Vitoria 14/07/2021? dirty lettersO começo do livro, for permeado por um forte sentimento de dejavu, já que em muitos aspectos se assemelhou com um dos meus livros favoritos (Punk 57)
Os personagens começam a se relacionar através de cartas, mas só se conhecem pessoalmente anos depois com uma amizade já formada. Sem sombra de dúvidas essa foi a minha parte favorita do livro.
No entanto o relacionamento amoroso em si, se dá de forma extremamente corrida e mal desenvolvida, além de apresentar inúmeros aspectos problemáticos "Eu literalmente faria qualquer coisa para tê-lo de volta na minha vida, mesmo que isso me matasse".
É de se esperar que com todos os traumas passados, uma carga emocional seja desenvolvida, mas foi construída de uma forma tão supérflua, que por vezes foi até irritante. Sem falar que ao meu ver, você só pode se abrir realmente a um relacionamento, quando abandona seus demônios e abraça todos os aspectos de si mesmo. A Luca NÃO estava preparada, psicologicamente para um relacionamento e isso era claro.
Vi keeland e Penelope ward, tão conhecida por sua escrita erótica, falharam miseravelmente nesse livro, deixando por vezes até chato ?.
Foram muitos altos e baixos, mas o final foi emocionante e me influenciou na nota. É construído uma rede de gatilhos para os personagens, e velos destrancando esses medos, fez com que o leitor (nem que por um momento) ignore as frustrações do meio do livro.
Ps: vou tomar desse livro o hábito de pegar uma palavra nova do dicionário todo dia, a de hoje foi:
DRAMA:
- peça de caráter grave ou patético que representa ações da vida comum.