Eva Luna

Eva Luna Isabel Allende




Resenhas - Eva Luna


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ra_veloso 02/09/2020

livro preferido
Uma narrativa descentralizada, que se passa numa sociedade colonizada sob a perspectiva da tal "minoria", que é tão grande. Eva conta sua história e a trajetória das pessoas que estão a sua volta, ao mesmo tempo que é contada também a história de alguém que ela encontrará em seu futuro. Os personagens são o ápice da estória, tão únicos, diversos e especiais. Amor total a Isabel e sua obra prima que é Eva Luna.
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Giu 31/08/2020

As obras da Isabel Allende são como pacotinhos de história e críticas envoltos em embrulhos de narrativas bem construídas. Em Eva Luna, temáticas como a luta de classes, desigualdade de gênero, transfobia, xenofobia e patriarcalismo surgem em meio à narrativa da ditadura e da guerrilhas no Chile, e às histórias dos personagens, que se interligam.

Eva Luna é conhecida por todos pelo seu dom para contar história, que também fica claro para o leitor, enquanto ela conta a sua própria, a de Rolf Carlé e a de tantas outras personagens que cruzam seus caminhos.

Não sou de transcrever frases dos livros, mas tem dois trechos que me chamaram demais a atenção e demonstram o pulso firme e falta de sutileza com que Allende insere suas críticas:

?Para Naranjo e outros como ele, o povo parecia composto apenas de homens; nós, as mulheres, devíamos contribuir para a luta, mas estávamos excluídas das decisões e do poder. Sua revolução não modificaria minha sorte, em essência; em qualquer circunstância, eu teria que continuar abrindo caminho por mim mesma, até o fim de meus dias. Talvez nesse momento, eu tenha me dado conta de que o final de minha guerra não se vislumbra, portanto, é melhor vivê-la com alegria, para que minha existência não se esvaia enquanto espero uma possível vitória para começar a sentir-me bem. Concluí que Elvira tinha razão: é preciso ser muito corajosa, a gente tem que lutar sempre?.

?O general tem razão, aqui ninguém morre de fome, você estende a mão e agarra uma manga, por isso não há progresso. Os países frios são mais civilizados, porque o clima obriga o povo a trabalhar - dizia o patrão, estirado à sombra, abanando-se com o jornal e coçando a barriga?.

Nascida da picada de uma cobra, Eva Luna carrega não só o nome da primeira mulher segundo o cristianismo, mas também seu fardo. Leva uma vida repleta de percalços e provações, e encontra na contação de histórias - e, posteriormente, na escrita - seu refúgio. Tem também na criação de histórias um papel de Deus, inventando novos rumos ou passados alternativos para as vidas de pessoas reais ao seu redor.
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Jadechemale 09/08/2020

Uma história fantasiosamente real
Um livro que vai te deixar sem fôlego. durante todas as páginas encontramos diversas histórias de algum personagem e mesmo assim, com todas as aventuras ,a história não fica corrida e é muito bem escrita. Sempre aquele toque mágico das histórias da Isabel allende. Mulheres fortes.
Maternidade, natureza, afetos, críticas sociais, amor, família.
Livro encatador mas muito real. Vários assuntos delicados tratados c muita responsabilidade. Vale demais a leitura.
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Aninha 28/06/2020

Consuelo, Eva, Madrinha, Elvira, Mimi
Comecei a ler influenciada pela indicação de meu ex namorado dizendo que era maravilhoso.
De fato, o livro é bom, com toques de realismo mágico, personagens originais e enredo salpicado aqui e acolá pelas guerrilhas e o fantasma do comunismo.
Eva é a narradora de sua própria história.
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Camilla.Conti 21/06/2020

Amei
Esse livro narra a jornada de vida de Eva Luna, desde a nascimento de sua mãe até sua jornada triunfal, juntamente com diversos momentos políticos, como a ditadura que esteve presente na América do Sul e até mesmo a segunda guerra mundial, na Europa.
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Sabrina 26/08/2019

Um universo real de fantasias
Isabel Allende, neste livro Eva Luna, nos conduz a um universo de fantasia fortemente ancorado no real, que por muitas vezes me lembrou do realismo mágico, tão bem representado pelo nobel de literatura Gabriel Garcia Marquez. Fiquei muito interessada neste livro quando ele foi citado por Rory, personagem do seriado Gilmore Girls que é uma ávida leitora. Obrigada, Rory, por essa recomendação! Passei 15 dias embalada pelas histórias que saltaram dessas páginas. Ao longo do romance, Eva vai contando a sua história de vida, entrelaçando com os personagens que vão surgindo no seu caminho. Mas não é meramente contar, a narradora dá vida a cada detalhe por meio de uma imaginação que beira o absurdo, às vezes. Desprovida de família, completamente sem condições financeiras, por vezes abandonada nas ruas, Eva não se deixa abater e continua sempre em frente em seu caminho, lutando com os fantasmas por meio de suas histórias, fazendo delas, muitas vezes, moeda de troca. A autora nunca cita o país no qual se passa a história, mas fica mais do que evidente que é na América do Sul, e as críticas sociais vão também recheando a história. Um dos pontos que mais gostei é quando Eva conta histórias para inventar infâncias perdidas, para dar uma nova cara às lembranças tristes de alguns personagens. Allende vai deixando claro ao longo do livro que a realidade não existe, na verdade o que percebemos é uma multiplicidade de aspectos notados de formas diferentes por cada um de nós.

site: https://medium.com/@sabrinadidone
Pamela Bianchi 10/08/2020minha estante
hahaha vim procurar o livro justamente pela indicação da Rory! vou lê-lo com certeza :)




Aline Teodosio @leituras.da.aline 06/05/2018

Eva Luna é a protagonista de um romance encantador e cheio de reviravoltas. Ela, porém, não se encaixa no estereótipo de mocinha sofrida a espera de um príncipe que a salvará das auguras do mundo. Muito pelo contrário.

Ela, desde o seu nascimento, conheceu as amarguras e dificuldades da vida, passou por diversas provações, e isso, em vez de revolta puramente, só a fortaleceu cada vez mais.

A narrativa é rica em detalhes, com descrições primorosas de uma América hispânica cheia de mazelas, mas também de magia. Entretanto, a história não gira somente em torno da carismática protagonista. Allende aborda de forma delicada, mas não superficial temas como a ditadura, o autoritarismo, a xenofobia, a loucura, a homossexualidade, e sobretudo, o feminismo.

Sim, a autora nos presenteia com uma personagem feminista forte e cheia de sentimentos. Que sente prazeres e a eles se entrega sem culpa. Que mesmo diante das adversidades, não baixa a cabeça, que luta por uma autoafirmação e por um lugar de dignidade e respeito na sociedade. E que, mesmo luta após luta, jamais perdeu a sensibilidade, a esperança, a delicadeza. Eva é amor. Eva nos inspira.
Thiago 06/05/2018minha estante
Você conseguiu identificar o Gabo?


Aline Teodosio @leituras.da.aline 06/05/2018minha estante
Sim.. ? até postei lá no face... "Um certo escritor bigodudo colmbiano".. Realmente é bem rapidinho, mas ficou bem claro que se tratava dele.


Aline Teodosio @leituras.da.aline 06/05/2018minha estante
Colombiano*




Iturrusgaray 10/02/2018

Eva Luna
Adorei. Leitura prazerosa e envolvente.
Super indico.
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Lili 30/03/2017

Eva Luna
Isabel Allende é uma das minhas escritoras favoritas. Adorei tudo dela que já li até hoje, e este livro não foi uma exceção.

Em um romance envolvente que conta a vida de Eva Luna, a autora consegue inserir elementos de História que pertencem a todos os países da América do Sul, e a nenhum em particular. A geografia do Chile, as guerrilhas da Colômbia, o petróleo da Venezuela, a ditadura seguida de um breve período de democracia, seguido de um golpe - de todos.

Em todos os livros dela aprendemos um pouco mais sobre nós mesmos (como latino-americanos), enquanto desfrutamos de uma narrativa deliciosa.

Recomendo.
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Renata 04/12/2016

a primeira mulher, personificação da lua
eu li esse livro faz já um certo tempo e o carinho que tenho por ele, a autora e a protagonista da história é imensurável. minha filha se chamará "Eva Luna" (sério), nome mais lindo não há.
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Simone Brito 03/12/2016

Mágico e Histórico
Livro: EVA LUNA
Autora: Isabel Allende
Literatura Chilena

Eva Luna foi minha estreia nas leituras de Isabel Allende e, diga-se de passagem, me agradou bastante.
Esse livro é protagonizado por Eva Luna que conta sua estória de vida e, de quebra, relata fatos históricos importantes ocorridos no Chile. Conseguimos perfeitamente visualizar o período da ditadura e de diversas revoluções ao longo da narrativa, que mistura ficção com realidade todo o tempo.
O livro é faseado e nos permite traçar uma linha do tempo e visualizar toda estória de vida de Eva, misturando-a a situação político-econômica do país, porém, sem perder a ternura e o romance.
Aborda temas polêmicos, como preconceitos, homofobia, comunismo, xenofobismo, autoritarismo, desigualdade social e tantos outros, que juntos, enriquecem essa linda narrativa.
Eva, por assim dizer, é a filha do subdesenvolvimento e da pobreza. Embora analfabeta, adorava contas histórias, através das quais construía seu próprio mundo. Mesmo sem perspectivas, depois de adulta, consegue vencer as dificuldades e, apoiada por pessoas iluminadas que passaram por sua vida, usa suas habilidades de contadora de história para tornar-se uma grande escritora.
Vale a pena ler. Leitura agradável e enriquecedora.
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Bolena 01/11/2016

Uma autora disse um vez que com o tempo podemos até esquecer a história de um livro, mas jamais esqueceríamos um personagem marcante. Eva Luna é repleta deles. A autora constrói muito bem os personagens e você conhece bem a vida de cada um.

Detalhe para a parte política do livro: Ditadura, protestos contra a ditadura, chegada da democracia, luta pela tão sonhada revolução comunista. Uma coisa que gostei muito foi ver como muitas vezes como eventos históricos aconteciam e os personagens mal tomavam conhecimento. Mostra também o alienamento da população, que muitas vezes achava que não tinha nada com aquilo ou preferia não se meter para não prejudicar sua segurança. Comecei o livro achando que se passava num país fictício, mas no final já estava pesquisando em que país a história se passava.

Fiquei fascinada como autora escreve, é de uma forma tão linda, doce e muitas vezes poética também. É um livro que irei guardar para sempre no coração.
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04/10/2016

DOCE, FEMININO E ENCANTADOR
As histórias contadas por Isabel Allende transcendem o tempo, os lugares e os próprios personagens. Eu fico magnetizada pela sua escrita, tão poética e tão doce. Os seus livros são um dos meus tesouros mais preciosos. E Eva Luna, certamente, está entre eles.

Este romance aborda tantas questões importantes em nosso continente, que só alguém como Isabel Allende para, com tão poucas linhas, construir um romance tão profundo e tocante. Eva é filha da empregada doméstica Consuelo e de um índio jardineiro, fruto de um breve relacionamento. Foi criada na casa de um professor, pela sua mãe, até que esta faleceu. Continuou na casa sob os cuidados da cozinheira, sua Madrinha. Porém, o patrão morre e a Madrinha a entrega para uma casa de um casal de irmãos solteirões, onde Eva continua a exercer trabalhos domésticos. A partir de então, Eva passa de uma casa a outra e depois começa a viver outras aventuras.

Desde criança, Eva Luna tem o dom de contar histórias. Ela vive num momento de turbulência política, muito comum na história dos países latino-americanos, como a ditadura, a frágil democracia, a luta do comunismo e das guerrilhas. Outra questão abordada é a migração dos estrangeiros no pós II Guerra Mundial. Num primeiro momento, ela mal consegue entender sobre o que se passa ao seu redor. Porém, depois de estudar e ter acesso aos meios de comunicação, começa a acompanhar e até se envolver em um dos lados (apesar de o envolvimento ter sido mais por influência amorosa).

Um dos pontos que mais gostei do livro é a questão do feminismo. Eva Luna é uma mulher em muitas mulheres, forte, decidida, que passou por momentos muito difíceis e soube se reerguer e se reencontrar, para construir e reconstruir a sua história. Em um mundo e uma cultura ainda predominantemente machista, Eva se destaca questionando o papel da mulher na construção da sua identidade e dos seus desejos.

Com uma narrativa fluida, delicada e envolvente, esse romance é simplesmente perfeito.
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Carol 27/10/2015

O encanto da contadora de histórias
Quando comecei a ler Eva Luna, foi com grandes expectativas. Seria meu primeiro livro da Isabel Allende, geralmente adoro autoras mulheres e amo histórias latino-americanas. Infelizmente foi com desânimo que encarei as primeiras páginas, que não me fisgavam de jeito algum. A escrita não parecia fluir e tudo era repleto de elementos e difícil de visualizar.

O problema foi que eu não conseguia parar de ler. Demorei a entender o que me atraía e só depois de muitas páginas compreendi que é esse o efeito que o realismo mágico tem sobre mim: ele me deixa perdida em um mar de ideias e imagens. E, apesar do estranhamento inicial, é assim que eu mesma funciono durante a maior parte do dia. Foi por isso que me encontrei nesse livro. A autora muito habilmente criou um universo no qual os comuns anseios de uma mulher por amor e contar histórias coabitam com índios, serpentes, mansões repletas de mortos embalsamados e bebês-monstros. Nada parece exagerado ou fora de lugar na narrativa da vida de Eva.

A descrição do país fictício foi ótima para situar uma história tão diferente. As densas florestas e o calor sufocante são o cenário perfeito para algo que se passa num tempo que é louco e indeterminado, mesmo com as claras referências à epoca das ditaduras sul-americanas dos anos 70 e 80. O tempo parece suspenso. Há tecnologia e ainda assim todos param a fim de ouvir as histórias contadas por uma menina.

A busca de Eva pela educação é importante. Ela não apenas deseja carinho e afeto das outras pessoas. Eva deseja aprender e enriquecer sua imaginação para se apropriar do mundo em que vive. Interpretei seu amor pelas histórias como a única coisa constante em sua vida. Aqueles que amou sempre lhe foram arrancados, mas suas histórias e a educação nunca lhe poderiam ser tirados. Outro ponto muito bom foi sua relação com Huberto Naranjo. Ele nunca a colocou em pé de igualdade, como uma companheira de luta - até mesmo quando crianças, se recusava a ver a força de Eva e se punha como seu protetor mesmo que isso não fosse pedido. Apesar de doloroso, o momento em que ela percebeu a desigualdade entre homens e mulheres e que enquanto mulher, teria de lutar por si própria, foi o mais belo do livro.

Eva Luna é uma leitura fascinante e nada óbvia. Espero que outras pessoas também se deixem perder no mundo mágico da contadora de histórias.
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Deborah 10/02/2014

Um dos melhores livros que já li. A história é empolgante, diverte e emociona. Os personagens são bem desenhados com caracteristicas inusitadas, adorei Consuelo, a Madrinha, Mimi e claro a própria Eva Luna com seus relatos fantásticos. Recomendo.
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