestado, demorando horrores para devolver para o dono, algo que não me sinto à vontade em fazer. No entanto, teve um outro fator, que também dificultou minha vida dessa vez, que é a peculiaridade do autor para pontuar e organizar o texto bem da maneira dele. Dá trabalho e até você pegar o jeito, custa bastante. E, se você for uma pessoa metódica como eu, sabe o quanto é difícil ler livro não divididos em capítulos, imagina se nem parágrafos ele tem? Pessoas metódicas piram com Saramago! Sério.

Mas, tirando minhas peculiaridades como leitora (e pessoa estranha), Saramago é bom? Se analisar só por esse livro, já que ele é o único que li até agora, Saramago é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! Talvez ele destrua sua saúde mental (que a pessoa já tem precariamente) por te fazer mergulhar em questionamentos tão profundos? Sim, talvez ele o faça. Talvez ele te jogue numa daquelas ressacas literárias monumentais por que você precisa de tempo para digerir o que tem nele? Sim, talvez ele faça isso também. Porém a escrita, a mensagem, as reflexões são tão incríveis que vale a pena arriscar. Ao final, a gente tem certeza que vai querer ler cada linha que esse homem escreveu na vida.

O livro é uma reflexão sobre a morte, essa que é a única certeza que a gente tem na vida. Ela é vista sob duas perspectivas: a primeira, é como ela é fundamental na sociedade, já que aparentemente tudo é organizado em torno de sua existência: economia, sistema de previdência, ciência, tudo. Essa parte é reveladora em mostrar o quanto tudo é relativo, sendo também a narrativa empolgante e, em algumas partes, até divertida. Já a segunda, é morte vista da perspectiva individual e é nesse ponto que o livro se torna assustador e sufocante. A ideia de uma morte personificada, esperando ansiosamente pela nossa hora, acompanhando-nos a todo lugar, quase apaixonada por nossa vida, torna o livro quase uma história de terror. Dar-se conta de que a existência é hoje e não mais um dia, revela-nos o quanto somos frágeis, e efêmeros, e breves neste lugar.

Pelo menos, foram essas as reflexões que As Intermitências da Morte me causou. E em você? E se por acaso você ainda não leu, leia.

site: https://madrugadaliterarialerevida.blogspot.com/2019/10/as-intermitencias-da-morte-e-escrita.html
G.L. 02/10/2019minha estante
Saramago é demais! Ensaio sobre a cegueira me deixou numa ressaca de meses, mas é terrivelmente maravilhoso também. Recomendo muito!


Luciana 04/10/2019minha estante
Leia ?O Evangelho segundo Jesus Cristo?. ? maravilhoso!!




Marcia 26/03/2021

As Intermitências da Morte
Este foi o meu primeiro Saramago.
Antes de qualquer coisa tive que tirar uma dúvida com amigos: "estou lendo esse livro em formato digital e gostaria de saber se é isso mesmo, o texto é corrido sem pontos finais e interrogações". A resposta: Esse é o jeito Saramago de escrever.
Uau! [1]
Imagina você em um país onde ninguém morre. Você definha de velhice ou doença, mas não morre. Pode imaginar isso? Sem contar os inúmeros problemas em decorrência com a não morte das pessoas.
Uau! [2]
E você devora o livro num crescente, estilo thriller de suspense.
Ahhhhhhh
E termina o livro com um gostinho de: poxa, é isso?!
Gostei do meu primeiro (de muitos, certamente) Saramago.
@pedacosdeu
Edu 26/03/2021minha estante
Não sei se eu leria, mas gostei da sua resenha


Marcia 27/03/2021minha estante
Obrigada! ? Mas leia sim, vc vai gostar.




Vinicius.maris 20/06/2024

A morte não é e NUNCA será uma inimiga.
Não tem como falar da morte sem questionar a vida. Viver é uma dádiva, um alívio. Acordar todos os dias e sentir que o seu coração ainda está batendo no seu peito, sentir o ar saindo e entrando dentro de seus pulmões é libertador. Por mais que seja um acontecimento que passa despercebido por muitas pessoas, elas se sentem contentes por estarem vivas, ou pelo menos deveriam. Desde que nascemos, temos uma certeza: "iremos morrer algum dia". Não saberemos quando, onde e como. A morte é vista como uma inimiga, algo cruel, egoísta, injusto. E apesar dos julgamentos cegos que deixamos nossos sentimentos e emoções fazerem, e se nós não somos os vilões da história? Será que querer viver para sempre não é um pensamento egoísta? O mundo não iria suportar se as pessoas não morressem. O livro "As intermitências da morte" de José Saramago retrata este lado da morte. O que aconteceria se a morte saísse de cena? Em um universo distópico, Saramago faz com que um país inteiro sofra as consequências da iminência da morte, ou seja, a falta dela. Acompanhamos a morte vendo as pessoas implorar pelo fim da vida, algo que nunca foi visto antes. Na primeira parte do livro, temos uma crítica social. Como o governo iria agir com a "imortalidade"? Seria um caos na saúde, na mão de obra, no mercado e principalmente na religião. Caso esteja se perguntando de qual forma a ausência de algo que nos faz mal, que nos deixa triste, afetaria nossa vida? Eu poderia lhe responder, mas você terá que ler o livro e descobrir por si só.
A morte é a única certeza que temos na vida e o maior mistério que nunca iremos descobrir, não enquanto estivermos vivos. Existem várias teorias sobre a morte, nenhuma concreta, comprovada, até porque ninguém morreu e voltou à vida para contar. Até onde se sabe.
Na segunda parte do livro, teremos a morte em destaque e sua relação com o violonista. É nessa parte que podemos compreender a genialidade de José Saramago na literatura. A morte retorna do seu descanso de 8 dias, o que foi suficiente para abalar não só o país em questão, mas o mundo inteiro. Pessoas tentavam entrar no país para viver e pessoas tentavam sair para morrer. Apesar das controvérsias, elas tinham algo em comum: o "desespero", a busca por algo que acabaria com seus problemas. O livro traz várias reflexões e uma epifania que tive foi: se a morte parasse de existir, o ser humano conseguiria encontrar uma cura para todas as doenças? Ou melhor, uma fórmula para juventude. A morte acaba, mas o tempo não. A doença e a miséria continuam. A morte é o fim de um ciclo e um início para uma nova vida. A morte é, para muitos, um alívio final, o descanso merecido. Apesar de tudo, a maior doença que existe na terra será a arrogância do ser humano e isso só a morte pode acabar. Todos os problemas, doenças e catástrofes são consequências de ações, nossas ações. Viver é lindo, mas é algo raro, pois a maior parte dos seres humanos apenas sobrevive. Vivem no automático. Não vejam a morte como inimiga. Ela é necessária para estarmos vivos. É o motivo de querermos viver e aproveitar os momentos com nossas famílias e amigos. A morte não tira, ela devolve o conforto que um dia você teve antes de ver a luz.
Falando da escrita e da tipografia do livro, é um tanto desafiadora, mas é um livro bem-humorado e reflexivo. Me encantei pela obra e pelo autor. Espero ler mais algumas obras dele.
LetAcia.Melina 20/06/2024minha estante
é como dizem " a morte resolve tudo"


Vinicius.maris 20/06/2024minha estante
KKKKKK




Dany Maria 26/03/2015

Com toda a certeza esse não é o gênero de livro que eu gosto de ler,mais fui obrigada a ler por causa de uma disciplina da faculdade e nossa me surpreendeu,de uma forma bem positiva!

O tema central se trata de um país em que as pessoas não morrem mais e pensando assim,nossa que benção,mais não,ao contrário,aí é que as coisas pioram,e nossa o autor retrata de uma forma irônica e engraçada as desvantagens de as pessoas não morrerem mais,gostei bastante,serviu para refletir,nunca tinha parado p/ pensar no caos que seria se ninguém mais morresse...

Só não gostei muito da última parte,mais achei super inteligente mostrar o 'outro lado da dona morte',fiquei morrendo de dó dela kkkk.
Gostei!
Lucila 26/03/2015minha estante
Gosto de beijo na boca, amor, abraços... rsrsrsrrs


Dany Maria 26/03/2015minha estante
Pois é,melhor né kkkkkkkk
Mais dentro dos poucos livros 'diferentes' que eu li,desse eu até gostei!




Rain 10/04/2021

Difícil mas bom
A história é ótima mas Saramago realmente não sabe escrever então precisa ter muita paciência porque você precisará ler as páginas mais de uma vez. Depois da metade o livro fica bom. Final surpreendente!
ta.cha 12/04/2021minha estante
Eu tô penando MUITO com esse início. Ainda bem que não sou só eu


Esle 01/05/2021minha estante
SARAMAGO, "Saramago"... Nobel de literatura... Não sabe escrever? É necessário ter em mente, ao menos, que Saramago é Português (pessoa de Portugal). Se Saramago, insisto, "Nobel de Literatura", não sabe escrever, quem sabe?

É necessário ter em mente, que as vezes o problema não está no livro ou no autor, apenas não estamos preparados para a leitura ou não gostamos da forma de escrita.




Clio0 03/04/2020

Poucas vezes li um livro sobre a Morte (perdão, morte) que me fizesse rir e sorrir.

Nesse livro, Saramago traz três pontos de vistas: da humanidade sobre a morte, da morte sobre a humanidade, e da vida em si.

No primeiro momento somos inundados com todo o sarcasmo que o autor reúne sobre os homens e suas máquinas sociais - a política, a Igreja, a economia. São todas finamente ironizadas e o livro já seria ótimo se parasse por aí.

Mas, o autor vai além e nos oferece a própria visão da morte sobre as humanos cuja vida ela ceifa. Talvez o justo não seria dizer humanos, mas humanidade.

Por fim, temos uma leve leitura do que é a vida.

Isso é tudo o que posso dizer sobre esse livro. Pegue e leia.
Lelouch_ph 25/08/2021minha estante
Essa resenha agora me fez sentir ainda mais vontade de ler esse livro.


Felipe.Camargo 06/01/2022minha estante
Uma obra-prima! Livro genial!




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