A filha primitiva

A filha primitiva Vanessa Passos




Resenhas - A filha primitiva


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Ana Selva 05/04/2024

Realidade escancarada
Visceral, uma leitura de profunda sensibilidade e ao mesmo tempo dolorida, a autora escancara a realidade sem rodeios.
Maternidade sem romantização, reflexões sobre raça e gênero. Recomendo a leitura.
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Lud 04/04/2024

Que leitura incrível! Uma história sobre maternidade não romantizada, questões de classe, gênero e raça. É de uma sensibilidade e dureza ao mesmo tempo absurdas. Fiquei obcecada pela protagonista e sua complexidade logo nas primeiras páginas. A difícil relação dela com sua mãe e filha também, que a narrativa vai destrinchando, é apresentada de uma maneira rude e delicada ao mesmo tempo. Um livro pra devorar em uma sentada. Recomendo demais. Já está entre as melhores leituras do ano.
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umbookaholic 03/04/2024

Li numa sentada. foi a 1 hora e meia mais intensa desse ano! livro cru, rude e q aperta nas feridas abertas da sociedade em q a gente vive. o livro eͪ sobre muitas coisas, mas principalmente sobre maternidade

apesar d achar q ele deveria ser mais longo, eu ameiameiamei! uma obra prima!!!
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Ana Ramos 03/04/2024

Eu sabia que ia terminar esse livro chorando, pqp.
Ele é cru, pesado, violento, raivoso, também quem dera, tanta crueldade, tanta violência vivida.
Uma repetição de história que sangra e machuca a alma.
Não consigo parar de chorar, leiam vale muito e pena. Mas se prepare pro choro, o choro da raiva, da impunidade, da crueldade.
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Maria4043 01/04/2024

Sobre parir palavras
Uma história de mulheres sem nomes. Eu, tu, elas. Esse livro é sobre todas nós. Mulheres feitas de ausências; rodeadas da violência causada por homens. Homens, que possuem nomes. Eles possuem o direito de ser. E nós? Principalmente as mulheres negras!; desamparadas por um sistema que nunca nos/as favoreceu. Parindo palavras que serão silenciadas assim que saírem de nossas bocas. Tendo crianças mulheres que viverão a solidão de ser. Lutando pelo direito de pertencer.
Porque viver é primitivo. E ser mulher; ser filha, é primitivo.

"Se a maternidade é o próprio Sacrifício, o destino de
uma filha é a culpa que jamais poderá ser resgatada.

Milan Kundera"
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rayanemlp 01/04/2024

VICERAL!
A Filha Primitiva conta a história de uma mãe, uma filha e uma neta. Esses três personagem passam por uma vida miséria, abandono e todos as violências possíveis que alguém pode passar.

A autora esse de maneira muito envolvente de temas extremamente delicados. Uma escrita poéticas, eu diria. Uma história que vem pra questionar sobre maternidade, e o papel que a mãe/mulher é colocado quando tem um filho.

Muitas coisas cruéis e chocolate.

Um livro maravilhoso!
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Nichelle0 01/04/2024

As filhas primitivas
Uma herança de dor e de esperança, ser salva pelos estudos foi o que a mãe desejou e viu na filha redenção, a filha que via na sua filha a culpa de ser quem era. Todas fruto de violação durante fase ingênua, ligadas por uma história sem genealogia. Cinco estrelas com certeza.
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Fernanda2477 01/04/2024

Leitura fluida e uma escrita muito boa. A autora consegue transmitir de forma crua e indigesta as dificuldades em ser mãe em um mundo onde a mulher é muitas vezes vista como um simples objeto para atender as necessidades do homem.
É uma boa leitura, mas que causa incômodo. É triste ler tanta violência em poucas páginas e saber que a história vai além da ficção. Quantas mulheres já vivenciaram, ou continuam vivenciando, situações semelhantes?
Recomendo a leitura, mas com cautela, já que existem pontos que podem ser sensíveis para algumas pessoas.
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dara.marcela 01/04/2024

Isso é uma pedrada!!!!
Confesso que não sabia o que esperar, achei que por ser poucas páginas talvez ficasse algo sem amarrar ou faltando (ingênua fui eu).

Esse livro é simplesmente excepcional e de uma necessidade tamanha. A autora aborda a maternidade, esse vínculo que atravessa gerações e indivíduos de uma maneira crua e vivida.

A dureza e culpabilidade de ser uma mãe, os traumas e crises de ser uma filha, enquanto ainda tentamos existir enquanto mulheres, em uma sociedade extremamente misógina. E ainda de quebra fala sobre as tensões raciais que existem dentro dessas famílias inter-raciais.

E o fato da autora não dar nomes aos seus personagens faz todos sentido,porque diversas vezes eu me encontrei confundida, se a história era fictícia ou era a minha. Em meio às palavras, eu vi minha mãe, eu vi minha vó, e eu me vi.

Esse livro é de uma relevância e extremamente importância, que chega a ser difícil colocar em palavras. Muito bem escrito, muito bem desenvolvido.
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Henriquestei 31/03/2024

Viceral e realista
A filha primitiva é uma literatura extremamente realista, tão realista que chega a incomodar no cerne da realidade humana. Sem fantasias, sem longas cerimônias, apenas a realidade em sua forma nua e crua. Suas fantasias sobre a maternidade não existem aqui. Sinto que, apesar de ser um homem, fui modificado por este livro, justamente hoje, que precisava tanto me apegar não a algo fantasioso e ilusório, mas sentir a verdade sobre erros, acertos e a humanidade como um todo.
Recomendo.
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Rute.Lessa 31/03/2024

Leitura obrigatória
Engana-se quem acredita que lerá essa obra em uma sentada.

Encontrei essa obra como sugestão em um perfil literário, "o moço do vinho - Rodrigo de Lorenzi", inacreditavelmente gratuito no Kindle Unlimited, que prometia ser um soco no estômago e após ler o Conto da Aia, acho que era o que eu precisava. Curto, também premiado, que me faria pensar em realidades que de fato acontecem.

Como dito, a primeira impressão é de que se trata de um livro que pode ser lido em poucas horas, devido ao tanto de páginas e organização dos capítulos. No entanto, essa expectativa não se concretiza. A cada tentativa de avançar na leitura, me vi extremamente desconfortável e encontra dificuldades para prosseguir. Assim como o sugestor da obra disse que seria. Enquanto lia lembrei de minha mãe, de minha tia e de tantas mulheres que conheci e que li que passaram por algo parecido.

O livro é simples para tratar de uma história "simples" e angustiante, narrada em primeira pessoa por uma mulher na faixa dos 20-24 anos, cujo nome e dos outros personagens não são revelados, o que me lembra muito a narrativa do velho Saramago, não temos tempo para nomear personagens enquanto a narrativa acontece e é o foco principal da leitura.

A narrativa é contada em primeira pessoa e é dividido em 3 partes: Filha, Mãe e Avó, e tem sua trama em torno da protagonista, cuja vida é marcada pelo abandono e pela falta de informações sobre sua origem, especialmente sobre seu pai. Como dito, nossas personagens não possuem nome, mas é impossível se perder na leitura, na verdade, a leitura te suga. A mãe busca respostas em meio a toda aquela rotina de ser mãe, provedora, estudante, filha.

A mãe da narradora não possui educação, mas fez de tudo para dar o que não tinha para a filha que atualmente faz mestrado e no desenrolar da história percebemos que em toda a sua narrativa ela busca compreender sua história, buscando respostas que nunca foram lhe dadas.

A história se desenrola em torno das tentativas da protagonista de descobrir suas origens, revelando sua personalidade agressiva e manipuladora com diálogos intensos e descrições muito reais, um tanto incomodas. Apresenta uma narrativa perturbadora sobre as experiências de três gerações de mulheres brasileiras, destacando os ciclos de abandono e violência que parecem inescapáveis. Nossa protagonista, em sua busca por respostas, mergulha em uma jornada de profundo sofrimento e perturbação, incapaz de se conectar com sua mãe ou sua própria filha.

A obra também reforça a questão da maternidade, será que todas as mulheres conseguem amar seus filhos?

Uma obra forte. Tem muita violência, abuso, verdade, dor e pouco consolo.
Já considerei leitura obrigatória.
Sarahsrm 06/04/2024minha estante
Nossa..


Rute.Lessa 06/04/2024minha estante
É um livro forte, que precisa de muita força para chegar ao final.


Sarahsrm 07/04/2024minha estante
Então vc deve ser super forte, Rute ???


Rute.Lessa 07/04/2024minha estante
Uhh, obrigada, Sarah. ??




May 31/03/2024

A Filha Primitiva é uma obra literária que mergulha fundo nas complexidades das relações familiares, da identidade e da maternidade. O romance cativa os leitores desde as primeiras páginas com sua narrativa envolvente e emocionante.
Ambientado em Fortaleza, o livro acompanha uma linhagem de mulheres unidas pelo destino, mas separadas por experiências dolorosas. Vanessa Passos cria emoções, traçando os caminhos tortuosos percorridos por três gerações de mulheres: a avó, a mãe e a neta. Cada uma delas carrega consigo suas próprias cicatrizes emocionais, seus segredos e suas lutas interiores.
A autora apresenta personagens profundamente humanas, cujas vidas são marcadas por conflitos internos e externos. O leitor é convidado a acompanhar suas jornadas, compartilhando suas dores, suas alegrias e suas descobertas.
"A Filha Primitiva" não tem medo de explorar temas profundos e muitas vezes difíceis, como violência, abandono, perdão e redenção. No entanto, o que torna esta obra verdadeiramente notável é a maneira como a autora aborda esses temas com sensibilidade e empatia, sem nunca perder de vista a humanidade de suas personagens.
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vitória 31/03/2024

Que livro INCRÍVEL, sério. Quando peguei para ler já imaginei que seria bom porque já tinha escutado falar bem, mas não imaginava que iria gostar tanto. Tem muitas passagens que me pegaram bastante, é um livro que fica na sua cabeça por um bom tempo.

?Fico pensando que escrever é um parto infinito. A gente vai parindo devagarzinho, letra por letra, que se não saem ficam encruadas dentro fazendo mal, ferindo a gente feito felpa que entra no dedo. Tem que tirar com agulha, espremer o pus. Dói parir palavras. Dói mais ainda viver com elas dentro.?
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Myria.Viana 31/03/2024

Uma narrativa muito bem desenvolvida e rápida, que apresenta ao leitor a dura e triste realidade, infelizmente, de muitas mulheres pretas. Reflexo de uma sociedade seletiva e racista, que acha que o corpo feminino é um objeto que pode ser usado como bem entende. Por outro lado, também traz a força de vontade dessa mulher sofredora e subjugada e tenta a seu modo mudar a perspectiva de vida de seus descendentes tentando oportunizar o que não pode viver. Profundo e complexo.
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Luiza3351 31/03/2024

É sempre bom ver uma mulher falando de forma crua sobre como se sente, sua relação com a mãe e a filha.
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