@freitas.fff 26/06/2010
Feche os olhos; mas mantenha sua mente bem aberta...
Doçura e simplicidade em muito bem traçadas linhas... A inocência da infância, com os conflitos da maturidade em formação ("formada"); Fantasia, problemas, "soluções"/alternativas, questionamentos, fugas da realidade, e os abraços da ilusão. O tom com o qual se desenvolve não nos parece muito infantil, é mais um retrato do 'que foi' e, de vez em sempre, do 'que é' a infância (já vivenciada).
Uma fonte de inspirarão, admiração, que cria um laço eternizado na AMIZADE. Personagens carismáticos e um tanto quanto cativantes. Essa obra tem cheiro, música e muita cor. Que se alternam de capítulo pra capítulo, cada um em/com cada tom. É tudo muito explicito, NADA difícil de ser compreendido, a simplicidade com que (d)escreve se torna uma marca da Autora, as entrelinhas se fazem presentes, e são nossas próprias emoções, sentimentos e experiências que nos fazem atentá-las, perceber seus significados e valor.
Um daqueles livros que escolhemos para ser um 'eu' literário; ao menos, foi assim que o fiz! É muito meu, e bastante de todos... Nele estão meus maiores medos, segredos, valores, conflitos, desejos, algum sonho e boa dose de experiências. Um tanto pessoal, poderia ser um diário. E talvez seja essa 'pessoalidade' que o faz tão incrível, PRA MIM.
NÃO chega, realmente, a ficar entre os melhores livros que já li; mas sem duvidas é o meu PREFERIDO, o mais "meu", o mais 'eu'...
*Essa é uma entre RARAS exceções onde a obra cinematográfica não chega a estragar a literária, que considero, em alguns pontos, complementares.
Leia, assista: RECOMENDO!