Ramos 16/05/2013
Título: Cerco a Macindaw ( livro 6)
Série: Rangers: A Ordem dos Arqueiros;
Autor: John Flanagan;
Editora: Fundamento;
Páginas: 296;
Nessa nova história, o arqueiro Will Barton, também conhecido como Will Tratado, vai enfrentar grandes perigos para derrotar Keren, um cavaleiro renegado que tomou posse do castelo Macindaw. Além de expulsar Orman, o herdeiro do trono, o vilão também está mantendo Alyss, mensageira do reino e grande amiga de Will, prisioneira no local. Will arma um plano audacioso para retomar o castelo, mas não vai conseguir fazer isso sozinho. A sorte é que ele terá reforços especiais para colocar a estratégia em prática – Horace, o cavaleiro da Folha de Carvalho, e um improvável exército de piratas escandinavos.
Sinceramente? A saga Rangers foi o meu "ponta pé" inicial para começar a Ler de verdade. Eu comecei bem tarde, aos 19 anos, isso mesmo. Ler não era meu forte, e o primeiro livro que comprei, eu abandonei. Sendo Rangers o meu portal para novos mundos como o da leitura. Possivelmente a consequência foi amar a historia e abraçar a prolongação dela.
Sempre quando falo de Rangers: A ordem dos arqueiros; as pessoas me falam coisas do tipo: "Ah, pareci legal, porém, a saga tem muitos livros". Antes de tudo, vocês tem que concordar que uma boa saga se constitui por qualidade e amor para o bom desenvolvimento da historia em si. John Flanagan, o autor, se dedicou a essa obra como pode, apostando as fichas em sua criatividade e inteligência.
Cada livro dos Rangers tem uma considerável quantidade de paginas entre 250 á 300 e poucas paginas. A saga tem dez livros traduzidos para nossa língua. Um exemplo, os livros de "As crônicas de gelo e fogo" tem aproximadamente mil paginas quase. Nada contra o livro, pelo contrario futuramente se eu tiver tempo pretendo ate ler ele. Mas quero chegar à seguinte questão, se cada livro do Rangers tiver 300 paginas, e você comparar com um livro da crônica de gelo e fogo, vocês terão lido três livros do Rangers e provavelmente cada um contendo uma historia diferenciada da outra. Acontecimentos diferentes. Então, eu concluo que a saga não é tão longa assim. Porem vai muito do gosto de cada pessoa e do modo de ver dela.
Vamos ao livro, O núcleo ( eu acho que posso fazer esse pequeno spoiler) do sexto livro da saga é um ataque ao castelo Macindaw. No livro anterior ela havia sido tomada por um vilão chamado Keren.
Will o protagonista da historia, juntamente com Horace seu parceiro durante algumas aventuras, investem numa estratégia bolada pelo arqueiro, para o ataque ao castelo.
John (O autor) deixa uma visão ampliada sobre como os arqueiros são vistos nas historias de seus livros da saga. Eles abrangem de uma vasta experiência em disparos de longo alcance, são habilidosos em se disfarça e mistura a qualquer uma das paisagens locais, são estrategicamente escolhidos para elaborar planos e ciladas improvisadas para seus inimigos. Os arqueiros são como uma força de alto escalão, embora eles não tiram vantagem sobre nenhuma autoridade que eles recebem. A não ser para se apresentar como "Arqueiro do Rei".
Uma coisa que eu gosto em Will (o arqueiro), é seu jeito esperto, sua compaixão para com os inimigos, e a sua obediência as regras dos arqueiros ou como eles devem se comportar. Horace (o cavaleiro), no entanto, pareci apenas um bom guerreiro, alguém temido pelos oponentes. Uma praga destruidora em combate. Ele preza um combate justo e segui também as regras de um guerreiro, porem não provem de esperteza para formar planos. Confiando e sentenciando essa tarefa para os arqueiros.
Nesse livro Alyss apareci pela terceira vez durante a saga, sendo prisioneira de Keren. Will como todo bom herói, tenta recuperar o castelo de Macindaw com seu plano improvisado e salvar a então princesa disfarçada.
As táticas imaginativas de John me faz pensar que ele deve ter pesquisado bastante, ataques e saques a qualquer tipo de castelo, e confrontos em terreno aberto. Suas guerras são instigantes, o modo como as emboscadas são feitas, a relatividade do local da batalha diante do conflito, ele me fez perceber que um exercito pode se mover em meio a uma floresta repleta de arvores praticamente com um intervalo de um metro entre uma e outra. Porém, esse exercito se movimentaria muito mais lentamente, desorganizando qualquer formação de ataque que eles teriam planejado contra o outro lado. Sendo assim, eles também não poderia usar construções mais destrutivas como uma catapulta, uma ballistra ( uma espécie de arco enorme, cujo a flecha eu creio que tenha um pouco mais de um metro de comprimento talvez passe de dois, não tenho certeza) ou qualquer outro tipo de arma de maior porte que faça estragos em um combate.
Apaixonado pelos arqueiros, eu também acabei me apegando muito aos escandinavos. Não conheço a historia do povo escandinavo da nossa realidade. Bom, havia vida na Escandinávia rsrs, eu só não pesquisei a historia ainda. Mas, nos livros do John o povo escandinavo se comporta como comerciantes, cujo maior lucro é tirado de escravizar pessoas e vende-las, saquear cidades e feudos, possivelmente vendendo as coisas que puderam extrair das pessoas inocentes. Eles são bons em guerra, não com planos de ataque, mas com um combate um a um, sendo que numa guerra eles batem de frente com o inimigo. Eles amam suas "Achas" (machadinhas) que fazem grandes estragos no inimigo. Para um escandinavo, são eles ou nós. Eles preferem que sejam eles... A sentir o poder de suas Achas.
Não pretendo prolongar ainda mais a resenha. Então vou direto pra alguns detalhes. No começo da resenha apareci a capa com a arte brasileira da editora fundamento. Quem já viu as capas do Rangers, sempre vera a sombra distante de um arqueiro e uma paisagem chamativa, relacionado a historia interna do livro.