Não fossem as sílabas do sábado

Não fossem as sílabas do sábado Mariana Salomão Carrara




Resenhas - Não fossem as sílabas do sábado


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Julia4741 12/03/2024

Queda concreta.
A queda de Miguel foi o início do fim pra Ana e pra Madalena. Miguel que levou junto o André, amor de Ana, pra longe, e indo pra longe ele levou ela consigo, mas ela ainda estava viva e não sabia como caber nessa existência enlutada.
Esse livro foi doído, não falou de resignificação, não floreou, não enfeitou nem amenizou a dor da perda, mas o trouxe assim como é: um bloco cinza e pesado, que com o passar dos anos não se transforma em algo totalmente novo e inovador, mas se dilui em pó assim como as memórias.

"não é que o tempo diminua a saudade, o que ele faz é diluir a memória. (...) quando nos dão tantas sílabas instala-se qualquer coisa na grafia dos anos que não se pode reacomodar."
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JeftA0 11/03/2024

Primeiro de 2024
Aaaa comecei 2024 da melhor forma
Eu fiquei impressionado com a maneira que ela descreve as coisas, eu ficava fascinado lendo o livro, juro
Adorei a experiência, vou dar minha atenção para autores nacionais sim! Simplesmente perfeito Mari
Já somos besties ?
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Arii. 11/03/2024

Um livro denso e ao mesmo tempo muito sútil ao tratar de um luto e depressão sem fim. Uma história baseada em ?e se? e porquês. Anos de uma juventude que não volta, presa em cômodos e móveis, em raiva e angústia, na dor e na lembrança.
Quem encontrou quem? Qual delas está mais perdida em si mesma? O jeito é juntar cada uma os caquinhos que sobraram dessa tragédia, e escolher ficar com a única coisa que lhe restam, uma amizade. São tantos os sentimentos gerados em mim que me faltam as palavras pra descrever? é triste, mas é também muito poético e bonito.
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Arthus.Mehanna 10/03/2024

Luto e honestidade
Muito me encanta a escrita da autora. Não estou habituado ao tema do luto. Mas através da honestidade inegável de Ana pude me conectar com o "proibido" assunto da morte e como uma tragédia pode modificar a perspectiva da vida em sociedade, família, o isolamento, a dor e ausência constante do que poderia ter sido.
Como a própria Ana diz, tem olho mórbido sobre a vida. Tamanha sinceridade no relato da personagem torna ampla a compreensão e empatia deste leitor que nunca pisou num cemitério ou velório.
Obrigado pelo livro tão surpreendente e real!
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Carolina1059 10/03/2024

Um romance sobre luto, maternidade e a vida que acontece após a perda.
A fatalidade que uniu Ana e Madalena.
Emocionante e sensível.
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Suellen.Hosoi 09/03/2024

Uma amizade nascida de uma tragédia. Ana e Madalena, se conhecem após seus maridos morrerem, mostrando que cada uma, reage ao luto de uma forma diferente.

A leitura é fácil e agradável, mas confesso que fiquei curiosa, querendo saber um pouco da parte da Madalena.
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Wanessa Braga 09/03/2024

Incrível ??
Amei demais o primeiro livro que li da Mariana Salomão Carrara ( Se Deus me chamar não vou) e sabia que esse aqui tinha muito potencial e me surpreendi positivamente. A mulher, meus amigos, é uma gênia. é impactante, surpreendente, tem parágrafos inteiros que explodiram minha cabeça, personagens complexos, contextos inusitados. amei demais.
Não fossem as sílabas do sábado é sobre luto, dor, amor, cuidado, maternidade, amizade, memória, tempo?aliás, o tempo aqui nem linear é.
Égua do livro booom. queria desler pra poder ler de novo.
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Mari 08/03/2024

Não fossem as sílabas de Madalena, Francisca e Catarina
Mais do que um livro sobre luto, é um livro sobre luta. E aqui, me refiro para além do enfrentamento da perda, englobando a luta pelas relações,
pelas memórias, pela vida.

Um livro que nos torna íntimas de Ana: uma mulher que após uma tragédia, se vê viúva, mãe, e passa a se considerar monossilábica para a vida. Mas que para nós,
leitoras e leitores que adentramos essa narrativa voraz, crua, e de não tão fácil digestão, sua história é tudo menos monossilábica.
Inundada por sentimentos densos, frases extensas, sem fim, que não são externalizadas pela personagem; que criam um nó, um emaranhado preso na garganta,
implorando para ser vomitado ao mundo, "Não fossem as sílabas do sábado" nos leva a devorar, deglutir e sermos consumidos pela narrativa de Ana. Uma narrativa que,
como à ela, nos tira o ar.
Que nos conduz a conhecer o cansaço, o peso, a dificuldade que nossa narradora tem, no ínfimo tempo existente nos segundos de uma queda,
em expressar todas as sílabas contidas nas palavras sábado, Madalena, Francisca e Catarina - principalmente se comparadas com as palavras Ana e André. Mas que também,
conforme ganham novos contornos e significados, essas mesmas palavras tornando-se mais
leves e gostosos de se deixar saboreando na boca, assim como auxiliam Ana a dar um novo sentido à sua jornada em direção a um possível domingo que lhe aguarda. Afinal,
a vida e o tempo -que durante um período ou não se fazia suficiente ou, quando transbordava ao relógio, era aprisionando ao passado - aos poucos, vão se tornado
passível de serem aproveitados no instante vivido e vislumbrando um futuro.

" [...] olho pela janela e mantenho minha cara assim de costas, inacessível, enquanto pergunto, finalmente, quando ela talvez já nem mais precise,
- E para você Madalena, como foi tudo isso?
Ela ri, sabendo que com essa pergunta inauguro um mundo, o Miguel e muito mais [...]
Temos tanto tempo".


obs: E Mariana? Obrigada por cada sílaba desse livro.
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Lorran6 07/03/2024

Sobre quando nos é arrancado alguém de nossas vidas e precisamos encarar o risco do apagamento na memória. Quando precisamos aprender a diluir a culpa. A desfazer a dor, quando a tornamos única e legítima e nos afundamos num poço de egoísmo que pode ser o luto. Tentar de novo, de novo e de novo um recomeço de vida e por fim, se deparar com o luto e refazê-lo. Ser arrastada pelos anos e se esforçar ao máximo, para que se preserve o som da voz, e exigir ainda que o cérebro traga o sensorial de toda e qualquer lembrança. É não alcançar a tessitura e permitir que quem amamos, logo desapareça.Está tudo aqui: o invólucro da vida, da morte, do luto, da saudade e da memória.
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valmirneves 06/03/2024

Leitura densa, extremamente melancólica. "Não fossem as sílabas do sábado" não é uma obra fácil, a leitura foi desconfortável em muitos momentos pra mim. O pesar do luto, a complexidade da maternidade, as dificuldades de recomeçar quando nos sentimos sem chão, sem novas perspectivas de futuro, aprisionados... 5 estrelas! ??????????
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Ana 05/03/2024

Olha eu não sei fazer resenha sobre livro nenhum. Mas quando é uma livro da Mariana essa incapacidade fica mais escancarada. Que bom que a escritora aqui é ela e não eu.

Eu acho mesmo que Mariana tá destinada a se tornar uma das grandes escritoras da nossa literatura. Daqueles que as obras se tornam clássicos e a gente estuda toda a vida e obra no colégio. Pelo menos eu espero, porque isso ainda é pouco comparado com o que ela merece.

Esse livro é só mais um na sequência avassaladora de obras que ela lança. E assim como todos os outros, acho que deve ser lido pro todo mundo. Todo mundo mesmo. Quem não sabe português devia aprender o idioma só pra ler Mariana.

Um livro de muitas sílabas. E que existem para serem lidas em todos os dias, não só nos sábados. Elas valem cada segundo investidos em sua decodificação.
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mari.rsp 05/03/2024

"O luto é um poço cheio de egoísmos."
O luto é cruel e destrói quem passa por ele, pois demora muito tempo para aceitar e se recuperar.
Adorei o livro, muito lindo e real.
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Sabrina 04/03/2024

Segundo livro da Mariana que leio e to em estado de encantamento com a capacidade que ela tem de transformar dor em poesia. Uma história inusitada e carregada de tristeza, inconformismo e sofrimento, mas tão linda! Livro pra devorar! A literatura contemporânea brasileira tá boa demais!
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maymay° 04/03/2024

É um livro muito bonito pra quem souber ler. Luto é sempre novidade antiga na nossa cultura e a forma como a mariana trata isso é muito bonita. Foi uma leitura muito boa.

?O luto é um poço cheio de egoísmos?
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Ingrid Bays 03/03/2024

Conviver com a dor
A gente vive ou convive? Como se faz isso? ?(?) entramos e saímos da vida dos outros feito fossem uma casa de praia alugada, arrebatada de amores no início do verão e a porta que bate lacrando a imundície no final da temporada? (p. 144)
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