Sobre os ossos dos mortos

Sobre os ossos dos mortos Olga Tokarczuk




Resenhas - Sobre os ossos dos mortos


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Agnaldo 22/09/2022

O homem é cruel até encontrar crueldade das suas ações
Foi uma leitura diferente, mas que se tornou bem interessante. O ambiente onde ela se passa de um sentido todo especial para os acontecimentos. O envolvimento dos homens na caça ilegal dos animais é algo bastante criticado na obra, e sabemos que isso acontece em vários regiões do mundo, as leis não são tão brandas para assegurar a proteção dos animais. O plot estava bem na cara e de certa forma foi perfeito em não deixar rastros até o momento certo.
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Maria4556 17/03/2021

.
Não foi nada do que eu esperava, mas não quer dizer que foi uma experiência ruim. Gostei muito de como a autora abordou o assunto ?direitos dos animais? no livro.
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Beatriz Briggs 27/04/2021

Sobre os Ossos dos Mortos - Olga Tokarczuk
Quando peguei esse livro pra ler não sabia o que esperar e nem do que se tratava. Confesso que comecei a leitura porque ganhou o prêmio Nobel de Literatura. A escrita é fácil, e é possível ler em poucos dias. Por outro lado, como muitos leitores já disseram em suas resenhas, em alguns trechos, o livro fica um pouco cansativo, a narrativa fica mais densa e com poucos diálogos.
Janina Dusheiko, narradora e personagem principal, é uma senhora defensora fervorosa dos animais, é vegetariana, astróloga, com uma personalidade bem única - muitas vezes divertida - e vive isolada no interior da Polônia. Eu adorei ela. Ela traz diversas reflexões importantes e, como disse, na forma única dela de pensar.
Embora envolva suspense por conta de assassinatos que ocorrem durante a história, não senti adrenalina e medo, como normalmente ocorre nas narrativas de terror/suspense. E nem acredito que esse era o objetivo da autora, até mesmo por conta da mentalidade um pouco infantil da personagem narradora.
O final é surpreendente, eu não esperava, e amei o desfecho.
Li aqui que alguns leitores não gostaram. Realmente, é um livro de amo/odeio, acho que vai depender de como você vai se conectar com a personagem e o que ela tem a dizer.
Eduardo 28/04/2021minha estante
adorei a resenhuda! ??????




Carol Martins 15/01/2022

Às vezes eu acho que apenas os doentes são de fato sãos
Um livro bem razoável. Esperava mais por ser um vencedor de prêmio Nobel e pelos feedbacks de outros leitores, mas a mim não cativou. Achei os devaneios da protagonista muito chatos, principalmente quando ela fala sobre astrologia. A única coisa que gostei no livro foi essa "veia vegetariana", apenas isso. Plot previsível, já esperava o que aconteceria.
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Karamaru 30/04/2021minha estante
Parabéns pelo texto! Super me identifiquei com o que você expôs aqui: o desfecho não me convenceu; não consegui conciliar a camuflagem da personagem com o caráter que até então tinha construído dela até antes do desfecho - a conta não fecha. Abraços!


Ivan Freire 28/09/2023minha estante
Parabéns pela resenha! Eu tive um sentimento bastante semelhante ao ler o livro. Talvez seja relevante destacar que sou vegetariano, mas, ainda assim, livro panfletário não me pega.

Só gostaria de fazer uma ressalva: o filme não foi indicado ao Oscar. A Polônia até o selecionou como representante (cada país envia um), mas não chegou nem mesmo à pré-lista. Foi eliminado de cara.




Joel.Martins 11/07/2021

Um mistério com filosofia
Um livro bem diferente que te faz refletir muito sobre a harmonia entre os seres vivos.
Achei super legal acompanhar a sra Janina Dusheiko, ela é destemida e cheia das expertises no ramo da astrologia e filosofia. ?
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Mari 06/04/2021

"(...) as pessoas são capazes de entender apenas aquilo que inventam para si mesmas e é com isso que se alimentam."

"Sobre os ossos dos mortos" é um livro interessante, mas ao menos num primeiro momento, não muito fácil de "resenhar". O cenário e contexto cultural pouco familiares (ao menos para quem vive ao sul do Equador) reclamam uma leitura mais atenta, até porque é fundamental perceber o ambiente para seguir a narrativa. Às vezes parece que a história vai seguindo os passos de um conto de fadas macabro: uma senhorinha amável que se relaciona de forma muito simbiótica com a natureza e o mundo não material (uma de suas principais ocupações é confeccionar mapas astrais) vai se movimentando de forma central numa sequência de misteriosas mortes em uma aldeia gelada dos rincões da Polônia.
Através da ficção, o livro articula questões sensíveis sobre o consumo de carne, direitos de animais, utilitarismo e por aí vai.
Um livro para ser lido com calma, com atenção ao entorno. Vale uma releitura, daqui a algum tempo, para mais atenção a esses detalhes.
E despertou, em mim, mais curiosidade sobre William Blake.
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nnunglaub 07/04/2021

Bom
É um livro para entreter.
Achei a história um pouco arrastada até os 70% do livro, muitas partes eu acabei pulando porque não tinham nenhuma relevância para a conclusão do livro.
Sinceramente não é um livro que fica muito tempo na memória porque simplesmente não tem nada de muito especial nele.
Para mim, não funcionou.
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May 14/02/2024

Vingança ????
Uma série de assassinatos, está acontecendo em uma pequena vila na Polônia, pessoas que tem algum envolvimento com a caçar ilegal, estão sendo mortas com sempre o mesmo método golpeado na cabeça e depois deixa para se comido por animais.
A Sra. Dusheiko, que paga para vigiar as casas dos moradores, acha que os animais estão se vingando, pelas caçadas, já os moradores suspeitam que tem um serial killer, todos na vila é suspeito e ninguém sabe como escapar.
Um livro de investigação, mas que aborda temas importantes, é ótimo para ler no dia frio e tranquilo.
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djoni moraes 13/06/2020

Sobre os Ossos dos Mortos - Olga Tokarczuk
Uma autora polonesa que até o anúncio do prêmio Nobel de 2018 era desconhecida para grande parte dos leitores brasileiros, por não haver obra traduzida até então na nossa língua, se transformou numa descoberta agradabilíssima.
A primeira coisa que tenho a falar é que na minha opinião, este não é um "Thriller", mesmo havendo todo um pano de fundo de assassinato e investigação no meio da história. A grande 'pegada' da autora é criar um ambiente de suspense muito introspectivo, cheio de humor e ironia através dos pensamentos da senhora Ducheiko, uma senhora de idade extremamente letrada e solitária, com pensamentos muito fortes e opiniões formadas e sólidas.
Uma das coisas que gostei MUITO nesta obra foram as descrições dos ambientes, do inverno e das pessoas desta remota e fronteiriça Polônia. Muitas pessoas com as quais cheguei a conversar sobre o livro acharam as descrições um pouco entediantes, mas eu achei que trouxe riqueza à obra.
As reflexões sobre como nos relacionamos com a natureza, especificamente com os animais, são válidas e necessárias. A autora faz isso através de uma história que cativa desde o começo, sem ser eco-fascista, mas também sem passar a mão na cabeça na hora de admoestar.
Recomendo e muito essa leitura!
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Novack 20/06/2020

Vingança dos animais e astrologia, simplesmente fascinante
Percebo tudo como anormal, horrível e perigoso. Vejo apenas catástrofes. Mas se a queda constitui o início, há como cair mais fundo?
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Mari Pereira 06/12/2021

Ah, os narradores não confiáveis e sua capacidade de nos convencerem a acreditar em suas narrativas, rs.
Esse livro é um deleite.
A personagem principal é encantadora. E com sua estranheza e gentileza me envolveu completamente na trama.
Além disso, o livro chama a atenção para um debate muito urgente: o colapso ambiental que ameaça o planeta e o futuro da nossa espécie.
Só dei quatro estrelas porque achei que a parte final foi muito apressada... (Ou talvez eu só quisesse passar mais tempo com a Sra. Dusheiko).
Recomendo muito a leitura!
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Letícia 03/07/2021

Num pequeno vilarejo da Polônia, próximo à fronteira com a República Tcheca, a engenheira aposentada Janina Duskeiko se divide entre dar aulas de inglês para crianças e tomar conta das casas vizinhas que permanecem vazias durante os longos e rigorosos invernos. Em seu tempo livre, ela também se dedica à tradução de poemas de William Blake, a estudar astrologia e a sabotar as armadilhas de caçadores locais.

Narrado pela excêntrica senhora, o romance acompanha a investigação de uma série de estranhos assassinatos que ocorrem na região: todas as vítimas estão ligadas a um clube de caça e são encontradas próximas a rastros deixados por animais selvagens. Logo começa a circular a teoria, difundida pela Sra. Dusheiko, de que os crimes teriam sido cometidos pelos animais em represália à violência humana.

Embora seja interessante acompanhar os desdobramentos do inquérito policial - e a apuração dos fatos realizada pela própria Sra. Dusheiko, o que inclui a análise dos mapas astrais das vítimas -, o melhor da história não é o suspense. O grande diferencial do livro é o debate que promove em torno de temas altamente relevantes e atuais, desde os direitos dos animais e a nossa relação com a natureza à forma como enxergamos e tratamos nossos idosos. Em certos pontos, é fácil se pegar acreditando e até mesmo torcendo por uma vingança organizada pelos animais contra os humanos.

Há outras peculiaridades que chamam a atenção durante a leitura, como as teorias formuladas pela Sra. Dusheiko sobre livre arbítrio e destino, sobre convivência humana e a força de determinados laços sociais, sobre as limitações do nosso corpo físico e muitas outras questões existenciais. Além disso, a protagonista tem a curiosa mania de não identificar as pessoas pelos seus nomes, mas pela característica mais marcante de cada um.

“Quem é que dividiu o mundo em útil e inútil, e quem lhe deu o direito de fazê-lo?"

Bem-humorado e instigante, Sobre os Ossos dos Mortos é a obra mais conhecida de Olga Tokarczuk, Nobel de Literatura de 2018, por aqui. Vale a pena ficar de olho nas próximas publicações da autora.

site: https://www.instagram.com/pulsaoliteraria/
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Aegla.Benevides 15/01/2021

Menos suspense, mais introspecção
Esse é um livro que merece todo o hype que recebeu desde que foi lançado. Não porque a autora utiliza palavras difíceis e bonitas, ou porque trabalha a relação do leitor com os personagens, e sim porque consegue unir diversos temas, gêneros literários e estilos de escrita em uma só história, e o resultado é algo totalmente original e diferente da literatura tradicional.
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Sobre os ossos dos mortos conta a história da sra. Dusheiko, uma professora e engenheira aposentada que vive em um vilarejo isolado no norte da Europa. Por si só, ela já representa um perfil ímpar para uma protagonista: é uma senhora muito reservada, vegetariana, astróloga e defende veemente os direitos dos animais.
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A história tem início com a morte de um dos poucos vizinhos da sra. Dusheiko, que acontece em condições peculiares. Após esse acontecimento, nossa protagonista começa a enxergar que essas condições, outrora peculiares, apontam todas para um mesmo desfecho: os animais do vilarejo estão se vingando dos homens e causando mortes por isso.
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Após o primeiro "assassinato", outros acontecem em sequência. Em comum, todas as vítimas possuem o hábito de caçar animais ilegalmente, e isso convence a sra. Dusheiko de que os bichos são os responsáveis pelos crimes ? certeza que ela deixa bem clara em suas conversas com vizinhos, colegas e até com a polícia local.
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Apesar de iniciar de um jeito mais "macabro", o que pode gerar no leitor a ansiedade por um thriller com cenas assustadoras a todo instante, não é isso que encontramos no livro. Trata-se, em essência, de uma narrativa instrospectiva, na qual podemos adentrar os pensamentos aleatórios e característicos da sra. Dusheiko, filosófica e cheia de temas que dificilmente são abordados de forma tão natural em livros, como sanidade mental, solidão e amizade.
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Por fim, são tantas colocações sutis que mexeram comigo que se eu fosse citar de uma por uma, daria um vídeo. O encerramento da história é um dos melhores que já li e dá ao leitor tudo o que ele merece e mais um pouco, com direito a frase de efeito, plot twist e um total de zero pontos sem nó. Não posso afirmar que valeu o Nobel, pois nunca li outra obra dela, mas definitivamente é um livro que merece ser conhecido e apreciado (mesmo que você não se identifique com a sra. Dusheiko, o que, vai por mim, tem 90% de chance de acontecer).
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