spoiler visualizarMari_Cardinho 18/12/2023
Última parada
Confesso que passei a última semana pensando em como iria escrever essa resenha, já que não tinha nem ideia de por onde começar.
Bom, acho que pelo menos a sinopse da história muita gente já conhece:
August se muda para Nova York - mas trazendo o passado cheio de investigações atrás do tio consigo - e encontra um apartamento em que divide com pessoas que ela nunca pensou em se apegar, mas que serão um grande centro para que ela se sinta pertencente a algum lugar (mesmo que nem sempre).
No meio do bagunçado início de sua vida em Nova York, ela conhece Jane na linha Q do metrô e com o passar dos dias os encontros na linha acabam virando mais do que uma casualidade e passam a integrar a rotina de August.
Com o passar do tempo, dúvidas acabam tomando conta desses encontros, já que Jane sempre está em todos os metrôs em que August entra, mesmo que em alguns momentos isso teoricamente poderia ser impossível.
Essas dúvidas acabam tendo como reposta o simples motivo (que não tem nada de simples), de que Jane ficou presa naquela específica linha do metrô, da qual não consegue sair e que não pertence aquele tempo específico e sim aos anos 70.
Tal fato vai fazer com que August empenhada em tirar Jane de lá, reviva as memórias da garota do metrô junto a ela, buscando descobrir o acontecimento que a fez ficar presa ali, enquanto isso ela tenta fingir para si mesma a impossibilidade do amor que começa a nutrir por Jane e a sua vontade cada vez maior de que a garota não volte para os anos 70.
Acho que não preciso especificar muito os diversos fatores que me fizeram amar a história, Jane e August são incríveis, os diferentes momentos no metrô só fazem o leitor torcer cada vez mais pela duas e o sentimento de pertencimento que uma encontra na outra durante a história só aumenta o carinho pelas duas.