Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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Clariar 25/01/2023

O LIVRO CONTÉM CENA DE ESTUPRO (a capa deveria constar que o livro tem gatilhos)
Tive e ainda estou com MUITA dificuldade para avaliar esse livro.. porque a leitura me trouxe um misto de emoções.
O livro é um murro no estômago, traz críticas sociais muito dolorosas e atuais. Exibe a discrepância entre diferentes infânciaS com maestria, denuncia a realidade brasileira de pobreza, desigualdade, violência e hipocrisia. Tem todas as características para se tornar um dos meus livros favoritos e com certeza foi inesquecível para mim, no entanto, me incomodou em uns pontos muito sérios.
Apesar da genialidade da obra, não tem como negar as marcas violentas do racismo e do machismo em sua escrita, especialmente contra mulheres negras. Eu sei que o livro é antigo, considerei isso, mas é um exagero incômodo a descrição de hipersexualização de mulheres pretas e o estupro narrado como algo quase consentido.
A personagem branca é descrita como materna por natureza, gentil, pura, criança e a personagem preta, praticamente da mesma idade, é descrita como provocativa, uma tentação, um alvo de desejo e de violação. Ela nem tem nome, só está ali para ser usada. São duas descrições bem sexistas que explicitam as variações do machismo voltado para mulheres brancas (privilegiadas pela raça) e para mulheres pretas (que sofrem a dupla opressão do machismo e do racismo).
Poderia falar muito mais sobre o livro, tenho muito o que dizer e refletir, mas resumindo: por uma lado enxerguei a genialidade e a crítica e por outro, não consigo suportar o racismo e machismo tão demarcado (para quem mais se interessar, encontrei artigos na internet que trazem essa discussão).
Para o bem e para o mal, sem dúvidas foi uma leitura inesquecível.
Dani 25/01/2023minha estante
Incrível resenha a sua. É um livro necessário, mas não quer dizer que não seja dolorido. Ainda quero ler.


Clariar 26/01/2023minha estante
Obrigada! Para quem não tiver gatilhos com cenas assim, ainda recomendaria uma leitura crítica da obra :)




Rafa266 21/03/2022

Simplesmente INCRÍVEL
Um dos melhores livros que já li na vida, senão, o melhor!

Jorge Amado escreveu essa obra em 1937 e esse livro segue sendo um assunto atual e que ainda não foi resolvido, crianças abandonadas e marginalizadas.

Obra tocante e emocionante, simplesmente incrível!
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Thatha 29/01/2023

Muitos sentimentos de uma vez só
Esse livro me trouxe um mix tão grande que confesso que foi uma leitura bem difícil pra mim em alguns momentos.
Mas é um clássico nacional que deve ser lido por todos, a história dos Capitães da areia é um flexo de como a nossa sociedade é desigual e preconceituosa.
Fiquei com muita saudades da Bahia durante a leitura
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rebeccavs 04/02/2020

De quem é a culpa: Estado ou suas vítimas?
Capitães da Areia chamou-me a atenção por ser um dos livros mais marcantes de Jorge Amado, visto que, durante o Estado Novo, governado por Getúlio Vargas, vários exemplares foram incendiados em praça pública.

Falando sobre a obra, o incrível Jorge Amado expõe, através de uma linguagem coloquial e cotidiana, as mazelas sociais enfrentada por meninos de rua que, enfrentando as dificuldades da vida, tentam manter seus sustentos. Entretanto, o Estado, que deveria protegê-los como as crianças que são (cuja faixa etária varia entre 12 e 16 anos), torna-se inimigo destas, pois tenta, através da violência e péssimas condições de vida presentes no reformatório, transformá-las em cidadãos normais, cuja infância e sustento ocorreram sem nenhuma necessidade brusca.

E agora, de quem é a culpa: do Estado ou de duas vítimas?

Excelente obra, recomendo, vale a pena lê-la!
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Livro açucarado 13/11/2020

Leitura concluída ??
Capitães da Areia - Jorge Amado 5/5 +??

"...é impossível converter uma criança abandonada e ladeira em um sacristão. Mas é possível convertê-la em um homem trabalhador."

??Gente esse livro ganhou o meu coração de uma forma sem explicações, quem leu sabe do que eu estou falando

??Um livro que comove a gente de um jeito, ficamos pensando naquelas crianças abandonadas que roubam e brigam pela sua sobrevivência nas ruas de Salvador, moram em um trapiche no cais, não tem pai mãe ou um mestre para emsiná-los o que é certo ou errado

??Eles têm somente um padre e uma mãe de santo que são seus amigos adultos, mas que não podem fazer nada por eles. Tem uns aos outros oq é o mais importante, são uma família

??Os capitães de areia vai muito além de um romance, nos mostra a batalha diária entre pobre e rico, fraco contra forte. O que esses meninos querem é só um colo de mãe para poder lhes dar carinho e atenção

??Confesso que quando Comecei a ler este livro fiquei meio receosa pela escrita, por ser um livro de 1937, mas a escrita é bem fluida, Jorge Amado fez um bom trabalho aqui

?? Com certeza Capitães da Areia é um dos meus livros preferidos da vida, mesmo me fazendo chorar horrores

"Porque a liberdade é como o sol, o bem maior do mundo."
biancavl33 13/11/2020minha estante
Esse livro é perfeito, devia ser obrigatório.


Livro açucarado 13/11/2020minha estante
Sim menina livro da vida ?




book.hiraeth 12/01/2024

Companheiros, chegou a hora
Eu demorei muito para concluir a obra.
Mas que obra incrível, ela derrama profundidade.

O livro aborda um grupo de meninos de rua, dividindo a história em três partes.
Na minha opinião a segunda é sem dúvidas a que mais me cativou.

Os capitães de areias são meninos perdidos e delinquentes.
Só que não é nessa visão simplista, é abordado como se fossem heróis dos pobres, ?Robin Hood?, e você entende o problema social. Acaba compreendendo que eles são vítimas da sociedade e sofrem um efeito colateral da mazela e não a causa da problemática como a aristocracia e a mídia tenta colocar.

No geral, as preocupações sociais dominam, mas os problemas existenciais dos garotos os transforma em personagens únicos e corajosos, corajosos Capitães da Areia de Salvador.

O que falar de Pedro Bala, Professor, Dora, Gato, Sem pernas, Volta Seca?
Tão jovens, mas tão maduros. Eles perderam o direito de serem crianças.
Tão independentes, tão homens, mas ainda tão crianças.

Eu demorei muito para concluir a obra.
Mas que obra incrível, ela derrama profundidade.

O livro aborda um grupo de meninos de rua, dividindo a história em três partes.
Na minha opinião a segunda é sem dúvidas a que mais me cativou.

Os capitães de areias são meninos perdidos e delinquentes.
Só que não é nessa visão simplista, é abordado como se fossem heróis dos pobres, ?Robin Hood?, e você entende o problema social. Acaba compreendendo que eles são vítimas da sociedade e sofrem um efeito colateral da mazela e não a causa da problemática como a aristocracia e a mídia tenta colocar.

No geral, as preocupações sociais dominam, mas os problemas existenciais dos garotos os transforma em personagens únicos e corajosos, corajosos Capitães da Areia de Salvador.
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Adriano.Mota 18/02/2020

Emocionante
Jorge Amado cativa a atenção do leitor com sua habilidade narrativa. Após ler esse livro com coração e mente abertos, vai ser impossível não refletir sobre a situação de crianças e adolescentes de rua, sobre as vulnerabilidades e as injustiças sociais, sobre a hipocrisia religiosa, entre outras mazelas, mas também não será possível deixar de se emocionar com o senso de justiça, com o amor genuíno de um padre pelas crianças marginalizadas, pelas histórias de amor, pelos sonhos alimentados por cada um deles.
É um livro para ser relido várias vezes.
izabelaborges 11/01/2023minha estante
Amo esse livro!


Adriano.Mota 12/01/2023minha estante
É um livro apaixonante! Vou tirar o atraso de alguns livros que estão pendentes de leitura e reler essa obra-prima.




lilii1 26/01/2023

Esse livro é muito bom, um dos meus livros nacionais favoritos. Lembro que peguei na biblioteca da escola, e fiquei completamente centrada na leitura. É incrível acompanhar as aventuras do bando. Pedro Bala, Volta Seca, entre outros, são personagens muito bons, e bem explorados. Aborda temas delicados, que acontecem muito na atualidade, inclusive. Indico demais, um dos meus livros favoritos, com toda certeza!
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André 20/05/2021

Sob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem
Esse livro é daqueles que você termina e pensa: "o que foi que eu acabei de ler?"

A história retrata a mazela social das crianças de rua que, mesmo após 80 anos de publicação do livro, continua tão presente na sociedade.

A história de cada um dos personagens é incrível. Desde o líder Pedro Bala, do cafetão Gato, do sábio Professor até a grande Dora, Jorge Amado constrói uma narrativa rica em detalhes e que tornou-se um clássico atemporal da nossa literatura.
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vodcarussa 07/06/2023

Eu sou muito comunista
Jorge amado, meu mano do pcb. eu não fazia ideia que esse livro era tão traumatizante, em partes, e tão realista em quase todo tempo.

que orgulho de você. por tudo.
maria21 07/06/2023minha estante
o melhor!!!




Lucia.Aoto 09/06/2021

Amado Jorge
Livro totalmente emocionante. Só de saber que este livro antigamente foi queimado em plena praça pública para impedir que ele fosse lido, só mostra o lado sombrio da ditadura. De querer calar a voz da verdade.
Me apeguei muito rápido com TODOS os Capitães da areia e o Padre. O meu favorito é o Sem Pernas. Favorito da vida também.
Leiam por favor! É maravilhoso demais!!!
???????????
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Jaquelline 06/05/2023

Incrível como o autor consegue tocar tão profundamente a questão do abandono infantil.
Diversos momentos eu odiava alguns personagens, ao mesmo tempo os amava e os compreendia!

Capitães da Areia nos faz refletir como a sociedade pode ser perversa e como as pessoas adoram se eximir da sua responsabilidade como cidadãos.

Excelente livro!
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Fernando 24/12/2020

Obra Prima
Simplesmente, Jorge Amado. Livro maravilhoso, com momentos que nos são presentes até hj. Pouca coisa mudou para as crianças abandonadas desse país.
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spoiler visualizar
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Guilherme Duarte 25/06/2020

"Sob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem"
Capitães da Areia havia sido o livro que mais gostei de ler no meu primeiro ano do ensino médio. A história de crianças abandonadas, escrita em uma linguagem fácil, estava longe da dificuldade dos clássicos realistas ou dos monótonos romances indianistas que me foram forçados. 9 anos depois, resolvi fazer uma releitura para me lembrar os motivos que me fizeram gostar tanto do livro, uma vez que minha memória já havia apagado quase a história toda. Felizmente, foi uma das melhores coisas que fiz, pois a maturidade me ajudou a compreender as mensagens que não havia captado quando mais novo. Nos meus 15 anos, eu li uma história. Nos meus 24, eu li uma crítica, um pedido de socorro, uma denúncia.
Nessa segunda leitura descobri que os livros de Jorge Amado foram queimados em praça pública em 1937, quando a bipolaridade política já vigorava no mundo. Hoje em dia os livros continuam sendo queimados, não na fogueira e sim na internet. A inexplicável dicotomia que vivemos hoje, somado à manipulação de discursos pelos espectros políticos em voga, fazem com que o livro seja entendido por muitas pessoas como uma propaganda comunista, e por isso passível de ser execrado. O que eu vejo, mesmo não partilhando dos ideais da esquerda política, é o puro retrato da realidade das pessoas abandonadas nas ruas e da maioria dos presos no nosso atual sistema carcerário.
É interessante notar como Salvador se torna um personagem extremamente influente na história. A cidade, ao mesmo tempo que representa a liberdade dos garotos, representa também o local de penúria, de sofrimento, de uma luta injusta em todos os sentidos. A todo momento os personagens principais são tomados pelo sentimento de tristeza por levarem a vida de furtos e pela marginalização que são submetidos. Acho que nesse sentido, nenhum personagem é mais característico e comovente que o Sem-Pernas. Deficiente físico, manco de uma perna, foi maltratado nas ruas e torturado na cadeia. Aproveitava da deficiência para pedir ajuda nas casas dos ricos, onde o abrigavam (por pena, não por amor), dando a oportunidade de o garoto mapear na casa os produtos do furto que realizará depois. Sem-Pernas sofre todos os dias com a falta do amor de uma família, com a falta de carinho, sente o vazio da solidão de forma mais forte que os outros meninos. Por esse motivo, desenvolveu uma personalidade arisca e debochada, escondendo suas angústias nas brincadeiras impróprias e na violência como forma de defesa. As partes mais tocantes do livro (que me fez chorar algumas vezes) são relacionadas ao Sem-Pernas. A passagem mais emblemática do personagem, sem dúvidas, foi quando chega à casa de D. Ester, com a finalidade de pôr em prática o seu velho golpe. O que não esperava, porém, fosse que D. Ester o tratasse como um filho perdido que volta para casa depois de anos. Não fora colocado para dormir no quarto do empregado, nem colocado em um canto como se tivesse uma doença contagiosa e fosse uma pessoa digna de pena dos corações "cristãos e caridosos" que o acolhem. D. Ester lhe deu carinho, abraço, roupa, o colocou no quarto do filho falecido, se prontificou criá-lo e educá-lo. Sem-Pernas foi tomado por um sentimento de conforto e momentânea felicidade, e depois a culpa o assolou. Não poderia abandonar os Capitães, aqueles que o acolheram quando ninguém o fez, para ser adotado por aquela família, pois os amigos estavam contando com ele para ajuda-los a sobreviverem. Ademais, a culpa de ter entrado na casa de uma mulher tão boa com a finalidade de roubá-la tomou o coração de Sem-Pernas, que não se achava digno de ser acolhido por essa família. Sem-Pernas foge da casa, assustado com os próprios sentimentos e com mais ódio do que quando chegara no seio da família. Sem-Pernas descreve tudo aquilo que ouvimos falar de psicólogos sobre o comportamento de crianças abandonas, e a intimidade com que Jorge Amado descreve seus sentimentos e aflições tomam o leitor de forma arrebatadora.
Outro personagem que chamou minha atenção foi o Padre José Pedro. De origem humilde e sem ambições profundas no coração (a não ser o desejo de ter sua própria Paróquia), José Pedro estende o braço para as crianças abandonadas em vários momentos da história, sem julgamentos e sem exortações. Seu maior desejo é recuperar essas crianças e pra isso se torna amigo delas. Interessante notar a crítica que Jorge Amado faz com relação à Igreja Católica de 1937, e que pode facilmente ser transposto para as diversas congregações religiosas desse século. Os ensinamentos de Jesus a respeito de caridade e amor ao próximo é deixado de lado em prol dos interesses particulares do Alto Clero e dos fiéis ricos e segregacionistas. Para os bispos e beatas que ficam de olho no Padre, ele comete um crime contra as leis de Deus ao ajudar as crianças abandonadas, um comportamento mais de uma vez rechaçado pelos seus superiores como um comportamento tipicamente comunista. Afinal de contas o Padre prega que as crianças são dignas de amor e carinho (Então disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas"), enquanto o Clero não os via a não ser como bandidos dignos do inferno. Afinal, se a Igreja recebe dinheiro da classe abastada, deve defender os interesses dela acima dos interesses de cunho humanitário que pregava Jesus.
Nesse ponto, entramos no assunto mais atual que o livro nos traz: bandido bom é bandido morto? Jorge Amado nos traz à tona como a importância da igualdade de oportunidades, e a falta que uma família bem estruturada, uma educação de qualidade e o amor fazem com o ser humano. A crítica à sociedade e ao sistema carcerário já são colocados logo no primeiro capítulo do livro. O Reformatório de Menores, que pratica tortura e trabalhos forçados para "recuperar" os infratores, ao invés de dá-los educação e oportunidade, reflete que os vícios do sistema carcerário atual. A maioria dos presos estão trancados por crimes simples e de menor (ou quase nenhum) potencial ofensivo. As cadeias estão lotadas, o ambiente é degradante, e o sentimento de ódio e humilhação crescem no coração desses homens, que não veem motivo em obedecer ao sistema que os trata como animais. Nesse sentido, não dá pra julgar a revolta de Volta-Seca com o sistema e a polícia e sua admiração por Lampião, seu padrinho. As crianças conheceram do Governo e da sociedade apenas a aversão, a violência, a marginalização. E o sentimento de liberdade que toma o coração dos meninos não os deixa se submeter à essas injustiças.
Diante de todas essas circunstâncias, a leitura choca por mostrar crianças que perderam a inocência e o direito inalienável de serem felizes verdadeiramente, o que constantemente faz o leitor esquecer que se tratam de crianças de 6 a 16 anos. A sexualidade precoce, o comportamento adulto, o uso de drogas, desenham nas feições dos garotos uma realidade que não deveriam fazer parte de suas vidas. Nas últimas passagens do livro é falado: “Quando eram presos apanhavam surras como homens. Por vezes, assaltavam com armas nas mãos como os mais temíveis bandidos da Bahia. Não tinham também conversas de menino, conversavam como homens. Sentiam mesmo como homens. Quando outras crianças só se preocupavam em brincar, estudar livros para aprender a ler, eles se viam envolvidos em acontecimentos que ó os homens sabiam resolver. Sempre tinham sido como homens na sua vida de miséria e aventura, nunca tinham sido perfeitamente crianças. Por que o que faz a criança é o ambiente de casa, pai, mãe, nenhuma responsabilidade. Nunca eles tiveram pai e mãe na vida da rua. E tiveram sempre que cuidar de si mesmos, foram sempre os responsáveis por si. Tinham sido sempre iguais a homens.”
Capitães da Areia nos lembra que para toda a história existem dois lados. Entender a realidade dessas crianças abandonadas, suas lutas, seus anseios, seus sentimentos, nos levam ao exercício da empatia. Antes de julgar, temos que nos colocar na realidade do outro, entender o que o levou para aquela situação, e como podemos fazer para ajudar, de forma a mostrar que essa pessoa é um ser humano que merece amor e oportunidades como qualquer outro, que merece ser feliz. Capitães da Areia é atemporal, e nos ensina como nenhum outro que nossa responsabilidade para os abandonados e indefesos vai além da pena e da esmola.
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