Rafa 09/01/2023
Uma sequência que se mostrou necessária
Eu amei Crave a marca, então, sem dúvida, iria ler a continuação.
Destinos Divididos mostra as consequências dos perrengues do primeiro livro. Um problema virou outro maior e logo somos imergidos em guerras e intrigas. Cada ação tem uma reação, o que não torna o que os personagens inconsequentes, além de apresentar desdobramentos inesperados.
Questões levantadas no primeiro livro são respondidas no segundo, sem contar com um plot twist absurdo no meio (levemente forçado, em minha opinião, porém isso não o torna ruim).
Amo a narrativa, ela é fluida, descrição de cenários intergaláticos continua absmal, as 400 páginas passam voando.
Só tive alguns pontos que não gostei: o fato da autora ter a necessidade de EM CADA CAPÍTILO ressaltar o quão os personagens são altos (cara, eu já entendi, eles são todos enormes, não tem necessidade de repetir tanto). E o desenvolvimento do Eijeh, a forma como o dom dele se manifesta e o estado dele é explicada, mas ele é o tempo todo tratado 8/80 como um fardo ou como alguém que precise de revisão constantemente. Um perigo ambulante ou um vaso frágil prestes a quebrar. Queria mais dele, mais da visão dele sobre si mesmo e sobre os outros, um desenvolvimento maior pra um personagem tão envolvido em tudo.
No mais, tudo perfeito. E digo uma coisa, uma frase vai ecoar na sua cabeça quando terminar essa duologia:
Não há lugar para honra na sobrevivência.