Anninha 03/06/2022
Coquetel de ódio com cubos de dor
Eu acho incrível como mesmo depois de anos e já adulta esse bendito livro mexe com as minhas emoções, eu me sinto como a Rose, o bombardeio de emoções negativas é surreal de tão intenso.
Passei 80% da leitura em estado de cólera e ódio puro e o restante foi um misto de desespero por saber o que aconteceria (ansiedade) e tristeza.
E eu jurando que por saber o que acontecia eu não sofreria tanto assim... ledo engano! A ansiedade me mastigou.
E todo esse coquetel de emoções me deixou cansada. A leitura continua fluída, mérito de uma escrita tão deliciosa como a da Richelle, mas esse livro sempre é complicado pra mim.
Rose continua sendo uma personagem incrível, e eu realmente me surprendo como alguém tão novo (dezesse anos é uma criança meu pai) consegue ser tão madura, é claro que ela comete erros, ela é jovem e sem apoio nenhum, claro que vai fazer merda. Eu queria poder proteger proteger de tudo.
Acho que pra mim o mais complicado desse livro é que eu tenho ódio de todos os personagens, por estarem constantemente vacilando com a Rose, o oásis da minha sanidade com toda certeza foi o meu doce Mason, sem ele ao lado da Rose eu provavelmente teria tacado o kindle na parede em pelo menos cinco oportunidades.
Aqui a discrepância na amizade da Lissa e da Rose aumenta. Se uma pessoa não nota isso no primeiro livro, é impossível não notar aqui. E eu tenho certeza que eu carrego raiva o suficiente pra mim e pra Rose aqui.
Richelle Mead continua sendo uma excelente contadora de histórias.