Piranesi

Piranesi Susanna Clarke




Resenhas - Piranesi


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Misstarry 21/05/2024

Uma confusão de rápida leitura
Eu gostei muito. Achei um livro de fácil leitura, até mesmo as primeiras páginas, que são bem confusas, tem uma leitura fluída. Sou mais lenta para perceber, mas acho que logo algumas coisas começam a entregar o desfecho da narrativa. Não vejo isso como um erro, pois tem momentos que só queremos ler algo fácil que não nos faça pensar muito, e aqui está um livro assim. Um dos meus aspectos favoritos é como o protagonista interpreta cada estátua; é tudo tão cheio de significado que nem parecem estátuas, mas outros personagens da história. Por fim, fiquei pensando que enlouqueceria em passar tanto tempo sozinha em um lugar tão grande.
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Victor108 15/05/2024

Incrível
Um livro no mínimo, diferente.
Me senti na pele do personagem, cada descoberta dele, foi uma descoberta minha também.
Indico a todos que gostam de uma leitura onde a atenção aos detalhes é recompensada.

A beleza da casa é imensurável; Sua bondade, infinita.
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Valentin 12/05/2024

Profundo
O início do livro é bem suscetível para a pessoa largar, pois você literalmente não entende nada. Porém, aos poucos a autora vai ambientando e descrevendo o universo de Piranesi e algumas coisas vão fazendo sentido.

Acho que a discussão central do livro é um ponto bem filosófico sobre o homem, inteligência e o ser. A maneira como a autora trabalha isso o torna um livro único e extremamente interessante.

Talvez eu tenha percebido que o livro trazia muitas reflexões tarde demais e não me atentei aos detalhes com mais afinco?
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Maria 08/05/2024

Muita informação e muitos detalhes.
As aventuras que piranesi viveu ao longo do livro foram assim metaforicanente essenciais pro entendimento do mundo, conhecimento, autoconhecimento e dentre outras coisas.

o que me pega como leitora de imaginação fraca é: muitos detalhes a se imaginar de tão bem descritos que estão e a culpa não é da autora kkkkk ela é boa eu é que não sou boa demais pra esse livro.

enfim, é uma viagem onde vc precisa estar atento ao que lê, fala se sobre tudo, confiança, sentimentos, vivências. e a única coisa que me pega é a mudança de personalidade de mattew para piranesi na qual o mattew não acorda mais. queria que alguém me explicasse o porque disso.

o outro (ketterley) é um viadao né? essa busca toda pelo grande conhecimento não serviu de NADA.

é muito filosófico e te coloca a pensar em muita coisa. você acaba ficando louca lendo, dito isso, amei.

o destaque no livro esteve no final quando piranesi descobre da existência de outro mundo no qual não é o dele e da existência de outras pessoas e ele passa a observar que nem sempre tudo é perfeito e mesmo quem amamos podem nos destruir.

"Talvez seja isso que é estar com outras pessoas. Talvez até pessoas de quem se gosta e admira grandemente nos possam fazer ver o Mundo de formas que preferíamos não ver."
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Carlitos 07/05/2024

A beleza da casa é imensurável; sua bondade, infinita
Tantos sentimentos em relação a esse livro, mas eu gostaria de começar dizendo que eu amei praticamente tudo nesse livro.
Eu amei a contrução do mundo, o misticismo em torno da história, o jeito como foi contado, como se a gente estivesse lendo um diário do piranesi, a tensão e suspense que foi se desenrolando ao decorrer da narrativa. Foi tudo muito bem feito.
Piranesi é um protagonista tão cativante, porque mesmo sendo um ser tão inocente, ele consegue ser muito inteligente, observador e perpiscaz. Mas é justamente diante dessa inocência imaculada que eu encontrei o que eu mais gostei no livro: ter um ponto de vista de alguém que não possuí tristezas, ou traumas, ou remorso. Na minha opinião, tornou o livro muito mais profundo.

É isso, não tenho mais o que dizer, eu simplesmente amei essa história
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Iana 04/05/2024

Sobre piranesi
Esquisito. Essa seria uma boa palavra para descrever o livro, mas isso não necessariamente é ruim.

Com certeza é um livro que precisa de atenção redobrada. O fato dele descrever o ambiente e as atividades do piranesi torna o começo mais lento.

Porém é gostoso ir juntando os pedacinhos da história dele e entendendo o que aconteceu.

A casa me incomodou, a casa foi intrigante, a casa me pareceu linda e de primeira confusa mas depois simples. Era só observar ela e você conseguiria entendê-la.

Em relação ao piranesi, ao mesmo tempo que a inocência dele as vezes me fazia querer sacudi-lo e fazer ele acordar pra vida, quando pensava melhor, eu começava achar sua inocência bonita, a esperança nas pessoas, o respeito pelos mortos, pela casa, simplesmente o jeito que enxergava o mundo era bonito. Queria enxergar como piranesi enxerga.

?A beleza da casa é imensurável; sua Bondade infinita?
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Mirele 01/05/2024

Sendo sincera, primeiramente comprei esse livro porque achei essa edição belíssima. Assim que eu vi a editora anunciando já fui logo atrás. E realmente é uma edição muito bonita. Segundamente, esse é o segundo livro de uma autora que eu gostei muito e parece que escreve uma vez na vida e outra na morte, então quando ela lança alguma coisa, você tem que aproveitar. Pelo que me lembro da repercussão, eu sei que algumas pessoas gostaram bastante e outras acharam um porre. Algumas gostaram só do começo, outras só da parte final. Eu sinceramente amei a experiência toda. E não achei o livro esse negócio complicado que alguns falaram. Se você conhece um pouco de mitologia grega, acho que fica fácil pegar algumas coisas ainda no começo. E eu gostei muito da vibe, da escrita e de como o livro se desenrola. Me lembrou um pouco O Mar sem Estrelas, sinceramente. E acho que gostei mais desse livro aqui do que dele, não sei. Eu tenho a sensação também que a Susanna Clarke, como alguns outros autores britânicos bem famosos, é meio que uma bruxona que esconde símbolos por trás do que ela escreve. Tem muitos temas daqui que batem nesse sentido com o primeiro livro dela. Enfim, bem legal.
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Artemis 29/04/2024

"A beleza da Casa é imensurável; a sua Bondade é infinita"
Não sei por onde começar,Piranesi é fantástico,espantoso,lindo, uma escrita deslumbrante e vertiginosa e uma história cheia de espírito,é um dos livros mais diferentes que eu já tive o prazer de ler,as descrições são de uma imersão enlouquecedora, vívida e tocável, o estranhamento se torna natural bem rápido e é fácil se perder neste lugar maravilhoso e mágico onde vive Piranesi. Lindo, lindo,lindo.
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Savio86 28/04/2024

Pra quem não se importa em ficar perdido a maior parte do livro. Perdido igual o protagonista. Mas é muito legal ir juntando os pedacinhos da história dele e ir entendendo aos poucos o que se passou e tudo faz sentido. Acho que talvez tenha faltado um pouco mais de loucura no final, porque no começo tudo parece tão louco e aí acho que vai perdendo a força um pouco quando se torna até meio policial. Mas eu gostei muito. Adoro a autora.
Vania.Cristina 28/04/2024minha estante
Concordo com você. Livro maravilhoso mas cai um pouco no final.




Loh 27/04/2024

A beleza da Casa é imensurável; sua Bondade, infinita
Um livro mágico!!
Matthew se tornou um dos meus personagens preferidos. Ele tem uma inocência linda, esperança nas pessoas, durante a leitura o que eu mais sentia era empatia por ele, o modo como enxerga o Mundo, o respeito que tem por outras pessoas (mesmo os mortos), e gratidão por tudo o que a Casa lê oferece/ensina.
Foi uma leitura bem diferente do que estou acostumada, com um ritmo mais acelerado e um plot perfeito, um livro muito bem planejado, amei ????
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Millene 27/04/2024

A casa é imensa
Quando eu vi resenhas no Tiktok eu sempre ficava confusa porque falavam e falavam e não falavam de nada, isso me deixou curiosa pra ler e entender o livro. Agora que li, faz sentido porque é muito difícil falar desse livro hahaha

É um livro curto mas por ter tanta descrição, parece enorme, é muita descrição mesmo, ele falando com pássaros, falando e descrevendo as estatuas, os corredores, falando da caça às algas e peixes pra comer, é ele anotando sobre as ondas pra ele prever quando terá inundações... É cansativo

Aí tem a presença do Outro que é a única companhia do Piranesi mas que só encontra ele algumas vezes e some

Começa a ter história na metade do livro quando ele vê que parece que outra pessoa entrou nesse mundo mas mesmo assim é bem lentamente, ainda demora pra ele realmente encontrar alguém de fora

Se quiser olhar pelo lado filosófico comparando com o mito da caverna ou sobre psicologia de alguém que prefere viver em seu próprio mundo, deve ser um bom livro, eu só achei cansativo mesmo
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tha_rbrandao 26/04/2024

?Quando observavam o mundo, o mundo também os observava?
Esquisito. Se há uma palavra com capacidade de sintetizar tudo o que pensei e senti ao ler esse livro, essa palavra é: esquisito. Mas veja bem, isso de modo algum é algo ruim.

Já pela sinopse sabemos que nossa aventura será em uma casa labiríntica que possui corredores infinitos e incontáveis estátuas de mármore, mas, não bastava somente a história se passar em um lugar como esse, a própria narrativa é um labirinto que precisamos desvendar.

Piranesi, um dos únicos habitantes desta casa, - com exceção, é claro, dos peixes dos Salões Inundados e das aves que vêm e vão - é o nosso protagonista, quem nos guiará através dos salões banhados pelas marés oceânicas. De uma inocência pura, quase infantil, esperto, avassaladoramente humilde e de uma honestidade tremenda, ele consegue nos conduzir com amabilidade, conquistando nosso carinho e sendo uma excelente companhia nessa jornada. É impossível não se afeiçoar a ele.

Mas quanto a Piranesi - o livro, não o personagem - não irei mentir: Esse foi o livro mais desafiador que li esse ano, o mais difícil de compreender, resenhar e, principalmente, avaliar. À primeira vista, eu fiquei verdadeiramente desorientada. Tenho hábito de iniciar leituras com pouquíssima ou quase nenhuma informação sobre o conteúdo, pois acho que assim evito que a expectativa influencie minha percepção, e não fiz diferente com esse aqui. Comecei já logo tendo que me esforçar muito para me situar e mesmo assim continuei confusa por um bom tempo. Sabe quando nada faz sentido e ao invés de travar, você só abraça e vai? Pois é.

Eu insisti e daí, quando finalmente terminei de ler e tive a visão do todo, consegui finalmente entender e captar a profundidade dessa obra. E portanto, quero discorrer sobre minha interpretação: Ao meu ver esse livro tem duas camadas, duas narrativas: uma óbvia e outra subjetiva. A primeira é a jornada fantástica de um homem em um labirinto. A segunda, muito mais abstrata, é sujeita àquilo que você compreende dela. É como um borrão de Rorschach que você olha de um lado, olha do outro e depois se pergunta: o que eu estou vendo?

Assistindo algumas resenhas vi que algumas pessoas leram as entrelinhas interpretando que tudo é uma metáfora para doenças mentais, sendo tudo uma grande alucinação. Mas acho essa teoria clichê e nenhum pouco interessante. Na verdade, parece que hoje em dia todos querem um diagnóstico clínico para chamar de seu e não me agrada em nada essa linha de raciocínio. Minha interpretação é muito mais relacionada com a metafísica.

ATENÇÃO: Vou trazer pontos que podem ser spoilers! Sugiro que leia somente se já concluiu o livro.

Durante algum tempo acompanhamos o Outro tentando encontrar um Grande e Secreto Conhecimento que, de acordo com Laurence, é o que permitia ao homem antigo comunicar-se com o mundo e perceber que este o respondia, agindo de maneira ativa no externo e totalmente consciente do que é.

O Outro acreditava que esse conhecimento conferiria poder a ele, mas nunca o encontrou de fato. Piranesi, por outro lado, concluiu com satisfação que tal coisa não existe. Afinal, para ele o mundo ao seu redor, a Casa, basta. Aos seus olhos é um imenso privilégio estar vivo e poder contemplar a beleza do mundo e ser beneficiário de suas graças. Nas palavras dele:

?A Casa tem Valor porque é a Casa. É suficiente por Si e em Si. Não é o meio para um fim.?

Mas e se esse conhecimento for a tal conexão que o próprio Piranesi experimenta estando na Casa? Pensando nisso me veio à mente um eremita, um homem que, para ter uma profunda conexão com algo superior que rege tudo que existe, e a partir disso, ter uma melhor compreensão de si mesmo, isola-se em uma solidão contemplativa. E com isso me pergunto: o que o silêncio, a solidão e a vastidão faz com a mente de uma pessoa? O mundo em que vivemos é um mundo de progresso, de caos, de individualidade e ruído, que nos obriga a enfiarmos-nos cada vez mais em nossas próprias cabeças, nos fechando para o ambiente que nos cerca. Mas a Casa é o oposto; ali é tudo muito simples, quieto e belo. Para alguns isso pode ser enlouquecedor, mas para outros, pode proporcionar um estado de paz contínua e segura, como no caso de Piranesi, que se vê como parte integrante da própria essência do Mundo e, igualmente, se considera o Filho Amado da Casa.

Sendo assim, ao Piranesi se distanciar do mundo telúrico e egoísta, condicionado a viver na Casa - mesmo que de maneira não proposital -, esquecendo pouco a pouco tudo que foge desta, acabou absorvendo o conhecimento dos antigos. Ele se tornou capaz de ouvir o que o mundo lhe sussurra e ver seus sinais.

Em minhas pesquisas vi que a Susanna Clarke bebeu de muitas fontes para compor esse livro. Podemos pensar no Mito da Caverna de Platão assim como seu conceito de ?Mundo das Ideias?, um pouco de C.S. Lewis, além de também termos a direta influência de Borges assim como a referência explícita ao Giovanni Battista Piranesi, arquiteto italiano que empresta o nome ao nosso protagonista, autor da obra ?Prisões Imaginárias? que inspirou a ideia da casa com salas subterrâneas, escadas gigantescas e enormes salões.

Ciente disso tudo, e levando principalmente em conta o título da obra de Piranesi - o arquiteto, não o personagem -, não consigo pensar na Casa como sendo uma prisão. Afinal, por essência, a Casa é um fluxo de consciência que se materializou, é o Mundo das Ideias tangível e alcançável, e como a consciência por si só é algo infindável, a própria Casa também o é. Ao menos para mim isso soa quase como uma entidade viva. Pode ser feito da própria essência da natureza; as energias cósmicas que envolvem a criação ou uma divindade, até mesmo Deus - você escolhe como prefere enxergar. Mas de todo modo, como algo assim poderia se assemelhar com uma prisão? Para mim, prisão é viver em um mundo tão precioso e não ser capaz de perceber isso.

E portanto, em minha leitura, a Casa é tudo que há e tudo que existe é a Casa, e mesmo que as vezes pareça perigoso habitá-la, se você confiar e estiver atento para ouvir e ver, perceberá que a Beleza da Casa é imensurável, e acima de tudo, sua Bondade; sempre infinita.
AliJu 27/04/2024minha estante
Muito boa a sua sinopse amiga, bem explicada e completa ??


tha_rbrandao 27/04/2024minha estante
Obrigada amiga!! ??




jadhe0 23/04/2024

Mil estrelas.
Livro lindo demais, o começo é um tico difícil de ler mas depois você se adapta. tem conhecimento filosófico no meio, e requer muita atenção. eu achei o livro lindo, o plot muito bom e emocionante, cada demonstração de sentimentos de piranesi, cada detalhe da casa e o seu vínculo com ela.
amei mt a leitura
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beatriz 22/04/2024

Piranesi??
"The Beauty of the House is immeasurable; its Kindness infinite."

Que livro livro absurdamente lindo!! Essa leitura foi tão atmosférica e aconchegante e poética, diferente de tudo que eu já li. Eu amei que a história foi contada através dos registros de diário do Piranesi, normalmente não gosto de diários mas para esse livro eu abro um excessão; o modo dele de visualizar o mundo, os comentários, a narração não confiável, tudo contribuiu muito à criação do ambiente da história, uma aura de encanto e mistério! Infelizmente achei o final meio abrupto, mas nada que atrapalhe muito a experiência de leitura. Que bom que eu decidi ler essa história, tenho certeza que ela vai ficar comigo por um bom tempo!!
beatriz 22/04/2024minha estante
Tempo de leitura: 4 horas




@viajantedaleitura1 21/04/2024

A Vítima.
Piranesi era obcecado pelo lugar onde vivia. Exploração e pesquisas ocupava completamente sua mente e seu tempo, enquanto, cuidadosamente, preenchia seu diário. Ele era uma das duas pessoas vivas que se encontravam na CASA -- era assim que ele chamava o lugar onde morava-- com seus milhares de salões em alas longínquas diferentes, que abrigavam uma infinidade de estátuas, e a maré que as envolvia dia após dia. Duas vezes por semana se encontrava com o "Outro", a segunda pessoa viva naquele imenso labirinto. Os demais eram mortos, que Piranesi visitava com certa frequência e levava oferendas.
De repente, algo estranho começou a acontecer. Havia resquícios de mais alguém vivo na CASA e é esse alguém traria memórias e respostas que Piranesi, nem sonhava existir. Piranesi, que nem seu próprio nome sabia, era a vítima que, como outros, caiu em um estratagema de um louco.


site: https://www.instagram.com/viajantedaleitura1/
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