Du Boffo 01/05/2024
Previ uma história boa, recebi um ?cavalo azul? sem sentido
O livro tinha tudo para ser ótimo.
Um premissa instigante, mas que acabou se tornou arrastada e com muitas pontas soltas? o personagem Laçada que o diga, né. Pra que introduzir um personagem se você não vai desenvolver ou concluir a sua narrativa?
Eu senti que a autora perdeu o fio da meada. Da parte 2 em diante nem ela sabia onde a história ia parar. Tanto que a conclusão foi totalmente anticlímax e hiper, mega, super acelerada.
[SPOILER ALERT]?
Sem mais delongas, nem a nossa protagonista vidente Vivvy Bouchet salvou a história. Afinal, ela teve contato prévio com o sequestrador e não pôde prever a sua maldade, né!?
Marcus, pai de Lizzie Solomon, descobre que sua esposa (ou ex?) pulou a cerca no passado. Ao comprovar a sua não-paternidade, ele resolve simplesmente sequestrar a sua ?filha?, raspar a cabeça da coitada e entregá-la para adoção? Oi? Que culpa a criança tinha dos erros da mãe?
Uma história sem pé, nem cabeça.
O personagem do podcaster Bubba Guns foi apresentado só pra encher linguiça e nos irritar. No fim, a autora resolveu dar um crédito e simplesmente torná-lo o pai biológico da garota. ?Preciso achar uma função pra esse embuste, vou torná-lo amante de Nicolette, que genial, aeee, agora Marcus tem uma motivação para sequestrar a menina? ?? ME POUPE, NÉ!?
O livro todo falando do tal Cavalo Azul, pra descobrirmos que se tratava da previsão da suposta morte da própria protagonista Vivvy, ao se afogar e se deparar com os cavalos marinhos azuis do colete salva-vidas de seu sobrinho.
A única coisa mais ou menos no fim desse livro, foi o fato da menina estar viva. Mas não sei se seria tão bom assim ter uma família como essa.
Muita terapia pra essa garota e pra todo mundo que perdeu tempo lendo esse livro.