Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Dri 03/02/2020

Adorei
Um baita trabalho linguístico, só é ruim de ler no e-book.
rebeccavs 04/02/2020minha estante
Verdade! Li em PDF e era uma guerra pra ir ao dicionário de Burgess e voltar à narração.


Dri 04/02/2020minha estante
Exatamente.




Locimar 27/09/2020

O vocabulário peculiar inventado por Burgess é o que há de melhor na obra!
NayLyra 27/09/2020minha estante
Livraço !


Julia.Nunes 06/10/2020minha estante
Muito horrorshow mesmo!




Galahad 09/10/2018

Gíria.
A história é legal, o Alex é legal.

Toda a rebeldia, sofrimento, drama e ?regeneração? dele é muito interessante, mas no final acredito que ficou a desejar. O último capítulo pra ser mais exato ficou muito corrido e bem chata a conclusão de tudo. E até legal de ler e o mesmo é pequeno e da pra ler rápido.

Porém o mais insurportável e que deixa o mesmo lento e a linguagem Nadsat, sério o livro se torna um porre com essa gíria a todo momento. Pode até ter ficado legal pra algumas, mas eu detestei ler o livro assim, ele se tomar chato, até mesmo incompreensível em algumas partes, fora que é um porre,mesmo que tenha um glossário não adianta muito, pois de uma frase de dez palavras 8 e a desgraça da gíria.
João 04/01/2019minha estante
Concordo com você


@falavaleria | Valéria Martins 07/01/2019minha estante
Concordo muito!!!




Bruna.Patti 17/11/2019

Laranja Mecânica: um livro muito horrorshow!
Resenha
Livro: Laranja Mecânica
Autor: Anthony Burguess
Ano de lançamento: 1962
Número de páginas: 224
Editora: Aleph

Um livro muito horrorshow!
Um clássico da literatura mundial, Laranja Mecânica é um romance de formação que acompanha o amadurecimento de Alex, um garoto que vive numa Inglaterra futurista, membro de uma gangue que pratica atos de ultraviolência.
Narrado pelo próprio personagem principal, o livro é dividido em três partes: a primeira parte trata da vida de Alex com seus drugis (companheiros), descrevendo as noites da gangue que ele faz parte: tomar leite moloko, roubar, estuprar e abusar. Mostram também como era a sociedade no romance, dividida em classes, hierarquizada, com muitos pobres e muita violência. Esses atos ultraviolentos não são exclusividade da turma de Alex. Fica claro que é comum adolescentes cometerem esses delitos ao longo da narrativa. Os crimes são detalhados minunciosamente, o que pode acabar embrulhando o estômago de pessoas mais sensíveis. Numa dessas noites de crimes, Alex é traído por seus companheiros e acaba sendo preso, condenado à 14 anos de prisão. Ele tinha apenas 15 anos na época.
A segunda parte narra a vida de Alex na prisão. Ele não perde traços de seu comportamento violento, o que acaba fazendo com que ele se torne objeto de um experimento que prometia curá-lo da violência e deixa-lo livre da prisão em 15 dias. Ele aproveita a deixa para sair mais cedo da cadeia e participa do tratamento, chamado Ludovico. O tratamento consistia em assistir diariamente filmes ultraviolentos, após a administração de um remédio que fazia com que ele associasse as cenas com um enorme mal-estar, fazendo com que ele se sentisse a ponto de morrer toda vez que visse ou pensasse em atos de violência, ou até mesmo sexo.
A terceira parte narra a vida de Alex logo após ele deixar a prisão. Todo o livro utiliza-se de uma linguagem chamada Nadsat, inventada pelo autor, inspirada na linguagem dos jovens ingleses e russos da época em que ele escreveu o livro, com suas gírias e malemolência. Na versão que li há um glossário ao final do livro com o significado das palavras, mas recomendo não o olhar. A estranheza provocada pelo fato de não sabermos o significado das palavras é necessária para emergirmos na atmosfera do livro. Acredito que olhar o glossário deixaria tudo menos interessante.
O livro trabalha com a questão do livre-arbítrio, afinal Alex só começou a agir bem após passar por uma tortura e aborda a questão do Estado: ate onde pode ir o seu controle na vida das pessoas, nas suas vontades individuais? A certa altura do livro um capelão da prisão se questiona se um homem que não pode escolher ser bom é igual ou pior aquele que escolhe ser mau. Podemos perceber uma crítica forte ao behaviorismo, que é um conjunto de abordagens nascidas nos séculos XIX e XX que propõe o comportamento como objeto de estudo da psicologia. A terapia/tortura do livro me fez lembrar da época da faculdade quando estudei em Psicologia da Educação o método pavloviano que consiste em um condicionamento clássico, um processo que descreve a gênese e modificação de alguns comportamentos com base nos efeitos binômio estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central dos seres vivos. Até que ponto nossas escolhas são realmente nossas?
Também podemos extrapolar o debate que o livro traz para uma temática que vira e mexe está presente nos noticiários ou nas propagandas eleitorais de certos políticos de extrema direita: a redução da maioridade penal. Acompanhamos um Alex adolescente que apenas faz piorar seus comportamentos ultraviolentos na prisão, em contato com criminosos mais velhos e mais experientes. O próprio tratamento Ludovico nasce da necessidade de esvaziar as prisões, visto que já era evidente que as cadeias não recuperavam ninguém, pelo contrário, apenas pioravam. Esse debate já era feito há quase cinquenta anos atrás. Hoje temos observado que o Brasil é um dos países que possui uma das maiores populações carcerárias do mundo, principalmente de jovens negros e pobres, acompanhando os Estados Unidos, país onde as prisões são privadas e cada preso é uma possibilidade de lucrar em potencial. O livro nos ajuda a refletir sobre esse fato, se o encarceramento é uma solução para nos livrar da violência.
Como a obra é narrada pelo próprio Alex, senti muita repulsa e ojeriza em várias partes onde ele conta sobre os atos perpetrados nas noites violentas. Com a linguagem Nadsat, há uma certa veracidade nos relatos, que parecem estar sendo narrados por um adolescente de fato. Mas depois, quando ele passa pelo tratamento/tortura de ser obrigado a assistir filmes horríveis, ficar de pálpebras abertas, entre outras ações deploráveis, sentimos pena desse ser, que afinal, apesar de tudo, é apenas um adolescente. O autor joga com essa ambiguidade da vida, afinal, se o Alex é criminoso e tem que pagar pelos delitos que cometeu, a pessoa que tortura ele não seria igualmente um criminoso? Quem vigia os vigilantes? O autor também nos mostra que todas as pessoas podem ter um lado violento, quando escracha cenas de violência policial, aparelho repressor do Estado, e velhinhos aparentemente inocentes cometendo atos de ultraviolência por vingança.
O livro é um clássico, pois é atemporal e nos fornece material denso para posteriores debates. Possui uma adaptação para o cinema de 1972, com direção do Kubrick. Recomendo fortemente a leitura desse livro horrorshow, meus drugis!


site: https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/2019/11/laranja-mecanica-um-livro-muito.html
Lucas 07/12/2019minha estante
Ótima resenha.


Bruna.Patti 08/12/2019minha estante
Obrigada! Para acompanhar minhas resenhas, acesse meu blog:

https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/




IgorP 10/01/2019

Livre-arbítrio, que livre-arbítrio?
Laranja mecânica é antes de mais nada uma história sobre escolhas e suas consequências.
Burgess em sua completa genialidade cria uma trama simples, mas nada simplória, recheada de personagens simpáticos e envolventes.
Com sua linguagem autoexplicativa o autor aborta o tema mais recorrente da história da humanidade: o livre ato de escolher e o suposto martírio que é viver com ele. Aliás, faz isso com maestria ao nos dar de presente esse protagonista chamado Alex que simplesmente me cativou com sua forma de ver o mundo, suas imperfeições e sonhos. Nos levando por um enredo cheio de filosofia e autorreflexões.
Evidente que precisei fazer certo esforço para lidar com o dialeto nadsat que Burgess criou, mas garanto que algumas folheadas no glossário é mais do que suficiente para se acostumar.
Bem, cheguei a conclusão que Laranja Mecânica trata-se de uma leitura obrigatória para todos os que usufruem de livres escolhas assim como eu, afim de que possam imaginar como seria viver em um mundo ao qual seríamos privados dela.
Matheus 10/01/2019minha estante
Genial! Ótima resenha


IgorP 10/01/2019minha estante
Obrigado, Matheus!




Luan 07/12/2015

Uma história ainda atual, bastante reflexiva, mas que pecou pela pouca profundidade
Laranja Mecânica é o segundo livro classificado entre os clássicos da literatura que eu li nos últimos tempos - todos eles do gênero distópico. E fica muito claro notar referências utilizadas por autores mais recentes que estão presentes nestes livros. Laranja Mecânica é um livro bastante violento e faz uma reflexão justamente sobre a relação homem/violência.

Alex é o protagonista e sob a perspectiva dele é que somos levados ao mundo distópico criado por Anthony Burgess. Num futuro não definido a violência impera nas ruas da Inglaterra. Alex compõe uma destas gangues que atormentam a vida da população durante a noite. A violência é dolorosa, aquela que causa a morte. O governo precisa lidar com essa pandemia de criminalidade e para isso usa alguns artifícios duvidosos.

Mas ao mesmo tempo em que Alex é uma rapaz violento, ele também é adepto da música clássica, além de ser bastante inteligente e ter um a família que lhe dá uma boa base. Mas o que falta para ele? Essa é uma das grandes discussões do livro, que se tornou uma das principais referências literárias ao longo dos anos. Burgess sem dúvida foi visionário em sua criação e nos levou de fato até esse mundo novo.

No entanto, por mais que eu entendesse nas entrelinhas que a grande dúvida do governo era que a violência não existisse, na intenção de manter um mundo livre da criminalidade, na prática não deu pra ver tanto essa força do governo em agir, que é o que caracteriza a distopia. Isso se deve muito em função da narrativa ser feita a partir da perspectiva do protagonista adolescente Alex. Portanto, vimos apenas o que ele protagoniza e sente em sua vida.

Ao fim da leitura senti um pouco de falta de profundidade na história desse mundo criado pelo autor. Por mais que você veja verdade na escrita, na descrição do autor, falta um pouco de desenvolvimento naquele mundo pouco explorado pelo autor. Outro fator que atrapalhou a leitura no início foi o nadsat, termo que designa as gírias usadas por Alex e todos aqueles que formam essa parcela violenta da população. O livro todo é escrito com a utilização destas gírias e, mesmo com um "glossário" ao fim do livro, a leitura fica um pouco confusa e lenta. Mas logo você consegue superar este problema.

De forma geral, o livro é muito interessante. Como já disse, dá pra perceber nas entrelinhas essa violência e a busca por erradicá-la. E é algo vivido por nós nos dias de hoje também - mas talvez não na mesma escala. E quando o protagonista é capturado pela polícia vemos o processo doloroso adotado pelo sistema para livrá-lo desse tipo de "personalidade". O governo passa a cercear o livre arbítrio dele. E eis a grande pergunta do livro: pode o sistema controlar um cidadão e definir como ele será a fim de livrar a sociedade de um mal ou existem outros meios para isso?

É uma dúvida para refletir por bastante tempo. No mais, agrada também a construção de Alex que, por mais violento que seja, leva consigo um grande carisma e faz com que tenhamos até pena dele no decorrer da leitura e dos acontecimentos. A escrita do autor é muito interessante, simples e até rápida se for levado em consideração o período em que o livro foi escrito.

A edição que comprei é a comemorativa dos 50 anos da publicação original e merece todos os elogios. Os cuidados que a Aleph teve são os melhores possíveis. A capa dura com jacket já são um ponto positivo. Mas as páginas internas são todas trabalhadas e muito bem diagramdas. Há ilustrações de renomados profissionais. E ainda extras, como notas comentadas, entrevistas e até bastidores. É daquelas edições que todo fã de livros precisa ter em sua estantes. Era isso, mais uma boa leitura e que merece nota 4.
Breno 07/12/2015minha estante
Já estava curioso para lê-lo, fiquei mais!


Luan 07/12/2015minha estante
Eu esperava um pouco mais dela, mas mto boa




Jessé 07/12/2020

Não foi pra mim!
Os fãs desse livro que me desculpem, mas não gostei. Não vi nada de mais como alguns dizem. Em algumas partes achei esse livro raso, bobo e infantil.

O dialeto Nadsat não foi um problema porque com o tempo vc se acostuma. Mas o problema é que chegou um momento do livro que eu só conseguia achar esse modo de falar, um tanto quanto tonto e isso só me fazia dar risadas.

Acho até cômico colocarem esse livro ao lado de 1984 e Admirável mundo novo, como uma das grandes obras da ficção, já que esses outros dois mencionados são infinitamente melhores que esse livro. Eu colocaria Um cântico para Leibowitz no lugar de Laranja mecânica sem sobra de dúvidas.

O filme me agradou bem mais, e estou em total acordo com o Kubrick por ele ter suprimido o último capítulo do livro, alegando que esse capítulo destoava do restante da estória. Na minha opinião, o Anthony Burgess deveria agradecer o Kubrick por ele ter melhorado a estória do livro dele. Rsrs

Enfim, pra mim não rolou. Mas se vc tiver esse livro em casa leia. As vezes pra vc a experiência pode ser mais agradável.
Mari M. 07/11/2021minha estante
Ai amigo, tive as mesmas impressões viu...nem senti o clima futurista esperado,nem entendi também o podium com admirável e 1984.Terminei com cara de "ué" ?


Jessé 07/11/2021minha estante
Mari, esse foi um dos piores livres que já li na minha vida, e tenho minhas dúvidas se essa admiração toda por ele hoje em dia, não se deve ao sucesso do filme do Kubrick.

Peguei tanto ranço, que passei meu livro pra frente pra não ver a cara dele na estante kkkkkkkkkkk




Marcos-1771 07/01/2021

Bem X Mal Liberdade X Lavagem cerebral
Muitos consideram este livro uma apologia descarada a violência, mas se enganam, este livro é um grito para a liberdade!

A história de Alex e seus druguis trás inúmeros questionamentos profundos: O que é o bem e o mal? Qual o valor da liberdade? Somos bons por natureza? A violência faz parte do homem?

O começo do livro é um pouco lento a leitura, pois a todo momentos há o dialeto inventado por Burgess, o nadstad, mas depois você mesmo sofre uma lavagem cerebral e começa a identificar as palavras e a leitura fica fluída.

Alex e seus druguis cometem todos os tipos de crimes possíveis, eles roubam, matam, estupram, batem e etc. Certo dia Alex é pego e colocado na prisão onde certo tempo depois é submetido a uma técnica inovadora chamada de Ludovico. Essa técnica promete curar toda a violência, a selvageria que há em Alex.

A partir de uma lavagem cerebral eles conseguem. E aí começam as grandes questões do livro.

Alex pode não ser um "bom" humano por praticar essas atrocidades, mas ele era um amante da arte, um amante da música de Beethoven, ele era um humano, claro que com alguns "defeitos". Mas isso daria total liberdade para o estado fazer uma lavagem cerebral, fazer um homem perder sua dignidade e sua liberdade em troca de se tornar uma pessoa boa. Mas o que é uma pessoa boa? Uma pessoa que não oferece perigo as outras pessoas ou perigo ao estado?

Alex se torna um homem medroso, sem escolhas, marionete do estado: Pois olhem, é possível banir a violência, mesmo que isso custe a liberdade. Ou marionete dos opositores: olhe o que fizeram com este homem, pois não são capazes de nos dar segurança, ursuparam a dignidade desta pessoa.

Será o homem bom mesmo por natureza e a sociedade o corrompe como diria Rousseau? Ou seríamos bons e maus por natureza e a sociedade tenta nos padronizar?

O bem e o mal pode ser subjetivo, como o certo e o errado, que não é sinônimo de bem e mal. Mas a liberdade, a dignidade não pode ser subjetiva, o livre arbítrio deve existir, o homem é do jeito que ele é. A violência é em certos pontos uma forma de chamar a atenção para outros problemas.

O livro também fala do amadurecimento de Alex, pois ele vê que no final aquilo tudo era só uma fase, a fase avassaladora da juventude.

É melhor ser uma laranja podre do que uma laranja mecânica!
Marcelodmr 07/01/2021minha estante
Fera a resenha. Tá na minha lista de 2021. Já quero ler!


Petrim 07/01/2021minha estante
A resenha ficou melhor que o livro.




Vitor Dilly 05/02/2021

Minha psiquiatra me apresentou...
...E me fez ler... E isso explica muita coisa!
Brincadeiras à parte, a linguagem-vocabulário Nadsat foi o grande destaque do livro para mim, o que muitas vezes torna a ação incompreensível, bem como muitos dos diálogos. O autor usa esse recurso para amenizar muitas das partes mais hiperviolentas, tensas e insanas da história.
Você vai aprendendo aos poucos e daqui a pouco já é parte da tribo de delinquentes.
Horrorshow!
QUEIJO460 28/01/2023minha estante
Ela pregou seus olhos diante do livro ?


Vitor Dilly 28/01/2023minha estante
Exatamente isso!




Thaisa 22/02/2020

Alex é um jovem líder de uma gangue. Nesta distopia, estes garotos cometem atos de ultraviolência durante a noite - entre eles agressões, roubos e estupros. Quando eles cometem um assassinato, Alex se vê traído e abandonado por seus amigos: é condenado sozinho à prisão.
No entanto, após um curto período preso, uma alternativa surge: o Tratamento Ludovico, uma terapia extrema que busca transformar um ser humano terrível em uma pessoa boa.
Mas será que isso é válido? Funciona? Será que a maldade é inerente, depende do meio, ou é capaz de ser extinguida? E, acima de tudo, a bondade como obrigação seria algo justo?
Anthony Burgess cria uma história focada não apenas na vida de Alex, mas de uma sociedade em que a violência sempre é alimentada com mais violência - não tão diferente de nossa realidade.
É verdade que não é uma leitura para todo mundo: além de atos repugnantes que podem ser gatilhos para alguns leitores, o autor apresenta uma nova linguagem entre esses jovens, chamada Nadsat, que consiste no uso constante de gírias que misturam o inglês e o russo. No começo, a língua causa um estranhamento, mas ao longo do tempo é possível se acostumar com ela através do contexto em que está inserida.
As questões sociais e filosóficas têm um peso gigantesco na trama e são capazes de transformar não apenas as personagens, mas a nós mesmos.
?????????
"Violência gera violência."

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros
Diogo 22/02/2020minha estante
O filme mexeu muito comigo e confesso que tenho muito receio de ler o livro.


Thaisa 23/02/2020minha estante
Nunca vi o filme exatamente por isso, então dei uma chance ao livro... Me senti mal diversas vezes lendo.




Bruno G. Guimarães 30/10/2020

Que tal um pouco do velho “entra e sai”?
Laranja mecânica é uma ficção distópica em um mundo futurista onde gangues de jovens estão fora de controle. Eles roubam, estupram, espancam, tudo por puro sadismo. Até mesmo o conceito de violência é ultrapassado, agora temos a “ultraviolência”.
Alex, o protagonista, é um jovem, líder de uma dessas gangues. A noch (noite) é seu domínio e, enquanto outros dormem ou se sentem seguros em suas casas, ele e seus drugs instauram o caos e a ultraviolência age desenfreada.
A história, dividida em 3 atos, trata das agressões e violações de Alex e seus drugs e progride para uma nada agradável reviravolta.
O narrador personagem usa um dialeto único criado pelo autor Anthony Burgess para explicitar as gírias das gangues de rua desse tempo. Não seria possível usar gírias temporais, pois cairiam de desuso rapidamente, tornando o livro obsoleto. Para isso, Burgess criou um dialeto que mistura termos e expressões russas (língua que era fluente), com aspectos repetitivos para marcar a imaturidade dos personagens e até mesmo traços de vocabulário erudito e rebuscado. O resultado é assombroso. Num primeiro momento, você estranha completamente a leitura, mas começa, aos poucos, a compreender e até aceitar essa linguagem tão bizarra. Esse estranhamento dá ao livro um toque sensacional.
É um livro forte, não se pode negar, mas extremamente divertido e envolvente.
Junior 30/10/2020minha estante
Até coloquei na lista de leitura, depois de ler a resenha.


Bruno G. Guimarães 31/10/2020minha estante
Eu recomendo. É muito legal e até tem um certo teor humorístico nas falas do narrador, mas isso é suplantado por outras características e acaba ficando quase imperceptível.
Acho que vai curtir!




Thaina Barboza 03/07/2018

Laranja mecânica....
?Laranja mecânica? entrou como um livro criticado no meu desafio do mês de Junho. E depois que li consegui entender um pouco porque ele é de fato criticado. O livro de Anthony Burgess conta a história do Alex um jovem que bota o terror, mas quando eu digo terror, não quero dizer naquelas besteiras de adolescente, a violência que ele comete contra todos é muito forte. E numa das noites clássicas em que ele e a gangue sai procurando confusão, Alex acaba sendo preso, condenado e submetido a uma técnica que pode adiantar sua liberdade.

Como já disse na descrição esse livro tem uma violência muito forte, e é facilmente classificado como uma distopia. A crítica lançada é visível, nos levando a reflexão de alguns temas, como: empoderamento do governo, liberdade, limites governamentais, violência, e medidas aplicadas para ajustar tais pontos. Muitos tem uma visão errada de ?Laranja Mecânica?, sim, ele é um livro pesado, mas tem algumas afrontas subliminares que acaba fazendo valer a pena a leitura.
Qlucas 01/09/2018minha estante
Gostei das suas impresões, está na minha mete desse ano. Eu assisti o filme, gostei de umas cenas, mas acho que o enredo nao funcionou comigo. Vou ler o livro para dar um segunda chance.


Thaina Barboza 08/09/2018minha estante
O livro é muito pesado, então acredito que o filme é ainda mais.. porém dê uma chance pra leitura, traz uma boa crítica de diversos aspectos.




EGO PATRONUS 16/11/2015

QUEM VOS FALA NÃO QUERIA QUE ESTE LIVRO ACABASSE, Ó, MEUS IRMÃOS
Junto de Matilda (Roald Dahl), ó, meus irmãos, Laranja Mecânica - o Opus Magnum - de Anthony Burgess, é uma das poucas obras cujo filme é tão bom quanto o livro. Um tanto obvio, a escrita possui mais detalhes tanto na perversão da mente de Alex quanto nos acontecimentos na conturbada vida de nosso querido amigo e narrador, ó meus druguinhos. Um protagonista doente, com um vocábulo estranho e um refinadíssimo gosto para música.
Esta edição especialmente possui nota a tradução Brasileira, glossário para compreensão do Nadsat e prefácio repleto de informações que contribuem para um maior aproveitamento do mundo de Laranja Mecânica.
Muito bom, ó meus irmãozinhos. Eu vou lê-lo novamente um dia.
Willyam Vieira 19/11/2015minha estante
Adorei a resenha! Adoro o filme, por isso tenho muita vontade de ler... Na primeira oportunidade de comprar esse livro com certeza o farei.


EGO PATRONUS 20/11/2015minha estante
Willyam, como eu disse, o filme é quase tão bom quanto o livro. Malcolm Mcdowell fez uma interpretação brilhante no filme, isso é um fato incontestável. E Kubrick também honrou a produção, sem dúvida. Está entre os meus filmes favoritos - e livros desejados para comprar também. Este exemplar, INFELIZMENTE, não é meu, é da biblioteca da escola. =(




Cristiane 30/11/2015

Como descrever um clássico literário tão bom que ganhou as telonas no ano de 1971 e faz sucesso até hoje. Laranja Mecânica ( A Clockwork Orange) foi escrito por Anthony Burgess em 1962, afim de causar um estranhamento no leitor logo nas primeiras páginas do livro. Na versão traduzida para o português, temos a sorte de vir com um vocabulário com as traduções adaptadas para a nossa língua. A versão original do livro, não vem com vocabulário algum. A intenção do autor é de causar grande impacto para quem lê seu livro e se depara com a linguagem Nadsat dos personagens.

A história é contada pelo ponto de vista de Alex e seu druguis (amigos) Tosko, Pete e Georgi. As gírias usadas por eles podem, em certo momento, dar um nó na sua cabeça mesmo se você decidir ir lendo o livro e olhando o vocabulário ao mesmo tempo.
A linguagem Nadsat é baseada na língua russa e no coockney, linguajar da classe operária britânica. A inspiração do autor para criar o Nadsat, surgiu com as gírias dos Mods e dos Rockers, duas tribos urbanas rivais na época.

Alex e seus druguis formam uma gangue que saem assaltando, estuprando e espancando quem quer que seja. O que acontece certa noite, para Alex é algo normal, por que todas as noites para ele são para fazer maldades com quem quer que seja, mas que vai influencia na sua vida em certo momento. Ao roubarem um carro, os quatro druguis vão para fora da cidade e chegam até uma casa que tem escrito do lado de fora Home. Como eles têm costume de fazer, Alex vai até a porta da casa e pede ajuda para a dona da casa que abre a porta e todos eles entram e fazem tudo o que querem tanto com a mulher como com seu marido.

O maior problema é que, Alex acha que seus companheiros devem respeito a ele, por acreditar ser o líder da gangue. Nesta mesma noite após se desentender com Tosko, Alex vai para casa achando que está com a razão e que no final das contas eles vão aceitar o que ele está impondo. No dia seguinte após dormir e fingir uma dor de cabeça para não ir à escola, Alex decide ir até a sua loja preferida de discos. Uma grande qualidade do personagem é seu bom gosto para música clássica, o que segundo ele o faz se sentir bem. La ele conhece duas ptistas e as levas para sua casa afirmando que vai mostrar a elas seus discos.

Mais tarde no mesmo dia, ele encontra seus amigos que acharam que ele tinha ficado chateado pelo dia anterior. Alex mostra-se indiferente a isso, mas fica intrigado com as novas ideias que seus druguis estão tendo: assaltos com maiores rendimentos e que Alex aprenda a tratar eles com igualdade sem se achar superior a eles.
Pois bem, o que ele não imaginava é que seus druguis iam abandona-lo a própria sorte para ser pego pelos miliquinhas (policiais).

Desse momento em diante a vida de Alex vira do avesso, ele não se conforma em ter sido traído pelos seus druguis e quer muito vingar-se deles.
A fim de testar um tratamento de personalidade, Alex é escolhido para o Tratamento Ludovico, uma terapia experimental que fará segundo os médicos, Alex ter aversão a qualquer tipo violência.

O final não poderia ter sido melhor. Parece que depois de tanto sofrer, Alex aprende a lição, ou pelo menos parece ter aprendido. É uma leitura de impacto, você vai ficar impressionado com a qualidade da escrita do autor, que sinceramente, deu um presente para todos nós com uma estória tão boa assim.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2015/09/resenha-laranja-mecanica.html#more
Marcy 05/12/2015minha estante
Eu n costumo ler esse tipo de livro mas posso dizer q dps q li a sua resenha mudou completamente meu pensamento e eu já estou querendo ler mto ele. Pelo menos no seu ponto de vista ele parece ótimo. Obg pela resenha, já n vou vender mais o livro. Bjos


Cristiane 14/12/2015minha estante
Olá Marcy!! Fico feliz por isso ^^
O livro é muito bom, você não vai se arrepender!!
Beijos e tenha uma excelente leitura ;)




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