As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Carla 11/11/2014

É assim a vida, vai dando com uma mão até que chega o dia em que tira tudo com a outra.
Meu primeiro contato com o ilustre e famoso Saramago. Depois da indicação por um professor renomado, confesso que minhas expectativas em relação ao livro eram altas, e foram alcançadas.
Primeiro, o choque e a estranheza com os parágrafos incrivelmente longos e os diálogos marcados tão somente com o uso de vírgulas. Depois, o encantamento com o ritmo que a leitura ganha graças a esse "recurso" do autor.
A obra é incrível! Sem mais delongas. É direta, dura, real e ao mesmo tempo satírica. Além de chocar, encanta. Além de nos fazer refletir, entristece, nos toca.
Saramago me fez ficar amiga da morte (com letras minúsculas, como ela queria), e querer conhecê-la, conversar com esse ser tão singular, com toda a sua ironia e perspicácia.
A certeza que fica é que esse é o primeiro dos muitos encontros que terei com Saramago.

Parece que não vês que as palavras são rótulos que se pegam às cousas, não são as cousas, nunca saberás como são as cousas, nem sequer que nomes são na realidade os seus, porque os nomes que lhes deste não são mais do que isso, os nomes que lhes deste.
Alê | @alexandrejjr 17/01/2021minha estante
E aí, Carla, depois dessa resenha com quantos Saramagos te encontraste?




Clau Melo 13/05/2023

A morte está de férias...
Literatura portuguesa, 2005.
Leitura bem reflexiva. Adorei!

"Não há nada no mundo mais nu que um esqueleto", escreve José Saramago diante da representação tradicional da morte. Só mesmo um grande romancista para desnudar ainda mais a terrível figura. Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema. Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder "passar desta para melhor". Os empresários do serviço funerário se vêem "brutalmente desprovidos da sua matéria-prima". Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não pára de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque "sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja". Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna? Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta "ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte". É o que basta para o autor, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana.
Silvana Lima 13/05/2023minha estante
Também amei. Leu Ensaio sobre a Cegueira?




Isa 06/12/2022

Meh...
É interessante os desenrolares de um país sem morte, explorando a parte política, religiosa, moral, etc etc
Mas não me cativou, me senti burra não gostando, mas fazer o que né, nem consegui terminar
Já li outros de Saramago e amei, talvez por não ter personagens para dar continuidade nessa livro eu tenha achado tedioso
Monica 07/12/2022minha estante
Sem julgamentos. Mas se você tiver interesse de dar uma segunda chance a esse livro no futuro, talvez ajude saber que a segunda parte do livro é focada em uma personagem muito especial. E uma das melhores personagens que já li.




Indiano 18/05/2022

Uma obra-prima!
Admito que é meu primeiro contato tanto com José Saramago quanto com esse tipo de escrita portuguesa. O início foi um tanto difícil por causa da adaptação mas fui prosseguindo e não pude negar minha empolgação, pois José Saramago é um gênio. O modo como ele aborda a importância da morte e o que a falta dela ocasiona a um país e ao ser humano nos toca de uma forma que refletimos se realmente vale a pena ou não ser imortal, mostrando que é a morte que dá sentido a vida.
Núbia Cortinhas 19/05/2022minha estante
Adorei a sua resenha! ???




eriksonsr 07/05/2015

Ai está mais um livro que li depois de ver uma resenha da Tati (https://www.youtube.com/channel/UCmEKnMzbltaFyiA6H46IDng). Deve ter quase dois anos que vi a resenha e queria ler o livro, porém só depois de comprar meu kobinho e baixar a versão digital que fui conseguir ler. Nunca tinha lido nada do Saramago, acho que comecei bem.

Que livro ótimo! História boa, diálogos ótimos e uma escrita ótima também!

Tudo se passa em um país que não é informado qual é, onde quando um novo ano começa as pessoas simplesmente não morrem mais, enquanto nos outros paises continua a se morrer normalmente. Em função disto várias coisas acontecem no país, surge uma onda de patriotismo, a igreja se sente ameaçada, pois sempre falou a respeito da reencarnação, as funeráreas se revoltam pois o seu negócio simplesmente se torna inútil, as seguradoras também se dão conta de que seu negócio está ameaçado. Depois as funerárias se adaptam a demanda, e passam a cuidar apenas de animais e as seguradoras definem uma idade em que as pessoas seram consideradas mortas.

Passada a euforia inicial das pessoas, os problemas começam a aparecer. A previdencia social não vai dar conta de assegurar uma aposentadoria para as pessoas, pois as contas não vão fechar, vai ter muito mais pessoas velhas sempre e este número só vai aumentar já que nenhum idoso vai morrer e a população nova e ativa vai ser uma minoria que não vai poder custear isso. Algumas pessoas que simplesmente deveriam ter morrido simplesmente não tem condições de seguir uma vida normal devido ao modo brutal que deviam ter morrido e as consequencias disto, sendo assim acabam impactando na vida de suas famílias e de pessoas próximos. A densidade demográfica também acaba aumentando muito e logo as pessoas se dão conta que a morte ter deixado de atuar não é uma benção, mas sim uma maldição...

A segunda parte do livro também é excelente, nesta parte se passa a conhecer a Morte e sua história, além de se ter contato do romance que surge entre ela e um músico que ela já devia ter matado, porém ela simplesmente não consegue fazê-lo...


Trechos que mais legal:
"Sem morte, ouça-me bem, senhor primeiro-ministro, sem morte não há ressureição, e sem ressurreição não há igreja, ó diabo";

"Dizia o que qualquer católico, e o senhor não é uma exceção, tem obrigação de saber, que sem ressurreição não há igreja, além disso, como lhe veio à cabeça que deus poderá querer o seu próprio fim, afimá-lo é um sacrilégio";

"mas a vantagem da igreja é que, embora às vezes não o pareça, ao gerir o que está no alto, governa o que está embaixo";

"Não se esqueça, senhor primeiro-ministro, de que fora das fronteiras do nosso país se continua a morrer com toda a normalidade, e isso é um bom sinal.

Questão de ponto de vista, eminência, talvez lá de fora nos estejam a olhar como um oásis, um jardim, um novo paraíso.

Ou um inferno, se forem inteligentes";

"Bandeias tomaram conta da pasiagem, com maior visibilidade nas cidades pela evidente razão de estarem mais beneficiadas de varandas e janelas que o campo. Era impossível resisitir a um tal fervor patriótico, sobretudo porque, vindas não se sabia da onde, haviam começado a difundir-se certas declarações inquietantes, para não dizer francamente ameaçadoras, como fossem, por exemplo, quem não puser a imortal bandeira da pátria à janela da sua casa, não merece estar vivo";

"As primeiras e formais reclamações vieram das emrpesas do negócio funerário. Brutalmente desprovidos da sua matéria-prima";

"Uma terrível ameaça que vem pôr em perigo a sobrevivência da nossa indústria, foi que declarou aos órgãos de comunicação social o presidente da federação das companhia seguradoras."

"Apertado pelos governos dos três países limítrofes e pela oposição política interna, o chefe do governo condenou a desumana ação, apelou ao respeito pela vida e anunciou que as forças armadas tomariam imediatamente posições ao longo da fonteira para impedir a passagem de qualquer cidadão em estado de diminuição física terminal, que fosse o intento de sua própria iniciativa, quer determinado por arbitrária decisão de parentes";

"Durante duas semanas o plano funcionou mais ou menos na perfeição, mas a partir daí, uns quantos vigilantes começaram a queixar-se de que estavam a receber ameaças pelo telefone, cominando-os, se queriam viver uma vida tranquila, a fazerem vista grossa ao tŕafico clandestino de padecentes terminais, e mesmo a fechar os olhos por completo se não queria aumentar com seu próprio corpo a quantidade das pessoas de cuja observação haviam sido encarregados";

"A máphia está a negociar um outro acordo de cavalheiros com a indústria funerária com vista a uma racionalização de esforços e a uma distribuição de tarefas, o que significa, em linguagem de trazer por casa, que ela se encarrega de fornecer os mortos, contribuindo as agências funerárias com os meios e a técnica para enterrá-los";

"E agora como vou eu retificar um desvio que não podia ter sucedido, se um caso assim não tem precedentes, se nada de semelahnte está previsto nos regulamentos, perguntava-se a morte, sobretudo poruqe era com quarenta e nove anos que ele deveria ter morrido e não com os cinquenta que já tem. Via-se que a pobre morte estava perplexa, desconcertada, que pouco lhe faltava para começar a dar com a cabeça nas paredes de pura aflição";
Ingrid 10/02/2016minha estante
Também li por causa dela! kkkk




Cleber 24/10/2023

LC no literature-se
Adorei a leitura coletiva, mesmo não conseguindo seguir o cronograma.
Depois que se acostuma com a escrita do Saramago a história flui de forma rápida. Não quero deixar spoiler, mas da metade do livro em diante a história muda e fica ainda mais interessante ver a morte pensar sobre a Morte. O final me surpreendeu, aliás, o livro todo me surpreendeu. Agora é esperar pelo último encontro na LC. Espero ler mais livros do Saramago.
Lahdutra 24/10/2023minha estante
tb amei o final!




Stella Gomes 21/07/2015

As intermitências da Morte
Mais uma vez José Saramago mostra como o ser humano pode ser ingrato.
Cansada de tanta reclamação a seu respeito, a morte decidiu entrar em greve e mostrar o quão importante é para a sobrevivência da sociedade tal como conhecemos e da dignidade da mesma. Mostra através de sua greve o quanto o homem pode ser hipócrita por utilizar-se de certas situações de sofrimento para ganho próprio.
Na primeira parte do livro Saramago apresenta a morte como figura capaz de acabar com tudo e com todos em um piscar de olhos e sem nenhum remorso. Já no segundo momento ele a apresenta como um ser que sofre por ser incompreendido e até mesmo capaz de amar.
Novamente José Saramago foi GENIAL ao deixar ao leitor a responsabilidade de imaginar um final para esta história.

Adorei!
Alcinéia_az 23/07/2015minha estante
Amei!!!




Laura.Sartor 22/01/2024

A morte (com m minúsculo) é uma serial killer
UAU! Sem palavras para essa obra!!!
Li uma resenha em que dizia que a escrita nada mais é que Saramago contando uma fofoca para nós, leitores - e desde então, lendo o livro, não pude deixar de reparar o quanto, de fato, parece uma fofoca hahaha
Apesar de o autor ter seu estilo próprio de escrita (bem peculiar e contra todas as regras ortográficas - travessão? ponto final? letras maiúsculas?), com o passar das páginas se torna fácil de ler
Confesso que esse livro me trouxe diversas reflexões sobre como nós lidamos com a morte o colapso que sua ausência geraria. Saramago é um mestre em criar situações hipotéticas que gerariam caos na humanidade? Sensacional! Termino esse livro com vontade de ler outros do autor!
Laura.Sartor 22/01/2024minha estante
? também vale comentar que não estava entendendo muito bem o rumo que a história foi tomando, mas o final foi esclarecedor (mesmo sendo aberto)




Xuneor 26/12/2023

"Se não voltarmos a morrer não teremos futuro"
Sou uma pessoa que tem muito medo da morte. Sempre tive. Me dá calafrios de pensar que, um dia, tudo acaba. E me desespero mais ainda sem saber o que acontece quando essa fase aqui acaba.

Sendo assim, resolvi tentar ler mais livros que abordem o tema, pra não evitar o assunto e tentar tratar com "naturalidade" aquilo que é, de fato, o mais natural de se estar vivo: a morte.

"As intermitências da morte" explora o que aconteceria caso a morte ? com letra minúscula, importante ressaltar ? parasse de matar as pessoas; os problemas práticos de não existir mais morte.

E o que as intermitências da morte mostram pro leitor é a necessidade da morte para o funcionamento de governos, sistemas de saúde e até mesmo para a vida.

Sem morte, não há vida.

E encarar os problemas práticos que a ausência da morte traz me ajudaram a encarar essa fase misteriosa da vida com outros olhos. Ainda não deixei de ter medo hahahah, mas comecei a pensar diferente.

Sem dúvida nenhuma, essa leituea marciu a minha vida.
mmarialleite 26/12/2023minha estante
lê a trilogia do Ceifadorrrr




spoiler visualizar
Samuel.Santos 27/06/2017minha estante
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Caio738 21/12/2023

Mistura do interessante com o banal
A premissa do livro é bem intrigante, mas boa parte das discussões e ideias foram mais do mesmo. Penso especificamente nas descrições das reações do governo e de setores econômicos e Igreja, em que o cinismo de Saramago produz diversos clichês sobre os ?poderosos? e o egoísmo (simplistamente retratado) de todos.
Os pontos altos foram as cenas que mostram mais intimidade e sentimentos no trato com a morte. A humanização da própria morte, com boas alegorias, também valeu a pena. Ainda assim, não achei que manteve o padrão das outras grandes obras do escritor português.
Luan488 19/02/2024minha estante
amo suas resenhas caio738 por favor sempre alimente os skoobers com suas críticas pertinentes!!! sempre aprendemos mt com vc




Rosangela Max 01/07/2023

Maravilhoso!
Uma história interessante com uma exposição sobre a ?não morte? em uma determinada região. A mente brilhante e criativa do autor colocou o tema sobre várias perspectivas: a da família dos enfermos, da população, do governo, dos médicos, dos filósofos, da Igreja e até da própria Morte ?em pessoa? e encerra com uma espécie de conto que mostra que pode haver amor na morte.
Não foi uma leitura fluída para mim, tive até dificuldade em intercalar com outras leituras, mas valeu super a pena.
Recomendo.
JurúMontalvao 02/07/2023minha estante
?
add na minha lista




Cris Viamonte 30/03/2020

Acho que ainda pensarei nesse livro outras vezes e terei que relê-lo eventualmente.
Se você conseguir transpor as barreiras do formato único da escrita do Saramago (parágrafos gigantescos, ausência de pontuações e etc), encontrará um livro profundamente filosófico, sarcástico e incrível.

Ele é recheado de divagações sobre vida, morte, existência, religião, estruturas sociais, o "politicamente correto", amor e por aí vai.

Detalhe: O livro é pequeno, mas não se engane! Ele é denso. Tive que reler algumas passagens várias vezes e demorei mais que o normal para ler um livro com meras duzentas páginas. Mas vale a jornada!
Alexsandra.Nolasco 30/03/2020minha estante
José Saramago tem um estilo único...tive a mesma sensação quando li O ensaio sobre a cegueira...




Ronald 17/07/2017

"[...] De deus e da morte não se têm contado senão histórias, e esta não é mais que uma delas."
Para os interessados em literatura aqui vai uma resenha amadora do livro "As intermitências da morte":
Com seu tom irônico, Saramago decide escrever sobre o que, provavelmente, é o maior temor da humanidade: a sua própria finitude. Na primeira parte da narrativa, nos é apresentado um país fictício no qual a morte encerra suas atividades por tempo indeterminado. Isso mesmo! A figura esquelética decide encostar sua famosa gadanha, com a qual costumava ceifar as vidas dos pobres mortais e opta por dar uma amostra da imortalidade. O presente é inicialmente visto como uma bênção vinda do próprio céu, no sentido metafísico da palavra, mas não demorou para que o "não morrer" se transformasse em um grande problema. O amontoado de gente moribunda ocupando os hospitais aumentam em proporções geométricas, as seguradoras falem, a previdência governamental fica no vermelho e as funerárias perdem sua matéria prima. Diversas camadas da sociedade são atingidas por uma crise nunca vista antes. O presente de grego da morte se mostra então como pesadelo para o Estado, para a iniciativa privada e principalmente para a Igreja, que acabara de perder o maior dos seus subornos: a promessa de vida eterna.
Saramago nos apresenta assim o que seria o outro lado da moeda da imortalidade: uma prisão da qual não há como escapar e, a depender dos nossos hábitos e de com quem teremos de conviver, ela será uma agonia sem fim. É por isso que os vampiros da literatura são sempre melancólicos, solitários e infelizes (exceto os que brilham na luz do sol). A segunda parte da narrativa é ainda mais interessante: o autor personifica a própria morte para que ela (sim, "ela") se justifique e devolva o "direito de morrer". A figura que era vista como a maior inimiga dos viventes, agora é aclamada como redentora. Mas a morte não decide apenas voltar de suas férias como também mudar a forma como exerce seu ofício: daquele momento em diante ela mandaria cartas roxas avisando sobre o falecimento com a antecedência de uma semana. A história aqui muda de ritmo e tom de uma forma elegante, e após uma das cartas ser mandada de volta para o remetente três vezes seguidas, passamos a acompanhar cada passo da morte em busca de explicações: onde já se viu? Nunca em toda a história alguém se atreveu a recusar uma ordem sua. A resolução desse mistério leva ao desfecho da história, no qual Saramago encerra de forma tão poética quanto icônica esta que, em minha humilde opinião, é uma das maiores obras do escritor português.
Moisés 26/03/2018minha estante
Esse foi o meu primeiro livro do Saramago que li e já se tornou um dos meus favoritos da vida, não apenas dele, mas de todos.
Achei muito interessante toda a problemática em torno do ?não morrer?, todo o caos que se instaurou na sociedade. O próprio Saramago foi incrível.
Ronald, já leu Ensaio sobre a cegueira?




suellem 07/04/2016

as intermitências da morte
Um livro sobre a morte. Imagine viver em um lugar onde as pessoas deixam de morrer no exato momento em que o relógio bate as 24 hrs no dia 31 de Dezembro. Parece incrível, né? Porém, nesse livro o autor vai mostrar que "assim como a vida a morte é necessária ". Nesse determinado lugar onde isso acontece, outros problemas começam a surgir, como a super lotação nos hospitais, a falta de preparo do governo, as funerárias falindo, as igrejas perdendo os fiéis visto que " sem morte não há salvação ", E aqueles mais esperto que se aproveitam do momento para ganhar dinheiro. Em um dado momento, as pessoas estão tão desesperadas que uma família resolve atravessar a fronteira para ver se lá as pessoas ainda estão a morrer, e assim que lá chegam morre um senhor um senhor que já estava entre a vida e a morte, e um bebezinho que já nasceu doente. Então é feito um enterro clandestino pelos parentes. Ao regressarem isso acaba se tornando notícia, sai nos jornais, e outras famílias querem levar seu parentes já quase mortos para lá. Porém surge a "maphia " um grupo que cobra um valor altíssimo para levar as pessoas para a morte. Algumas famílias acabam cedendo e pagando o que gera uma briga entre governos, pois estão invandido e lotando cemitérios sem pagar nada.

O livro se divide em 3 partes, a primeira descrita acima, a segunda o regresso da morte e a terceira o motivo da morte ter sumido. Apesar de curto o livro é bem intenso, uma história bem elaborada cheia de críticas (típico do autor ) a igreja, ao governo, as leis...
Não achei um livro previsível, porém não me contentei com o final, faltou explicação. E depois da primeira parte parece que a história demora a se desenrolar. Pensei em abandonar diversas vezes o livro. Não foi um livro ótimo, mas também não foi um livro horrível. Foi uma razoavel leitura.
Gaby.Mavonni 28/04/2016minha estante
Poderia me falar o personagem que você mais gostou e o que menos gostou e descreve-lo com detalhes e tambem a cena que voc mais gostou e a que menos gostou com detalhes, e me dizer qual relação esse livro tem com algum aspecto/momento historico-social pu moderno-social, urgengr me ajude, precisl disso para dia 29/04 ou seja amanhã, poderia me ajudar?




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