Quando a luz apaga

Quando a luz apaga Gustavo Ávila




Resenhas - Quando a luz apaga


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a.bookaholic 21/09/2020

Gustavo Avila definitivamente não dá ponto sem nó. Sensacional!

O mistério desse livro trata do desaparecimento de moradores de rua, e a abordagem não é rasa nesse problema. Os personagens inseridos na história não são simplesmente jogados lá, existe todo um contexto que nos aproxima muito deles. Nem sempre as pessoas que estão nas ruas foram levadas até lá por vícios, existe muito mais do que tange o estereótipo e aqui nós mergulhamos fundo nessa realidade.

Aqui, reencontramos nosso detetive Artur que está ocioso em suas férias e resolve analisar informalmente os supostos sumiços que ninguém mais dá importância.

Os desaparecimentos só ganham relevância a partir do momento que um jovem estudante que está fazendo uma pesquisa na qual decidiu viver por uma semana como um morador de rua, interrompe o contato com os amigos que prometeu dar notícias durante todos os dias do experimento. Mas ele, claro, estava vulnerável a perigos que nem sabia existirem. Só que diferente dos moradores de rua, muita gente procura por ele.

Paralelamente, somos direcionados pelo mundo dos teatros. Pessoas movidas pelo sonho de viver da arte, divididas entre as que conseguem alcançar esse sonho e as que contentam-se com empregos desgastantes enquanto buscam-no. É parte primordial da história, pois muito além de um suspense policial, é um livro que nos faz refletir sobre a arte, os sentimentos, a vida.

A maneira como a trama foi construída é exatamente como eu gosto em livros de suspense: várias histórias paralelas que vão se fundindo. E, mesmo que os capítulos sejam longos (o que geralmente me incomoda), foi algo que na maior parte do tempo eu nem percebi, de tão conectada que eu estava à história.

Confesso que eu achava que o livro não superaria O Sorriso da Hiena — estava muito enganada! Eu consegui perceber o quanto Gustavo evoluiu como escritor. Devorei o livro e fiquei pensando muito na história, em seus mais diversos pontos, pois o que não falta nessa história são assuntos pra ficar refletindo.

PS: agradeço ao autor pela dica dos cadarços, foi bem útil uhauha

site: instagram.com/a_bookaholic
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@refugionasestrelas 28/10/2020

Quem somos nós de verdade, quando a cortina se fecha e a luz apaga?
Acho que finalmente tenho um livro favorito da vida e o nome dele é Quando a Luz Apaga. Gustavo Ávila, autor brasileiro, provou seu talento ao criar uma história que te prende nos mínimos detalhes. E o plot twist, então? Não tem nem o que falar, é um dos mais geniais que eu já vi! Como anda nossa sociedade? O que escondemos atrás de máscaras forjadas com falsa moralidade?
Moradores de rua começaram a desaparecer misteriosamente, sem deixar rastros ou pistas. Ninguém faz nada e a polícia pouco se importa, afinal, quem sentiria falta de pessoas “irrelevantes”, que vivem às margens da sociedade? Para nossa sorte, Arthur Veiga é um detetive que odeia ficar parado e decide investigar o caso por conta própria em suas férias. Em contrapartida, temos um homem que possui várias identidades, vários nomes e rostos. Para atingir seu objetivo, ele só precisa de uma coisa: pegar moradores de rua, aqueles que ninguém sente falta.
Ao mesmo tempo, somos inseridos no mundo do teatro, uma das partes que mais me prendeu a atenção. Matias Dália, um dramaturgo famoso, possui uma maneira singular de enxergar a arte e o mundo. Suas peças são complexas e profundas, levantaram questionamentos que continuam rondando minha mente até agora. Apesar de ser um suspense policial, o livro também tem um quê dramático, onde os aspectos emocionais são muito relevantes para o enredo. Cada personagem trava suas guerras internas, lidando com traumas e tentando entender suas emoções.
Inclusive, achei incrível o autor ter colocado personagens com limitações psicológicas em posições de destaque, sem serem criados com o propósito de despertar pena ou compaixão. Pelo contrário, eles levam vidas estáveis e de sucesso. Geralmente, personagens com transtornos psicológicos ou qualquer tipo de deficiência são colocados em posições inferiores ou diferenciadas, separados por uma bolha, mas não aqui. Arthur Veiga se enquadra em algum nível do espectro autista, metódico e com a necessidade de manter uma rotina fixa para controlar a ansiedade. Matias Dália possui uma característica particular – não falarei qual – que eu não conhecia e pesquisei para me informar. Eu, como alguém que acredita no poder da empatia, encontrei um novo ponto de vista através dele.
Mais que um suspense, Gustavo Ávila nos coloca para pensar. Ele nos joga na mais interna necessidade humana: a vontade de ser notado pelo que realmente é, não por um estereótipo. É sobre compreensão, entender que cada um é de um jeito e ninguém age ou sente igual a nós. Em um nível mais cru e social, o texto nos bombardeia com críticas atuais e significativas, pertinentes tanto a sociedade brasileira quanto mundial. Já em uma camada mais subjetiva, somos convidados a refletir sobre o quanto a verdade coletiva influencia a verdade pessoal. Existe uma maneira de fugir dessa persuasão ou estamos todos condenados a ela?
Um livro intenso, impactante e eletrizante, com críticas que nos fazem pensar sobre como lidamos tanto com o diferente quanto com a “margem” da sociedade. Quando a Luz Apaga mostra como as aparências enganam, nada é o que parece ser. Esse livro sai totalmente da caixinha, são estilhaços de um espelho que se remontam para refletir o que a sociedade prefere não ver. Quem nós somos de verdade, quando as cortinas se fecham e a luz apaga?
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poplosers 01/11/2021

cansativo
nossa, PRA QUÊ quinhentas páginas? demorei um século pra ler, não me cativei por nenhum dos personagens, achei um tédio total. além do mais, não tem motivo do culpado assassinar moradores de rua. na verdade, seria até hipócrita pensando nas coisas que ele prega.
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Yasminy 03/06/2023

Não consegui parar de ler
Segundo livro do autor que leio e me deixa da mesma forma. Não conseguir parar de ler e nos momentos em que não pude ler fiquei pensando sobre isso. Li no banheiro, no salão fazendo as unhas e até escondida no trabalho, tudo pq não consegui largar esse livro.
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stonermilker 24/08/2021

De longe, esse livro não é simplesmente um thriller policial. O autor aqui evolui muito desde "O sorriso da Hiena" e isso fica muito claro, também, pelo personagem principal ser o mesmo detetive (Não sendo necessário ler um para entender o outro). Mas aqui, temos muitos questionamentos desde sociais até raciais, muito pontos são tocados e tem sua utilização de forma muito inteligente.
É definitivamente uma ótima obra que vai muito além do que se propõe inicialmente. Digo que ficarei ansioso e a espera do próximo lançamento do Gustavo e, quem sabe, o retorno do ótimo detetive Arthur Veiga.
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etielves 10/10/2022

Achei a história bastante arrastada e com excesso de detalhes, porém a escrita do autor é incrível, o que compensa o tempo que precisei para terminar a leitura.
O final acho que deixou a desejar, acho que o apelo foi muito grande para chegarmos ao final e ser "só isso".
Priscila700 19/10/2023minha estante
Enfim, achei alguém com a mesma impressão que eu!




Aline.Sacramento 05/05/2021

Sobre Quando a luz apaga
"As piores coisas a gente aprende com aqueles que se acham as melhores pessoas".

Terminei a leitura agora,mas vou precisar de um bom tempo pra digerir tudo que li. Eu gosto muito da maneira como o Gustavo escreve e esse livro não me decepcionou. Foi diferente de tudo que eu pude imaginar. E com certeza o foco dessa história não é o que a gente acha no início da leitura. Até às coisas que eu gostaria de saber mas não estão no livro, dá pra entender que não era o foco. Sei lá, eu sinto que nada que eu escreva vai traduzir o que estou sentindo. Talvez depois de um tempo. Não vejo a hora de ler mais alguma coisa do Gustavo mesmo que soque a minha cara.
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mouemalis 31/01/2023

ainda bem que eu dei uma segunda chance
quando a luz apaga foi um livro que eu pretendia abandonar. e abandonei.
resolvi dar uma segunda chance e me prendi de forma completamente doida nele.
foi o um dos livros em que eu li 112 páginas em curtos períodos sem me dar conta, me fez sentir emoção, alegria, raiva, ansiedade, tudo.
personagens muito bem construídos e que te chocam ao ser revelados (eu realmente nunca esperava) e quando relevados te fazem lembrar dos pequenos detalhes soltos que fazem total sentido depois.
de verdade, um livro perfeito e que me prendeu depois de eu quase abandonar o coitado.
e agradeço carinhosamente a maah que me deu esse grande presente de aniversário
mariahm 31/01/2023minha estante
por nada vida, te amo?




Codinome 13/02/2021

Um pouco sobre "Quando a luz apaga"
Gustavo Ávila mantém sua fórmula de sucesso de “O sorriso da hiena” (pelo menos para mim, foi um sucesso, mas acredito que tenha vendido bem também): “Quando a luz apaga” é também um romance policial protagonizado pelo seu detetive Artur Veiga e possui uma estrutura narrativa muito parecida, apesar que nesse segundo livro, Ávila deixa mais complexo com sua abundância de personagens.

Outra similaridade é o estilo thriller (uma espécie de sub-gênero das histórias policiais) que o autor consegue trazer nessas suas duas obras: e o bom thriller é aquele que te fisga, deixando-o curioso para o que vai acontecer na próxima página ou no próximo capítulo, uma obra desse tipo consegue manter um clímax praticamente constante em todo seu desenrolar. Na minha opinião, essa é a melhor qualidade de Gustavo Ávila.

Em “Quando a luz apaga”, Artur investiga o sumiço de mendigos e quem está provocando esse sumiço, ambientado antes das histórias do primeiro livro. Ao longo do texto, e acredito que não seja spoiler, o detetive percebe que está lidando com um serial killer (outra similaridade com o caso de “O sorriso da hiena”). Como eu havia dito, existe uma estrutura narrativa peculiar nas duas obras: ambas mostram o serial killer cometendo suas atrocidades e revelando informações desconhecidas para o detetive, uma maneira de contar a história que difere do romance policial clássico, em que o detetive e o leitor possuem praticamente as mesmas informações para desvendar um crime. No entanto, Ávila não revela tudo para o leitor, principalmente em “Quando a luz apaga”: a diversidade de personagens em diferentes espaços (em alguns momentos, em diferentes tempos) joga um quebra-cabeça na mesa que também temos que montar, o autor tem uma preocupação bem “faulkneriana” em ir puxando esses fios narrativos para se convergirem da metade da obra para o fim.

A situação caçador-caça, que é protagonizada pelo investigador Artur e o serial killer, é muito bem escrita e situada; nela, aliás, senti o maior gosto pela leitura nesse livro, ambos são personagens inteligentes que parecem “jogar” entre si. Um pouco das palavras do escritor já perto do fim do livro: “(...) o suspeito tinha a vantagem de estar na frente por começar primeiro, ele possuía a vantagem de estar atrás, observando seus movimentos.”
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Hannah 13/01/2021

Esse foi o 1o título que li do autor.

Gostei bastante, mas achei ele um pouco prolixo. Poderia ter escrito umas 80 /100 páginas a menos.

Achei bacana o enfoque que ele deu aos moradores de rua, fazendo com que eles fossem vistos .

E o Artur é ótimo.
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ELCi 02/01/2021

Quando a luz se apaga
Livro impactante. Excelente! Frases reflexivas. Uma história envolvente. Vale a leitura.
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Dani.Costa 26/12/2020

Recomendo
Aquilo que você acha que é o tema central do livro não é, vai muito além.
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