As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Luana 21/08/2021

Tudo depende do ponto de vista
O que seria um evento tão desejado, considerado um ?milagre?, neste livro torna-se um ?encosto?.
Essa narrativa sobre o fim da morte faz o leitor repensar um fato da vida, e escancara a ausência da vilania óbvia da morte, esta temida personagem, que - diga-se de passagem - é interessantíssima! Para quem gostou do Evangelho Segundo Jesus Cristo, esse livro é outro irmão digno.
Amanda 21/08/2021minha estante
4,5??! Saramago se tornou aquele cuspe pra cima! Rs Ainda bem, né?




Letícia 03/07/2021

Depois de uma experiência maravilhosa com A Caverna, senti uma urgência enorme de desbravar o resto da obra de Saramago. Querendo prolongar minha conversar com o português, corri para ler As Intermitências da Morte, um dos livros mais recomendados por vocês para começar a lê-lo.

Publicado em 2005, o romance narra a estória de um país em que um dia a morte, cansada de ser tão injustamente detratada pela humanidade, decide suspender suas atividades. Durante os sete meses seguintes, mais ninguém morre. Mas o que a princípio poderia parecer uma benção divina, acaba se mostrando um desastre socioeconômico, político e religioso sem precedentes.

A partir daí, a trama se divide em dois atos. No primeiro, observamos as consequências práticas da greve da morte. E são várias, algumas mais previsíveis, outras completamente surpreendentes e que só uma mente tão inventiva quanto a de Saramago poderia criar. Ele, aliás, não economiza na acidez, na ironia e nas críticas ao governo, à Igreja, à mídia e ao falso moralismo de uma sociedade que trata idosos e enfermos como "pesos mortos". Já no segundo ato, o romance dá uma guinada inesperada e passamos a acompanhar o cotidiano da verdadeira protagonista do livro: a morte.

Saramago nos coloca em nossos devidos lugares, evidenciando nossa insignificância diante do universo e dos outros seres vivos com quem o compartilhamos. Mais uma vez, ele nos faz refletir sobre aquilo que tomamos como dado e há muito deixamos de questionar, seja pela angústia de olhar para o que nos causa dor ou pela alienação promovida pelo sistema em que vivemos.

Afinal, viver uma meia vida, é viver? Subsistir é viver? Morrer em vida, permanecendo apenas à espera do encontro com a senhora de manto negro e foice, é vida?

Neste segundo contato com o autor, me deliciei novamente com a forma como ele exalta a arte, enquanto experiência estética definidora do caráter humano e sem a qual não podemos viver. Reencontrei, além disso, suas divagações e a metalinguagem constante. Só posso concluir dizendo que a cada dia cresce mais meu fascínio por Saramago.

site: https://www.instagram.com/pulsaoliteraria/
Alê | @alexandrejjr 03/08/2021minha estante
Que resenha deliciosa!




Yandara 01/02/2021

A morte em suas múltiplas facetas
?No dia seguinte ninguém morreu?

Esse é o ponto de partida para a trama de Saramago, que tem na morte a figura central da narrativa, unindo sensibilidade, sarcasmo e crítica social.

O autor parte de um contexto mais global para outro mais particular, conduzindo-nos da política para a metafísica, do pragmático para o sentimental com maestria.

As Intermitências da Morte é um livro que aguça a nossa curiosidade sobre a própria humanidade.

Com um toque de pessimismo e bom humor, Saramago nos faz refletir sobre a hiprocrisia e a demagogia presentes nas entidades políticas e religiosas, e também sobre o próprio amor nas circunstâncias mais imprevistas.

É uma das minhas obras favoritas de Saramago, trazendo uma leitura envolvente e com deliciosas surpresas.
Matheus 20/02/2021minha estante
Que cult, agora fuma pedra comigo




Indiano 18/05/2022

Uma obra-prima!
Admito que é meu primeiro contato tanto com José Saramago quanto com esse tipo de escrita portuguesa. O início foi um tanto difícil por causa da adaptação mas fui prosseguindo e não pude negar minha empolgação, pois José Saramago é um gênio. O modo como ele aborda a importância da morte e o que a falta dela ocasiona a um país e ao ser humano nos toca de uma forma que refletimos se realmente vale a pena ou não ser imortal, mostrando que é a morte que dá sentido a vida.
Núbia Cortinhas 19/05/2022minha estante
Adorei a sua resenha! ???




@unirversoecafe 08/02/2022

Um jeito diferente de ver a morte !
E se de repente, as pessoas parassem de MORRER?
É respondendo a esta pergunta que Saramago entrega ao leitor uma obra leve, bem humorada e muuuito irônica, principalmente por parte da igreja. Embora seja uma ficção, o autor traz acontecimentos e aflições reais do cotidiano que torna o leitor refém da leitura: ESSE LIVRO É UM VÍCIOOOO, não dá pra parar de ler!!
A obra conta a aflição de um país que em um belo dia, sem mais nem menos, as pessoas pararam de m0rr£r!! Isso mesmo, até aquelas que estavam em leito de m0rt£, nos seus últimos suspiros não morreram.
Cansada de ser odiada pelos humanos e ser vista apenas como uma caveira, a morte decide dar um tempo, ficar em off! E é aí que a coisa começam a desandar, porque embora ninguém morresse, a velhice estava presente e as pessoas envelheciam e ficavam agonizando e sofrendo sem chegar ao último suspiro, e para a família, isto era mais doloroso que a própria morte.
Para o governo, em primeiro momento, foi maravilhoso: Se ninguém morre, está tudo bem. Dizia o Primeiro Ministro.
Para o clero era o fim: ?Sem morte, não há ressurreição?
Para as funerárias era o fim dos negócios.
No meio de todo esse caos, Saramago explora de forma irônica a postura da igreja com seus fiéis, o sofrimento dos enfermos e como o ser humano lida com a não morte.
O que me chamou a atenção é que embora a morte seja um evento que ninguém, ou quase ninguém, esteja preparado é ela que torna a vida tão preciosa, tão única. A vida só tem sentido porque a morte existe. É um fato estranho de se dizer, eu sei. Mas Saramago explora de forma sábia e precisa esse acontecimento natural, e além disto, ele traz a visão da própria morte tornando-a personagem principal.
Quer saber o que acontece no país que ninguém morre??? Só lendo para saber hahahaha
Rafael Kerr 08/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Laura Lima 19/10/2021

Espetacular
Eu simplesmente não esperava por esse final, de forma alguma. Que livro fantástico.
No começo eu achei que não me acostumaria com o estilo de escrita do autor, mas quando vi, já estava completamente envolvida por toda a história, e quando dei por conta já tinha chegado ao fim. E QUE FIM!!!
LEIAM esse livro. Saramago me ganhou!
Silvio 19/10/2021minha estante
Eu também adorei e, já que gostou, recomendo "Ensaio sobre a Cegueira"!




Carla 11/11/2014

É assim a vida, vai dando com uma mão até que chega o dia em que tira tudo com a outra.
Meu primeiro contato com o ilustre e famoso Saramago. Depois da indicação por um professor renomado, confesso que minhas expectativas em relação ao livro eram altas, e foram alcançadas.
Primeiro, o choque e a estranheza com os parágrafos incrivelmente longos e os diálogos marcados tão somente com o uso de vírgulas. Depois, o encantamento com o ritmo que a leitura ganha graças a esse "recurso" do autor.
A obra é incrível! Sem mais delongas. É direta, dura, real e ao mesmo tempo satírica. Além de chocar, encanta. Além de nos fazer refletir, entristece, nos toca.
Saramago me fez ficar amiga da morte (com letras minúsculas, como ela queria), e querer conhecê-la, conversar com esse ser tão singular, com toda a sua ironia e perspicácia.
A certeza que fica é que esse é o primeiro dos muitos encontros que terei com Saramago.

Parece que não vês que as palavras são rótulos que se pegam às cousas, não são as cousas, nunca saberás como são as cousas, nem sequer que nomes são na realidade os seus, porque os nomes que lhes deste não são mais do que isso, os nomes que lhes deste.
Alê | @alexandrejjr 17/01/2021minha estante
E aí, Carla, depois dessa resenha com quantos Saramagos te encontraste?




João Pedro 08/06/2022

Morte em crise
"As intermitências da morte" foi um livro que me pegou pela premissa - a par, claro, de ser uma obra de Saramago, autor do qual eu já havia lido e adorado o livro “Caim”. Já na quarta capa tem-se o trecho que marca o início da trama, no qual se lê o seguinte: "No dia seguinte ninguém morreu. O facto, por absolutamente contrário às normas da vida, causou nos espíritos uma perturbação enorme, efeito em todos os aspectos justificado [...]" (p. 11).

É isso mesmo. Nesse romance, em determinado país, no dia primeiro de um ano novo, ninguém mais morre. Essa ideia intrigante foi suficiente para me atrair. Mas Saramago foi tão genial que conseguiu extrair de inusitado cenário uma oportunidade para escrever um romance com vezes de ensaio, ora profundamente filosófico, ora incisivamente mordaz, descrevendo em nuances quais rumos a sociedade imaginária tomaria caso a morte resolvesse parar de trabalhar.

Considero que esse livro possui duas tramas distintas. Em um primeiro momento, Saramago nos mostra a dimensão coletiva da ausência da morte. Sem focar em personagens específicas, ele põe em xeque as ações do governo, da sociedade civil, da igreja, dos filósofos, da ciência e de tantos mais setores, tornando a experiência muito mais factível do que fantasiosa. Foi nesse ponto que senti certo enfado na leitura. Depois, porém, o enredo se volta para uma personagem específica, e aqui me abstenho para não quebrar surpresas, mas desde logo garanto que é a melhor e mais intensa parte do romance.

Penso nunca ter lido um narrador tão imparcial e destacado da história. Saramago, como um exímio contador de histórias, faz-nos sentir como se estivéssemos vendo a um filme, com ele a nosso lado descrevendo cada cena. Saramago genial.
Kamyla.Maciel 08/06/2022minha estante
Amo esse livro!




Isa 06/12/2022

Meh...
É interessante os desenrolares de um país sem morte, explorando a parte política, religiosa, moral, etc etc
Mas não me cativou, me senti burra não gostando, mas fazer o que né, nem consegui terminar
Já li outros de Saramago e amei, talvez por não ter personagens para dar continuidade nessa livro eu tenha achado tedioso
Monica 07/12/2022minha estante
Sem julgamentos. Mas se você tiver interesse de dar uma segunda chance a esse livro no futuro, talvez ajude saber que a segunda parte do livro é focada em uma personagem muito especial. E uma das melhores personagens que já li.




SimoneSMM 17/11/2022

"No dia seguinte ninguém morreu". Assim começa essa narrativa na qual a morte decide não matar, "essa pequena morte quotidiana", "que até mesmo nos piores desastres é incapaz de impedir que a vida continue", decide mostrar aos homens de um país como seria viver sem ela.
Dando lições bem humoradas, demonstrando que faz a vida continuar e perpassando a hipocrisia da religião e a crueza do capitalismo, é filósofa e professora.
Em meio às críticas e ironias, surge o humanismo profundo, que vê o humano do homem.
Num momento divertido, o autor nos confessa a falta de verossimilhança da narrativa, porém garante não querer abusar da nossa credulidade de leitores... assim como expõe uma crítica ao seu próprio modo de escrever, fala em "sintaxe caótica" e, "pecado sem perdão, da intencional e quase diabólica abolição da letra maiúscula"...

Um livro, portanto, tão cheio de humor, crítica e humanismo, que até humaniza a morte. E esta, humana, é, inconfundivelmente, mulher!
E "no dia seguinte ninguém morreu".
Emerson Meira 18/11/2022minha estante
???????




Giullian.Monteiro 05/06/2022

A morte nem é tão complicada quanto a vida
Demora muito a engatar e a ficar realmente interessante... na verdade, só o fica mesmo quando a morte é apresentada como uma personagem, mas quando isso acontece: Jesus, fica mtooo envolvente e legal, sério!!!
Giullian.Monteiro 05/06/2022minha estante
Ah, tá!! Esqueci de falar que o autor n sinaliza diálogos com travessão, nem pontos de exclamação ou interrogação. No começo eu fiquei: wtf!! Ta doido cara?!?! Mas dps me acostumei e a leitura fluiu igualmente como se houvesse a pontuação geralmente utilizada.




eriksonsr 07/05/2015

Ai está mais um livro que li depois de ver uma resenha da Tati (https://www.youtube.com/channel/UCmEKnMzbltaFyiA6H46IDng). Deve ter quase dois anos que vi a resenha e queria ler o livro, porém só depois de comprar meu kobinho e baixar a versão digital que fui conseguir ler. Nunca tinha lido nada do Saramago, acho que comecei bem.

Que livro ótimo! História boa, diálogos ótimos e uma escrita ótima também!

Tudo se passa em um país que não é informado qual é, onde quando um novo ano começa as pessoas simplesmente não morrem mais, enquanto nos outros paises continua a se morrer normalmente. Em função disto várias coisas acontecem no país, surge uma onda de patriotismo, a igreja se sente ameaçada, pois sempre falou a respeito da reencarnação, as funeráreas se revoltam pois o seu negócio simplesmente se torna inútil, as seguradoras também se dão conta de que seu negócio está ameaçado. Depois as funerárias se adaptam a demanda, e passam a cuidar apenas de animais e as seguradoras definem uma idade em que as pessoas seram consideradas mortas.

Passada a euforia inicial das pessoas, os problemas começam a aparecer. A previdencia social não vai dar conta de assegurar uma aposentadoria para as pessoas, pois as contas não vão fechar, vai ter muito mais pessoas velhas sempre e este número só vai aumentar já que nenhum idoso vai morrer e a população nova e ativa vai ser uma minoria que não vai poder custear isso. Algumas pessoas que simplesmente deveriam ter morrido simplesmente não tem condições de seguir uma vida normal devido ao modo brutal que deviam ter morrido e as consequencias disto, sendo assim acabam impactando na vida de suas famílias e de pessoas próximos. A densidade demográfica também acaba aumentando muito e logo as pessoas se dão conta que a morte ter deixado de atuar não é uma benção, mas sim uma maldição...

A segunda parte do livro também é excelente, nesta parte se passa a conhecer a Morte e sua história, além de se ter contato do romance que surge entre ela e um músico que ela já devia ter matado, porém ela simplesmente não consegue fazê-lo...


Trechos que mais legal:
"Sem morte, ouça-me bem, senhor primeiro-ministro, sem morte não há ressureição, e sem ressurreição não há igreja, ó diabo";

"Dizia o que qualquer católico, e o senhor não é uma exceção, tem obrigação de saber, que sem ressurreição não há igreja, além disso, como lhe veio à cabeça que deus poderá querer o seu próprio fim, afimá-lo é um sacrilégio";

"mas a vantagem da igreja é que, embora às vezes não o pareça, ao gerir o que está no alto, governa o que está embaixo";

"Não se esqueça, senhor primeiro-ministro, de que fora das fronteiras do nosso país se continua a morrer com toda a normalidade, e isso é um bom sinal.

Questão de ponto de vista, eminência, talvez lá de fora nos estejam a olhar como um oásis, um jardim, um novo paraíso.

Ou um inferno, se forem inteligentes";

"Bandeias tomaram conta da pasiagem, com maior visibilidade nas cidades pela evidente razão de estarem mais beneficiadas de varandas e janelas que o campo. Era impossível resisitir a um tal fervor patriótico, sobretudo porque, vindas não se sabia da onde, haviam começado a difundir-se certas declarações inquietantes, para não dizer francamente ameaçadoras, como fossem, por exemplo, quem não puser a imortal bandeira da pátria à janela da sua casa, não merece estar vivo";

"As primeiras e formais reclamações vieram das emrpesas do negócio funerário. Brutalmente desprovidos da sua matéria-prima";

"Uma terrível ameaça que vem pôr em perigo a sobrevivência da nossa indústria, foi que declarou aos órgãos de comunicação social o presidente da federação das companhia seguradoras."

"Apertado pelos governos dos três países limítrofes e pela oposição política interna, o chefe do governo condenou a desumana ação, apelou ao respeito pela vida e anunciou que as forças armadas tomariam imediatamente posições ao longo da fonteira para impedir a passagem de qualquer cidadão em estado de diminuição física terminal, que fosse o intento de sua própria iniciativa, quer determinado por arbitrária decisão de parentes";

"Durante duas semanas o plano funcionou mais ou menos na perfeição, mas a partir daí, uns quantos vigilantes começaram a queixar-se de que estavam a receber ameaças pelo telefone, cominando-os, se queriam viver uma vida tranquila, a fazerem vista grossa ao tŕafico clandestino de padecentes terminais, e mesmo a fechar os olhos por completo se não queria aumentar com seu próprio corpo a quantidade das pessoas de cuja observação haviam sido encarregados";

"A máphia está a negociar um outro acordo de cavalheiros com a indústria funerária com vista a uma racionalização de esforços e a uma distribuição de tarefas, o que significa, em linguagem de trazer por casa, que ela se encarrega de fornecer os mortos, contribuindo as agências funerárias com os meios e a técnica para enterrá-los";

"E agora como vou eu retificar um desvio que não podia ter sucedido, se um caso assim não tem precedentes, se nada de semelahnte está previsto nos regulamentos, perguntava-se a morte, sobretudo poruqe era com quarenta e nove anos que ele deveria ter morrido e não com os cinquenta que já tem. Via-se que a pobre morte estava perplexa, desconcertada, que pouco lhe faltava para começar a dar com a cabeça nas paredes de pura aflição";
Ingrid 10/02/2016minha estante
Também li por causa dela! kkkk




Stella Gomes 21/07/2015

As intermitências da Morte
Mais uma vez José Saramago mostra como o ser humano pode ser ingrato.
Cansada de tanta reclamação a seu respeito, a morte decidiu entrar em greve e mostrar o quão importante é para a sobrevivência da sociedade tal como conhecemos e da dignidade da mesma. Mostra através de sua greve o quanto o homem pode ser hipócrita por utilizar-se de certas situações de sofrimento para ganho próprio.
Na primeira parte do livro Saramago apresenta a morte como figura capaz de acabar com tudo e com todos em um piscar de olhos e sem nenhum remorso. Já no segundo momento ele a apresenta como um ser que sofre por ser incompreendido e até mesmo capaz de amar.
Novamente José Saramago foi GENIAL ao deixar ao leitor a responsabilidade de imaginar um final para esta história.

Adorei!
Alcinéia_az 23/07/2015minha estante
Amei!!!




spoiler visualizar
Hemilly 29/12/2022minha estante
livro pra pensar ?




Gabriela.Andrade 25/08/2023

Adorei!
Eu já imaginava esse final, mas a grande surpresa foi como este final foi pré desenvolvido!

Com certeza irei ler outros livros do Saramago no futuro ??
lucasmak 25/08/2023minha estante
meu livro preferido do meu autor preferido :)




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