Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Larissa 24/09/2022

Releitura
Essa ano decidi revisitar alguns livros e o feliz ano velho, mas o que posso dizer é que livro deixou a deixa esperava uma maior profundidade, a primeira vez que li favoritei , no entanto agora foi uma leitura ok.
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Lucas1429 24/09/2022

Rubens Paiva refutado
Indago a longevidade desta obra, que na tentativa de ser uma literatura de formação, representa ideias juvenis de seu autor e geração ultrapassados; a juventude que hoje o lê, o rejeita. Como registro literário de tempo, ele abarca as suscetibilidades de um período e comportamentos que são enviesados aos olhos da contemporaneidade, que deferirá contra a abordagem de um homem branco e seus maquinários sexistas e racistas, e mais situações, para fundamentar suas memórias pregressas ao acidente que o condicionou a ser uma pessoa tetraplégica.

Muito de seu sucesso massivo nas décadas passadas se deve às novidades que o livro sugeria: a curiosidade da situação; a narrativa inovadora da rotina do processo de recuperação e adaptação; a idade fresca da vítima; a linguagem coloquial, fomentando um maior alcance de leitores; as situações vexatórias através do papo liberal que ele descrevia os de seu redor, pontuando num material divertido, e, portanto, acessível. Não se desmerece um produto que tenha atingido o potencial de interesse coletivo, mas deve-se também assumir sua limitação e seu prazo, se sugeridos.

Marcelo Paiva atualmente deve ter vertido suas denominações constrangedoras à reflexão consciente, que ainda é um dos poucos trunfos que se colhe na leitura dinâmica (dada a fluidez da escrita). Porém, nem toda leitura deve ser feita com o hábito da vigilância textual, há deveras que não oferece qualquer respingo agregador, mas funciona, cumpre. Aqui, longe do apuro regrado, reservam-se pérolas, como a posição política de um jovem adulto, declarado socialista – ele cita o recém formado PT, creio nos sinais(!) -, e antiditatorial, eram os anos de chumbo. Logo, como documento histórico, resgatam-se interações do decurso político nacional e das manifestações coletivas. As próprias manifestações pessoais de Paiva soam inocentes, quando suspende as pejorativas, como a sentimentalização por uma ex namoradinha, além da paixão pela música. Em suma, um identificador de toda uma turba nostálgica de épocas de validações e inseguranças pessoais que os jovens desenhavam bem.

Diante de seu caráter otimista e persistente, é louvável a posição que lhe legaram como precursor do resgate cultural que ressurge logo após um 88 constituinte. Ainda é um manual de rito de passagem, mesmo na questão-saúde divergente do leitor e da maioria de seus seguidores. Mas para abraçar a atemporalidade, precisa de um melhor argumento que não só desbundes anteriores e suas restrições posteriores, mas a solidez que pareceu chegar somente depois de tempos da publicação. A autoanálise deve ter valido.
Alê | @alexandrejjr 24/09/2022minha estante
Sempre acho demasiadamente rebuscados os teus textos pra dizer coisas simples, mas esse está mais claro que os demais, e eu agradeço por isso. Além disso, queria dizer que entendo a crítica e concordo com ela. Acho até que o Marcelo Rubens Paiva já falou a respeito do envelhecimento desse livro, que ele está datado na maior parte das suas ideias. O mundo mudou muito dos anos 80 pra cá. E, como já bem dizia o recentemente falecido Javier Marías, "a posteridade pertence ao passado".


Lucas1429 25/09/2022minha estante
Alê, fique à vontade para escrever como quiser, não pensei passar essa imagem dificultosa, acho que é minha técnica, coisas de anos comigo. Também não me vejo escrevendo tão coloquialmente que não fique superficial com o que quero passar. Fui rever as resenhas mais recentes, não achei nada difíceis rs. E ao procurar sobre o Marcelo, percebo a mudança pessoal e digo que muito do que ele dizia era fruto social de sua época, fato. Assim como demais autores canônicos, tem a intimidação de nos fazer entender e analisar como registro de tempo.




Lia 13/09/2022

Uma autobiografia sincera, mas maçante
"Mas deixa ela ir embora. Pode ser que uma palavra estrague tudo."

Esse livro é uma verdadeira prova de que palavras podem, sim, estragar tudo.
Embora seja ambientado durante a ditadura, esse livro não fala muito sobre ela. A autobiografia de Marcelo Rubens Paiva descreve a trajetória de recuperação do autor após este sofrer um acidente que o deixa tetraplégico.
Um jovem inconsequente, superficial, impulsivo e infantil: assim podemos defini-lo. Além de tudo, como a grande maioria dos homens brancos e privilegiados de sua época, ele ocasionalmente utiliza expressões racistas e machistas, fato que me deixou enfurecida. A única coisa que tenho a elogiar nesse livro é a forma que Paiva demonstra tudo isso tão claramente. Ele não se esconde, não se justifica, mas também não se explica.
Outra coisa que me desagradou foi a escrita. Essa narrativa cheia de gírias e extremamente informal me pareceu forçada, mas isso pode ser só uma preferência minha. Foi um sacrifício ter que ler os inúmeros BIIIIN e palavras estrangeiras. Além disso, a alternância entre passado e presente me deixou um pouco confusa.

"Justiça nesse país é uma palavra sem muita importância."
Essa frase define bastante toda a situação política da época. Em pleno regime militar, era comum o desaparecimento repentino de inúmeras pessoas acusadas de qualquer tipo de crime que fosse conveniente às autoridades. E assim aconteceu com o pai do autor, o político Rubens Paiva, que foi levado de sua casa por militares em 1971 e, de maneira oculta, foi torturado até a morte.
Imaginei que esse evento tão traumático na vida de Marcelo fosse tomar um lugar central em Feliz Ano Velho, mas me enganei. No lugar, o autor prefere falar sobre suas vivências supérfluas da juventude, chegando até a narrar cenas de sexo que, mesmo sendo bem escritas (confesso), não se encaixam nas expectativas que eu tinha para esse livro.

"As potências ficam brincando com a humanidade que nem uma disputinha de gato e rato por um teco de queijo."
No fim, Feliz Ano Velho fala, em resumo, da reação do autor e de seus amigos e familiares ao acontecido e sua rotina no hospital e em casa. O personagem expressa constantemente suas relações com mulheres, com música e sobre os novos planos para o futuro.
Com uma escrita exageradamente "cool", um personagem principal enervante e ocasionais momentos profundos de reflexão, Marcelo Rubens Paiva demonstra com fidelidade o círculo social em que vivia nos anos 80.
Finalizo essa resenha deixando claro que, após descobrir que hoje, Marcelo possui uma mentalidade MUITO diferente, ficou agradecida por ter presenciado, através de seu livro, que muitas pessoas podem, sim, mudar para a melhor.
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Marcone989 07/09/2022

Um relato que te leva a reflexão.
Em Feliz ano velho Marcelo Rubens Paiva relata sua experiência pós acidente o que acabou o deixando Tetraplégico. Nesse relato existe um grande espaço para a divagação sobre sua vida pregreça, seus relacionamentos, seus traumas de infancia, sua inconsequência de juventude. Um ar que ao mesmo tempo reflete sua nostalgia pelo passado, reflete também sua vontade de continuar vivendo. O livro em alguns aspectos envelheceu um pouco, então para os parametros sociais de hoje em dia alguns trechos podem ofender os mais sensiveis. Suas descrições complexas de atos sexuais me constrangem um pouco mas faz parte dessas experiencias nostalgicas do sensorial que ele revive em sua recuperação. Uma leitura muito interessante, me fez refletir sobre varios aspectos da vida, o texto é delicioso, sendo de muito facil acompanhamento.
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João 27/08/2022

Resenha sobre o livro feliz ano velho
Fui ler esse livro por conta do vestibular, mas confesso que não leria esse livro por vontade própria.

O livro conta a história de Marcelo Rubens, uma autobiografia do autor. A história já começa bem direta, contando como foi o acidente do Marcelo, onde foi dar um mergulho em um rio raso e acabou se machucando, o que era para ser mais um dia calmo, acabou virando o pior dia de sua vida, depois disso, começa contar o seu dia a dia no hospital, e como está sendo sua recuperação, e no meio disso, Marcelo relata seus melhores dias, com garotas, amigos e festas.

Confesso que foi uma leitura rápida, porém com partes entediantes, mas me surpreendeu ver como Marcelo levou a notícia de uma forma ?boa?, e também refleti mais sobre os estigmas da vivência de um cadeirante, e como as outras pessoas agem ao ver ele.
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Ju pomper 15/08/2022

Feliz ano velho
Não é ruim, mas não tem muito o que falar.
É um relato da vida dele, super interessante toda a jornada dele, mas é só isso mesmo
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Lipe 14/08/2022

Um sonífero com capa.

Torturante, agonizante e medíocre.

Péssima leitura, muito egocêntrica e subjetiva.
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Larissa1313 13/08/2022

relato interessante
um relato bem interessante, não tenho muito o que falar. uma história de superação e perseverança...
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Gaby_Yasmin 05/08/2022

BIIIIIIIIIIIN
Não gostei muito, mas talvez o fato de ser uma leitura obrigatória não ajude muito, afinal odeio ler livros quando sou obrigada a isso. Achei que ele contou muitas histórias desnecessárias, e dessas histórias saem tantos nomes e personagens que eu sempre ficava perdida em quem eram as pessoas.
Na minha opinião, a melhor parte do livro é quando ele conhece mais pessoas que são deficientes físicos como ele, pois é a partir desse momento que ele começa a aceitar que ele é uma tetraplégico e que isso não é o fim do mundo.

"? O negócio é o seguinte: o passado aconteceu, foi bom, mas não volta mais. Agora a gente tá noutra. Você está na beira de uma escada e tem muitos degraus pra subir. Cada degrau é uma tremenda vitória que tem que ser muito comemorada. Olhar pra trás não adianta. Aconteceu.
? É, são as tais etapas que todos dizem ? falei.
? Você vê, quando cheguei aqui tava desesperado, quase não fazia nada sozinho. Hoje em dia, você pode me jogar numa casa que me viro perfeitamente bem, e é isso que é importante, ter independência. As pernas a gente substitui, mas a liberdade de não ter que depender de ninguém é que é importante."
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VinAcius.TarragA 04/08/2022

Uma história de luta e superação.
Marcelo consegue transmitir em sua biografia a incerteza e o medo do futuro após seu acidente mas sem nunca perder o bom humor. Feliz ano velho é um clássico contemporâneo.
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Ana 18/07/2022

Livro tão divertido que vc até esquece que é um drama e real e que o autor realmente passou por tudo aquilo.
Tem hora que parece que é só ficção, como as gracinhas que ele falava, o Tom Zé elogiando a música deles, e alguns detalhes dele zoando as enfermeiras. Mas é tudo real e ele deve ter sofrido muito. Mas soube passar pro livro de uma forma mais leve. gostei muito de ler esse livro.
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Emilly 16/07/2022

Simplesmente não tem como ser bom. A ideia é boa e tudo seria muito bem trabalhado se focasse nas coisas certas. A sensação que dá é que a maior parte do livro fala de sexo e as relações amorosas dele. Além disso, todos os personagens são rasos e as coisas as vezes são levadas com uma sátira desnecessária ou uma narração que não tem ligação nenhuma com a história.
A parte interessante é sua adaptação e as coisas que ele aprende a utilizar no dia a dia, mas isso é pouco abordado.
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Layla 04/07/2022

Uma nova visão de mundo
Não sei muito como comentar um livro como esse, que trata da vida real de alguém, já que estou acostumada com livros de ficção, mas esse aqui mereceu uma apreciação. Foi uma leitura incrível, emocionante e que me prendeu muito. A escrita do Marcelo é leve e parece mais uma conversa com o leitor, coisa que, para mim, facilita muito a leitura de qualquer obra. Não tenho muito mais a expressar além da minha admiração pelo Marcelo, que venceu tantas adversidades que não consigo nem imaginar. Esse livro com certeza valeu a pena, e me surpreendeu muito positivamente.
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izabelgbeltrao 14/06/2022

livro recomendado pelo meu pai e possui muitas questões interessantes e frases impactantes. achei interessante como vários assuntos são abordados, mas ao mesmo tempo conseguimos perceber o foco da narrativa.
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