Pilantrinha 19/04/2022
Esse não sou eu, chamem a polícia!
Parece absurdo, e de fato é, mas estou aqui dando um 4.5 para um livro de autoajuda e ainda falando bem sobre ele. O fim dos tempos chegou, Barry Allen errou na linha do tempo e olha o que diabos aconteceu. Uma pena, uma pena.
Mas brincadeiras a parte, o susto por gostar tanto desse livro me pegou com as calças arriadas.
Não sou novo no mundo da autoajuda, houve um tempo em que eu lia livros sobre desenvolvimento pessoal como o Snopp Dog fuma maconha, era um negócio de louco. Boa parte deles eu nem marquei aqui no Skoob para não assumir para o mundo que sim, eu li esses absurdos.
Sabendo disso, porque começar mais um? Não faço ideia. Estava vendo um reels do Instagram com um apartamento absurdo, uma cobertura toda no vidro, cheia de coisas tecnológicas. Um sonho. Em um dos móveis aparecia esse livro, e a primeira coisa que eu pensei foi: se quem tem uma casa dessas leu um livro desses, algo tem.
E aí eu fui.
Já na introdução eu sabia o que esperar: frases prontas, histórias de superação meia boca, meritocracia. Quantas mais páginas eu passava, ficava mais perplexo: ele não tentou reinventar a roda, simplesmente explicou o seu ponto, usando ciência e exemplos reais. Foi um negócio muito esquisito.
Li esse livro num momento muito corrido da minha vida, com o estágio, TCC e minhas obrigações pessoais, então sempre estava com ele pelos intervalos, quando sobrava um tempo. Mesmo assim, marquei mais de 60 passagens nessa história e enquanto trabalhava consegui aplicar muita coisa do que li. Me dói dizer que sim, eu li autoajuda e gostei. Isso aqui é o guilty pleasure? Tudo bem por mim.
Bebam água, comam frutas e comecem. O que? Não faço ideia, mas comecem.
Fui!