Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Caio.Bonazzi 23/01/2022minha estante
Quero muito ler!


flaviathaiss 23/01/2022minha estante
Vai se surpreender bom demais




Clara Xavier @araclana 28/08/2021

LARANJA MECÂNICA - ANTHONY BURGESS ?

Um livro que adiei para começar por medo de sofrer, mas que acabou sendo muito difícil largar.

Ignorei a recomendação e só consegui passar das primeiras páginas com ajuda do glossário nadsat. Fiquei até com dor na gúliver de tanta veshka ujasni de entender, mas juro por Bog que se pega o ritmo muito skorre. Foram várias emoções em menos de 200 páginas: repulsa, raiva, tristeza, graça, satisfação, pena, esperança e muita dúvida. Anthony é um gênio!

Alex e os druguis formam uma das gangues do Reino Unido, em um futuro distópico, que desafiam o sistema. Eles cometem atos de ultraviolência pelas ruas, isto é: roubam, agridem, estupram e vandalizam por diversão, dinheiro e poder. E foi aí que minha dúvida veio com força.

Me questionei se o autor quis representar que existem pessoas essencialmente ruins, e nesse caso, se alguém que não reconhece os papeis das microesferas de poder (Estado, Deus, escola, trabalho e família) sobre o indivíduo, necessariamente, não atinge uma noção de moralidade e toma, então, o poder para si, se tornando assim, o líder do mundo que criou, onde usa, até mesmo, um dialeto próprio.

Alex, o narrador, via muita beleza na violência e na música clássica, sendo então inegável sua sensibilidade, independente do que é certo. Mas quando aceita participar de um experimento que promete curar seus impulsos e o livrar do resto da sua sentença na cadeia, isso tudo fica comprometido. Ele é obrigado a assistir cenas de extrema violência sob o efeito de drogas enquanto escuta música clássica. Ele até descreve os vídeos como realistas e muito violentos (será que para um "bem maior", o Estado seria capaz de usar vídeos reais?). Essa ideia me incomodou muito.

Como efeito, Alex se torna uma Laranja Mecânica: naturalmente mecanizada e programada a não ter livre arbítrio: ele fica enjoado só de pensar em sangue e até mesmo ao ouvir música clássica. As consequências são insuportáveis para ele que ainda não tem nem 18 anos. Por isso, a questão é: quais os limites de interferência na vida do indivíduo? Mesmo que seja um como Alex.

Bom, vale demais à pena! Mas para rever a adaptação acho que preciso da Ludovico.
Beatriz 28/08/2021minha estante
amo demais esse livro, mas o filme consegue ser melhor ??


Clara Xavier @araclana 28/08/2021minha estante
Eu vi ha muito tempo e lembro de ter ficado bem mal depois.. vou rever agora que li o livro.. tomara que role de boa. Gostei demaissss tb




Cheile.Silva 30/05/2020

É preciso "ponear" a linguagem
Li esse livro em um momento anterior que não me apeguei, possivelmente pelo tanto de gírias estranhas, e manti nos meus "não lidos", mas dei uma nova chance, pois amo o filme... E não me arrependi. A leitura foi tão cativante que se esquece o quão horrível o Alex é e as gírias só deixam o livro mais horrorshow. Que livro!
ramslaymer 30/05/2020minha estante
Eu já deixei de começar ele por conta disso também, mas tenho muita vontade de ler! Tá na minha meta de leitura pra 2020, vamo ver se esse ano sai!


Abelita.Azevedo 30/05/2020minha estante
Muito horrorshow drugui!




Ticiana 21/05/2022

Muito interessante o final escolhido por Burgess em contraste com o final que Kubrick escolheu ao fazer seu filme baseado nessa história
Felipefno14 21/05/2022minha estante
Na verdade o que o Kubrick fez foi retirar do filme a ?Parte Três ? do livro, né?


Ticiana 22/05/2022minha estante
O que é uma escolha né ;)




Diogo310 20/09/2021

primeira vez que li preferi não ler o glossário, acho que foi legal ficar sem entender algumas das palavras, principalmente pra ter messel de estranhamento e desconforto que o universo de laranja mecânica exige, livro mt horrorshow...
aech 20/09/2021minha estante
quando li também fiquei usando as palavras deles hahahhaha
também preferi não ver o glossário.
esse livro é ótimo ??


francinerfunari 20/09/2021minha estante
o vocabulário do gato




Bruno G. Guimarães 30/10/2020

Que tal um pouco do velho “entra e sai”?
Laranja mecânica é uma ficção distópica em um mundo futurista onde gangues de jovens estão fora de controle. Eles roubam, estupram, espancam, tudo por puro sadismo. Até mesmo o conceito de violência é ultrapassado, agora temos a “ultraviolência”.
Alex, o protagonista, é um jovem, líder de uma dessas gangues. A noch (noite) é seu domínio e, enquanto outros dormem ou se sentem seguros em suas casas, ele e seus drugs instauram o caos e a ultraviolência age desenfreada.
A história, dividida em 3 atos, trata das agressões e violações de Alex e seus drugs e progride para uma nada agradável reviravolta.
O narrador personagem usa um dialeto único criado pelo autor Anthony Burgess para explicitar as gírias das gangues de rua desse tempo. Não seria possível usar gírias temporais, pois cairiam de desuso rapidamente, tornando o livro obsoleto. Para isso, Burgess criou um dialeto que mistura termos e expressões russas (língua que era fluente), com aspectos repetitivos para marcar a imaturidade dos personagens e até mesmo traços de vocabulário erudito e rebuscado. O resultado é assombroso. Num primeiro momento, você estranha completamente a leitura, mas começa, aos poucos, a compreender e até aceitar essa linguagem tão bizarra. Esse estranhamento dá ao livro um toque sensacional.
É um livro forte, não se pode negar, mas extremamente divertido e envolvente.
Junior 30/10/2020minha estante
Até coloquei na lista de leitura, depois de ler a resenha.


Bruno G. Guimarães 31/10/2020minha estante
Eu recomendo. É muito legal e até tem um certo teor humorístico nas falas do narrador, mas isso é suplantado por outras características e acaba ficando quase imperceptível.
Acho que vai curtir!




Luan 07/12/2015

Uma história ainda atual, bastante reflexiva, mas que pecou pela pouca profundidade
Laranja Mecânica é o segundo livro classificado entre os clássicos da literatura que eu li nos últimos tempos - todos eles do gênero distópico. E fica muito claro notar referências utilizadas por autores mais recentes que estão presentes nestes livros. Laranja Mecânica é um livro bastante violento e faz uma reflexão justamente sobre a relação homem/violência.

Alex é o protagonista e sob a perspectiva dele é que somos levados ao mundo distópico criado por Anthony Burgess. Num futuro não definido a violência impera nas ruas da Inglaterra. Alex compõe uma destas gangues que atormentam a vida da população durante a noite. A violência é dolorosa, aquela que causa a morte. O governo precisa lidar com essa pandemia de criminalidade e para isso usa alguns artifícios duvidosos.

Mas ao mesmo tempo em que Alex é uma rapaz violento, ele também é adepto da música clássica, além de ser bastante inteligente e ter um a família que lhe dá uma boa base. Mas o que falta para ele? Essa é uma das grandes discussões do livro, que se tornou uma das principais referências literárias ao longo dos anos. Burgess sem dúvida foi visionário em sua criação e nos levou de fato até esse mundo novo.

No entanto, por mais que eu entendesse nas entrelinhas que a grande dúvida do governo era que a violência não existisse, na intenção de manter um mundo livre da criminalidade, na prática não deu pra ver tanto essa força do governo em agir, que é o que caracteriza a distopia. Isso se deve muito em função da narrativa ser feita a partir da perspectiva do protagonista adolescente Alex. Portanto, vimos apenas o que ele protagoniza e sente em sua vida.

Ao fim da leitura senti um pouco de falta de profundidade na história desse mundo criado pelo autor. Por mais que você veja verdade na escrita, na descrição do autor, falta um pouco de desenvolvimento naquele mundo pouco explorado pelo autor. Outro fator que atrapalhou a leitura no início foi o nadsat, termo que designa as gírias usadas por Alex e todos aqueles que formam essa parcela violenta da população. O livro todo é escrito com a utilização destas gírias e, mesmo com um "glossário" ao fim do livro, a leitura fica um pouco confusa e lenta. Mas logo você consegue superar este problema.

De forma geral, o livro é muito interessante. Como já disse, dá pra perceber nas entrelinhas essa violência e a busca por erradicá-la. E é algo vivido por nós nos dias de hoje também - mas talvez não na mesma escala. E quando o protagonista é capturado pela polícia vemos o processo doloroso adotado pelo sistema para livrá-lo desse tipo de "personalidade". O governo passa a cercear o livre arbítrio dele. E eis a grande pergunta do livro: pode o sistema controlar um cidadão e definir como ele será a fim de livrar a sociedade de um mal ou existem outros meios para isso?

É uma dúvida para refletir por bastante tempo. No mais, agrada também a construção de Alex que, por mais violento que seja, leva consigo um grande carisma e faz com que tenhamos até pena dele no decorrer da leitura e dos acontecimentos. A escrita do autor é muito interessante, simples e até rápida se for levado em consideração o período em que o livro foi escrito.

A edição que comprei é a comemorativa dos 50 anos da publicação original e merece todos os elogios. Os cuidados que a Aleph teve são os melhores possíveis. A capa dura com jacket já são um ponto positivo. Mas as páginas internas são todas trabalhadas e muito bem diagramdas. Há ilustrações de renomados profissionais. E ainda extras, como notas comentadas, entrevistas e até bastidores. É daquelas edições que todo fã de livros precisa ter em sua estantes. Era isso, mais uma boa leitura e que merece nota 4.
Breno 07/12/2015minha estante
Já estava curioso para lê-lo, fiquei mais!


Luan 07/12/2015minha estante
Eu esperava um pouco mais dela, mas mto boa




Locimar 27/09/2020

O vocabulário peculiar inventado por Burgess é o que há de melhor na obra!
NayLyra 27/09/2020minha estante
Livraço !


Julia.Nunes 06/10/2020minha estante
Muito horrorshow mesmo!




Thaina Barboza 03/07/2018

Laranja mecânica....
?Laranja mecânica? entrou como um livro criticado no meu desafio do mês de Junho. E depois que li consegui entender um pouco porque ele é de fato criticado. O livro de Anthony Burgess conta a história do Alex um jovem que bota o terror, mas quando eu digo terror, não quero dizer naquelas besteiras de adolescente, a violência que ele comete contra todos é muito forte. E numa das noites clássicas em que ele e a gangue sai procurando confusão, Alex acaba sendo preso, condenado e submetido a uma técnica que pode adiantar sua liberdade.

Como já disse na descrição esse livro tem uma violência muito forte, e é facilmente classificado como uma distopia. A crítica lançada é visível, nos levando a reflexão de alguns temas, como: empoderamento do governo, liberdade, limites governamentais, violência, e medidas aplicadas para ajustar tais pontos. Muitos tem uma visão errada de ?Laranja Mecânica?, sim, ele é um livro pesado, mas tem algumas afrontas subliminares que acaba fazendo valer a pena a leitura.
Qlucas 01/09/2018minha estante
Gostei das suas impresões, está na minha mete desse ano. Eu assisti o filme, gostei de umas cenas, mas acho que o enredo nao funcionou comigo. Vou ler o livro para dar um segunda chance.


Thaina Barboza 08/09/2018minha estante
O livro é muito pesado, então acredito que o filme é ainda mais.. porém dê uma chance pra leitura, traz uma boa crítica de diversos aspectos.




Vitor Dilly 05/02/2021

Minha psiquiatra me apresentou...
...E me fez ler... E isso explica muita coisa!
Brincadeiras à parte, a linguagem-vocabulário Nadsat foi o grande destaque do livro para mim, o que muitas vezes torna a ação incompreensível, bem como muitos dos diálogos. O autor usa esse recurso para amenizar muitas das partes mais hiperviolentas, tensas e insanas da história.
Você vai aprendendo aos poucos e daqui a pouco já é parte da tribo de delinquentes.
Horrorshow!
QUEIJO460 28/01/2023minha estante
Ela pregou seus olhos diante do livro ?


Vitor Dilly 28/01/2023minha estante
Exatamente isso!




IgorP 10/01/2019

Livre-arbítrio, que livre-arbítrio?
Laranja mecânica é antes de mais nada uma história sobre escolhas e suas consequências.
Burgess em sua completa genialidade cria uma trama simples, mas nada simplória, recheada de personagens simpáticos e envolventes.
Com sua linguagem autoexplicativa o autor aborta o tema mais recorrente da história da humanidade: o livre ato de escolher e o suposto martírio que é viver com ele. Aliás, faz isso com maestria ao nos dar de presente esse protagonista chamado Alex que simplesmente me cativou com sua forma de ver o mundo, suas imperfeições e sonhos. Nos levando por um enredo cheio de filosofia e autorreflexões.
Evidente que precisei fazer certo esforço para lidar com o dialeto nadsat que Burgess criou, mas garanto que algumas folheadas no glossário é mais do que suficiente para se acostumar.
Bem, cheguei a conclusão que Laranja Mecânica trata-se de uma leitura obrigatória para todos os que usufruem de livres escolhas assim como eu, afim de que possam imaginar como seria viver em um mundo ao qual seríamos privados dela.
Matheus 10/01/2019minha estante
Genial! Ótima resenha


IgorP 10/01/2019minha estante
Obrigado, Matheus!




Dri 03/02/2020

Adorei
Um baita trabalho linguístico, só é ruim de ler no e-book.
rebeccavs 04/02/2020minha estante
Verdade! Li em PDF e era uma guerra pra ir ao dicionário de Burgess e voltar à narração.


Dri 04/02/2020minha estante
Exatamente.




Bruna.Patti 17/11/2019

Laranja Mecânica: um livro muito horrorshow!
Resenha
Livro: Laranja Mecânica
Autor: Anthony Burguess
Ano de lançamento: 1962
Número de páginas: 224
Editora: Aleph

Um livro muito horrorshow!
Um clássico da literatura mundial, Laranja Mecânica é um romance de formação que acompanha o amadurecimento de Alex, um garoto que vive numa Inglaterra futurista, membro de uma gangue que pratica atos de ultraviolência.
Narrado pelo próprio personagem principal, o livro é dividido em três partes: a primeira parte trata da vida de Alex com seus drugis (companheiros), descrevendo as noites da gangue que ele faz parte: tomar leite moloko, roubar, estuprar e abusar. Mostram também como era a sociedade no romance, dividida em classes, hierarquizada, com muitos pobres e muita violência. Esses atos ultraviolentos não são exclusividade da turma de Alex. Fica claro que é comum adolescentes cometerem esses delitos ao longo da narrativa. Os crimes são detalhados minunciosamente, o que pode acabar embrulhando o estômago de pessoas mais sensíveis. Numa dessas noites de crimes, Alex é traído por seus companheiros e acaba sendo preso, condenado à 14 anos de prisão. Ele tinha apenas 15 anos na época.
A segunda parte narra a vida de Alex na prisão. Ele não perde traços de seu comportamento violento, o que acaba fazendo com que ele se torne objeto de um experimento que prometia curá-lo da violência e deixa-lo livre da prisão em 15 dias. Ele aproveita a deixa para sair mais cedo da cadeia e participa do tratamento, chamado Ludovico. O tratamento consistia em assistir diariamente filmes ultraviolentos, após a administração de um remédio que fazia com que ele associasse as cenas com um enorme mal-estar, fazendo com que ele se sentisse a ponto de morrer toda vez que visse ou pensasse em atos de violência, ou até mesmo sexo.
A terceira parte narra a vida de Alex logo após ele deixar a prisão. Todo o livro utiliza-se de uma linguagem chamada Nadsat, inventada pelo autor, inspirada na linguagem dos jovens ingleses e russos da época em que ele escreveu o livro, com suas gírias e malemolência. Na versão que li há um glossário ao final do livro com o significado das palavras, mas recomendo não o olhar. A estranheza provocada pelo fato de não sabermos o significado das palavras é necessária para emergirmos na atmosfera do livro. Acredito que olhar o glossário deixaria tudo menos interessante.
O livro trabalha com a questão do livre-arbítrio, afinal Alex só começou a agir bem após passar por uma tortura e aborda a questão do Estado: ate onde pode ir o seu controle na vida das pessoas, nas suas vontades individuais? A certa altura do livro um capelão da prisão se questiona se um homem que não pode escolher ser bom é igual ou pior aquele que escolhe ser mau. Podemos perceber uma crítica forte ao behaviorismo, que é um conjunto de abordagens nascidas nos séculos XIX e XX que propõe o comportamento como objeto de estudo da psicologia. A terapia/tortura do livro me fez lembrar da época da faculdade quando estudei em Psicologia da Educação o método pavloviano que consiste em um condicionamento clássico, um processo que descreve a gênese e modificação de alguns comportamentos com base nos efeitos binômio estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central dos seres vivos. Até que ponto nossas escolhas são realmente nossas?
Também podemos extrapolar o debate que o livro traz para uma temática que vira e mexe está presente nos noticiários ou nas propagandas eleitorais de certos políticos de extrema direita: a redução da maioridade penal. Acompanhamos um Alex adolescente que apenas faz piorar seus comportamentos ultraviolentos na prisão, em contato com criminosos mais velhos e mais experientes. O próprio tratamento Ludovico nasce da necessidade de esvaziar as prisões, visto que já era evidente que as cadeias não recuperavam ninguém, pelo contrário, apenas pioravam. Esse debate já era feito há quase cinquenta anos atrás. Hoje temos observado que o Brasil é um dos países que possui uma das maiores populações carcerárias do mundo, principalmente de jovens negros e pobres, acompanhando os Estados Unidos, país onde as prisões são privadas e cada preso é uma possibilidade de lucrar em potencial. O livro nos ajuda a refletir sobre esse fato, se o encarceramento é uma solução para nos livrar da violência.
Como a obra é narrada pelo próprio Alex, senti muita repulsa e ojeriza em várias partes onde ele conta sobre os atos perpetrados nas noites violentas. Com a linguagem Nadsat, há uma certa veracidade nos relatos, que parecem estar sendo narrados por um adolescente de fato. Mas depois, quando ele passa pelo tratamento/tortura de ser obrigado a assistir filmes horríveis, ficar de pálpebras abertas, entre outras ações deploráveis, sentimos pena desse ser, que afinal, apesar de tudo, é apenas um adolescente. O autor joga com essa ambiguidade da vida, afinal, se o Alex é criminoso e tem que pagar pelos delitos que cometeu, a pessoa que tortura ele não seria igualmente um criminoso? Quem vigia os vigilantes? O autor também nos mostra que todas as pessoas podem ter um lado violento, quando escracha cenas de violência policial, aparelho repressor do Estado, e velhinhos aparentemente inocentes cometendo atos de ultraviolência por vingança.
O livro é um clássico, pois é atemporal e nos fornece material denso para posteriores debates. Possui uma adaptação para o cinema de 1972, com direção do Kubrick. Recomendo fortemente a leitura desse livro horrorshow, meus drugis!


site: https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/2019/11/laranja-mecanica-um-livro-muito.html
Lucas 07/12/2019minha estante
Ótima resenha.


Bruna.Patti 08/12/2019minha estante
Obrigada! Para acompanhar minhas resenhas, acesse meu blog:

https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/




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