Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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giovana 10/04/2021

olha, o livro é interessante e legal, mas acho que nem o autor entendia o que ele escreveu porque ele viajou muito. apesar de não fazer muito sentido, é uma leitura boa e fluída. esperava algo diferente da história e o final me deixou um pouco chocada.
Isaac Eullen 18/04/2021minha estante
Pelo enredo eu também muitas reviravoltas e coisas do gênero, mas é uma viagem bem longa do começo ao fim, o final... meu gosto por ação esperava que o selvagem fosse explodir tudo e começar a vida do 0




Maria 22/04/2021

Quais são as nossas "somas"?
1932 / 306 páginas / 4⭐

A distopia, do inglês Aldous Huxley, é uma crítica ao autoritarismo e à manipulação midiática e estatal que conserva sua relevância mesmo em 2021.

O clássico da ficção científica retrata uma realidade paralela, cujo lema é “comunidade, identidade e estabilidade", onde a Terra é dividida em dez regiões e a população de seres humanos é formada por castas com hierarquias e funções distintas.

A obra traz dilemas bioéticos e existenciais, fomentados pela engenharia genética que determina que as pessoas, com seus genes modificados em laboratórios, terão seus sentimentos anulados e servirão ao Estado resignadas em suas funções, pois são condicionadas a “amar” aquilo que são obrigadas a fazer.

Desse modo, o leitor é envolvido em um impasse entre uma vida sem tristeza, porém sem liberdade.

Além disso, os humanos são condicionados por técnicas de repetição e a obra traz ainda uma droga, conhecida como soma, cuja função é apaziguar sentimentos ocasionados por situações adversas as quais os humanos são expostos ao longo da narrativa.

Ou seja, a soma leva o indivíduo a um estado de letargia frente a tudo que acontece ao seu redor, inclusive à falta de liberdade que os assola.

O que traz mais uma reflexão a respeito de quais possíveis elementos cumprem esse papel atualmente. Quais seriam as nossas “somas”?

Finalmente, destaca-se a ousadia de um personagem, Bernard, que na busca por tentar sentir algo com intensidade, acaba por desafiar a lógica imposta e descobre uma outra realidade.

Nesse sentido, Bernard cumpre o papel de mensageiro da esperança para aqueles que não estão dispostos a aceitar sem questionar, para os subversivos e para os revolucionários.
Particularmente, confesso que me perdi algumas vezes durante a leitura e senti falta de um detalhamento mais preciso sobre os ambientes e os processos descritos no livro, mas não discordo da relevância da obra e do valor atribuído às questões levantadas por ela.

Por esse motivo, indico a leitura a todas e todos que desejem enveredar por esses dilemas e questionar-se sobre o status quo ao qual estamos submetidos.

E você, já leu Admirável Mundo Novo? O que achou?

site: @clube.vento
Rosane 22/04/2021minha estante
Li esse livro há muitos anos e até hoje, qdo vejo algumas características novas q vão aparecendo por aí, lembro-me dele.




Nanda 04/04/2021

Admirável mundo novo
É um livro com uma leitura mais complexa. Algumas vezes me parecia fluida, outras arrastada e até mesmo de difícil compreensão. Mas sem dúvidas é uma obra de muito valor e críticas relevantes.
Gabi.Madeira 30/04/2022minha estante
Buddy poke ferramenta de alienação!!!




Bernardo.Mucelini 29/04/2021

Apenas mais um
Louco. É assim que me defino ao escrever essa crítica. Isso porque faço ela diante do Admirável Mundo Novo, um livro que não me agradou. Sim, o clássico renomado, acolhido pelos 4 pontos cardeais desse planeta terra, é uma decepção total. Aqui repousa minha loucura: a de desaprovar um tradicional exemplar da literatura distópica.

Porém, antes de avançar na opinião, é necessário esclarecer a história do livro. O autor Aldous Huxley publicou Admirável Mundo Novo no ano de 1932. A trama se passa na Inglaterra e detalha uma sociedade futurista tecnocrática em que os indivíduos não mais nascem do ventre de uma mulher, mas são concebidos por verdadeiras máquinas, programadas para tal. Desse modo, o universo criado por Aldous conflita reiteradamente com o que chamamos hoje de Bioética, uma vez que todo humano envolto por aquela sociedade é pré-condicionado biologicamente e psicologicamente a viverem em harmonia com as leis sociais, determinados pelo sistema de castas. Assim sendo, o objetivo maior é manter a ordem, mesmo que para isso todos passem por uma grande lavagem cerebral, eliminando qualquer senso de individualidade ou de consciência sobre a realidade.

O Estado Totalitário do livro surge na medida em que suprime as características particulares de cada cidadão por meio de uma felicidade teórica e, por isso, opressiva. Aboliu-se a religião, os conflitos, a família, a infelicidade, e deram lugar às manipulações genéticas e drogas dos mais variados tipos, tudo em nome de uma suposta estabilidade e progresso social.

Entretanto, por mais que eu reconheça a genialidade que é projetar um mundo desses ainda em 1932, a execução de toda essa engrenagem literária é simplesmente péssima. Entendo quem é fã da história, é sim um enredo ambicioso, todavia, o livro em si é chato e cansativo; mal escrito, com o enredo todo quebrado. Uma bagunça! A trama não é bem contada, não prende a atenção de modo que devoremos o livro em uma tacada só.

Infelizmente, a história é confusa e não cativa o leitor em nenhum momento. O ponto que cheguei com esse livro foi a de me arrastar na leitura, de tão chato que estava. Os debates filosóficos são forçados, e existem momentos que é bem difícil achar lógica para incluí-los em determinadas cenas. O autor falha em criar expectativas, tão importante para jornadas como esta. Os personagens não são nada carismáticos e nenhum deles é interessante. Por essa razão, não me envolvi com ninguém, tampouco com o enredo. Não sei se era a intenção do autor, mas alguns trechos são patéticos, com o surgimento de amizades aleatórias e romances escandalosamente artificiosos. Fora do seu tempo, Admirável Mundo Novo é apenas mais uma ficção científica, e o título de “clássico” não exime a obra de ser decepcionante em certos aspectos.

Muitos podem não concordar comigo, mas quis ser sincero com a experiência de leitura que tive. Nunca dê esse livro de presente para iniciantes em gêneros distópicos. É capaz do desinteresse gerado por ele afastar leitores de outras grandes obras, tais como 1984 e Fahrenheit 451.
Douglas 30/04/2021minha estante
Cara, você conseguiu exemplificar o que penso desse livro. Estou na metade do caminho mas não tenho um pingo de vontade de acabar




Punisher 09/06/2021

O diretor, no final explicado a distopia vale a pena.
Sobre a impressão, achei que a margem perto do meio do livro deveria ser maior.

A ideia da distopia, controlar todo o ser humano, desde o seu nascimento, esconder dele todo o passado, não existir o amor - onde todo são de todos, e a saída dos (poucos) problemas que surgem é uma droga que todos bebem feito água, é perturbador.

Achei o livro uma montanha russa, aonde fica interessante e perde-se o interesse boa parte do tempo. Não pela história em sim, achei um pouco cansativa a narrativa, bem repetitiva. Descobri que comecei a gostar do livro perto da metade.

A conversa do Diretor com o Selvagem no fim, vale a pena.
Punisher 09/06/2021minha estante
...historia em si*




Gilberto 18/06/2021

Admirável Mundo Novo é aquele tipo de livro atemporal. Que você imagina o autor vivendo em qualquer época da história da humanidade e se inspirando com a realidade que ele vivencia.

Ler as particularidades desse mundo e pensar que sim, o ser humano se tivesse a tecnologia faria tudo isso, é assustador. Mas o mais assustador é perceber que de certa forma, essa realidade tenta se firmar entre nós...
Leo Ratão 18/06/2021minha estante
E essa capa é maneira tambem!!




binhanca 13/06/2021

mulheres pneumáticas
mais um clássico que pessoas pedantes e pseudointelectuais adoram discutir a respeito, numa tentativa de exibirem suas compreensões não ortodoxas da história.
ou seja, gostei bastante.
bruna gama 13/06/2021minha estante
KKKKKKKKKKKKK exato




Le.Alves 14/07/2021

Ainda processando...
"Quando o indivíduo sente, a comunidade treme"
Admirável Mundo Novo, é um livro totalmente diferente do que estou acostumada a ler. O livro engatou nos 45 do 2 tempo, o começo é relativamente monótono (levei quase 1 mês para ler). Quanto às personagens, pouco me cativaram, mas são elas que nos fazem dar continuidade a história.
Cristina 14/07/2021minha estante
Adorei a resenha




Andrea 27/08/2021

Expectativas frustradas
As pessoas falam tanto deste livro, que eu pensei que ele realmente ia me deixar impactada. Trata-se de um mundo em que as pessoas levam uma vida sem apegos sentimentais, sem rótulos de relacionamentos, sem amor, sem as frustrações e sofrimentos que estas relações causam, onde relações são proibidas e vistas como indecentes.
Publicado em 1932, a história se passa em uma sociedade futurista e tecnologicamente avançada, onde a reprodução humana é controlada geneticamente e as pessoas são condicionadas desde o nascimento para seguir padrões rígidos de comportamento e pensar de forma uniforme. O livro tem como personagem principal Bernard Marx, um indivíduo que não se encaixa completamente no padrão social imposto pela sociedade, e sua jornada para descobrir mais sobre si mesmo e sobre os mistérios que cercam essa realidade. Através da narrativa, Huxley apresenta uma crítica ao modelo de sociedade que valoriza o progresso e a tecnologia em detrimento da liberdade e da individualidade. Ele mostra como a busca pela perfeição e a uniformização do pensamento podem levar à alienação e à perda da humanidade.
Midi.Gomes 27/08/2021minha estante
Quando um livro é muito falado geralmente acontece isso.
O que me surpreendeu nesse livro é que ele antecipa a questão da clonagem (Ele foi escrito em 1932!!!); a dominação da sociedade e feita de forma biológica, psicológica e comportamental. É de explodir a cabeça mas não é uma leitura que todos vão gostar.




livia 29/09/2021

nunca tive uma sensacao tao grande de missao cumprida, esse livro passou 4 anos na minha tbr e levei 2 meses pra terminar
achei bem chatinho de ler, mas a construcao de mundo é incrivel (é um classico por um motivo ne kkkk)
com certeza n entendi varias coisas pq os paragrafos tinham 3 paginas, ai eu me perdia, mas oq eu entendi gostei
Mari 01/10/2021minha estante
Cara, eu até ia escrever uma resenha, mas a sua me descreveu tão bem kkkkkkkkkk juroo




Jerri 24/08/2013

Um futuro que pode já estar entre nós
Daqui a 600 anos, no século VII D.F. (Depois de Ford) a humanidade estará sob o controle de um único estado, núcleos familiares não mais existirão, todas as crianças nascerão em incubadoras artificiais, a religião terá sido abolida, a sociedade se dividirá em castas de pessoas com genes superiores e inferiores e todos viverão tranquilos e felizes graças a uma droga chamada SOMA.
Se você acha que já viu ou leu algo semelhante em filmes e outros livros, sugiro que leia esta, que junto com 1984 de George Orwell, é um das obras seminais que influenciaram gerações de roteiristas e escritores quando o assunto é mostrar futuros totalitários e distópicos.
Publicado em 1931, a obra de Huxley ainda assombra pela capacidade do autor de prever mudanças radicais no futuro da humanidade. Ele só errou em achar que isso iria demorar 700 anos para acontecer, já que metade das previsões do livro, guardadas as devidas proporções, já são reais ou em vias de se tornarem.
Sempre na lista dos 10 melhores livros de Ficção-Científica do século XX.



site: www.jerridias.blogspot.com.br
Augusto 26/08/2013minha estante
Excelente resenha.




Marcola. 26/09/2013

Admirável Mundo Novo
Depois de ter começado e interrompido a leitura há alguns anos precisei do grupo de debate para encará-lo novamente. Por isso agradeço a galera do grupo pela oportunidade de discutir o livro, pois anotando as partes que mais gostei ou não, absorvi muito mais desta obra clássica.
O ano é 2495, 632 depois de Ford, segundo o livro a sociedade humana está no ápice de sua evolução e provém a todos os seres alimentação, segurança, diversão, saúde, educação e muito mais. Algo impar na história da humanidade.
A visita de alguns estudantes ao "Centro de Incubação e Condicionamento de Londres Central" serve como uma introdução ao leitor nesta sociedade incrivelmente alternativa que a cada página se torna mais chocante aos nossos padrões.
A ideia de uma linha de produção de seres humanos, segundo os preceitos Fordianos, altamente eficiente que desde o início da formação do ser humano determina e prepara cada embrião para sua função na sociedade, me deixou boquiaberto. Parecia um criadouro de gado versão ser humano. Muito bem escrito este início, com o parenteses de que de que embriões expostos a radiação com certeza teriam sérios problemas, mas isto ainda não era totalmente reconhecido em 1932 quando o livro foi escrito.
O criadouro era tão bem organizado que parecia impossível que as pessoas conseguissem mudar de casta, questionar o sistema em que estavam vivendo, sendo incrivelmente felizes mesmo que seu trabalho e posição fossem as piores. Toda a crueldade de negar oxigênio, expor ao calor, radiação e outras barbáries eram aceitas com naturalidade pelas pessoas. A infância era considerada inútil e improdutiva. Uma lavagem cerebral muito maior que a mostrada no filme "Laranja Mecânica".
Segundo o livro o segredo da felicidade e da virtude é: amarmos o que somos obrigados a fazer. Nos dias atuais isso é muito diferente? Ou seria "fazer o que somos abrigados a amar"? Até que pontos somos expostos e influenciados por opiniões erradas? Até que ponto somos empurrados para determinados caminhos por uma mão poderosa e invisível? Esta é uma lição que levo do livro, o que forma os nossas ações? Os motivos pelos quais escolhi, optei, agi, votei, me revoltei, ri, chorei, comprei, briguei são baseados em quais padrões? Quais são os corretos? O livro "Discurso do Método" de René Descartes tenta mostrar uma forma de ser o mais correto possível nas suas escolhas. Algo cada vez mais difícil nos tempos atuais. Huxley fala das "Salas de Condicionamento Neopavloviano", Pavlov descobriu com cães o reflexo condicionado, hoje propagandas, lojas, mídias, restaurantes, shoppings, utilizam destes conceitos para nos fazer agir da forma mais vantajosa para eles.
Numa fase mais avançada as pessoas eram submetidas a hipnopedia. O ensino pelo sono. Todo esse processo demostrado criava seres anestesiados para a grande maioria das sensações e pensamentos, sem nenhuma vontade própria, que logicamente nunca questionavam o sistema que estão inseridos.
Conceitos como liberalismo, cultura, democracia, individualidade são relatados como absurdos, algo incompatível com a ordem social. "A volta à cultura...Não se pode consumir muita coisa se fica sentado lendo livros."
Mesmo com todo esse todo esse aparato para a lavagem cerebral, ainda existiam alguns humanos que tinham ideias diferentes e buscavam sentir novas experiencias e coube a estes pseudo-heróis questionarem o sistema. "Isso me dá a sensação... de ser mais eu... De agir por mim mesmo, e não tão completamente como parte de alguma outra coisa. De não ser simplesmente uma célula no corpo social...""Mas você não deseja ter liberdade para ser feliz de algum outro modo, Lenina? De um modo pessoal..." Maravilhosas indagações que valeram o livro.
Quando os personagens conhecem os selvagens o choque de culturas é gigantesco, interessante destacar que a mulher que havia se perdido há alguns anos continuava como as mesmas ideias de sua sociedade, com apenas uma diferença, ela amava e cuidava de seu filho. Mesmo não estando preparada para os desafios de ser mãe. O instinto materno sobrepujou anos de condicionamento mental.
Os selvagens são inseridos na sociedade e com suas ideias agitam a estagnada sociedade, nada como um pouco de caos para trazer mudanças.
Pena que um de nossos pseudo-heróis se entrega facilmente aos prazeres do sistema ao experimentar um pouco de fama e nome, mostrando a fraqueza humana. Arrisco a dizer que Aldous duvidava da raça humana e o final do livro irá provar isso.
A importância das drogas na sociedade humana é representada pelo uso do soma, algo que adormece ainda mais a mente para as questões primordiais, traz uma falsa alegria sem nem dar ressaca. Uma ótima crítica do autor as drogas legais e ilegais.
A inserção de trechos de poesias foi muito boa, nada melhor que Shakespeare para trazer luz e vida a esta sociedade estéril.
O modo como eles encaram a morte é realmente bem evoluído, a morte é algo completamente natural ao ciclo da vida, choro, tristeza e sofrimento só atrapalham a vida dos que ficam e nada ajuda pra quem foi. Minhas ideias sobre o assunto são parecidas com as do livro.
O confronto entre o selvagem e o Grande Governante é incrível, o ponto alto do livro. Divagações sobre Deus, literatura, religião, sofrimentos, liberdade dão um toque de filosofia ao livro. Filosofia boa e fácil de entender. Por isso ele é um clássico.
O único motivo pelo qual dei 4 estrelas foi pelo final. O selvagem se matar depois de vivenciar tudo aquilo e ainda conseguir manter o seu estilo de vida foi uma prova de que o escritor duvidava da força de nossa raça. Eu gostaria de um final onde o selvagem saísse vitorioso, que por menor que tivesse sido sua influencia ela teria alterado e melhorado a vida humana nessa sociedade futurística. Fiquei realmente decepcionado ao ler que nosso pseudo-herói estava pendurado pelo pescoço. Acho que o autor quis dizer que a maioria de nós desiste frente a grande provações, e isso dói de se ouvir.
Mih Alves 04/10/2013minha estante
Acabei de ler o livro agora e vim ver as resenhas que fizeram... confesso quevtambém fiquei um bocado decepcionada com o final.




Luisinha 10/10/2021

Tudo pela felicidade
Quando finalizei a leitura, simplesmente não sabia o que pensar sobre a obra. Foi a distopia mais pesada que li da tríade; realmente é um livro pesado, ainda mais por tamanha semelhança com nossa realidade.
Muito do que há no livro não existia na época em que foi escrito, mas hoje em dia sim, existe e nos faz refletir se esse não seria nosso destino.
Estamos cada vez mais como os gêmeos da história: superficiais com relações humanas líquidas; todos iguais, quem é diferente é tratado como estranho, é deixado sozinho; procuram uma fuga da realidade; preferem renunciar a liberdade, o conhecimento, a espiritualidade, a ciência, tudo por uma falsa felicidade que foram condicionados a acreditar.
Enfim, é uma obra inesquecível. Vale muito a pena a leitura e a reflexão. Recomendo muito!
Carolina.Gomes 10/10/2021minha estante
Esse livro me impressionou muito. A primeira vez que li faz muitos anos. Fiz uma releitura recentemente e foi assustador constatar que o universo de Huxley é muito semelhante ao q vivemos.




Amanda 01/09/2021

O Valor da Liberdade
"O que você considera por liberdade?"
É uma questão que poderia nos fazer refletir e discutir indefinidamente ao término desse livro. Porém não somente isso, mas conceitos sobre ciência, ética, religião, sociedade,  política são recorrentes ao longo da dessa trama distópica de Aldous Huxley.
Tenho certeza que o autor é um viajante no tempo pq a precisão na descrição de alguns processos científicos (que só ocorreram anos depois) é de extrema qualidade.
Considero um leitura pesada, pq toca em temas que tem um certa discordância na nossa sociedade, mas é justamente por isso que torna a narrativa tão atual: banalidade das relações, Deus, relações pais/familia, disparidade de classes sociais, limites da ciência, enfim "muito pano para manga".
É um escrita densa, com muitas referências a Shakespeare e em alguns momentos vc fica com aquela sensação "Onde é que eu tô?", mas só siga em frente, é uma leitura de explodir cabeças, mas que vc irá sim comprender a msg por trás de tudo isso. Definitivamente, esse livro entra naquela lista de "livros para ler antes de morrer". 
Everton 11/10/2021minha estante
Este é meu romance favorito! Me identifico com personagens que vivem deslocados em sua realidade kkk




Brunna Fernanda Freire 04/07/2021

Sinceramente?
Eu esperava mais.
Novamente tive a mesma sensação de quando li Fahrenheit 451, o livro tinha potencial... Mas não chegou lá e dessa vez tenho uma teoria sobre o que aconteceu.
É um livro de 1932, quase 100 anos atrás, é um clássico de ficção-científica, mas um clássico ultrapassado.
O futuro que o livro discute não tem nada haver conosco, não nos atinge, em alguns pontos até temos semelhanças, mas nada que seja realmente envolvente ou que nos faça pensar muito, alguns são absurdos que me faziam revirar os olhos por terem sido considerados chocantes na época em que foram escritos, outros até me entediavam.
Este é livro que foi escrito antes da Bomba Atômica, antes dos computadores ou da internet, um livro que carrega os pensamentos, valores, preconceitos, medos e esperanças de um futuro projetado pelas pessoas que viveram em 1932 e por isso não nos alcançam com mesma a força que deve ter ecoado na época, que tornaram esse livro um clássico.
Apesar disso, o plot principal ainda tem uma leve questões que pode nos tocar e fazer pensar: a questão do condicionamento, de separar a sociedade em castas. Mas aqui a narrativa pesa - o que começo a pensar ser o estilo de escrita da época.
É uma narrativa cansativa, os diálogos não são estimulantes, o autor também usa de uma ferramenta de misturar diálogos de personagens que nem estão no mesmo ambiente, algo que só serve para confundir e deixar a leitura ainda mais empacada.
Sim a leitura empacou muito, mais do que Fahrenheit 451, e eu precisei me forçar a terminar.
Uma pena, dei duas estrelas ao livro mais por ele ser um clássico, mas talvez merecesse uma e meia.
ta.cha 27/01/2022minha estante
Eu tô lendo esse livro e compactuo com quase tudo que você descreveu e já estava achando que não estava entendendo bem esse livro; que o problema sou eu, por ele ser um clássico. Parabéns pela tua resenha!




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