"A tese fundamental do livro é a de que a história do ocidente inteiro é marcada pela ideia de Império e de sucessivas tentativas de criá-lo. Os limites desse Império são indefinidos, e portanto ele poderia se expandir ilimitadamente; até tornar-se idealmente um Império global, sendo que aquilo que se entende por global em cada época é evidentemente o alcance do mundo visível.
[...] Então o que temos é uma sério de sucessores de Roma. Até a Rússia se afirma claramente como a Terceira Roma. Mas a Terceira Roma que deu certo foram os EUA. [...] Para esse sucesso, houve a coincidência de dois fatores: por um lado, um conjunto de circunstâncias materiais que impeliam à expansão, e por outro lado, a força residual desses símbolos romanos que davam aos seus sucessivos imitadores a ideia do que se poderia fazer.
Então, a história do ocidente é marcada pelas sucessivas reencarnações da ideia de Império Romana, culminando no Império Americano."
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