O bem-amado

O bem-amado Fabrício Carpinejar
Dias Gomes




Resenhas - O Bem-Amado


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Mari 10/02/2022

Botando de lado os entretantos, partindo para os finalmentes
Uma obra bem curtinha e leve de ler, que traz a sátira de um político que promete a construção de um cemitério para a cidade de Sucupira.

Eleito, desvia todo tipo de verba para cumprir a promessa, mas ninguém morre para inaugurar a grande obra do novo prefeito.

O resto do enredo se desenvolve com muita comédia e reviravoltas, tornando a peça muito divertida.
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Mari 29/01/2022

Li esse livro em poucas horas, e achei bem interessante. A história mostra bastante alguns assuntos da realidade, por exemplo, como a ambição excessiva pode afetar a vida de uma pessoa, e de uma forma irônica demonstra como funciona a política no Brasil, super recomendo?
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Théo 21/01/2022

crítica interessante
Li esse para a escola, é um livro escrito em forma de peça teatral e é obviamente uma sátira.
Ri demais com alguns trechos do final, que me lembraram muito uma pessoa aí??,.
os personagens são bem caricatos.
leitura válida e bem levinha, tem umas partes bem características da época.
Nunca tinha lido nenhuma obra desse autor e foi legal conhecê-lo, vou procurar mais obras dele.
No geral é um bom livro, nota 3.5
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isabellebessaa 28/12/2021

Esperava mais
Fui fazer uma viagem de 20 horas e estava atrás de um livro que pudesse me divertir nesse meio tempo kkkkk acabei escolhendo esse.

Acabou sendo uma boa escolha por ser curtinho, ser uma peça de teatro e ter uma pitada de humor. Mas, fiquei desejando que a história se aprpfundasse mais nos personagens. Acabou ficando raso.

De toda forma, pra quem quiser ler algo leve e de quebra identificar os políticos de interior no Odorico Paraguaçu (adoro esse nome) fica a dica
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AlvaroHorjas 08/12/2021

Muito bom sksksks
Eu li esse livro pela primeira vez na época de vestibular e assim como dessa vez eu li em uma sentada só.
É um livro/peça/novela muito bom.
Você se envolve na história, por causa dos próprios personagens. São muito engraçados e muito característicos. E a história em si se baseia em uma narrativa muito bem definida:

Odorico aspirante a prefeito indignado por não ter um cemitério na cidade. Eleito como prefeito, constrói o cemitério mas não tem ninguém pra nele ser enterrado. E a história se desenrola na busca de Odorico por inaugurar o cemitério, sendo capaz de fazer de TUDO, literalmente, TUDO pra conseguir um defunto.

O final, só você lendo pra saber.
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Wolsey 03/12/2021

Eterno.
Dias Gomes era maravilhoso. Assim como na obra de Ariano Suassuna, a caracterização e a peculiaridade de cada personagem, é exacerbada na forma caricata, típica de cada um.
O político demagogo, o religioso interesseiro, a imprensa oportunista, a falsa moralista, entre outros.
Como se trata do texto da peça, a leitura pode parecer estranha, mas não há dificuldade. A leitura é muito rápida e bem divertida, ainda que se saiba o desfecho.
É um clássico do teatro brasileiro e deve ser reverenciado.
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Aly 30/11/2021

Não estava acostumada com a escrita do autor. Mas eu amei demais o livro, e como foi feito em forma de teatro, sem contar na parte da política.
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huntero 26/10/2021

Sessão da tarde
Ótima comédia, me lembrou as novelas do vale a pena ver de novo. Não sei porque na minha imaginação o saudoso Lima Duarte deveria ter sido Odorico.
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Eduardo.Arruda 12/10/2021

Esta obra entrará para os anais e os menstruais de Sucupira
Impressionante como o texto de Dias Gomes escrito em 1962, permanece atual. O Brasil de 2021 é uma grande Sucupira, com vários "Odoricos" demagogos, falso moralistas e que atacam a imprensa livre.... Texto satírico e atemporal de Dias Gomes
PS: "Vamos botar de lado os entretantos e partir para os finalmente".

Odorico Paraguaçu é eleito prefeito de Sucupira, tendo como principal proposta, o ?construimento? do cemitério da cidade. No entanto, depois que fica pronto, faltam defuntos para inaugurar a obra.
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Raphael Rasse 02/10/2021

Caricatura tragicômica da política nacional
História muito bem construída e escrita com leveza. Apesar da quantidade significativa de personagens, com o desenrolar da história todos mostram a sua importância na trama e existem muitos pontos hilários durante a história.

Uma dica pra quem tem dificuldade em imaginar o personagem sem ter a descrição do autor, basta dar ao personagem em questão a feição de um ator (de preferência brasileiro).

Leitura rápida e excelente.
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Ro 20/09/2021

Alguém precisa morrer!!
Caminhar três quilômetros para enterrar os seus mortos é o cúmulo da humilhação pós-morte. E para solucionar tal problemática, nada é mais acertivo do que a construção de um cemitério municipal, correto? Partindo dessa perspectiva, é assim que o Coronel Odorico Paraguaçu lança sua campanha para prefeito da cidade de Sucupira.
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Eleito prefeito, e após desviar verbas para a construção do seu cemitério, Odorico se vê preso a um pequeno problema: há um cemitério, mas não há mortos em Sucupira para inaugurá-lo. E agora??
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A nossa trama fica cada vez mais interessante a medida em que acompanhamos as trapalhadas do prefeito ao tentar conseguir um corpo para enfim enterrar e inaugurar o cemitério de Sucupira. A oposição o está pressionando, os cidadãos já desacreditam a relevância da obra, o que faz com que só reste uma opção para Odorico: contratar um matador de aluguel.
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A obra é sarcástica e engenhosa na medida certa. Não desacreditam quem aponta como "atual" tal leitura, pois, querendo ou não, os nossos políticos ainda vivem a lógica de criar grandes elefantes brancos como itens de máxima relevância social. A forma como Odorico só pensa em validar as suas necessidades também nos leva a refletir bastante sobre a natureza das relações político-sociais.
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Enfim, leiam para conhecer mais das nossas obras nacionais, para ser crítico e também para dar boas gargalhadas.
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de Paula 12/09/2021

Odorico Paraguaçu
Este é um dos livros mais lembrados pela teledramaturgia que na própria literatura, mas nem por isso é menos incrível e realista em sua construção, narrativa e conduta dos personagens

Escrito em 1962, pelo autor Dias Gomes, na pacata cidade de Sucupira um coronel se levanta com um propósito político: criar o cemitério da cidade. Com uma campanha convincente, graças ao delírio coletivo que jura necessitar de um cemitério acima de todas as demais necessidades, Odorico Paraguaçu é eleito e a partir disso, essa história se perpetua em nossas mentes e até na política brasileira (cof, cof, 2018).

São tratados temas de desvio de verbas, construção de "elefantes brancos", nenhum investimento nas reais necessidades, como educação, saúde e saneamento, a presença do coronelismo nas pequenas cidades e sua influência na vida do povo, a censura da imprensa, jogo político da Igreja, contratação de aliados para cargos de confiança sem capacitação para tal, enfim, tudo o que já conhecemos em todas as esferas da política brasileira. Há também a análise do povo, como as Cajazeiras apaixonadas pelo prefeito, que pregam a moral e bons costumes dividindo o mesmo amante. Também o posicionamento do vigário, apoiando a obra até onde lhe convém, abandonando o Odorico na primeira chance. A esperteza de Neco, o jornalista que faz firme oposição mas tem traquejo para lidar com Zeca Diabo.

Depois de muitos jogos, o cemitério é finalmente inaugurado. Mesmo que seja uma "tragédia" do ponto de vista do teatro, trata-se de uma narrativa divertidíssima, que nos faz refletir de forma crítica sobre a nossa configuração política e social, principalmente nos tempos de (Bols)Odorico que vivemos, o que torna essa obra atemporal, porque a cultura nos orienta, entretem e faz pensar, isso é uma dádiva que devemos aproveitar para não sermos enganados com promessas de obras que em nada nos beneficiam, apenas servem como massa de manobra para os reais objetivos dos coronéis que ainda vivem entre nós.
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anraku 06/09/2021

O BEM-AMADO
Ele segue muito bem o que propõe: um livro em forma de peça de teatro com críticas à sociedade política.
Particularmente, eu gosto de peças um pouco mais longas, então tirei uma estrela. Mas adorei a temática de corrupção e até onde a política domina a vida de um homem.
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Carlos Henri 05/08/2021

O livro é um satira política com muito humor e com várias críticas que valem até hoje. Tem aquele humor típico do Dias Gomes que está presente nos seus livros e novelas. Muito bom.
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Lu 15/07/2021

Esse livro vale a pena.
Amei.
A obra foi escrita em 1962 e mesmo assim representa a política atual. A leitura e realmente cativante com a ligação entre a narrativa e os governos brasileiros, não tenho pontos negativos para destacar.
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