Eduarda 16/01/2024
Uma nova amiga.
Sempre fui melancólica, uma vez lendo, me encontro com alguém que diz que pessoas assim é como se mancassem, carregando mais peso do que suportam, meio perdidas, procurando algo que não se encontra mais, que nem se sabe ao certo o que é.
pequena maria carmem, eu estou completamente despedaçada, sentindo a pedrinha no peito pesada. provei de algumas boas lágrimas - elas recheadas de tristeza, de simpatia, de agonia, de identificação (e algumas de boas risadas também) - pequena mulher engraçada você é, e carregando esse peso do mundo, talvez com onze anos, precisamos de alguém que esteja no mesmo período do banho-maria, mas, infelizmente, as vezes nunca as encontramos, nem nos vinte, nem nos trinta, nem nos quarenta ?
penso que a solidão e o silêncio são abundantes, possuem vários tipos diferentes - aqui, penso nas salas excessivamente brancas pelas luzes, mas não necessariamente fortes, no zumbido da mente e o olhar perdido, aquele de quando se está realmente sozinho, mesmo com pessoas.
talvez eu não esteja fazendo sentido, e não me importo também, assim como você, escritora, estou escrevendo para que eu possa ler novamente. espero te encontrar, e nem precisa ser naquela casa, eu nunca gostei de rosa mesmo, gosto do real.