Resenhas - Corpo público

Tay 13/05/2024

Ok
É uma Graphic Novel muito curta, não fala sobre os assuntos a fundo sabe?! Acho que faltou bastante desenvolvimento.
Quem é mulher e ainda mãe, se identifica com a personagem. A sociedade cobra demais da mulher e é um saco.
Resumindo, achei que faltou desenvolver mais a estória e não gostei muito dos traços, achei meio feios, mas fora isso é ok.

Carol 26/04/2024

Não tem como não ver a objetificação do corpo feminino, Mathilde fez o favor de desenhar
Não há mulher que não vá se identificar pelo menos um pouquinho com essa HQ. Me vi bastante na personagem até o momento que ela engravidou. A opinião desnecessária de tantas pessoas em cima do corpo da garota já é rotineira para todes que temos corpos femininos. Esse livro me trouxe várias reflexões pessoais. Eu nunca tive o sonho de ser mãe, e menos ainda de gerar um bebê. Se no futuro tiver esse desejo, pretendo recorrer a outros métodos. Mas a gestação não ocupa espaço na minha lista de sonhos. Enfim, acho que este seja um debate para outro momento, mas não posso deixar de dizer que fiquei satisfeita com a leitura.

ThaAs177 09/04/2024

Perfeito para a reflexão de como a vida da mulher sempre é disposta em caixas e como precisamos seguir um padrão que não nos cabe!

Mônica 10/03/2024

Queria mais provocações
A HQ nos mostra a vida de Morgan, desde a adolescência, passando por situações cotidianas que todas as mulheres passam, mas dando ênfase aos palpites que somos obrigadas a aceitar em cada uma.

Palpites sobre nossa vida, corpo, decisões, maternidade, trabalho?. E que no dia a dia os homens (e algumas mulheres sem noção) nem percebem que estão opinando sobre o corpo alheio, como se ele fosse público, portanto isento de opiniões próprias.

Gostei da narrativa, dos pontos levantados, mas no final senti que foi mais do mesmo. Que a sociedade sempre vence perante o corpo da mulher, infelizmente. E que ela completa o ciclo já premeditado desde a infância.

E, talvez por isso, eu tenha achado o livro aquém das expectativas criadas. Esperava mais lutas e provocações, principalmente pelas autoras serem alemã e francesa, que costumam ter opiniões fortes e sinceras sobre esses assuntos importantes. Mas no final foi um pouco mais do mesmo, com algumas pitadas de rebeldia da personagem. E eu queria um pouco mais.

zize 16/02/2024

Uma boa reflexão
Foi uma leitura agradável. O tema já é de conhecimento geral, acho até "bem" discutido, mas ainda assim muitos tabus o cercam e acho que é importante abordar sempre. Boas reflexões sobre imposições e expectativas que mulheres recebem ao longo de toda a vida, e não só na maternidade, que é o tema central da hq, mas de forma geral em todos os âmbitos da vida e todas essas partes em conjunto com a maternidade.

É um quadrinho legal com ilustrações bem bonitas, minha única ?crítica? é que a passagem do tempo poderia ser um pouco mais clara, num primeiro momento fiquei confusa kkkkk

Como não sei ler quadrinho de forma comedida acabei lendo tudo de uma vez, foi legal, e se a história fosse maior eu também teria lido de uma vez. Recomendo!

mariane.leicam 30/01/2024

Esse foi o primeiro do ano e eu amei! graphic novel lindíssima. me senti 90% como a personagem principal e acho que muitas mulheres se sentiriam

Nicoli 29/11/2023

Gostei mais do que esperava
Queria que essa hq tivesse sido maior, pois eu gostei demais.
A protagonista me lembrou a mim mesma em várias épocas de minha vida, em vários aspectos, e eu adorei as gravuras, os desenhos, achei tudo muito bem feito, os traços, as expressões, nota 10.
É uma hq "feminista" eu diria, que mostra vários momentos da vida da protagonista onde ela se depara ou passa por momentos que apenas mulheres vivenciam, como misoginia, sexismo, machismo e mansplaining (macho palestrinha), e todas as cenas são retratadas de forma super real e verosímel, na minha perspectiva.
Recomendo.

Marina 14/11/2023

é uma leitura interessante e fluída de se fazer, ela debate mto a questão da mulher no meio artístico e também como isso influência quando se fala da maternidade. muito bom para refletir

jamiisreadss 04/11/2023

Gostei muito dessa HQ, e concordo com a crítica desse livro, as pessoas costumam querer controlar a vida das mulheres falando que já está na hora de casar, que a mulher tem que engravidar, que tem que cuidar do marido, não pode falar de menstruação porque é algo nojento. A Morgan é uma personagem incrível, e eu fiquei feliz dela ter conseguido alguém que respeitava ela como ela merecia.

Essa HQ, do meu ponto de vista, não mentiu em nada, frases que muitas mulheres ouvem e que irritam qualquer uma, quem liga para agradar homem?

Julianaaires 01/10/2023

Interessante
Comecei a ler sem ter muita ideia do que se tratava. Achei interessante, são discussões que eu já tinha visto mas achei interessante abordar o tema quando se trata de atrizes. Não me surpreendeu muito, mas as ilustrações são bem bonitas

Ash 30/09/2023

Fala de assuntos muito importantes que, assim como é dito no começo da história, não são retratados de forma realista e sensível.

apesar disso, acho que a história não foi pra mim! talvez eu gostasse mais se tivesse filhos/grávida, ou não estivesse num relacionamento sádico.

Tha_Reis 25/07/2023

A mulher é o maior patrimônio público da sociedade
O relato dessa HQ não traz nada de novo sobre a desafiadora jornada das mulheres no patriarcado, todavia, não te poupa de sentir aquele velho sentimento de revolta que toda mulher está cansada de sentir em todos os lugares, em todas as fases da vida.

Na infância, nossos corpos são governados por mães e pediatras. Sofremos desde cedo com o tabu da menstruação, vista como uma maldição ao invés de algo natural do amadurecimento do corpo feminino.

Ao início da vida sexual, somos responsabilizadas pelos métodos anti contraceptivos que causam efeitos colaterais em nossos corpos, enquanto os homens reclamam de uma simples camisinha.

Nossos corpos são submetidos a um rigoroso padrão de qualidade. Devemos ser magras, sem celulites e estrias, pele de pêssego, cabelo impecável, etc.

No mercado de trabalho, nossas ideias são menosprezadas e quando erguemos a voz para impor nossa presença, somos julgadas histéricas e emocionadas. A experiência feminina é vista como um nicho específico demais para merecer investimento.

A sociedade regula nosso relógio biológico, cobrando a maternidade e condenando aquelas que não a desejam. E as que se dispõem a serem mães, é cobrado que larguem o trabalho para serem reprodutoras em tempo integral.

A gestação não é uma experiência confortável e prazerosa para muitas mulheres, mas devemos aguentar caladas afinal "para fazer, não achou ruim". Na maternidade, nossos corpos se tornam propriedade dos filhos e todo sacrifício deve ser feito para os satisfazer, enquanto a sociedade nos enche de pitacos.

Assim, Corpo Público consegue em singelas 150 páginas pincelar um breve resumo da jornada feminina e isso é só a ponta do iceberg. O corpo da mulher nunca foi propriedade da mulher, mas sim, um patrimônio público no qual todos podem meter a mão (algumas vezes, no sentido literal).

Sofia.Brezolini 21/07/2023

Interessante
Amei o jeito que a autora ilustra todas as coisas no livro, os desenhos combinam perfeitamente com a imagem. Achei muito legal a forma como ela retrata a experiência dela, tirei uma estrela porque apesar de ter amado não me tocou tanto quanto eu gostaria.

Maya 07/07/2023

Adorei os desenhos.
Os quadrinhos mostraram a realidade que acontece na vida de quase toda mulher. Gostei do jeito que os desenhos abordaram o assunto, só mostrando a verdade. Foi um livro curto.